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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Atividade 5 - "O que é Sociedade?"

A resposta deve ser postada até dia 23 de Agosto, conforme nossa mudança na aula de hoje.
Lembrem-se de colocar o nome e indicar a bibliografia utilizada

Valor: 5 pontos

95 comentários:

  1. O que é Sociedade? Em uma definição mais abrangente, sociedade por ser definida como um sistema de interações humanas culturalmente padronizadas. Seguindo esta corrente, sociedade é: um sistema de símbolos, valores, propósitos costumes e normas, compartilhados por um determinado grupo de pessoas, como também é um sistema de posições e papéis, os quais essas pessoas ocupam. Uma sociedade é uma comunidade independente, onde os indivíduos se interagem. Podendo ser também, um sistema institucional, como, sociedade civil, sociedade anônima entre outras. No geral, sociedade não se refere apenas a um grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade em determinado lugar, é necessária a existência de uma organização social, composta por leis e instituições que regem a vida dos indivíduos e suas relações mútuas. Em seu livro “A imaginação Sociológica”, mais precisamente no capítulo: “A promessa”, Charles Wright Mills mostra que o homem vive sobre o que a sociedade estabelece, onde muitas vezes seus próprios valores e gostos são irrelevantes, já que cada homem precisa se adaptar e viver o que a sociedade estabelece.
    Para Émile Durkheim “Nosso egoísmo é, em grande parte, produto da sociedade.” Maximizando, como ser egoísta, o individuo estabelece a sociedade como um conjunto de relações de interesses. Em ‘El mundo’ José Saramago conclui que “Estamos a construir uma sociedade de egoístas. Se a ti te dizem que o que importa é o que compras, e segundo o que compras têm mais ou menos consideração por ti, então convertes-te num ser que não pensa senão em satisfazer os seus gostos, os seus desejos e nada mais. Não existe em nenhuma faculdade uma disciplina do egoísmo, mas não é preciso, é a própria experiência social que nos vai fazendo assim.”
    Muitas características em comum entre as sociedades se mantiveram através dos tempos, como hierarquias, coletivismo, ideologias em comum entre os indivíduos etc. Porém houve algumas mudanças, uma delas é em decorrência da velocidade das telecomunicações, que acarretou na extinção do individuo fixo no tempo/espaço, como ocorria antigamente.
    Uma frase de Arnold Toynbee que expressa de forma resumida no que consiste a sociedade: ”Os componentes da sociedade não são os seres humanos, mas as relações que existem entre ele”.
    Referências bibliográficas:
    DURKHEIM, Emilie. Da Divisão do Trabalho Social. São Paulo: Abril Cultural, 1984 MILLS, C. Wrigth. Cap. 1º “A promessa”. In A imaginação sociológica. Tradução de Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Zahar, 1965. http:/campohumanas.blogspot.com.br

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  2. O QUE É SOCIEDADE?

    Discente: Sylvana Fernandes Ferreira

    A sociedade, assim como a cultura, representa um dos principais objetos de estudo das Ciências Humanas. O conceito de sociedade é de difícil delimitação. Para Drucker definir sociedade é quase impossível quanto definir a vida. Segundo o autor, como somos parte dela, do todo, fica muito difícil defini-la. Porém, há algo que ninguém pode negar: “A vida social não pode funcionar sem uma sociedade (...)” (DRUCKER, 2002, p. 17).
    Viver em grupo não quer dizer viver em sociedade. Para viver em sociedade, algo vital para o ser humano, é necessário que exista um mínimo de organização, disciplina, valores, poder e organizações sociais. “Nenhuma sociedade pode operar como sociedade a menos que conceda a seus membros posição e função social, e a menos que o poder social decisivo seja um poder legítimo” (DRUCKER, 2002, p. 18). Em outras palavras, se o indivíduo não tem função nem posição social não há sociedade. Indivíduo e grupo precisam se integrar, relacionar-se. Um indivíduo sem função e posição social é um ser sem raízes, isolando-se do convívio em sociedade.
    De acordo com Pacheco; Pacheco (2008, p. 308), “(...) o termo ‘sociedade’, em sua forma mais elementar, refere-se à associação básica entre os humanos. Num sentido mais amplo, inclui-se todas as espécies de graus de relações estabelecidas entre indivíduos, organizadas ou não, diretas ou indiretas, conscientes ou inconscientes, cooperativas ou antagônicas. Inclui toda a trama de relações humanas que não tem fronteiras nem limites assinaláveis.”
    Sociedade também pode significar um grupo de indivíduos que vivem juntos, sob regras de conduta comuns, leis, instituições organizadas como um clube, uma companhia, uma organização social, uma elite; pode compreender também um grupo de pessoas associadas pelos mesmos propósitos – quer sejam religiosos, filantrópicos, culturais, científicos, políticos, econômicos ou patrióticos. Tais princípios, mesmo que os indivíduos não se deem conta, por meio de seus propósitos, acabam por cercear a sua liberdade individual. As transformações constantes e profundas pelas quais passa a sociedade influenciam muito profundamente a biografia de cada indivíduo.
    Então, viver em sociedade é conviver com a diversidade. O indivíduo é, ao mesmo tempo único, e coletivo, quando tomado como membro de uma sociedade. Tão únicos, ligados por uma unidade biológica, somos, como seres que vive em sociedade em constantes e profundas mudanças, tão diversos. Viver em sociedade forma esse indivíduo isolado, preso à sua vida privada, como um espectador do público e das mudanças, sem poder assimilá-las.
    Para Mills, a sociedade não se apresenta de determinada forma por acaso. É preciso desenvolver essa consciência, que deriva do conhecimento sociológico, a fim de permitir que todos (não só os sociólogos por formação) “compreendam as relações existentes entre o ambiente social pessoal imediato e o mundo social impessoal que circunda e que colabora para moldar as pessoas”. Segundo esse autor, "O que precisam, o que sentem precisar, é uma qualidade de espírito que lhes ajude a usar a informação e a desenvolver a razão, a fim de perceber, com lucidez, o que está ocorrendo no mundo e o que pode estar acontecendo dentro deles mesmos" (MILLS, 1969, p. 11). Mills indica que o papel da Sociologia, então, seria permitir a compreensão das relações entre a história e a biografia, dentro da sociedade moderna.


    :

    DRUCKER, Peter Ferdinand. O melhor de Peter Drucker: a sociedade. São Paulo: Nobel, 2002.
    MILLS, Charles Wright. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1969.
    PACHECO, Lúcia Helena Martins; PACHECO, Renato Lucas. O que é sociedade? Uma abordagem para cursos tecnológicos. Disponível em: http://www.inf.ufsc.br/~lucia/INE5407/3-Sociedade/071-Sociedade_INTERTECH%272008.pdf. 2008. Acesso: 20 ago. 2013.

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  3. LUIZ FILIPE DA SILVA OLIVEIRA
    O Que é Sociedade?
    Estamos falando de um tema com discussões e jargões rotineiros, mas com uma natureza complexa abstrata, onde daí surge à dificuldade de enxergamos, definimos e apontarmos os fatores que fazem de uma sociedade, sociedade. Com certa superficialidade podemos dizer que Sociedade são os traços que unem um certo grupo de pessoas com fatores e disposições diversas. Essa união é não é plena porque, através dos entendimentos dos estudos baseados em cima da obra, A Imaginação Sociológica de Charles Wright Mills, podemos afirmar que de qualquer maneira a Sociedade é um meio que delimita o ser, e na maioria das vezes ocorre de maneira imperceptível. Sem dúvidas o homem com todos os seus sonhos e bandeiras de liberdade está sujeito às amarras estruturais da Sociedade.
    O termo sociedade assim como os seus atores foram amplamente estudados por diversos pensadores da sociologia, dentre eles Émile Durkheim, onde vale ressaltar que sua visão é altamente condicionada pela compreensão evolucionista de uma Sociedade. Partindo do ponto de vista de sua sociologia positivista, Émile Durkheim apresenta um conceito que mostra que as sociedades só se constituem pelo consenso entre os indivíduos e que assim formam consciências coletivas. Além de tudo mostra que as Sociedades são ricas em regras (fatores exteriores) que regem os seres e moldam os cursos sociais e isso é chamado pelo autor de Fatos Sociais, onde resumidamente Durkheim fala que o homem é produto da sociedade.
    Partindo do ponto de vista do seu materialismo histórico, Karl Marx fala que as Sociedades são marcadas pelo processo ideológico da falsa consciência que é motor no capitalismo, onde nesse sistema é valorizado o acúmulo de bens materiais. Marx é bem claro quando diz que as classes sociais estão intrínsecas em quaisquer Sociedades. No pensamento marxista o motor que rege a Sociedade é a luta de classes, onde duas posições polarizadas e ambíguas têm suas identidades, a de explorado e de explorador.
    O sociólogo alemão, Max Weber busca mostrar a relação Indivíduo x Sociedade. Diferentemente de Durkheim que fala da Sociedade como um ente que esta além do indivíduo, Weber mostra que o conjunto das ações individuais organiza e formula a Sociedade. Para o autor os atores da Sociedade só atuam de certa forma pela unidade de ações dos indivíduos que criam possibilidades daquilo ser formar e se caracterizar.
    O conjunto de definições buscando compreender e esclarecer as Sociedades são variados. Através de estudos e compreensões certamente vamos nos referenciar em uma, mas o que não podemos fazer é agir com pedantismo e negar uma vertente.
    Dentro das minhas preferências vejo as Sociedades como sendo o meio coletivo onde os indivíduos ali inseridos estão fadados a seguir as regras daquele determinado local, mas estas regras nãos seriam imutáveis, ou seja, seria condicionada pelos atos individuais e exteriores.
    A Sociedade embarca grupos antagônicos, mas com pensamentos lineares. Engloba o conjunto de ações dos seres que de uma forma direta estão conectados com o mundo, e isso nenhuma teoria negará.

    BIBLIOGRAFIA
    MILLS, C. Wright. A Imaginação Sociológica. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1975
    DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 15. ed. São Paulo: Nacional, 1995.

    DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
    MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Boitempo, 2007.

    MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2005.

    WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1999.

    TOMAZI, Nelson D. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000.
    COSTA, Afonso Henrique Vieira da, (org). Manual de Iniciação a Filosofia. Petrópolis: Vozes, 2007.

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  5. CAMILA SILVA DE FREITAS

    O que é sociedade? A palavra sociedade deriva do latim societas, que significa associação amistosa com outros. De maneira geral, sociedade pode ser definida como um grupo de indivíduos, que tem relações econômicas, políticas e culturais. A maior parte das relações é entre indivíduos pertencentes ao mesmo grupo. É definida como um sistema semi aberto, interdependente e organizado.
    As tradições, crenças ou valores políticos e culturais comuns, em certas ocasiões são usados para definir uma sociedade especifica como, por exemplo, sociedade Oriental e Ocidental. Usado nesse contexto, age como meio de comparação entre duas ou mais “sociedades”.
    Juridicamente, o conceito de sociedade é empregue para definir o agrupamento entre duas ou mais pessoas que se comprometem em comum acordo a desenvolver uma atividade comercial, e repartir entre si os ganhos.
    A sociedade é o objeto de estudo das ciências sociais, especialmente da Sociologia.
    Durkheim, Marx e Weber conceituaram sociedade de formas diferentes a partir do papel político, social ou econômico do indivíduo.
    Para Émile Durkheim, a sociedade existe antes do individuo, e define regras que o individuo é coagido a seguir, o qual chamou de fatos sociais. São regras exteriores e anteriores ao indivíduo e que definem sua ação perante aos outros membros da sociedade.
    Karl Marx define sociedade como massa heterogênea, constituída por classes sociais. A classe dominadora é a que possui o controle dos meios de produção. A forma de produção da vida material é o que determina a estrutura social, e as estruturas políticas e jurídicas seriam ideologias que impediriam a classe subjugada de enxergar sua situação.
    Max Weber não define sociedade de uma forma concreta, preocupando-se com o estudo das situações sociais concretas e suas singularidades. Para ele, existe a ação social, que é a expressão do comportamento externo do indivíduo, e existe também a definição do conceito de poder. O sistema de poder estaria presente em todos os níveis da sociedade, desde as relações de classe as relações políticas, como nas relações cotidianas na família ou na empresa. O poder não derivaria somente da riqueza e do prestígio, mas também de outras fontes, como a tradição, o carisma ou o conhecimento técnico. A sociedade seria uma rede de relacionamentos entre pessoas.
    Mills no capitulo “A Promessa” de seu livro A imaginação sociológica, observa a interferência dos fatores históricos na sociedade e nas limitações do individuo de acordo com a sociedade em que ele está inserido. Na sociedade capitalista, o individuo é definido pela sua classe, seu emprego, sua capacidade de consumo. Numa sociedade exposta a uma guerra, a posição do individuo, com base no sistema econômico pode desaparecer e sua identidade social passa a ser definida pela sua posição no exercito, por exemplo.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    MILLS, Charles Wright. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1969.

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  6. Bruna Cristine Martins Lopes

    O que é sociedade?

    O termo sociedade provém do latim societas, que significa "associação amistosa com outros". Ou seja, é um grupo de indivíduos onde há diversas relações. Sejam elas: econômicas, políticas e culturais.
    A sociedade humana é um conjunto de pessoas ligadas pela necessidade de se ajudarem umas às outras, a fim de que possam garantir a continuidade da vida e satisfazer seus interesses e desejos. Sendo que, os membros dessa sociedade podem ser de diferentes grupos étnicos. E, também podem pertencer a diversos níveis e classes sociais.
    Os seres humanos em si não conseguem viver isoladamente. No decorrer de suas vidas, esses desenvolvem uma série de habilidades para se relacionar com o mundo que os cerca. Assim formam seu jeito de ser, desenvolvem-se intelectualmente e aprendem a viver com outras pessoas, das quais necessitam para concretizar seus projetos.
    Sem vida em sociedade, as pessoas não conseguiriam sobreviver, pois o ser humano, durante muito tempo, necessita de outros para conseguir alimentação e abrigo. E no mundo moderno, com a grande maioria das pessoas morando na cidade, com hábitos que tornam necessários muitos bens produzidos pela indústria, não há quem não necessite dos outros muitas vezes por dia. Mas, tais necessidades não são apenas materiais, elas são também de caráter espiritual e psicológico. Pois, toda pessoa humana necessita de afeto, precisa amar e sentir-se amada, quer sempre que alguém lhe dê atenção e que todos a respeitem. Além disso, todo ser humano tem suas crenças, tem sua fé em alguma coisa, que é a base de suas esperanças.
    De acordo com alguns especialistas, como Karl Marx e Friedrich Engels, por exemplo, fundamentaram a estrutura da sociedade capitalista nas relações de produção e sua evolução pela luta de classes. Na produção de bens materiais, os homens entram em relações necessárias, independentes de sua vontade. Essas relações de produção correspondem a um dado grau de desenvolvimento das forças produtivas materiais e o conjunto dessas relações forma a estrutura econômica da sociedade. É possível distinguir, em qualquer sociedade, a base econômica, ou infraestrutura, e a superestrutura, constituída pelas instituições jurídicas e políticas e pelas ideologias.
    Portanto, podemos dizer que os seres humanos, não vivem juntos, não vivem em sociedade, porque escolhem esse modo de vida, mas porque a vida em sociedade é uma necessidade da natureza humana.


    Bibliografia:

    SENA, Carlos. O que é viver em sociedade?. Disponível em: http://democratizandoosaber.blogspot.com.br/2011/06/o-que-e-viver-em-sociedade.html - Acesso: 20 ago. 2013.

    DALLARI, Dalmo de Abreu. Viver em sociedade. São Paulo, Moderna, 1985.

    SOARES, Antonio Mateus. Sociedade e Sociologia. Disponível em: http://sociologiaisba.blogspot.com.br/2009/02/sociedade-e-sociologia.html - Acesso: 20 ago. 2013.

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  7. O que é sociedade?

    O termo sociedade vem do latim societas, que significa associação amistosa com outros.
    Sociedade é grupo de indivíduos vivendo em conjunto e seguindo uma norma, cultura, crenças... É todo ato que uma pessoa faz que afeta as outras. “A definição mais geral de sociedade pode ser resumida como um sistema de interações humanas culturalmente padronizadas.” Um bom exemplo é a definição do sociólogo Émile Durkheim, que dizia que o individuo já nasce em sociedade, e essa existe independente do indivíduo, e o papel do individuo é socializar-se. Ele Fala também sobre os fatos sociais: o que vem de fora “molda” o indivíduo. Tudo é imposto sobre eles e é como devem agir em sociedade. Por exemplo, as leis são fatos sociais, pois são elaboradas para a convivência em sociedade, quem não as segue é banido da sociedade. A escola também seria um fato social, porque ela ensina a viver em coletividade e como a sociedade em si funciona, e, isso acaba sendo uma influência exterior que controla o individuo, pois tudo isso não nasce com ele, é ensinado, orientado ou de certa forma obrigado desde o nascimento. “A cultura de um lugar define como o individuo ao nascer irá se comportar naquela sociedade, e quais regras vai seguir.”
    Os valores aprendidos são passados adiante, se tornando uma herança cultural. Mesmo podendo ter liberdade de escolhas, o indivíduo tem que se manter dentro dos limites impostos pela sociedade, ultrapassar esses limites resulta numa punição social. Sociedade é um sistema de posições e papéis.
    Existem outras definições sobre sociedade de grandes autores, como Max Weber, que diz que a ação define o indivíduo e a sociedade, o ato de agir em função de outra pessoa e a “Ação social”, que é a expressão do comportamento externo do indivíduo. E enfatiza o significado que as ações têm.
    Outro pensador importante foi Karl Marx que dizia que sociedade é dividida em classes sociais, onde os menos favorecidos vendem sua força de trabalho em troca de salários e as elites controlam a sociedade formando uma forma de relacionamento: compra e venda de força de trabalho.
    Esses são conceitos dos principais pensadores sobre o assunto.


    Referências bibliografias:
    http://www.brasilescola.com/sociologia/sociedade-1.htm

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  9. O que é sociedade?
    Aluna: Luísa Bertini Gonzaga
    Uma sociedade, independente de território, é um sistema de interações humanas culturalmente padronizadas na qual se constitui símbolos, valores e normas. O conceito de sociedade não pode ser caracterizado por um simples conjunto de pessoas vivendo juntas, já que vai muito além. Esse conceito pode ser visto como objeto de estudo das ciências sociais, especialmente da Sociologia.
    A palavra sociedade tem origem no latim societas que é derivado de socius, que tem como significado a palavra “companheiro”, com isso, ao significado de sociedade é relacionado tudo aquilo que é social.
    Para Émile Durkein o homem é determinado a seguir certas regras estabelecidas, que seria o “fato social”, ou seja, seguir regras já pré-estabelecidas que lhe são impostas desde o nascimento e que o homem não tem o poder de modificá-las. Com isso, a sociedade controla as ações do indivíduo e não ao contrário.
    Já a perspectiva de Karl Marx é que a sociedade seria constituída de classes sociais, na qual são manipuladas por ideologias impostas pela elite.
    Para os economistas para entender a sociedade tem que entender o indivíduo e sua vida coletiva. Junto com os estudos da produção, bens, escassez, ou seja, a geração de riquezas é o que produz a vida material na qual o indivíduo faz parte, pois o homem por ser racional sempre em busca de um interesse próprio, com a natureza pouco altruísta e mais egoísta e pragmática gera um campo maximizador o que acaba gerando renda. Com isso, toda a sociedade é beneficiada, já que se todos buscarem suas escolhas de acordo com seus interesses mais riqueza, uma virtude pública.
    Adam Smith em a “A riqueza das nações” discorda do Princípio básico de economia do mercado afirmando que essas crenças econômicas populares não estão corretas e são autodestrutivas. Apoiando a ideia de que se cada pessoa se especializar naquilo que saiba fazer melhor, gerará mais riquezas e lucro para a sociedade.
    A sociedade, tanto o termo quanto ela em sí, já foi e ainda é estudada por muitos filósofos, sociólogos e pesquisadores em geral. Como vimos, ela pode possuir muitos significados e teorias distintas. Outro jeito que pode ser encontrado sobre sociedade é como temo utilizado para nomear pessoas de várias nações unidas por tradições, valores políticos, culturais e crenças. Por exemplo os Judaico-Cristã e Oriental.
    Bibliografia:
    OLIVEIRA, Joyce de Souza. Significados de sociedade. Disponível em:
    http://www.dicionarioinformal.com.br/sociedade/ Acesso: 20 ago. 2013.
    ORSON, Camargo. Sociedade. Disponível em:
    http://www.brasilescola.com/sociologia/sociedade-1.htm Acesso: 20 ago. 2013.
    Anotações da aula sobre “O que é sociedade?” do professor Eduardo Salomão Condé.

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  10. Lisandra Queiroga Eliotério
    O que é sociedade?
    Sociedade tem uma enorme gama de significados. Vamos focar em apenas um, que é o mais conhecido e utilizado por todos.
    A palavra sociedade vem do Latim societas, que significa "associação amistosa com outros".
    A definição mais geral pode ser resumida como um sistema de interações humanas culturalmente padronizadas. Assim, e sem contradição com a definição anterior, sociedade é um sistema de símbolos, valores e normas, como também é um sistema de posições e papéis, é também uma comunidade interdependente. O significado geral de sociedade refere-se simplesmente a um grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada.
    Durkheim, Marx e Weber conceituaram de maneiras diferentes a definição de sociedade. Cada um definiu a constituição da sociedade a partir do papel político, social ou econômico do indivíduo.
    Para Émile Durkheim, o homem é coagido a seguir determinadas regras em cada sociedade, o que chamou de “fatos sociais”, regras exteriores e anteriores ao indivíduo e que controlam sua ação perante aos outros membros da sociedade. Fato social é a coerção do indivíduo, constrangido a seguir normas sociais que lhe são impostas desde seu nascimento e que não tem poder para modificar.
    Para Karl Marx, a sociedade sendo heterogênea, é constituída por classes sociais que se mantêm por meio de ideologias dos que possuem o controle dos meios de produção, ou seja, as elites. Numa sociedade capitalista, o acúmulo de bens materiais é valorizado, enquanto que o bem-estar coletivo é secundário.
    Max Weber não tem uma teoria geral da sociedade concebida, sendo que está mais preocupado com o estudo das situações sociais concretas quanto à suas singularidades. Além da ação social, que é a expressão do comportamento externo do indivíduo, trabalha também o conceito de poder. A sociedade, para Weber, constitui um sistema de poder, que perpassa todos os níveis da sociedade, desde as relações de classe a governados e governantes, como nas relações cotidianas na família ou na empresa. O poder não decorre somente da riqueza e do prestígio, mas também de outras fontes, tais como: a tradição, o carisma ou o conhecimento técnico-racional.
    Referências bibliográficas:
    http://www.significados.com.br/sociedade/
    http://www.brasilescola.com/sociologia/sociedade-1.htm
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade

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  12. Sociedade pode ser entendida como local onde os indivíduos se juntam sob uma mesma ordem, é um o habitat dos seres humanos.
    Em meados do séc. XVIII, século marcado por transformações sociais profundas, devido as revoluções Industrial de Francesa que mudou o mundo para o sistema econômico vigente até então: o capitalismo.
    E nesse contexto nasce a ciência da sociologia, que perdura até os dias de hoje, que com muita competência procura explicar a vida social no mundo capitalismo.
    Em seu texto “A Promessa” Mills, descreve três tipos de tendências sociológicas que ele chama de “direções gerais”:
    A Primeira tendência tem como base a história, e o autor cita importantes nomes da sociologia: Comte, Marx, Spencer e Weber e explica dizendo:
    “A sociologia é um empreendimento enciclopédico, ocupando-se da totalidade da vida social do homem. É ao mesmo tempo histórica e sistemática – histórica, porque trata de material do passado, e dele se utiliza; sistemática, porque faz a fim de discernir “os estágio” do curso da história e as regularidades da vida social”. (MILLS, p.30)
    Limitaremos esse trabalho a definição de sociedade feita pelos teóricos: Durkheim, Marx e Weber:
    “É nos grandes centros industriais que os crimes e os suicídios são mais numerosos [...]” (DURKHEIM, 1999, p. 15).
    Para Durkheim, o individuo é produto da sociedade e acredita que o modo de agir do homem está submetido ao andar das coisas a sua volta, e em sua tese sobre o “Fato social” ele propõe que os acontecimentos ligados aos indivíduos são impostos pela sociedade, Durkheim trata os fatos sociais como coisas pré-estabelecidas, portanto, são exteriores, coercitivas e objetivas.
    E sociedade para ele não é apenas a junção das consciências individuais, mas sim a união dessas consciências que gera uma consciência coletiva.
    Durkheim é considerado um evolucionista e para ele as sociedades evoluíam por isso, uma sociedade não é algo imutável, os atores sociais podem mudar a sociedade com comportamentos inovadores.

    “O homem não teria alcançado o possível se, repetidas vezes, não tivesse tentado o impossível”. (Max Weber)
    Diferente de Durkheim, para Weber as regras impostas pela sociedade é que regulam as relações sociais, e acredita que o individuo é o total responsável por seus méritos e falhas e até mesmo a sua posição na representação das classes sociais.

    "A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa” (Karl Marx)
    Para Marx, a sociedade se faz no mundo do trabalho, pois este acreditava que o combate entre as duas classes sociais antagônicas que protagonizavam o mundo do trabalho sendo elas o proletariado e a burguesia. Burguesia essa que faz uso das ideologias para mascarar o conflito entre essas classes.

    Referências Bibliográficas
    MILLS, Charles Wright. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1969.
    ALMEIDA, Rogério José de. Indivíduo e Sociedade no pensamento de Durkheim, UFG- 2011
    Disponível em:http://professor.ucg.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/14764/material/Artigo%20-%20Durkheim%20-%20Indiv%C3%ADduo%20e%20Sociedade.pdf - Acessado em: 15/08/2013
    Disponível em: http://www.consciencia.org/durkheim-e-a-sociologia
    Acessado em: 17/08/2013

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  13. O QUE É SOCIEDADE?
    Felipe Arriel

    Uma pergunta simples, mas de tamanho significado que nada mais certo que buscar apoio nos pais fundadores da sociologia. E cada qual com sua própria visão de sociedade, fica difícil usufruir de apenas uma definição e deixar as outras de fora. Mesmo porque além dessas, existem outras concepções de sociedade, mas talvez essas sejam as mais conhecidas.
    Começando por Durkheim, ele diz que a sociedade é formada a partir de um conjunto de regras e normas. Sendo assim, a sociedade já existe independente do indivíduo. Para ele existem 'leis sociais', que regem a sociedade sem a vontade do indivíduo.
    Já em Webber, a sociedade se forma a partir dos conjuntos de indivíduos dotados de seus próprios interesses. Onde esses mesmos indivíduos são responsáveis pelas suas ações, méritos e fragilidades, conquistando assim seu lugar na sociedade.
    E por último Marx modela a sociedade na forma que os homens produzem, o jeito que transformam pelo trabalho o mundo e as relações de produção. De grosso modo a sociedade no seu ponto de vista se forma ao redor da luta de classes.
    A diferença entre as definições é gritante, mas uma pergunta complexa como essa não tem resposta certa.


    Bibliografia: SERRANO, Marcela Marques. Os clássicos da sociologia e três concepções de sociedade.

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  14. O que é sociedade?
    Lucas Vieira Alfaro Diaz

    Sendo o indivíduo, o ponto central de análise da sociedade, pode-se dizer que sociedade é o meio onde o ser humano se encontra integrado, no qual contrai relações sociais, e interações humanas, culturalmente padronizadas, seguindo normas comuns, e vivendo sob determinado sistema econômico de produção, distribuição e consumo. Além disso, sociedade é o conjunto de cidadãos de um país, governados por instituições nacionais, e sob um sistema político, seguindo normas, leis e instituições.
    Sociedade é como um organismo, onde as instituições mantêm a “harmonia” entre os indivíduos. O homem já nasce inserido na sociedade, e está sujeito a seguir determinadas regras exteriores a ele, ou seja, as leis sociais regem os fenômenos sociais independente da vontade do individuo. Além disso, essas regras, as quais lhe são impostas desde seu nascimento e que o individuo não tem o poder de modificar, são uma maneira de controlar suas ações em relação aos demais membros da sociedade, e funcionam como limite às suas escolhas. (DURKHEIM, 1858 – 1917)
    A força produtiva e as produções são como base da superestrutura (estado, leis...) e das relações de produção (classes), que por sua vez, são a base da analise de uma sociedade. A sociedade é heterogênea, e é constituída por classes sociais, que se mantém por meio de ideologias dos que controlam os meios de produção. Essa dialética entre as classes sociais é o que permite a existência da sociedade. (MARX, 1818 – 1883)
    A sociedade é constituída pelas relações sociais (padrões; regras) que são originadas através das ações de cada indivíduo, ou seja, pelas motivações dos indivíduos. A sociedade é tecida nas relações sociais. O individuo estabelece relações mantidas por suas ações orientadas num determinado sentido, dando origem às ideias coletivas, como a economia, o Estado, as religiões... O indivíduo é responsável por tudo que existe, inclusive pela posição ocupada no quadro de classes sociais. (WEBER, 1864-1920)

    Bibliografia:
    LÖWY, Michael. Ideologias e Ciência Social: elementos para uma análise marxista. São Paulo: Cortez, 1995.
    TOMAZI, Nelson D. [et al.]. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000.

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  15. João Batista De Azevedo Cunha A definição geral de sociedade pode ser resumida como um sistema de interações humanas culturalmente padronizadas. Assim sociedade é um sistema de símbolos, valores e normas, como também é um sistema de posições, papéis e é uma rede de relacionamentos sociais. A origem da palavra sociedade vem do latim societas, que significa associação amistosa com outros.O termo sociedade é comumente usado para o coletivo de cidadãos de um país, governados por instituições nacionais que aspiram ao bem-estar dessa coletividade. Não é um mero conjunto de indivíduos vivendo juntos em um determinado lugar, é também a existência de uma organização social, de instituições e leis que regem a vida dos indivíduos e suas relações mútuas. Há também alguns pensadores cujo debate insiste em reforçar a oposição entre indivíduo e sociedade, reduzindo, com frequência, ao conflito entre o genético e o social ou cultural. Durkheim, Marx e Weber conceituaram de maneiras diferentes a definição de sociedade. Cada um definiu a constituição da sociedade a partir do papel político, social ou econômico do indivíduo.Para Émile Durkheim, o homem é coagido a seguir determinadas regras em cada sociedade, o qual chamou de fatos sociais, que são regras exteriores e anteriores ao indivíduo e que controlam sua ação perante aos outros membros da sociedade. Fato social é a coerção do indivíduo, constrangido a seguir normas sociais que lhe são impostas desde seu nascimento e que não tem poder para modificar.Em outras palavras, a sociedade é que controla as ações individuais, o individuo aprende a seguir normas que lhe são exteriores (não foram criadas por ele), apesar de ser autônomo em suas escolhas; porém essas escolhas estão dentro dos limites que a sociedade impõe, pois caso o indivíduo ultrapasse as fronteiras impostas será punido socialmente.Para Karl Marx, a sociedade sendo heterogênea, é constituída por classes sociais que se mantêm por meio de ideologias dos que possuem o controle dos meios de produção, ou seja, as elites. Numa sociedade capitalista, o acúmulo de bens materiais é valorizado, enquanto que o bem-estar coletivo é secundário.Numa sociedade dividida em classes, o trabalhador troca sua força de trabalho pelo salário, que é suficiente apenas para ele e sua família se manterem vivos, enquanto que o capitalista acumula capital (lucro), que é o símbolo maior de poder, de prestígio e status social. A sociedade, para Weber, constitui um sistema de poder, que perpassa todos os níveis da sociedade, desde as relações de classe a governados e governantes, como nas relações cotidianas na família ou na empresa. O poder não decorre somente da riqueza e do prestígio, mas também de outras fontes, tais como: a tradição, o carisma ou o conhecimento técnico-racional.O poder por meio da dominação tradicional se dá através do costume, quando já está naturalizada em uma cultura e, portanto, legitimada. Por conta dessa organização, os indivíduos são submetidos às normas e diretrizes da empresa ou do Estado, para que o funcionamento dessas organizações seja eficiente e eficaz. BIBLIOGRAFIA:
    DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 15. ed. São Paulo: Nacional, 1995.
    DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
    MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Boitempo, 2007.
    MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2005.
    MILLS, C. Wright. A Imaginação Sociológica. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1975
    WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1999.

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  17. Mariana Alves Leite
    O que é uma sociedade?
    O termo sociedade pode assumir diferentes sentidos em determinados contextos, a interação de um grupo de pessoas, de diferentes etnias e classes sociais, que partilham da mesma cultura pode ser entendida como sociedade. Também a população de um país, liderada por uma autoridade política, submetida a leis e normas de conduta, organizada socialmente e orientada por entidades que cuidam de seus interesses compõe uma sociedade. Assim como sociedade pode se referir a um contrato em que os sócios participantes possuem bens em comum. Um grupo de pessoas com os mesmos interesses, organizadas em torno de uma atividade, respeitando determinadas normas e regulamentos, também se denomina sociedade, como a sociedade artística.
    Todas estas formas de organização são consideradas sociedades. Porém do ponto de vista sociológico, existem três concepções clássicas formuladas por Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim, todos analisaram a sociedade capitalista do final do século XIX buscando compreendê-la.
    Para Durkheim, a sociedade é um conjunto de regras e normas, padrões de conduta exteriores aos indivíduos. Existem valores, hábitos e costumes que definem a maneira de ser e de agir característicos do grupo social ao qual se pertence. As instituições sociais são encarregadas de instituir valores e referências nos indivíduos que, por isso, são moldados. Segundo Charles Wright Mills (1969, p. 1) “tudo aquilo de que os homens comuns têm consciência direta e tudo o que tentam fazer está limitado pelas órbitas privadas em que vivem.”
    Em Marx, que desenvolveu um pensamento mais específico para sociedade capitalista, a sociedade é um grupo de pessoas que vivem em conjunto e produzem o que precisam para sobreviver. O que permite entender a sociedade são as relações de produção. A forma como os homens produzem, o modo como transformam a natureza através do trabalho e principalmente a relação com os meios de produção identificam o modelo de sociedade.
    Para Max Weber, ao contrário de Durkheim, a sociedade não é algo exterior e que esta acima dos indivíduos. As relações sociais entre os indivíduos constituem as convenções, normas e regras sociais. Portanto a sociedade é fruto do indivíduo e de sua relação com o outro.
    Durante o período que o indivíduo vive ele contribui para o condicionamento da sociedade e ao mesmo tempo é condicionado por ela e por seu processo histórico, em seu livro, A Imaginação Sociológica, Charles Wright Mills declara que a compreensão da história e da biografia e as relações entre elas, possível graças à imaginação sociológica, é a marca do analista social clássico. Os pensadores supracitados se utilizaram da imaginação sociológica para formular seus estudos sociais, e, segundo Mills, aqueles que não o fazem têm seus trabalhos incompletos. A imaginação sociológica, em um tempo em que os homens são tomados por uma ansiedade para qual não conseguem atribuir uma causa, é importante, pois
    “capacita seu possuidor a compreender o cenário histórico mais amplo, em têrmos de seu significado para a vida íntima e para a carreira exterior de numerosos indivíduos. Permite-lhe levar em conta como os indivíduos, na agitação de sua experiência diária, adquirem freqüentemente uma consciência falsa de suas posições sociais” (MILLS, 1969, p. 11).
    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    CAMARGO, Orson. Sociedade. Disponível em: http://www.brasilescola.com/sociologia/sociedade-1.htm. Acesso em: 21 ago. 2013.
    COUTO, Adriano. O que é a sociedade. Disponível em: http://opiniocia.blogspot.com.br/2012/05/o-que-e-sociedade.html . Acesso em: 20 ago. 2013.
    MILLS, Charles Wright. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1969.
    SERRANO, Marcela Marques. Os clássicos da sociologia e três concepções de sociedade. Disponível em: http://www2.ifrn.edu.br/ppi/lib/exe/fetch.php?media=textos:cap02:03_classicos_sociologia_sociedade.pdf. Acesso em: 20 ago. 2013
    SOCIEDADE. Disponível em: http://www.significados.com.br/sociedade/. Acesso em: 21 ago. 2013.

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  18. Gustavo de Oliveira Terre
    Muitos falam sobre a sociedade porem poucos são os que podem defini-la em palavras. Baseando-nos nessa premissa vamos tentar montar um conceito de sociedade da forma mais clara possível. Para isso utilizaremos todos os artifícios que convenham junto a nosso objetivo original. Como a etimologia da palavra, referencias bibliográficas, e ate mesmo ideias que habitam o senso comum .
    A palavra em si “sociedade” deriva-se do latim “societas”, nessa origem a mesma se refere a uma junção de pessoas de forma amistosa. Já a “societas” é uma palavra que busca sua origem em “socius”, e não por coincidência o significado se parece com o de sócios com sua ressalva. Sendo assim as duas não configuram um falso cognato, mas sim pelo parentesco das línguas.
    Dentro das principais vertentes das ciências sociais podemos ver diferentes significações e abordagens da sociedade para Lewis Henry Morgan autor clássico da antropologia. Faz questão de salientar que a organização social, a família, a idéia de propriedade e de governo eram evoluídos com o passar do tempo e que mesmo em diferentes tribos mesmo que separadas por grande distancias tinham varias aspectos em semelhantes.
    Morgan acredita que é inegável que a família humana tenha começado em um estado de selvageria e que a evolução ate a civilização foi um processo necessário e natural. Pois o homem primitivo só pode evoluir através da evolução gradual pela luta contra obstáculos e pelo conhecimento que as experiências acumuladas geram.
    Essa tese é explicada a parti do estudo mostrando que na linha evolucional dos povos sempre há uma semelhança no desenvolvimento e essa semelhança permanece mesmo com a evolução dos povos. Sendo assim podemos ver que na antropologia acredita-se que a sociedade evoluiu com o tempo e de acordo com as necessidades.
    Pelo olhar da ciência politica vemos que a sociedade é encarada pela sua organização, pois desde os tempos mas primórdios vemos que a sociedade se divide em funções para se organizar. Freud em seu livro “totem e tabu” cita essa necessidade do grande pai ou de um líder para que a sociedade consiga se manter e evoluir.
    Para Durkheim um dos três autores mais importantes para as ciências sociais de todos os tempos. A sociedade é um conjunto de regras que devem ser obedecidas, ate mesmo pois as mesmas são anteriores aos indivíduos que nestas vivem e estas normas servem para mediar as relações entre os membros dessa sociedade. Não que tais regras comandem totalmente as ações dos indivíduos inseridos neste grupo, mas as mesmas limitam o horizonte de alternativas. Porem mesmos para aqueles que ultrapassam essas regras existem punições e sanções. O princípio da imputabilidade se o individuo A comete uma infração tal ação será punida com a ação B da sociedade para o individuo.
    Então podemos concluir que a sociedade é tudo isso, um conjunto de indivíduos regidos por um conjunto de regras que foram criadas para evitar a barbárie e facilitar a convivência dos membros da mesma. A mesma geralmente é dividida em diferentes classes a fim de se organizar. Como lideres, médicos ou curandeiros, artesões. E vemos que apesar das sociedades terem essa base em comum, existem diversos tipos de sociedades.
    Porem cada uma delas com suas próprias regras e condutas como a antropologia mostra muitas destas possuem muito em comum talvez por terem passado por obstáculos parecidos e viram que tal conduta seria a forma de evoluir ou mesmo de sobreviver. E como vimos no aspecto politico todas em maior ou menor escala possuem sua forma de governo algumas representadas por uma figura simbólica que acumula para grande poder. Outras são usufrutuarias de um governo onde o poder é exercido de forma descentralizada.
    Mas nenhuma foge a regra de ser uma associação de pessoa com direitos e deveres para um bem maior buscando uma convivência menos onerosa para todos os membros.


    FREUD, S. Totem e tabu.
    DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo, Ed. Martin Claret, 2002.
    MORGAN, Lewis Henry. Antropologia Autores Clássicos.

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  20. O Que é Sociedade?

    Diogo Vilela da Cunha Paula

    A origem da palavra sociedade vem do latim societas, uma "associação amistosa com outros". Societas é derivado de socius, que significa "companheiro", e assim o significado de sociedade é intimamente relacionado àquilo que é social. Está implícito no significado de sociedade que seus membros compartilham interesses ou preocupação mútua sobre um objetivo comum
    Uma sociedade é um grupo de indivíduos que formam um sistema semi-aberto, no qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes ao mesmo grupo.
    Dentro da perspectiva sociológica durkheiniana, a existência de uma sociedade só é possível a partir de um determinado grau de consenso entre seus membros constituintes: os indivíduos. Segundo Durkheim, esse consenso se assenta em diferentes tipos de solidariedade social. Para Émile Durkheim, o individuo é coagido a seguir determinadas regras na sociedade, qual chamou de fatos sociais, que são regras exteriores e anteriores ao indivíduo e que controlam sua ação perante aos outros membros da sociedade. Fato social é a coerção do indivíduo, constrangido a seguir normas sociais que lhe são impostas desde seu nascimento e que não tem poder para modificar.
    Em outras palavras, a sociedade é que controla as ações individuais, o individuo aprende a seguir normas que lhe são exteriores (não foram criadas por ele), apesar de ser autônomo em suas escolhas; porém essas escolhas estão dentro dos limites que a sociedade impõe, pois caso o indivíduo ultrapasse as fronteiras impostas será punido socialmente.
    Para Karl Marx, a sociedade sendo heterogênea, é constituída por classes sociais que se mantêm por meio de ideologias dos que possuem o controle dos meios de produção, ou seja, as elites. Numa sociedade capitalista, o acúmulo de bens materiais é valorizado, enquanto que o bem-estar coletivo é secundário.
    Numa sociedade dividida em classes, o trabalhador troca sua força de trabalho pelo salário, que é suficiente apenas para ele e sua família se manterem vivos, enquanto que o capitalista acumula capital,que é o símbolo maior de poder, de prestígio e status social.
    Max Weber não tem uma teoria geral da sociedade concebida, sendo que está mais preocupado com o estudo das situações sociais concretas quanto à suas singularidades. Além da ação social, que é a expressão do comportamento externo do indivíduo, trabalha também o conceito de poder. A sociedade, para Weber, constitui um sistema de poder, que perpassa todos os níveis da sociedade, desde as relações de classe a governados e governantes, como nas relações cotidianas na família ou na empresa. O poder não decorre somente da riqueza e do prestígio, mas também de outras fontes, tais como: a tradição, o carisma ou o conhecimento técnico-racional.

    DURKHEIM, Émili. As regras do método sociológico. [tradução: Paulo Neves; revisão da tradução Eduardo Brandão]. 2º. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999
    WEBER, Max. Classe, status, partido. In: VELHO, Otávio Guilherme C. A.; PALMEIRA,
    Moacir G.S.;BERTELLI,Antonio R. Estrutura de classes e estratificação social. 5. ed. Rio de Janeiro: Zahar,1974.
    MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Edipro.2010

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  21. Raphaela Travassos Fernandes #201073092A



    Segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, sociedade é “conjunto de membros de uma coletividade, sujeitos às mesmas leis. União de várias pessoas que acatam um estatuto ou regulamento comum: sociedade cultural”.
    Atualmente, um conceito padrão de sociedade a define como um modelo de interações humanas padronizadas culturalmente, ou melhor, um conjunto de práticas de um determinado grupo que se baseiam em um mesmo patamar cultural, com a existência de instituições, uma organização social, além de normas que norteiam a vida dos indivíduos e suas mútuas relações.
    Partindo do pressuposto que a sociedade é uma condição universal da vida humana, nota-se que os indivíduos são predispostos à vida social. Grupos humanos regidos por uma combinação de propriedades, como a territorialidade, organizações institucionais, etc.
    Segundo Durkheim, sociólogo francês, o homem é imposto a seguir normas, os fatos sociais que se define como “leis” exteriores ao indivíduo que regem sua ação quanto a sociedade. O indivíduo, no decorrer da vida, aprende a orientar-se por normas que lhe são exteriores, ou seja, que não foram elaboradas por ele. Logo, para Durkheim, a moral é o principal fato social, já que esta faz com que os indivíduos se mantenham em sociedade e não além das margens.
    Roberto da Matta, antropólogo brasileiro, em seu livro “A Casa e a Rua” define sociedade:
    “A ideia de sociedade que norteia esse livro, portanto, não é aquela da sociedade como um conjunto de indivíduos, com tudo o mais sendo mero epifenômeno ou decorrência secundária de seus interesses, ações e motivações. Ao contrário, sociedade aqui é uma entidade entendida de modo globalizado. Uma realidade que forma um sistema. Um sistema que tem suas próprias leis e normas. Normas que, se obviamente precisam dos indivíduos para poderem se concretizar, ditam a esses indivíduos como devem ser atualizadas e materializadas”. (Da Matta, 1991, p. 15)


    Referências Bibliográficas

    Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.

    DA MATTA, Roberto. (1991), A casa e a rua. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan.

    DURKHEIM, E., (1960), De la division de travail social, Paris, PUF.

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  22. Aline Rosa Benetti Diogo #201073006A

    O que é sociedade?


    A palavra sociedade vem do Latim societas, que significa "associação amistosa com outros". O significado de sociedade pode ser definida como um sistema de interações humanas, que contém os seus próprios padrões de culturas. É também um sistema repleto de símbolos, normas e valores, cada um tem sua posição e cumpre o seu papel.
    É usado para se referir a um coletivo de pessoas, se tornando uma rede de relacionamentos sociais e institucionais. As sociedades institucionais são formadas por: sociedades anônimas; artiticas; civis; e essas instituições trabalham para que a nossa sociedade consigam ter conforto e tranquilidade, contem suas leis e suas organizações sociais, estão sujeitos a mesma autoridade política, precisam seguir as condutas que são ditadas.
    Cada sociedade possui suas diferenças, inclusive a de etnia, diferenças econômicas, gostos musicais, formas de portar e vestir, etc., e cabe a essas pessoas aprenderem a respeitar o espaço e a diferença do outro, para que assim possam conviver entre si, a diferença, os conflitos são peças chaves da sociedade. Como essas pessoas se relacionam, o que elas dividem, os seus interesses em comum e até os que não são em comum, as suas preocupações são os que caracterizam a sociedade.
    Essa forma de organização já existe há muito tempo, somente a forma de organização sofreu alterações ao longo do tempo. As sociedades mais antigas tinham sua forma hierárquica de governar, o chefe, que era o mais forte ou o mais sábio do grupo se tornava líder. Essas formas com o tempo foram evoluindo e nos dias de hoje, os governantes são escolhidos por eleições.
    A construção da sociedade podem ser conceituadas por diversos ângulos sociais, políticos e econômicos de cada individuo.
    A sociedade é que controla as ações individuais, os indivíduos aprendem a seguir normas que não foram criadas por ele, apesar de ser poder fazer suas escolhas, porém essas escolhas estão dentro dos limites que a sociedade impõe, pois caso o indivíduo ultrapasse as fronteiras impostas será punido socialmente.
    O poder não decorre somente da riqueza e do prestígio, mas também de outras fontes, tais como: a tradição, o carisma ou o conhecimento técnico-racional,um exemplo é o poder da autoridade dos pais sobre os filhos, dos professores sobre os alunos, etc. E o domínio carismático ocorre quando um individuo conquista o outro pelo carisma, admiração e fascínio sem uso da violência. Ele controla os demais dando a sensação de estarem protegidos passando segurança, atraindo os outros ao seu redor.

    http://conceito.de/sociedade
    http://www.significados.com.br/sociedade/
    http://www.brasilescola.com/sociologia/sociedade-1.htm

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  23. Regina Bilheiro Dias da Silva

    O QUE É SOCIEDADE

    Definir sociedade é pensar em dois ou mais indivíduos que convivem e compartilham o mesmo espaço. São geridos por instituições politicas e sociais, aceitas de forma consensual que podem ser para satisfação de uma mesma necessidade, para se alcançar o mesmo objetivo, por respeito às mesmas crenças, ou religiões, enfim, um mesmo propósito. Alguns autores, como por exemplo, Mills, no livro A Imaginação Sociológica, no primeiro capítulo “A Promessa”, descreve que o mundo social do homem está limitado pelo ambiente em que ele vive e por sua família. Estes elementos, mais seu trabalho lhe dão a referência necessária para ser quem é. Ele somente consegue perceber o mundo ao seu redor, não consegue fazer a ligação de sua vida individual com a história mundial na sua totalidade, por isso, não consegue perceber o tipo de ser em que está se transformando. Este mesmo homem, num novo ambiente, se comportará de maneira completamente diferente, uma vez que seus valores serão modificados e suas referências também, o seu meio social será outro. A história mundial, que se desenrola em torno de seu mundo ultrapassa a capacidade de se orientar de acordo com os valores que ama, mas esta mesma história está modificando seu mundo individual. Na defesa de seu eu, o homem comum se torna moralmente insensível e fechado em si (MILLS, 1982, p. 11).
    Já na visão de Bernard de Mandeville, em seu texto A Fábula das Abelhas, a sociedade depende dos vícios individuais. Para ele, aquilo que de pior existe em cada um, contribui de alguma forma para o bem comum, isto é, a sociedade. Em sua reflexão a ganância, a inveja, a vaidade e o egoísmo são sentimentos individualistas que fazem com que o homem prospere, aumentando sua riqueza individual e, consequentemente, a riqueza da sociedade. Em síntese, em sua tese, a riqueza coletiva só existe porque existem as riquezas individuais e para que a distribuição dos bens não vire uma guerra, ele defende a existência dos ricos e dos pobres para manter o equilíbrio da sociedade. (MANDEVILLE, 2013).
    O pensamento marxista, por sua vez, que se fundamenta na história da exploração do homem, descreve a sociedade como heterogênea assim tem burguesia x proletariado (detentores dos meios de produção x força de trabalho). Para ele, os detentores de bens materiais assumem o poder, não se preocupando com o bem estar da coletividade. Nesta visão, o trabalhador recebe apenas o suficiente para sua sobrevivência e de sua família, já o detentor do capital acumula riquezas, através do lucro. Para Marx, a história da humanidade é a historia da luta de classes, que nem sempre se manifesta em forma de conflito ou de guerra, mas que sempre existiu e sempre existirá (COSTA, 2005, p. 114).
    Definir a sociedade como preexistente, independente do indivíduo, é a visão de Durkheim. Para ele, não há o ser como pressuposto da sociedade, ele já nasce nela, por isso os fatos sociais são encarados com naturalidade, mesmo que para outra sociedade pareça estranho, por exemplo: se existe escravidão ou pena de morte quando o indivíduo nasce para ele sempre será muito natural conviver com estes fatos. Ele descreve que temos pensamentos próprios, mas que na maioria das vezes nos comportamos e agimos como qualquer outro de nossa sociedade o faria. Em sua visão mais conservadora, ele descreve que as coisas da sociedade mudam, porque estão se adaptando, mas de forma equilibrada (COSTA, 2005, p. 81).
    Conclui-se que definir sociedade não é algo fácil. Existem várias correntes, cada uma se sustenta por uma determinada lógica, nem melhor, nem pior, mas diferentes umas das outras e percebemos que muito ainda pode-se aprender sobre o assunto.


    REFERÊNCIAS
    COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2005.

    MANDEVILLE, Bernard. A fábula das abelhas. Café História: a história feita com cliques. Disponível em: . Acesso em 20 ago. 2013.

    MILLS, C. W. A promessa. In: ______. Imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

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  24. Vitor Nogueira Dias
    Sociedade é um grupo de pessoas vinculadas entre si através de relações efetivas, ou uma extensa coligação de indivíduos que partilham um mesmo território social ou geográfico sujeito à mesma autoridade política e expectativas culturais dominantes. As sociedades humanas são caracterizadas por padrões de relações (relações sociais) entre pessoas que possuem uma cultura distintiva e instituições – podendo sendo classificada como a soma dos relacionamentos dentre seus membros constitutivos. Mais amplamente, uma sociedade pode ser ilustrada como uma infraestrutura econômica, social e industrial composta por indivíduos que compartilham traços semelhantes.
    Vamos analisar o conceito de Sociedade sob a ótica de três grandes pensadores, que produziram conceitos distintos, porém coerentes e amplamente consultados no meio acadêmico.
    Para Weber, a sociedade baseia-se na totalização das ações individuais. Essas são todo o tipo de escolho que fazemos baseadas nas escolhas dos demais. Quando o indivíduo tenta estabelecer alguma sorte de comunicação com o outro; uma ação social é tomada. Existem as ações tradicionais (executadas por costumes já arraigados), ações afetivas (aquelas determinadas pelas emoções), racionais com relações a valores (determinadas pela crença consciente de um valor julgado imprescindível) e racionais com relação a fins (baseadas no cálculo racional e análise calculista das circunstâncias).
    Segundo Karl Marx, a sociedade é heterogênea e composta por estratos sociais por meio da ideologia dos que detêm dos meios de produção: a burguesia. Numa sociedade estratificada, o proletariado se vê obrigado a trocar sua mão-de-obra pelo salário (baixo e que garante somente sua sobrevivência), enquanto os capitalistas acumulam capital por meio da exploração de seus subordinados (mais-valia). Para Marx, é necessário que o trabalhador possua a consciência de classe e assim esteja ciente de sua exploração para a superação da ideologia dominante (capitalismo) e para que a revolução que levará ao socialismo que prevê a uniformidade social dos indivíduos, finalmente ocorra.
    Na perspectiva de Émile Durkheim, o ser humano é incitado a seguir um conjunto de regras impostas de acordo com a sociedade em que está inserido, o que chamou de “fatos sociais”. Trata-se de um conjunto de normais exteriores e anteriores ao indivíduo, e que ditam sua conduta no contexto comunitário. Fato social é a coerção do homem a obedecer a regras, e constrangido e “podado” com tal situação, se vê obrigado a abrir mão de sua vontade pessoal e viver como manda o coletivo, já que não tem poder para modificar sua realidade.

    REFERÊNCIAS:
    http://www.mundociencia.com.br/sociologia/weber.htm
    http://www.brasilescola.com/sociologia/sociedade-1.htm

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  26. O Que é Sociedade?

    Lucas Nunes Nora de Souza


    Sociedade é um termo aparentemente simples (palavra vem do Latim societas, que significa "associação amistosa com outros), porem guarda inúmeras interpretações.
    Primeiro devemos destacar que as sociedades surgiram com os homens pré históricos, pois, havia a necessidade de que estes vivessem juntos para a manutenção de suas vidas.
    Com o passar dos séculos as sociedades foram evoluindo, e junto com essa evolução, surgiram varias teses do que seria sociedade, entre essas teses destacarei algumas.
    A sociedade para Marx seria uma coisa heterogênea por possuir diferentes classes sociais que se estabelecem em diferentes locais nos meios de produção. Segundo Marx a sociedade dependia da luta de classes para se manter “viva” e esta deveria se preocupar com o coletivo nunca com o indivíduo.
    Já para Durkheim a sociedade é mecânica, pois a individualidade é anulada em prol do bom funcionamento da sociedade, cada indivíduo teria um papel especifico dentro desse sistema. O que Marx chamava de falsa consciência para Durkheim eram fatos sociais (moral, religião, política) que tinham papel positivo na construção do sistema perfeito.
    Para Weber sociedade era uma forma de dominação, onde o dinheiro teria um papel central.
    Nietzsche desconstrói essa imagem, de sociedade necessária como algo imprescindível a humanidade, ele tem um discurso onde o indivíduo deve se sobrepor a sociedade não aceitando nenhuma regra social, pois estas tem uma única função evitar que o indivíduo viva livre.
    Podemos concluir assim que sociedade é um termo genérico, pois, pode ser interpretado de inúmeras formas. Contudo há um fato presente em todas as interpretações de sociedades, tem como função proibir e permitir, taxar o que é bom e o que é mal.
    Ou seja, a sociedade deve ser entendida no meu ponto de vista como uma força que tem objetivo claro, reger a vida humana.

    http://www.sociedadekant.org/
    http://sociologiacec.blogspot.com.br/2011/04/sociedade-para-durkheim-marx-e-weber.html
    http://www.significados.com.br/sociedade/
    http://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/nietzsche_pensamento.htm

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  27. Marcos Carvalho Oliveira 201172072A

    Sociedade é um conjunto de indivíduos ou seres que se convivem. A palavra vem do Latim societas, que significa "associação amistosa com outros” (http://www.significados.com.br/sociedade/).
    A sociedade é estudada por nós bacharelados em ciências humanas, porém esta contida no estudo da antropologia e da sociologia.
    Seu conceito se baseia no conjunto de homens que convivem entre si, e segundo (Mills) sociologia esta diretamente ligada aos termos do emprego, da família e os vizinhos de forma direta, sendo assim tudo o que fazemos está ligado a isso.
    Uma sociedade humana é o mesmo que pessoas que constituem um grupo, povos e nações e está sujeita a regras, leis, politicagem e etc. “Este conceito se aplica não apenas à raça humana, uma vez que também são sociedades, aquelas conformadas pelos animais, como as formigas” pois como nós os animais também depende desta forma de vivencia que é a sociedade para serem capazes de sobreviver.
    Ela surgiu como solução para atender as necessidades humanas, a maioria das pessoas é educada para conviver entre outras pessoas, estudar, trabalhar, ter uma família passando para frente seus conhecimentos a filhos e netos, parentes e amigos, mas a sociedade não significa apenas isso. Segundo (Karl Marx) um dos maiores socialistas que já viveu, para ele a sociedade é dividida em infraestrutura e superestrutura e é apoiador da ideia da luta de classe entre burgueses e proletariado.
    Já (Durkeim) um dos fundadores da sociologia moderna, utilizou do método cientifico para estudar as sociedades. Diz ele que os problemas da sociedade são de natureza moral e que não tem origem do capitalismo. Sua finalidade era estudar a sociedade e como sanar seus problemas. Criou três teorias dos fatos sociais: coercitivo, exterioridade e generalidade. A sociedade também é vista como um corpo humano e seu organismo. Cada parte que compõe o corpo tem a sua função definida como na sociedade.
    Segundo (Weber), adotando o método da sociologia compreensiva, a qual tem a preocupação com o que o individuo faz, orientando-se pelas ações do outro. A sociedade é composta por economia, religião, politica, jurídica, social e cultural, cada uma desligada da outra. O conhecimento será sempre limitado. Criou ações sociais: Tradicional, afetiva, racional de fins e racional de valores.
    Basicamente é isso, a sociedade veio para que as pessoas possam conviver entre si de forma harmônica e fazer com que o seu país cresça trazendo assim bons frutos para as pessoas que virão.


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  28. O que é sociedade?
    Daniele Marques de Paula

    Sociedade pode ser entendida de varias formas, cada autor a classifica de uma maneira. Mas de forma geral sociedade é defina como um conjunto de seres que convivem de forma organizada, sendo subordinados ás mesmas regras ou preceitos. O termo sociedade é utilizado por governantes para o coletivo de cidadãos, contudo a sociedade não é apenas um conjunto de indivíduos que dividem o mesmo local, a por de trás deles organizações, instituições e ideologias que os guiam de acordo com as aspirações dos governantes.
    Autores com Durkheim, Marx e Weber opinião de forma diferente sobre o conceito de sociedade.
    Durkheim defende que o homem é coagido a seguir as regras da sociedade, chamando esse acontecimento de fatos sociais, sendo regras anteriores e exteriores ao individuo, controlando as ações do mesmo perante outros indivíduos; fato social é então a coerção do individuo, devendo seguir as regras que lhe foram impostas desde o nascimento e que não podem ser modificadas. Podendo ser punido socialmente por descumprir as regras.
    Contudo para Marx seguindo seu raciocínio perante a ideia de capitalismo, a sociedade seria dividida em classes sociais que se apropriam da ideologia utilizando-a como controladora da produção. Sendo o açulo de bens matérias valorizado, e o bem-estar social colocado em segundo plano. Segundo Marx falta ao trabalhador o pensar social, e sendo o principal pra superar a ideologia dominadora do capitalismo, pra se alcançar o socialismo.
    Já Weber não possui uma teoria pra o que é a sociedade, uma vez que estava mais interessado em estudar atos concretos das situações sociais. No entanto Weber trabalha o conceito de poder, sendo assim que a sociedade um sistema de poder, propagando-se por todos os níveis da mesma. E esse poder se da através da tradição do costume, uma vez que já esta enraizada na cultura onde o individuo é inserido. Juntamente do poder carismático que atrai o cidadão por meio da admiração não utilizado de força bruta. Utilizando da ação racional, Estados que por meio de suas instituições preservam e comando o funcionamento das organizações de forma a serem eficientes e eficazes.

    http://www.dicionarioinformal.com.br/sociedade/
    http://www2.ifrn.edu.br/ppi/lib/exe/fetch.php?media=textos:cap02:03_classicos_sociologia_sociedade.pdf
    http://saojose.palotinas.com.br/files/media/144b4_eMILE%20DURKHEIM.pdf
    http://filosofianreapucarana.pbworks.com/f/weber_slides2.pdf

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  29. Juber Marques Pacífico

    “Ibi homo, ibi societas” Onde o homem, aí a sociedade.

    Definir sociedade é buscar explicação sobre a organização humana. Sociedade no sentido amplo pode ser conceituada como sendo um conjunto de indivíduos entre os quais se constatam relações organizadas e serviços recíprocos. No sentido estrito é considerada o conjunto de seres humanos cujas relações são organizadas por instituições e eventualmente garantidas por sanções (sociedade civil). Já para a filosofia, sociedade é diferente da natureza por ter uma cultura e uma história. Aristóteles (séc.IV a.c), o primeiro a sinalizar a existência da sociedade, afirmava que “o homem é naturalmente um animal político”, ou seja, para ele o homem já nasce destinado ao convívio social na pólis (cidade). Na mesma linha ideológica de Aristóteles está São Tomás de Aquino, que conceitua o homem como um animal político e social vivendo em multidão. Esse raciocínio deu a seus seguidores o nome de naturalistas, que acreditam que o homem é naturalmente integrado ao meio social. Do outro lado estão os contratualistas, que defendem a ideia de que a sociedade nada mais é que um contrato celebrado hipoteticamente entre os homens e eles negam o impulso associativo defendido pelos naturalistas. Questões relativas à origem da sociedade sempre dividiu opiniões: Para Hobbes em “Leviatã” o estado natural do homem na sociedade é gerador da “guerra de todos contra todos”; Para Montesquieu em “Do espírito das leis” o homem é levado à vida social por necessidade, desejo e atração, mas defende a ideia do governo para garantir a existência da sociedade; Para Rousseau, defensor máximo do contratualismo, a vontade geral é a soma das vontades particulares, daí a necessidades dos homens se unirem em sociedade. Para Durkheim, a matéria da vida social é a junção de fator psicológico e fator social, a reiteração, a ordem e a adequação devem sempre coexistir. Para Karl Marx a sociedade é formada através de relação do poder, da política e da economia. Weber, outro importante pensador, enfatiza que os poderes legítimos em sociedade pode ser tradicional, carismático ou racional. Conclui-se que sociedade será conceituada de forma diferente de acordo com a corrente ideológica de quem as conceitua. É preciso um olhar mais profundo, afinal é superficial analisar sociedade como um mero agrupamento de indivíduos.

    Bibliografia:

    MACRAE, Donald G. As ideias de Weber. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 1985.
    DUROZOI, Gérard. Dicionário de filosofia. 3. ed. Campinas, SP: Papirus, 1993.
    DALLARI, Dalmo de Abreu. Teoria geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2003.
    ARISTÓTELES. Política. 21. Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
    MONTESQUIEU. Do espírito das leis. 15. Ed. Rio de Janeiro: Clássicos, 2001.
    WEBER, Max. Economia e sociedade. Brasília: EdUnB, 1991-2000.2v (v.1:3.ed,2000)

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  30. Jéssica Garcia Vieira

    Inegavelmente, “sociedade” é um termo que sempre exerceu fascínio sobre o homem. As sociedades humanas são objetos de estudo de inúmeras ciências como a antropologia, história e a própria sociologia. Para se compreender uma sociedade, é preciso compreender também outros termos como o de sociedade civil, que basicamente é um espaço da vida social organizado independente da ação de um Estado. A organização pressupõe uma convivência e atividade conjunta do homem, que parte de um jogo de regras compartilhadas pelos indivíduos. Essa interação, assim como a capacidade de relacionar-se com o outro, integrar-se no grupo, nasceu junto com a humanização.
    No período Pré-Histórico, as sociedades eram baseadas nas ações de coletores e caçadores. Assim, tudo girava em torno da caça de animais e coleta de raízes. A partir desse ponto, os homens perceberam que a cooperação seria essencial para a sobrevivência da espécie. Por exemplo, em uma caçada, a facilidade de matar um búfalo em bando era muito maior. O homem se transforma então, em um ser social. O que acontece é que ao longo do tempo, algumas culturas evoluíram para formas mais complexas de organização e controle, devido a transformações de idéias e valores, assim como a difusão de religiões e ideologias. E esses atores sociais passam a manifestar interesses sociais, econômicos, políticos e culturais à medida que as sociedades humanas se encontram em constante mudança.
    O realmente que caracteriza a sociedade é a partilha de interesses direcionados a um objetivo comum. Assim, os membros de uma sociedade podem ser de diferentes grupos étnicos, e também pertencerem a diferentes níveis ou classes sociais. Na Roma antiga se encontravam os patrícios, cavaleiros, plebeus, escravos; Na Idade Média, senhores feudais, vassalos, mestres, oficiais e servos. E as sociedades modernas não aboliram os antagonismos de classes. Apenas substituíram as velhas. Karl Marx já dizia que “A história de toda a sociedade até os nossos dias nada mais é do que a história das lutas de classes.”. É o produto do confronto entre as classes, de forma que elas mesmas são produto da evolução da humanidade.

    BIBLIOGRAFIA

    MILLS, C. W. A promessa. In: ______. Imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

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  31. O que é sociedade?

    Por Lydiane Assis Olivato

    Sociedade é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade ou, ainda, o conjunto de seres humanos no sentido de pessoas convivendo em grupo o que, neste caso, faz da sociedade um objeto de estudo da sociologia.
    Sociedade é um conjunto de seres que convivem de forma organizada. A palavra vem do Latim societas, que significa "associação amistosa com outros".
    É um grupo de indivíduos que formam um sistema semi-aberto, no qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes ao mesmo grupo. Uma sociedade é uma rede de relacionamentos entre pessoas. Uma sociedade é uma comunidade interdependente. O significado geral de sociedade refere-se simplesmente a um grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada.
    A sociedade pode ser vista como um grupo de pessoas com semelhanças étnicas, culturais, políticas e/ou religiosas ou mesmo pessoas com um objetivo comum. Uma delimitação física (como um território, um país ou um continente) não pode definir uma sociedade, já que entre eles podem ter diferenças que podem se afastar do conceito da sociedade.
    Uma sociedade humana é um coletivo de cidadãos de um país, sujeitos à mesma autoridade política, às mesmas leis e normas de conduta, organizados socialmente e governados por entidades que zelam pelo bem-estar desse grupo.
    Os membros de uma sociedade podem ser de diferentes grupos étnicos. Também podem pertencer a diferentes níveis ou classes sociais. O que caracteriza a sociedade é a partilha de interesses entre os membros e as preocupação mútuas direcionadas a um objetivo comum.
    O termo sociedade também pode se referir a um sistema institucional formado por sócios que participam no capital de uma empresa, por exemplo, sociedade anônima, sociedade civil, sociedade por cotas, etc. Nesta vertente de negócios, uma sociedade é um contrato pelo qual duas ou mais pessoas se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício em comum de certa atividade econômica, a fim de repartirem os lucros resultantes dessa atividade.
    Um grupo de pessoas com interesses comuns, que se organizam em torno de uma atividade, obedecendo a determinadas normas e regulamentos, também se denomina sociedade, por exemplo: sociedade de física, sociedade de comerciantes, etc.

    Bibliografia:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade
    http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070323101809AAgIZ0t
    http://www.significados.com.br/sociedade/

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  32. O que é SOCIEDADE ?
    Aluna: Maristela Avila França
    Do latim societas, que significa "associação amistosa com outros" é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade. Ou ainda, societas é derivado de socius, que significa "companheiro", e assim o significado de sociedade é intimamente relacionado àquilo que é social. A sociedade é um conjunto de indivíduos que partilham uma cultura com as suas maneiras de estar na vida e os seus fins, e que interagem entre si para formar uma comunidade. Embora as sociedades mais desenvolvidas sejam as humanas (estudadas pelas ciências sociais como a sociologia e a antropologia), também existem as sociedades animais (estudadas pela sociobiologia ou a etologia social). O que caracteriza a sociedade é a partilha de interesses entre os membros e as preocupação mútuas direcionadas a um objetivo comum.O termo sociedade também pode se referir a um sistema institucional formado por sócios que participam no capital de uma empresa, por exemplo, sociedade anônima, sociedade civil, sociedade por cotas, etc. Nesta vertente de negócios, uma sociedade é um contrato pelo qual duas ou mais pessoas se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício em comum de certa atividade econômica, a fim de repartirem os lucros resultantes dessa atividade.Um grupo de pessoas com interesses comuns, que se organizam em torno de uma atividade, obedecendo a determinadas normas e regulamentos, também se denomina sociedade, por exemplo: sociedade de física, sociedade de comerciantes, etc.Augusto Comte fundamentou seu estudo sobre a formação da sociedade em três pilares: que é de acordo com a Filosofia Positivista é a Lei dos Três Estágios.O Estado Teológico é marcado pela incapacidade do homem de conseguir explicações científicas para os fenômenos: o espírito humano trata-os como misteriosos, e por isso, procura-lhes uma explicação transcendente nas divindades ou forças ocultas de qualquer espécie (Comte, Augusto). O segundo estágio seria a sociedade legista aonde o homem é quem dita as regras através do Governo Absolutista em que o Príncipe é o centro das atenções. “O Estado Positivo revela a maturidade da humanidade por vários motivos.E por último, a sociedade positivista onde há o surgimento da industrialização, do crescimento das cidades, da divisão do trabalho em que a sociedade não é mais regida pelas leis da Igreja e sim pelo sistema capitalista. Já para Karl Marx e Friedrich Engels a sociedade era baseada nas relações capitalistas de produção em que tinha a produção de bens materiais e os homens estavam envolvidos nesta relação independente de sua vontade. Marx e Engels dividiram a sociedade em seis grupos: a comunidade tribal, a sociedade asiática, a sociedade antiga, a germânica, a feudal, a capitalista e por último ainda a comunistaEntão, a conduta imposta por facções criminosas ou terroristas pode ser considerada como um fator social patológico.Ainda de acordo com a teoria de Durkheim existe a solidariedade mecânica e a orgânica. Na solidariedade mecânica há a semelhança entre os sentimentos, valores e crenças como na Idade Média em que todos partilhavam da idéia de que o ser humano não estava na terra para ser feliz e ter prazer, mas sim para pagar todos os seus pecados e ser feliz somente na vida eterna. Já na solidariedade orgânica há a predominância da diferença que faz parte do universo da Sociedade Moderna.Há também outros tipos de sociedade como: anônima, de amigos, civis e comerciais, secreta, de capital autorizado, aberto e com a participação do estado. A noção de sociedade aberta teve origem no filósofo Karl Popper num seu livro escrito durante a Segunda Guerra Mundial, "The Open Society and its Enemies".
    http://conceito.de/sociedade#ixzz2cifJGZLq
    http://www.dicionarioinformal.com.br/sociedade/
    http://pt.shvoong.com/social-sciences/sociology/2034941-que-%C3%A9-sociedade/
    http://www.citi.pt/homepages/espaco/html/sociedade_aberta.html

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  33. Questão proposta: O que é sociedade?

    Aluno: Caio Ferreira de Meirelles

    O termo Sociedade pode ser entendido como o modo de organização dos seres humanos, visando, em conjunto, satisfazer, facilitar e realizar suas necessidades e ambições, geralmente compartilhando da mesma cultura, crenças e costumes.
    Desde o princípio, o homem vive em conjunto com outros homens, de forma organizada, onde cada um exerce certa atividade, que, no final, serão vitais para todo aquele meio.
    Mesmo em épocas onde não havia grandes reinos, e sim pequenos aglomerados populacionais conhecidos como tribos, já existiam o que podemos chamar de Sociedade. O homem, mesmo que dispondo de recursos rudimentares e limitados, é capaz de ajudar um ao outro, para que assim a sobrevivência em conjunto se tornasse algo mais fácil e organizado, onde certos indivíduos teriam certas funções, como por exemplo, uns se encarregariam de conseguir alimento, enquanto outros se encarregariam da construção e manutenção de abrigos, etc.
    Após milhares de anos de evolução, o homem buscou organizar a sociedade de modo a beneficiar todos, onde haveria um conjunto de leis, ditados por aqueles que ‘comandavam’. Essas leis se encarregariam de criar uma sociedade igualitária, onde todos teriam direitos e deveres iguais, mesmo que isso não fosse realmente aplicado na prática.
    No primeiro capítulo de seu livro, Mills diz que o homem esta sujeito a sociedade ao seu redor, estando limitado à sua família, trabalho e necessidades. O homem se torna capaz de perceber o mundo ao seu redor, mas não consegue fazer uma ligação de sua vida individual e sua influência naquele meio social. O homem acaba se tornando sujeito à sociedade, desde o momento em que grandes acontecimentos ou decisões de certo grupo podem influenciar ou até modificar sua vida completamente. O autor cita exemplos como a industrialização da sociedade, onde os homens deixam de ser camponeses e se tornam trabalhadores, onde o senhor feudal desaparece e se torna um grande burguês.
    Podemos concluir então que a vida do homem ocorre de acordo com a sociedade e o meio em que vive, já que seus valores, crenças e referências mudam de acordo com seu meio social e decisões ali tomadas.

    Bibliografia:
    MILLS, C.W. A promessa. In: _____. Imaginação sociológica. Riode Janeiro: Zahar , 1982.

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  34. O que é sociedade?
    Rodrigo Augusto de Oliveira

    Há varias forma de definirmos sociedade, uma delas seria um grupo de pessoas que busca em conjunto pelo o mesmo propósito, costumes do latim: societas, que significa "associação amistosa com outros”. O primeiro pensamento quando ouvimos a palavra sociedade, seria um grupo de pessoas de determinada área geográfica.
    Orson Camargo, contribuidor da Brasil Escola tem como definição de sociedade: “O termo sociedade é comumente usado para o coletivo de cidadãos de um país, governados por instituições nacionais que aspiram ao bem-estar dessa coletividade. Todavia, a sociedade não é um mero conjunto de indivíduos vivendo juntos em um determinado lugar, é também a existência de uma organização social, de instituições e leis que regem a vida dos indivíduos e suas relações mútuas. Há também alguns pensadores cujo debate insiste em reforçar a oposição entre indivíduo e sociedade, reduzindo, com frequência, ao conflito entre o genético e o social ou cultural.” Essa visão de Camargo é mais utilizada por nós nos dias de hoje.
    Os grandes escritores e sociólogos definem sociedade de forma: a sociedade tem como conseqüência a imposição de regras e normas, que faz andar aquela sociedade, esse é o ponto de vista defendido por Émile Durkheim.
    Durkheim define essa coesão que a sociedade propõe culturalmente como fatos sociais.
    Para Marx a sociedade é dividida em classes sociais, onde a classe que domina a classe que determina o que seria certo ou errado é a classe burguesa. Neste contexto entraria o mais valia em que o trabalhador vende sua mão de obra.
    Mas se o individuo não seguir o padrão da sociedade? Não precisamos ir longe para defini-los como loucos ou criminosos. Contudo concluímos que sociedade seria uma forma fechada de definir um coletivo de ações praticadas por um grupo de indivíduos.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
    CAMARGO, Orson. Sociologia. Disponível em: http://www.brasilescola.com/sociologia/sociedade-1.htm
    Acesso em: 18 ago. 2013
    Significado de Sociedade. Disponível em: http://www.significados.com.br/sociedade/
    Acesso em 18 de ago. 2013
    Sociedade. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade
    Acesso em: 19 ago. 2013
    Dicionário Informal. Sociedade, o que é? Disponível em: http://www.dicionarioinformal.com.br/sociedade/
    Acesso em: 21 ago. 2013



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  35. Mayumi O. Penna

    O que é sociedade?

    Assim como a arte, a religião e a cultura, por exemplo, conceituar “sociedade” torna-se complexo, pois o significado é vasto, com diversas definições. De forma direta e supérflua, sociedade quer dizer “conjunto relativamente complexo de indivíduos de ambos os sexos e de todas as idades, permanentemente associados e equipados de padrões culturais comuns, próprios para garantir a continuidade do todo e a realização de seus ideais”.
    A sociedade antes de tudo é uma parcela do homem, algo que contribui para seu processo histórico e o homem também é uma parcela da sociedade à medida que o mesmo colabora para o condicionamento dessa coletividade
    Segundo o cientista social Émile Durkheim, a sociedade é formada por indivíduos que possuem certo grau de consenso que se ajusta de acordo com diferentes formas de solidariedade sociais, sendo elas: a solidariedade mecânica, presente em agrupamentos primitivos onde todos partilham dos mesmos valores sociais e a solidariedade orgânica que ele conceitua como sendo as sociedades modernas, onde nem todos dividem a mesma ideologia.
    Em seu livro A imaginação Sociológica, Mills defende a idéia de que “tudo aquilo de que os homens comuns têm consciência direta e tudo o que tentam fazer está limitado pelas órbitas privadas em que vivem.” (MILLS, 1969, p. 9) O que quer dizer que o homem e suas ações estão intimamente relacionados com a realidade social em que estão inseridos.
    Para Karl Marx, a sociedade é constituída por classes sociais onde a elite é vista como classe dominante e tem como papel influenciar as demais com a sua ideologia. Em uma sociedade capitalista, o acúmulo de bens materiais é o principal interesse, enquanto o bem estar social é visto com importância secundária. Já na concepção do sociólogo Max Weber, a sociedade constitui um sistema de poder, que inclui diferentes níveis de interligações sociais, desde relações entre governados e governantes, até relações cotidianas, como por exemplo, entre membros de uma família.
    Sendo assim, mais uma vez, um termo é dificilmente conceituado de uma forma única e homogênea, possuindo diversas definições que devem ser levadas em consideração, ampliando cada vez mais a noção do que é “sociedade”.

    CAMARGO, Orson. Sociedade. Disponível em: http://www.brasilescola.com/sociologia/sociedade-1.htm. Acesso em: 19 ago. 2013

    DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

    MILLS, Charles Wright. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1969.


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  36. Carolina Doro Victério Alexandre

    As sociedades mudam. Mudam porque se adaptam. É errado dizer, hoje em dia, que todas mantém suas estruturas incólumes e que não passam por transformações constantemente. O conceito “sociedade” pode manter uma lógica única, com significação geral que se encaixa em várias situações, porém, essas situações não possuem características de mesma natureza.
    Dois dos diversos pensadores que insistem em reforçar a oposição entre indivíduo e sociedade serão apresentados neste texto. Sob a ótica de Émile Durkheim, sociedade pode ser definida como um conjunto de valores, regras, normas, pensamentos e sentimentos que não existem apenas na consciência individual; os sentimentos não estão no coração, mas sim na existência social, nas instituições, que são encarregadas de instituir nos indivíduos tais valores e referências.
    Para Durkheim, o indivíduo é produto da sociedade. Durkheim definiu como objetivo da sociologia o fato social, e entende como fato social “todos os fenômenos que se dão no interior da sociedade, por menos que apresentem, com certa generalidade, algum interesse social” (DURKHEIM, 1999, p. 1). O fato social, segundo Durkheim, consiste em maneiras de agir, de pensar e de sentir que exercem determinada força sobre os indivíduos, obrigando-os a se adaptar às regras da sociedade onde vivem (exemplo: as instituições).
    Durkheim concebe a sociedade como um “todo harmônico”, onde existe um bem comum.
    Já a concepção de Max Weber a respeito de sociedade é oposta à de Durkheim. Weber não enxerga a sociedade como um ente para além e acima do indivíduo. Os padrões, as convenções, regras, são resultados do conjunto de ações individuais. Portanto, têm a ver com as motivações dos indivíduos e com o sentido que atribuem às suas ações em relação aos outros com quem interagem. A sociedade é tecida nas relações/ações sociais.
    Só existe ação social, quando o indivíduo tenta estabelecer algum tipo de comunicação a partir de suas ações com os demais. Weber estabeleceu quatro tipos de ação social: ação tradicional; ação efetiva; ação racional com relação valores e ação racional com relação a fins.
    Estes conceitos são tipos ideais, e não a realidade social. Existem teoricamente. O que acontecem são ações combinadas.
    A ótica weberiana enfatiza o indivíduo, com suas motivações e fragilidades, como sendo o grande responsável por tudo que existe, inclusive por sua posição no quadro de classes sociais. O pressuposto é que o indivíduo já nasce em sociedade. O papel dele é a socialização. O que distingue o sujeito em sua ação é a racionalidade; age motivado por interesses (dotado de objetivos é que faz suas escolhas).
    Na tentativa de maximizar seus interesses, o homem contribui, mesmo não intencionalmente, para a riqueza da sociedade.
    De um modo geral, podemos definir sociedade como um sistema de interações humanas culturalmente padronizadas. Ou seja, sociedade é um sistema de símbolos, valores e normas, como também é um sistema de posições e papéis.
    O termo “sociedade” é habitualmente usado para definir o coletivo de cidadãos de um país, governados por instituições nacionais que aspiram ao bem-estar dessa coletividade, mas sociedade não é uma mera coleção de indivíduos vivendo juntos em um determinado lugar, é também a existência de uma organização social, de instituições e leis que regem a vida dos indivíduos e suas relações mútuas.

    REFERÊNCIAS:
    http://www.consciencia.org
    DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. 2º ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

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  37. HANNA SERRA
    Para desenvolver suas potencialidades intelectuais o ser humano necessita estar inserido em um meio que atenda suas necessidades de relação econômica, social e cultural. Esse meio é denominado sociedade que significa um agrupamento de indivíduos que estabelecem suas relações baseadas em suas leis, costumes regras e padrões de conduta. As relações humanas na sociedade acarretam a interdependências entre todos os seus componentes tanto pelo caráter unitário das funções que cada membro desempenha quanto pela interiorização das normas de comportamento e valores culturais dominantes.
    Durkheim concebe a sociedade como um todo harmônico, onde há existência de um bem comum. As normas e padrões a serem seguidos juntamente com pensamentos e sentimentos não existem apenas na consciência individual. As instituições sociais estão carregadas de instituir nos indivíduos tais valores e referências: antes de nascermos os padrões a serem seguidos já estão todos aqui.
    Diferentemente, para Weber a sociedade não está além do indivíduo: as regras e convicções são constituídas e se transformam nas relações sociais estabelecidas pelos próprios indivíduos. A sociedade é tecida nas relações sociais, portanto, tem a ver com as motivações de seus membros e com o sentido por eles atribuídos às suas ações em relação ao outro. As ideias coletivas como o Estado, as instituições religiosas e mercado econômico existem pelo motivo dos indivíduos orientarem suas ações para certo sentido, estabelecendo relações sociais mantidas pelas ações individuais. Essa visão weberiana relaciona-se com a visão liberal a que ele se afilia, isto é, a ênfase dada ao indivíduo como sendo o grande responsável por seus méritos.
    Karl Marx descreve que a sociedade não é entendida através das relações sociais, mas sim através das relações de produção: o que identifica o modelo de sociedade é a forma como os homens produzem e como transformam, através do trabalho, o mundo ao seu redor, sobretudo a relação com os meios de produção. Marx estava preocupado em analisar a sociedade capitalista e não se aprofundar num estudo mais geral das sociedades.
    Sendo assim notamos as diferentes formas de sociedade e as variadas maneiras de relações entre seus membros. Há distintos tipos de sociedade e cada uma delas pode ser entendida e estudada de maneiras diferentes, pois cada uma é única e cada relação social também é. O que as caracteriza é a partilha de interesses semelhantes entre seus membros direcionadas para um objetivo comum.

    BIBLIOGRÁFIA:
    CAMARGO, Orson. Sociologia. Disponível em: http://www.brasilescola.com/sociologia/sociedade-1.htm

    MILLS, Charles Wright. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1969.

    MACRAE, Donald G. As ideias de Weber. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 1985.

    WEBER, Max. Economia e sociedade. Brasília: EdUnB, 1991-2000.2v (v.1:3.ed,2000)

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  38. Isa Maria Barroso da Cruz
    A sociedade, sua organização social e os processos que interligam os indivíduos em grupos, são objetos de estudo da Sociologia. A definição mais geral de sociedade pode ser resumida como um sistema de interações humanas culturalmente padronizadas. Assim, sociedade é um sistema de símbolos, valores e normas, como também é um sistema de posições e papeis. Durkheim e Weber conceituaram de maneiras diferentes a definição de sociedade. Cada um definiu a constituição da sociedade à partir do papel político, social ou econômico do indivíduo.
    Para Durkheim, o indivíduo – visto de maneira isolada – não pode ser considerado objeto ideal para o estudo da Sociologia, sendo, portanto, um elemento inadequado para o estudo e a compreensão apropriada do conceito de “fato social”. O que realmente interessa à vertente durkheimiana é o enfoque no indivíduo inserido no contexto de uma realidade social objetiva que, encontrando-se acima dele em termos de prioridade, caracteriza-se por ser eminentemente grupal – e por, conseguinte, coletiva. Segundo ele, fato social é a coerção do indivíduo, constrangido a seguir normas sociais que lhe são impostas desde seu nascimento e que não tem poder para modificar.
    Na visão de Weber, a sociedade pode ser compreendida à partir do conjunto das ações sociais. Estas são todo tipo de ação que o indivíduo faz, orientando-se pela ação dos outros. Só existe ação social, quando o indivíduo tenta estabelecer algum tipo de comunicação, à partir de suas ações com os demais. Dessa forma, Weber estabeleceu quatro tipos de ação social, que são: ação tradicional, ação afetiva, ação racional com relação a valores e ação racional com relação a fins. A primeira é aquela determinada por um costume ou hábito arraigado. Já a ação afetiva, é determinada por afetos ou estados sentimentais. A ação relativa a valores é a crença consciente num valor considerado importante, independentemente do êxito desse valor na realidade. E, por último, a relacionada a fins é determinada pelo cálculo racional que coloca fins e organiza os meios necessários. Nos conceitos de ação social e definição de seus diferentes tipos, Weber não analisa as regras e normas sociais como exteriores aos indivíduos. Para ele, as normas e regras sociais são o resultado do conjunto de ações individuais.
    No entanto, comparando Durkheim e Weber, do ponto de vista sociológico, o primeiro dirá que a Sociologia deve estudar os fatos sociais, que precisam ser: gerais, exteriores e coercitivos, além de objetivos. Enquanto o segundo, optará pelo estudo da ação social que é dividida em tipologias.
    Por fim, a Sociologia, através de seus métodos de investigação científica, procura compreender e explicar as estruturas da sociedade, analisando as relações históricas e culturais criando conceitos e teorias à fim de manter ou alterar as relações de poder nela existentes.
    Bibliografia:
    DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 11. ed. São Paulo: Nacional, 1984.

    MILLS, Charles Wright. A imaginação sociológica. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1969.

    WEBER, Max. Conceitos básicos de Sociologia. 5. ed. São Paulo: Centauro, 2002.

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  40. Raphaela Bianco Rezende Paiva

    A definição mais geral e frequente de Sociedade é, segundo a sociologia, um grupo de pessoas que compartilham gostos, preocupações, costumes e propósitos, de uma forma interativa, e assim constituindo uma comunidade interdependente. Sendo, portanto um sistema de símbolos, normas, valores, posições e papéis. Podendo ser definida também como uma associação (civil, comercial ou industrial) ou ainda um sistema institucional (sociedade civil, sociedade anônima, sociedade artística).
    Segundo Charles Wright Mills no capitulo “A Promessa” de seu livro “A imaginação Sociológica”; “tudo aquilo de que os homens comuns têm consciência direta e tudo o que tentam fazer está limitado pelas órbitas privadas em que vivem. Sua visão, sua capacidade, estão limitadas pelo cenário próximo: o emprego, a família, os vizinhos; em outros ambientes, movimentam-se como estranhos, e permanecem espectadores.” (p. 9). Mencionando assim, as limitações que o individuo encontra de acordo com a sociedade que ele está introduzido.
    Para Émile Durkheim, as características comuns a cada grupo social é o que forma uma sociedade coesa. Características essas que constituem a consciência coletiva e que sevem para orientar o comportamento de cada um, os chamados fatos sociais, fazendo-o se comportar de acordo com as regras de conduta. Portanto, seguindo Durkheim, os “fenômenos individuais devem ser explicados a partir da coletividade e não o contrario”.
    O intelectual Karl Marx define sociedade como sendo constituída por classes sociais, onde os que possuem o capital e o controle dos meios de produção mantêm uma ideologia. Se tornando, em uma sociedade capitalista, a obtenção de lucro por meio da mais-valia mais importante que o bem-estar social.
    Outra concepção de sociedade é de Max Weber, que para o sociólogo, constitui um sistema de poder que vai das relações entre governantes a relações familiares cotidianas ou empresariais. Sendo o poder, portanto, não decorrente somente da riqueza e do prestigio.
    Notamos, deste modo, que independente das diversas definições existentes para sociedade todas nos levam as relações sociais e coletividades mantidas por um grupo de pessoas que podem ser interpretadas e estudada de diversas formas.

    Bibliografia:

    CAMARGO, Orson. Sociedade. Disponível em: http://www.brasilescola.com/sociologia/sociedade-1.htm

    MILLS, C. Wright. A Imaginação Sociológica. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1975

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  41. Thuany Garcia Ferreira

    O que é sociedade?

    Sociedade pode ser resumida como uma norma de intercâmbios humanos culturalmente estandardizados. Tudo aquilo que os Homens comuns têm consciência direta e tudo aquilo o que tentam fazer está limitado pelas trajetórias patentes em que vivem. O Homem, através do seu próprio interesse, o satisfaz sem pensar nos demais. Mesmo assim, sendo egoísta, o Homem contribui para que a sociedade progrida. A riqueza coletiva só existe porque o indivíduo acumula, para si mesmo.
    Do ponto de vista de Weber, utilizava-se dos dois conceitos: indivíduo egoísta e do indivíduo em sociedade, agindo pelo outro. Para Weber não existia um tipo ideal de ação. Em função da ação os indivíduos estabelecem relações, Weber conceitua como relação social, pensar sociedade como Weber é diferente do que Mills percebe no texto “A Promessa”. Max Weber não tem uma conjectura comum da sociedade arquitetada, sendo que está mais preocupado com o estudo das conjunturas igualitárias reais quanto à suas singularidades. Além da ação social, que é a demonstração do comportamento externo do indivíduo, trabalha também a importância de poder. A sociedade, para Weber, compõe um aparelho de poder, que transcorrem todos os planos da sociedade, desde as relações de classe a governantes e governados, como nas relações rotineiras. Sociologia, estudo das ações.
    Para Marx, a coletividade é composta por camadas sociais (classes) que se nutrem por meio de sistema de ideias (ideologia) dos que têm o controle dos meios de produção, ou seja, as elites. O conforto e amenidade coletiva são secundários, no sistema capitalístico, sobrepondo o acúmulo de bens materiais muito valorizados. Numa sociedade dividida em classes, o trabalhador troca sua força de trabalho pelo salário (mais valia), que é suficiente apenas para ele e sua família se manterem vivos, enquanto que o capitalista acumula capital (lucro), que é o símbolo de poder, prestígio e status social.
    Durkheim, por sua vez, defende que a sociedade existe independente do indivíduo. A priori o indivíduo já nasce pré-estruturado. A consciência social nos normatiza, segundo Durkheim. O Homem é obrigado seguir regras determinadas em toda sociedade, o qual avocou de fatos sociais, que são regras externas e antecedentes ao indivíduo e que controlam sua ação diante aos outros componentes da sociedade. Fato social é a coibição do indivíduo, compelindo a seguir preceitos sociais que lhe são estabelecidas desde seu nascimento e que não tem domínio para transformar.

    Bibliografia:

    MILLS, C. W. A promessa. In: ______. Imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
    MILLS, Charles Wright. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1969.

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  42. Carolina Lorenzeto Terra
    O que é sociedade?
    Sociedade, do latim societas, que significa “associação amistosa com outros”, no sentido geral constitui o campo de relações intersubjetivas e a totalidade dos indivíduos entre os quais ocorrem essas relações, ou seja, um grupo de indivíduos entre os quais essas relações ocorrem em alguma forma condicionada ou determinada (ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 6. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012) .
    A sociedade passou a ser considerada independente do estado, graças ao cosmopolitismo dos estoicos, sendo que durante séculos, a ciência, através de teorias e pesquisas empíricas, tentou explicar os termos e as modificações progressivas do conceito de sociedade. Uma área onde a filosofia é relevante para o estudo da sociedade é a filosofia social normativa – onde é analisada, a teoria da justiça e do bem-estar humano, assim como os valores que compõem a sociedade e a ética social.
    Para Émile Durkheim, a sociedade controla as ações individuais, sendo que, o individuo aprende a seguir normas que lhe são impostas ao mesmo tempo em que é autônomo em suas escolhas, desde que tais escolhas estejam dentro dos limites impostos pela sociedade, pois caso ultrapasse as fronteiras estabelecidas por ela estará sujeito a ser punido. Resumidamente, para Durkheim, a sociedade existe independentemente do indivíduo.
    Segundo algumas teorias, o que distingue o indivíduo na sua ação em sociedade é a racionalidade e o interesse e produzir riqueza significa maximizar o interesse de uma determinada classe.
    Dentre os estudiosos que começaram a estudar a produção material na sociedade do século XVIII está Marx. Para Karl Marx, a sociedade é constituída por classes sociais submetidas às ideologias das elites que controlam os meios de produção. Marx analisa que, em uma sociedade capitalista, o lucro está sempre em primeiro plano, enquanto o bem- estar coletivo, em segundo. Assim, uma resposta ao capitalismo, é a sociedade civil, como cita Marco Aurélio Nogueira (2003, p. 186): "a sociedade civil serve para que faça oposição ao capitalismo e para que se delineiem estratégias de convivência com o mercado, para que se proponham programas democráticos radicais e para que legitimem propostas de reforma gerencial no campo das políticas públicas".
    A concepção do termo sociedade está vinculada à de contrato social. Esta visão é amparada por Dalmo de Abreu Dallari (2005, p. 13) ao argumentar que "É neste ponto que interfere a razão humana, levando a celebração do contrato social. Apesar de suas paixões más, o homem é um ser racional e descobre os princípios que deve seguir para superar o estado de natureza e estabelecer o 'estado social".
    A evolução da humanidade, a opção do homem de viver em agrupamentos em busca de um sentido social e econômico, a criação do Estado sempre representaram temas de grande importância para as ciências sociais e humanas, que encontram sempre como ponto comum a seguinte análise: o ser e o agir do homem como participante ativo da criação da sociedade, pois a organização em sociedade é legítima e necessária. A sociedade é inerente ao ser humano, faz parte de sua natureza a vida em comunidade, começando pela família e seguindo das relações locais até o anseio universal de uma convivência em paz, justa e solidária.
    Bibliografia:
    ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 6. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012. xiv, 1020 p. ISBN 978-85-7827-521-1 (broch.)
    http://www.brasilescola.com/sociologia/sociedade-1.htm
    http://understandingsociety.blogspot.com.br/2008/04/philosophy-and-society.html
    http://br.vlex.com/vid/sociedade-seus-conceitos-76320066

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  43. Poliana de Castro Lima
    Sociedade palavra de origem do latim "societas", uma associação amistosa.
    A sociedade é a associação do relacionamento de pessoas que vivem juntas numa comunidade organizada, ou seja, é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, preocupações e costumes que interagem entre si, convivendo em um grupo.
    A sociedade pode ser determinada por três tipos de conceitos diferentes, feitos pelos filósofos, Émile Durkheim, Karl Marx, Max Weber.
    Para Émile Durkheim o homem é coagido a seguir determinadas regras em cada sociedade, que são regras exteriores e anteriores ao individuo e controlam sua ação perante aos outros membros da sociedade. Resumindo para Durkheim, a sociedade controla as ações individuas, o individuo aprende a seguir normas que são exteriores, apesar do individuo ter autonomia de suas escolhas, essas escolhas tem que estar dentro dos limites impostos pela sociedade.
    Para Karl Marx, a sociedade sendo heterogênea ela é constituída de classes sociais, que se mantem pelo controle dos meios de produção de elite. Essa sociedade é considerada capitalismo, onde o acúmulo de bens é valorizado, bem estar coletivo é secundário. O trabalhador troca sua força de trabalho pelo salário que vai lhe sustentar e sustentar sua família.
    Já para Max Weber não tem uma teoria geral da sociedade concebida, a sociedade constitui em sistema de poder que perpassa todos os níveis da sociedade, desde as relações de classes governados e governantes até as relações cotidianas, família ou empresa.
    Max Weber acreditava que existia além do comportamento do individuo o conceito de poder sendo que esse poder não só viria só de riquezas, mas de tradição, carisma e conhecimento, técnicas racionais.
    Concluindo, a sociedade são as relações entre as pessoas que mantem relações sociais, a coletividade. Ela também constitui o conjunto dos cidadãos unidos pela consciência de seus direitos. A sociedade equilibrada pelas instituições. As pessoas na sua vivência em sociedade aceita os valores que ela repassa e depois naturaliza. A sociedade também busca a analise do individuo que tem sua ação racionalizada pelo seu interesse, de objetivos e escolhas, ou seja o individuo maximiza seus interesses.

    Bibliografia:
    Pt. Wikipedia.org

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  45. Aluno: Luan Alves dos Santos Ribeiro


    Sociedade é um dos conceitos mais difíceis de definir nas Ciências Sociais. Uma forma possível, embora extremamente simplificada, é defini-la como um conjunto limitado de pessoas que estabelecem entre si relações políticas, econômicas e culturais. Ou seja, um grupo que compartilha, entre outras coisas, uma língua, uma fé, um sistema político e um filtro através do qual se enxerga e se entende o mundo.
    Para Durkheim a sociedade existe antes dos indivíduos e estes são regidos por normas que foram internalizadas em cada um. Essas normas são compartilhadas por todos que pertencem àquela sociedade e são chamadas de fato social. De um modo geral, Durkheim acreditava que esses fatos controlavam o meio social e que ao descumpri-los os indivíduos eram punidos socialmente. Nessa visão de sociedade o homem tem sua liberdade condicionada pelas normas da sociedade em que vive.
    Para Marx a sociedade é como uma massa heterogênea e se mantém através de ideologias que representam a classe dominante e oprimem a classe subalterna. A sociedade dessa forma é dividida em classes, uma detentora dos meios de produção e outra detentora da força de trabalho. Estamos falando aqui de uma sociedade que valoriza o acúmulo de capital conquistado através da mais valia, isso é através da exploração dos trabalhadores que realmente produzem a riqueza. A ideologia é visto pelo autor de “O capital” como a mantenedora da exploração capitalista.
    Já Weber não define concretamente a sociedade. O autor se ocupou do estudo do surgimento e desenvolvimento dos domínios dos homens uns sobre os outros em sociedade. Em seus estudos existem três tipos de domínio: o tradicional, o carismático e o racional-legal. O primeiro se dá através do costume, como é o caso dos príncipes e reis. O segundo se dá através de uma figura que consegue submeter seus admiradores. Temos, como exemplos desse segundo caso, os sacerdotes que conseguem a admiração de seus seguidores, assim como os militares que sendo heróis de guerra possuem o apoio da população. O terceiro e último acontece na organização da burocracia que é aceita em nome da segurança.

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  46. O QUE É SOCIEDADE.

    A partir dos esclarecimentos na sala de aula,coloco aqui minhas compreensões a respeito do que vem a ser sociedade.
    Para falar de sociedade, temos que falar de individuo, de coletivo. O individuo é movido a interesses próprios o que o leva a fazer escolhas. No coletivo a sociedade é um grupo de indivíduos que formam uma rede de relacionamentos.
    A palavra sociedade vem do latim societas, que significa uma associação amistosa com os outros¨.Sociedade então está ligado intimamente com o que é social,onde envolve,cultura,gostos,e estilos.
    Quando penso em isolar-me socialmente,mesmo assim estou inteiramente integrada na sociedade.Tudo o que faço ,penso, pertence a essa comunidade chamada sociedade.E através dessas escolhas a sociedade se move.
    Vários sociólogos e filósofos foram apresentados e cada um com sua teorias sobre a sociedade.Bernard de Maudeville por exemplo,expôs que o individuo para alcançar seu objetivo é capaz de fazer qualquer coisa visando seus interesses,¨ou ainda ¨o pobre só é pobre,porque não conseguiu alcançar e acompanhar o coletivo.
    Isso nos leva a crer que para alcançar seu objetivo devemos ser uma sociedade de indivíduos egoístas onde a visão capitalista prevalece.
    Já Adam Smith não pensava assim.Ele pensava que a escravidão ou servidão não significava crescimento econômico,que deveriam transformar o escravo em consumidor,tira-lo do anonimato,transformando-o em assalariado.Assim esquentaria o mercado aumentando a oferta e a procura de produtos.Ele ainda ressalta que o Estado não deve intervir com a cobrança de impostos.O consumo e a produção assim,tendem a crescer.
    Para entender essa máquina que se chama sociedade você tem que entender as relações que nela existem.
    Vegel criou o tipo ideal,onde na sociedade eu ajo por mim,eu ajo pelos outro também.Eles se orienta pelos valores e as e se tradições,que na sociedade devemos respeitar e aceitar o que já existe.Ele ainda fala que em uma sociedade,os tipos se misturam e se completam em função de suas ações formando assim as relações.
    DuCaime dá o parecer como se a sociedade já existisse,independente do individuo,Para DuCaime,os indivíduos já nascem mais ou menos estruturados.nas sociedades todos seguem valores,mas há o comportamento desviante,onde a sociedade se adapta,pois ela muda o tempo todo.
    Agora para Marx,o individuo tem que ter relação com os meios de produção.A sociedade é dividida em estruturas que estabelecem relações.As estruturas de Marx são a Superestrutura e a Infraestrutura e nessa relação estão as classes.
    Cada um desses sociólogos tentam definir o que é sociedade.Podemos ver que sociedade é uma rede de relacionamentos onde os interesses,lucros ou não se estabelecem através das relações que se formam devido as escolhas e interesses.

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    1. Bibliografia:

      wikipédia.org e anotações feitas em sala de aula.

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  47. Definir o que é a sociedade é complexo por se tratar de algo abstrato, podemos dizer que para haver sociedade é necessário haver o indíviduo sendo este o criador social.O termo sociedade vem do latim, societas, que significa associação amistosa com outros. Sendo foco das ciências socias o estudo das sociedade já sofreu várias análises. Como é impossível delimitar sua definição, analizamos e relativisamos o que grandes estudiosos propoem ao tentar definir. Sendo assim podemos dizer que sociedade é composta por grupos de indíviduos que vivem juntos e que é necessário haver uma relação social, padrões, hierarquias,regras de convívio e até mesmo uma política social para que ela exista. De acordo com Pacheco (2008, p. 308) “o termo ‘sociedade’, em sua forma mais elementar, refere-se a associação básica entre humanos. Num sentido mais amplo, inclui-se todas as espécies de graus de relações estabelecidas entre indivíduos...”

    Seja ela simples ou complexa, toda intereção e convívio humano pode formar uma sociedade, Marx dizia que a sociedade era dividida em classes. Classe dominante, que possuia os meios de produção, e era essa que ditava a forma da estrutura social, e a classe subjulgada, alienada pelas ideologias para não não exergarem a “verdade”.
    A sociedade é necessária ao ser humano, pois este não consegue viver isolado, é necessário a vida em grupo para uma melhor sobrevivência e evolução, sendo assim é inerente ao ser humano formar sociedades.
    Para Émile Durkheim, o homem é impelido a seguir regras sociais já estabelecidas, o que ele chamou de “fatos sociais”, sendo estas exteriores e anteriores ao indivíduo e que controlam sua ação perante aos outros membros da sociedade.
    Diante de tantas definições e tentavas de explicar o que éa sociedade, podemos apena vislubrar que seja de qual forma for, a existência social estará sempre presente na vida do ser humano e em sua relações mais básicas. O indíviduo não existe sem sociedade, nem a sociedade existe sem o indíviduo.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS

    DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 11. ed. São Paulo: Nacional, 1984.

    MILLS, Charles Wright. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1969.

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  48. O que é Sociedade?

    Inicialmente é preciso compreender sociedade como objeto de estudo comum entre as ciências sociais. Partindo daí, podemos perceber diferentes conceitos para esta dentro de cada ramo dos estudos sociais.
    Para a sociologia, fazendo uma análise ainda superficial, trata-se do conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos e costumes, e que interagem entre si formando uma comunidade.
    Refere-se a uma rede de relacionamento entre as pessoas, um sistema semi-aberto onde há comunicação entre os indivíduos do grupo.
    Neste ponto, torna-se importante destacar que o conceito de sociedade implica na necessidade de que seus membros dividam interesses ou preocupações mútuas sobre um objetivo comum, podendo entretanto organizarem-se de diversas maneiras.
    Na seara antropológica, as sociedades humanas organizam-se na maioria das vezes de acordo com seu principal meio de subsistência; identificando-se por exemplo, como sociedades caçadoras-coletoras, nômades, entre outras.
    Podem também, basear-se em sua estrutura política, como versa o campo das ciências políticas, que compõem sociedades de bandos, tribos, chefias, e estatais; que apresentam diferentes graus de poder político, dependendo dos ambientes nos quais essas sociedades estejam inseridas.
    Embora seja um tema bastante discutido, a natureza desta entidade que chamamos de sociedade ainda gera desconforto nos círculos sociais.Teóricos como Durkheim, Marx e Weber expuseram suas teorias, revelando respectivamente: sociedades coercitivas, controladas pelos meios de produção, e constituídas por um sistema de poder além dos níveis sociais.
    Percebe-se por fim, que entender sociedade é também entender o homem. Tal questão vai além de grupos organizados, de membros de uma coletividade, de um corpo social regido por determinadas regras; tratam-se de organismos simbióticos, interdependentes, que devem ser analisados de forma conjunta para possibilitar a compreensão das diversas relações entre os indivíduos e a coletividade, bem como as demais questões que compões a agenda social.

    Flávia Menezes Duque

    Bibliografia:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade

    http://sociologiacec.blogspot.com.br/2011/04/sociedade-para-durkheim-marx-e-weber.html

    DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

    Dicionário Aurélio. 7 edição, 2009.

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  49. Aluno: Carlos Felipe de Jesus Assis
    Atividade 5 - O que é sociedade?
    Não é novidade exclusiva da contemporaneidade, que leigos, filósofos e sociólogos, venham tentando estudar e intender o indivíduo humano através de suas interações pessoais com o coletivo, (Religião, costumes e leis). Como disse Aristóteles a mais de 2.300 anos, “O Ser humano é um animal político e social, o homem é um ser naturalmente carente que necessita de outras pessoas para alcançar sua plenitude”. Apesar de os precursores dos fundamentos da Ciência Sociológica, como é conhecida no mundo contemporâneo, a formularem suas teorias sobre sociedade, surgirem somente nos séculos XVIII e XIX.
    Para responder a complexa pergunta, é necessário recorrer aos âmbitos teóricos das Ciências Sociais, e para isso recorrer aos seus principais teóricos. Segundo Durkheim o Homem é obrigado, desde o seu nascimento, a seguir regras exteriores ao indivíduo, que limitam suas ações individuais perante a sociedade, que podem ser respeitadas ou não. Porém estará o homem sujeito a escolhas delimitadas que o próprio coletivo de homens ao seu redor impuser, padecendo de punição social, em caso de subversão de tais regras. Durkheim denomina o nome dessas regras sociais de moral, sendo-a o principal fator social e positivo que mantem a sociedade não dispersa, como aconteceria caso o individual sobrepusesse o coletivo. Em algum momento a moral deixará de funcionar corretamente, então deve se condicionar uma nova moral que seria aceita, autonomamente, pelo coletivo quando observado que a antiga moral já não manteria a sociedade unida e funcional.
    A divisão de classes em Marx se da em duas, (burguesia e proletariado) sendo mantida por ideologias (alienação de consciência) controladas pelos que possuem os meios de produção (burguesia). Ao proletariado resta somente a venda de sua força de trabalho a troco do salário necessário para sobreviver sendo que a burguesia acumula a maior parte do capital. A exploração do proletário se daria pela mais-valia, sendo o valor de riquezas que o proletário produz superior ao que recebia em salário, enriquecendo e mantendo a classe burguesa. Sob o aspecto dessa dialética marxista o proletário deveria se conscientizar da ideologia, que organiza o operário em benefício do sistema burguês ao invés do social, e posteriormente com a consciência da existência de dominação, o proletário organizaria uma revolução social, em que a classe operária proletária assumiria o poder.
    Mais tardiamente vemos com Max Weber a definição da existência de três tipos de dominações sociais: domínio tradicional, carismático e racional-legal. O domínio tradicional dar ia-se através dos costumes enraizados na própria cultura da sociedade e legitimados originalmente pelo divino e sagrado. A troca de força de trabalho por salário citada por Karl Marx seria para Weber o valor racional-legal justificada pela a necessidade de capital, importante na sociedade capitalista organizando as transações econômicas de forma que ocorram de maneira mais eficiente. Na forma de domínio carismática a figura representada como “herói” consegue submeter os outros pela a admiração. A sensação de proteção que o líder concebe atrai as pessoas a sua volta.

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  50. Part 2 - Carlos Felipe de Jesus Assis

    Analisando de forma atual, sabemos que a sociedade é formada por indivíduos, das mais diferentes identidades, que por necessidade de sobrevivência agrupam-se e interagem entre si nos campos da política e economia, podendo ser estratificados em diferentes classes de acordo com sua importância, nas esferas políticas e econômica, sendo assim as funções exercidas no atual sistema capitalista, tomando como base principal a determinação de classe social pela esfera econômica. Sua integridade moral defendida pelo aparato do Estado-judiciário. Sabe-se certamente que a coletividade ao redor do indivíduo é superior condicionando-o permanentemente, no que foi chamado por Durkheim de “pseud-liberdade” a abecede-la.
    O fato de o indivíduo existir contribui por mais singelo que seja para o direcionamento dessa sociedade a seu curso histórico ao mesmo tempo em que, por sua vez é influenciado.
    Fontes: Mills C. Wright. A Promessa
    WEBER, Max. Economia e sociedade. Brasília: EdUnB, 1991-2000
    DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 11. ed. São Paulo: Nacional, 1984.
    ARISTÓTELES. Política. 21. Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
    http://www.brasilescola.com/sociologia/sociedade-1.htm

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  52. O que é sociedade?

    Sociedade é uma palavra que vem do Latim societas, que significa associação amistosa com outros, ou seja, são conjuntos de seres que convivem organizadamente. O seu significado tem conceitos diversificados dependendo da área de conhecimento aplicado, principalmente se tratando da área de ciências humanas e sociais, que tem como bases a sociologia, antropologia, história e geografia, que visão o estudo do homem e subseqüentemente de suas sociedades e seu meio de vivencia.

    Podemos dizer que uma sociedade pode ser classificada de acordo com os costumes de certa região e de certo numero de pessoas que convivem em grupo. Mas também podemos identificar sociedades, que não necessariamente compartilham espaço físico, mas o espaço psicológico em comum, como no campo das idéias. Temos inúmeros tipos de sociedades, na qual o individuo busca se associar a outro individuo a fim de formar um grupo que compartilhe coisas em comum.
    Temos também as sociedades divergentes, na qual o compartilhamento se dá pelo simples fato de não ter algo em comum, por exemplo, grupos que vivem em conflitos. Neste ultimo, a sociedade discordante é fadada ao ambiente geográfico, sendo classificada pela sua região e não pelas suas idéias e costumes. Podemos identificar sociedades com base no tempo, no qual uma época específica marcou tal geração e a classificou.

    Podemos observar três visões diferentes de autores conceituados, que são:
    Para Émile Durkheim, o homem praticamente é obrigado a certas regras em cada sociedade, o qual foi denominado de fatos sociais, que são regras exteriores e anteriores ao indivíduo e que controlam sua ação perante aos outros membros da sociedade. Que é nada mais que seguir as normas sociais que lhes foi imposta ao seu meio.
    Já na visão de Karl Marx, a sociedade não é homogênea, ou seja, não é misturada, mas é constituída por classes sociais que se mantêm por meio de ideologias dos que possuem o controle dos meios de produção, ou seja, as elites. Podemos verificar que dentro de uma mesma sociedade, temos inúmeras classes divisórias. Pra Marx, principalmente, os proletariados e os burgueses.
    E por fim, para Wright Mills defende uma visão classificada como ‘imaginação sociológica’ que de modo sucinto diz que os homens percebem o que esta acontecendo no mundo, e compreendem o que acontece com eles, através de minúsculos pontos de cruzamento da biografia e da historia, na sociedade. Ou seja, o meio define e explica ao homem o significado da sua existência como sociedade.

    Bibliografia:

    MILLS, C. Wright. A Imaginação Sociológica. 4. Ed, Rio de janeiro: Zahar. 1975
    http://www.significados.com.br/sociedade/
    http://www.brasilescola.com/sociologia/sociedade-1.htm

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  53. Nome:Danielle de Paula Andrade
    O que é sociedade?
    Uma sociedade humana é um coletivo de cidadãos de um país, sujeitos à mesma autoridade política, às mesmas leis e normas de conduta, organizados socialmente e governados por entidades que zelam pelo bem-estar desse grupo.
    Os membros de uma sociedade podem ser de diferentes grupos étnicos. Também podem pertencer a diferentes níveis ou classes sociais. O que caracteriza a sociedade é a partilha de interesses entre os membros e as preocupação mútuas direcionadas a um objetivo comum.
    Durkheim, Marx e Weber conceituaram de maneiras diferentes a definição de sociedade. Cada um definiu a constituição da sociedade a partir do papel político, social ou econômico do indivíduo.
    Para Émile Durkheim, o homem é coagido a seguir determinadas regras em cada sociedade, o qual chamou de fatos sociais, que são regras exteriores e anteriores ao indivíduo e que controlam sua ação perante aos outros membros da sociedade. Fato social é a coerção do indivíduo, constrangido a seguir normas sociais que lhe são impostas desde seu nascimento e que não tem poder para modificar.
    Em outras palavras, a sociedade é que controla as ações individuais, o individuo aprende a seguir normas que lhe são exteriores (não foram criadas por ele), apesar de ser autônomo em suas escolhas; porém essas escolhas estão dentro dos limites que a sociedade impõe, pois caso o indivíduo ultrapasse as fronteiras impostas será punido socialmente.
    Para Karl Marx, a sociedade sendo heterogênea, é constituída por classes sociais que se mantêm por meio de ideologias dos que possuem o controle dos meios de produção, ou seja, as elites. Numa sociedade capitalista, o acúmulo de bens materiais é valorizado, enquanto que o bem-estar coletivo é secundário.
    Na antropologia:
    As sociedades humanas são na maioria das vezes organizadas de acordo com seu principal meio de subsistência. Cientistas sociais identificaram sociedades caçadoras-coletoras, sociedades pastorais nômades, sociedades horticultura ou simples sociedades agrícolas e sociedades intensivas em agricultura, também chamadas de civilizações. Alguns consideram que as sociedades industrial e pós-industrial são qualitativamente diferente das tradicionais sociedades agrícolas.Atualmente, os antropólogos e muitos cientistas sociais se opõem vigorosamente contra a noção de evolução cultural e "etapas" rígidas como essas. Na verdade, muitos dados antropológicos têm sugerido que a complexidade (civilização, crescimento e densidade populacional, especialização, etc) nem sempre tomam a forma de organização ou estratificação social hierárquica.
    Na sociologia:
    O sociólogo Gerhard Lenski difere as sociedades com base em seu nível de tecnologia, economia e comunicação: caçadores e coletores, agrícolas simples, agrícolas avançadas , industrial, e especial (sociedades, por exemplo, de pesca ou marítima.Esta classificação é semelhante ao sistema anterior desenvolvido pelos antropólogos Morton H. Fried, um teórico do conflito, e Elma Service, uma teórica da integração , que produziram um sistema de classificação para as sociedades para todas as culturas humanas com base na evolução da desigualdade social e do papel do Estado. Este sistema de classificação contém quatro categorias:
    Bandos de caçador-coletores (categorização de deveres e responsabilidades).
    Sociedades Tribais nas quais existem alguns casos limitados de classe social e prestígio.
    Estruturas estratificadas lideradas por caciques.
    Civilizações, com hierarquias sociais complexas e organizadas, governos institucionais.
    Bibliografia:
    DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo, Ed. Martin Claret, 2002.
    WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1999.
    http://www.significados.com.br/sociedade/
    http://www.brasilescola.com/sociologia/sociedade-1.htm
    http://conceito.de/sociedade#ixzz2boLRH24c

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  55. Janderson Alves Sauma

    O que é sociedade?
    De acordo com o dicionário Aurélio onde sociedade se tem muitas definições a que melhor se encaixa no contexto da disciplina seria onde diz que sociedade é um conjunto de membros de uma coletividade, sujeito as mesmas leis. Portanto aquele grupo de indivíduos que compartilham do mesmo local e mesma constituição pode ser vista como uma sociedade. M as muitos filósofos pensam de maneira diferente entre eles podemos citar três grandes filósofos que explicam bem o que vem a ser sociedade são eles Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim.
    Para Karl Marx a sociedade é conjunta com a natureza onde a natureza produz o homem e o homem produz a natureza, ele diz também em um de seus livros que “a sociedade é a verdadeira ressurreição do naturalismo do homem” (MARX, Karl. 1844).
    Já para Max Weber a sociedade se define por esferas que são economia, religião, política, jurídica, social e cultura. Elas funcionam autônomas e desligadas entre si, ainda ele diz que a sociedade é fruto das ações de cada individuo e que são esses indivíduos que fazem a sociedade se movimentar.
    Para Émile Durkheim a sociedade capitalista estimularia a solidariedade. Durkheim diz que a sociedade é como um sistema como no exemplo dele é como um organismo vivo, o indivíduos fora da sociedade seria inutilizável. Durkheim diz que o individuo só tem valor se estiver ligado á sociedade.
    O que pode se perceber que os três grandes filósofos reconhecem que a sociedade é um conjunto de indivíduos, mas eles são contrários entre si. Karl Marx contraria a ideia utilizada por Weber tanto por ter um sentido, mas capitalista como também que não são todas as relações sociais que permite entender as sociedades.
    Max Weber, porém vai a contrário do Durkheim, para Weber não via a sociedades com padrões e regras como Durkheim via, para ele as relações sociais se transformam e são estabelecidas pelos indivíduos.
    Essas três definições são usadas tanto na área da filosofia como também da sociologia, porém não se tem ao certo um definição concreta do que é sociedade muitos seguem a ideia de Marx, outros a de Durkheim, mas por tão complexo que seja essa “palavra” ainda não se criou uma definição perfeita para ela.
    Bibliografia:
    Na divisão do Trabalho social (Durkheim, Émile. 1893. Abril Cultural).
    Manuscrito econômico filosófico (MARX, Karl. 1844. Abril Cultural).
    WWW.grupoescolar.com/pesquisa/durkeim--karl-marx--max-weber--cultura-e-sociedade.html

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  56. Aluno: Luiz Antonio Braz da Silva

    Sociedade é um conjunto de seres que convivem de forma organizada. A palavra vem do Latim societas, que significa "associação amistosa com outros".
    A sociedade é um conjunto de indivíduos que partilham uma cultura com as suas maneiras de estar na vida e os seus fins, e que interagem entre si para formar uma comunidade.
    As sociedades humanas são formadas por entidades populacionais cujos habitantes e o seu entorno se inter-relacionam num projeto comum que lhes outorga uma identidade de pertença. O conceito também implica que o grupo partilhe laços ideológicos, econômicos e políticos. Na hora de analisar uma sociedade, são tidos em conta fatores como o grau de desenvolvimento, a tecnologia alcançada e a qualidade de vida.
    A sociedade existe desde o próprio aparecimento do Homem, apesar de a sua forma de organização ter sofrido alterações ao longo da história. A sociedade do homem pré-histórico estava organizada numa forma hierárquica, em que um chefe (o mais forte ou sábio do grupo) ocupava o poder. Na Grécia Antiga, a tendência absolutista do poder começou a variar, já que as classes inferiores da sociedade puderem chegar a certos setores de destaque na tomada de decisões através da democracia.
    Convém mencionar que o conceito de sociedade também é empregue no âmbito jurídico e econômico, para definir o agrupamento entre duas ou mais pessoas que se obrigam em comum acordo a contribuir para desenvolver uma atividade comercial, com o objetivo de repartir entre si os ganhos.
    A sociedade, na definição clássica do sociólogo Ferdinand Tönnies (1855 – 1939), é um círculo de indivíduos que, apesar de viverem pacificamente uns ao lado de outros, não estão “essencialmente unidos, mas essencialmente separados” (1944). Numa palavra, a ideia de sociedade vincula-se à de capitalismo demo-liberal-burguês, onde a satisfação egoísta das necessidades do homem-indivíduo deixa de parte toda a referência ao próximo, enquanto que a categoria de comunidade vincula-se com a de sociedade pré-moderna.
    A distribuição das sociedades entre diferentes tipos é solidária de qualificações (“tribal”, “teocrática”, “industrial”...) que condensam os traços específicos respectivamente comuns a agrupamentos humanos. Podemos classificar estes últimos em função do modo de ocupação do solo, do volume e da densidade. Distinguiremos assim as sociedades de caçadores e as de agricultores, opondo o nomadismo pastoril ao tipo de vida sedentária. É a partir deste ponto de vista, que é o da morfologia social, que É. Durkheim estabeleceu os grandes tipos de estrutura social. Da horda, simples justaposição de indivíduos às sociedades polis segmentárias complexas, passando pelo clã, pelas sociedades polis segmentárias simples, etc., foram “unidades sociais” que ele combinou, adiantando que as sociedades são tanto mais volumosas quanto mais avançadas. A divisão do trabalho forneceu a Durkheim um princípio geral de oposição entre solidariedade mecânica e a solidariedade orgânica, do mesmo modo que a análise do acordo social levou F. Tönnies (1887) a distinguir o tipo comunitário e o tipo societário, categorias fundamentais que seguidamente cruzou com as noções genéricas de relações, agrupamentos e associações. É igualmente qualificando-as de primitivas ou modernas, de arcaicas ou desenvolvidas, de tradicionais ou industriais, de holistas ou individualistas, que historiadores, etnólogos e sociólogos distinguem os principais tipos de sociedades. Estas últimas são, por exemplo, essencialmente econômicas na dupla tradicional/industrial concebida a partir das mudanças consecutivas à Revolução Industrial; a sua valorização corresponde, portanto, à do econômico na sociedade moderna e é acompanhada de uma alteração dos caracteres originais das sociedades “tradicionais”.

    Referências Bibliográficas:

    http://www.causanacional.net/index.php3Fitemid
    www.significados.com.br/sociedade/.
    Texto 007 – Definição de “sociedade” | semibreve

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  57. O que é Sociedade ?
    Pode ser definida como um sistema de interações humanas culturalmente padronizadas. Sociedade é um sistema de símbolos, valores e normas, como também é um sistema de posições e papéis. Uma sociedade é uma rede de relacionamentos sociais, podendo ser ainda um sistema institucional, por exemplo, sociedade anônima, sociedade civil, sociedade artística etc. A origem da palavra sociedade vem do latim societas, que significa associação amistosa com outros.O termo sociedade é comumente usado para o coletivo de cidadãos de um país, governados por instituições nacionais que aspiram ao bem-estar dessa coletividade. Todavia, a sociedade não é um mero conjunto de indivíduos vivendo juntos em um determinado lugar, é também a existência de uma organização social, de instituições e leis que regem a vida dos indivíduos e suas relações mútuas. Há também alguns pensadores cujo debate insiste em reforçar a oposição entre indivíduo e sociedade, reduzindo, com frequência, ao conflito entre o genético e o social ou cultural. Para Émile Durkheim, o homem é coagido a seguir determinadas regras em cada sociedade, o qual chamou de fatos sociais, que são regras exteriores e anteriores ao indivíduo e que controlam sua ação perante aos outros membros da sociedade. Fato social é a coerção do indivíduo, constrangido a seguir normas sociais que lhe são impostas desde seu nascimento e que não tem poder para modificar. Em outras palavras, a sociedade é que controla as ações individuais, o individuo aprende a seguir normas que lhe são exteriores (não foram criadas por ele), apesar de ser autônomo em suas escolhas; porém essas escolhas estão dentro dos limites que a sociedade impõe, pois caso o indivíduo ultrapasse as fronteiras impostas será punido socialmente.Para Karl Marx, a sociedade sendo heterogênea, é constituída por classes sociais que se mantêm por meio de ideologias dos que possuem o controle dos meios de produção, ou seja, as elites. Numa sociedade capitalista, o acúmulo de bens materiais é valorizado, enquanto que o bem-estar coletivo é secundário. Numa sociedade dividida em classes, o trabalhador troca sua força de trabalho pelo salário, que é suficiente apenas para ele e sua família se manterem vivos, enquanto que o capitalista acumula capital (lucro), que é o símbolo maior de poder, de prestígio e status social. A exploração do trabalhador se dá pela mais-valia, a produção é superior ao que recebe de salário, sendo o excedente da produção o lucro do capitalista, que é o proprietário dos meios de produção. Assim se concretiza a ideologia do capitalista: a dominação e a exploração do operário/trabalhador para obtenção do lucro. Para Marx, falta ao trabalhador a consciência de classe para superar a ideologia dominante do capitalista e assim finalmente realizar a revolução, para se chegar ao socialismo. Max Weber não tem uma teoria geral da sociedade concebida, sendo que está mais preocupado com o estudo das situações sociais concretas quanto à suas singularidades. BIBLIOGRAFIA: DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
    MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Boitempo, 2007. MILLS, C. Wright. A Imaginação Sociológica. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1975WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1999. ORSON, Camargo. Sociedade. Disponível em:http://www.brasilescola.com/sociologia/sociedade-1

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  59. Podemos perceber que o termo Sociedade, possui sentido amplo, e que em muitos casos é definido como uma coleção de indivíduos, povos, nações, dentre outros. Ao restringirmos tal significado vemos que o termo sociedade adquire novo sentido, portanto passa a referir-se a um grupo de pessoas que têm a mesma cultura, tradições, e estão localizados no espaço e no tempo.
    Legalmente, sociedade é um acordo entre duas ou mais pessoas, com regras, direitos e obrigações na proporção de todos os seus membros, com fins econômicos.
    Antigamente, a sociedade foi organizada hierarquicamente e a mobilidade social era inconcebível, isto é, se uma pessoa era nascida em uma classe social muito baixa, esta deveria mudar de faixa, ou o seu progresso, seria negado. Mais tarde, os gregos, em Atenas, começaram a deixar de utilizar este absolutismo, dando origem ao conceito de democracia, uma democracia em que apenas aqueles considerados cidadãos atenienses tinham participação.
    Foi com a Revolução Francesa, que a mobilidade social tornou-se fato, e agora as pessoas podem ascender socialmente, visto isso como uma coisa cotidiana. Esta revolução fez surgir novas formas de organização, tais como o comunismo, onde o estado tem grande intervenção ou o anarquismo, onde o Estado não existe, e as pessoas são totalmente livres.
    Atualmente, a maioria das sociedades do mundo, é capitalista, e a mobilidade para cima ou para baixo da sociedade é afetada pela quantidade de dinheiro que está disponível, e, dentro destas sociedades há muitos marginalizados.
    Em definição geral o termo pode ser resumido como um sistema de interações humanas culturalmente padronizadas. Assim, sociedade é um sistema de símbolos, valores e normas, sendo também um sistema de posições e papéis.
    O termo sociedade é comumente usado para o coletivo de cidadãos de um país, governados por instituições nacionais que aspiram ao bem-estar dessa coletividade. Todavia, a sociedade não é um mero conjunto de indivíduos vivendo juntos em um determinado lugar, é também a existência de uma organização social, de instituições e leis que regem a vida dos indivíduos e suas relações mútuas.
    Durkheim, Marx e Weber conceituaram de maneira diferente o termo sociedade. Cada um definiu a constituição da sociedade a partir do papel político, social ou econômico do indivíduo.
    Segundo Émile Durkheim, o homem é coagido a seguir determinadas regras em cada sociedade, o qual chamou de fatos sociais, que são regras exteriores e anteriores ao indivíduo e que controlam sua ação perante aos outros membros da sociedade. Em outras palavras, a sociedade é que controla as ações individuais, o individuo aprende a seguir normas que lhe são exteriores, apesar de ser autônomo em suas escolhas; porém essas escolhas estão dentro dos limites que a sociedade impõe, pois caso o indivíduo ultrapasse as fronteiras impostas será punido socialmente.
    Segundo a visão de Karl Marx, a sociedade sendo heterogênea, é constituída por classes sociais que se mantêm por meio de ideologias dos que possuem o controle dos meios de produção, ou seja, as elites. Numa sociedade capitalista, o acúmulo de bens materiais é valorizado, enquanto que o bem-estar coletivo é secundário. Numa sociedade dividida em classes, o trabalhador troca sua força de trabalho pelo salário, que é suficiente apenas para ele e sua família se manterem vivos, enquanto que o capitalista acumula capital, que é o símbolo maior de poder, de prestígio e status social.
    Max Weber não tem uma teoria geral da sociedade concebida, sendo que está mais preocupado com o estudo das situações sociais concretas e suas singularidades. A sociedade, para Weber, constitui um sistema de poder, que perpassa todos os níveis da sociedade, como nas relações cotidianas na família ou na empresa. O poder não decorre somente da riqueza e do prestígio, mas também de outras fontes (tradição, o carisma ou o conhecimento técnico-racional).

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

    MILLS, Charles Wright. A promessa. In: A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

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  60. Aluna: Emília Paiva Aperibense
    Atividade 5: O que é Sociedade?
    Em uma visão geral, sociedade é um grupo submetido às mesmas leis e cujas instituições fundamentais são determinadas por padrões comuns. Sociedade é um sistema de símbolos, valores e normas, como também é um sistema de posições e papéis. Para Émile Durkheim, a sociedade prevalece sobre o indivíduo, ou seja, a necessidade de um certo grupo nem sempre coincide com a necessidade individual. Émile notou que para que todos vivessem melhor havia uma série de coisas que precisavam ser feitas em função do grupo. A sociedade deve ser feita por um conjunto de ideias pensadas pelos homens que fazem parte dela, e não por cada indivíduo. Todos dependem um do outro para um bom funcionamento da sociedade, é a consciência coletiva que prevalece. Max Weber já acreditava no papel da escola e da família para dar educação racional ao indivíduo que assim estaria preparado para viver em ordem dentro da sociedade. A educação seria um treinamento para habilitar o individuo a realização de cada tarefa específica dentro da sociedade. Já para Karl Marx, a sociedade é construída por classes sociais que se mantêm por meio de ideologias dos que possuem meios de produção. O trabalhador troca sua força de trabalho pelo salário, que é suficiente para manter sua família, enquanto a “elite” acumula capital. Ele acredita na teoria mais-valia, ou seja, a dominação e a exploração do trabalhador para obtenção do lucro.
    A sociedade é sempre vista como um grupo que mantém relações políticas, econômicas e sociais, independentemente de suas diversas definições.

    BIBLIOGRAFIA:
    DURKHEIM, Emilie. Da Divisão do Trabalho Social. São Paulo: Abril Cultural, 1984 MILLS, C. Wrigth. Cap. 1º “A promessa”. In A imaginação sociológica. Tradução de Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Zahar, 1965.
    Émile Durkeim - Karl Marx - Max Weber - Cultura e Sociedade. Disponível em: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/emile-durkeim--karl-marx--max-weber--cultura-e-sociedade.html

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  62. O que é sociedade?
    Cecília Detoni Lopes
    Segundo o significado pelo senso comum do que é sociedade, obtemos a resposta de ser um conjunto de seres que convivem de forma organizada. Sociedade deriva-se do latim e quer dizer societas ("associação amistosa com outros").
    O conceito de sociedade propõe uma convivência pacífica em uma atividade conjunta e organizada com vínculos de interesses conscientes e estabelecidos, compartilhando gostos, preocupações e até propósitos. É um dos objetos de estudos das ciências ,hoje chamada de Ciências Sociais.
    Podemos subdividir uma sociedade de acordo com diferentes grupos étnicos, níveis ou até mesmo classes sociais. O que caracteriza realmente uma sociedade é o compartilhamento de interesses e as preocupações visando um objetivo em comum. É uma rede de relacionamentos entre pessoas. Podemos ver isso no trecho de A Promessa " Percebem que dentro dos mundos cotidianos, não podem superar suas preocupações, e quase sempre tem razão nesse sentimento: tudo aquilo de que os homens comuns têm consciência direta e tudo o que tentam fazer está limitado pelas órbitas privadas em que vivem " ( MILLS C. Wright.1984 , p.9)
    A vida do indivíduo e a história de uma sociedade não se pode ser compreendida antes de analisarmos sua história. Segundo MILLS o bem- estar que uma sociedade desfruta não é atribuído as grandes altos e baixos de uma sociedade em que vivem. Pelo contrário, pouco tem consciência da ligação entre suas vidas e o curso da história.
    O que precisam é uma qualidade do espírito que lhes ajude a usar a informação e desenvolver a razão, a fim de perceber o que está acontecendo no mundo ou até mesmo o que pode acontecer dentro deles mesmos. Essa qualidade é chamada por muitos de imaginação sociológica. A imaginação sociológica permite compreender a história e as relações de uma sociedade.
    Segundo o autor "A imaginação sociológica capacita seu possuidor a compreender o cenário histórico mais amplo, em termos de seu significado para a vida íntima e para a carreira exterior de números indivíduos" . ( MILLS C. Wright 1984 , p.11 )
    Um membro da sociedade contribui, por menos que seja, para o condicionamento de tanto de uma sociedade ou até mesmo pelo processo histórico.
    Segundo ele todo indivíduo que vive em sociedade passa por perturbações, que ocorrem dentro de suas relações imediatas com os outros. Está relacionada por o seu eu e com as áreas limitadas de uma vida social de que tem uma consciência direta e pessoal.
    Portanto, é tamanha a complexidade ao definir uma sociedade ou até mesmo de explicar seu significado, sociedade será conceituada de forma diferente de acordo com a corrente ideológica de cada um, é necessário de um estudo com os idéias compartilhados e estabelecidos, que busquem o bem-estar desse grupo.
    Bibliografia
    DURKMEIN, Emilie. Da Divisão do Trabalho Social. São Paulo: Abril Cultural, 1984 MILLS, C. Wrigth. Cap. 1º "A promessa" . In A imaginação sociológica. Tradução de Walternsir Dutra. Rio de Janeiro: Zahar, 1965.
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade

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  63. O que é sociedade?
    Aluna: Natalia Apª Ferreira Guimarães

    A palavra sociedade vem do latim societas e tem como significado: “associação amistosa com outros”. Sociedade está diretamente relacionada ao convívio com outros seres, sejam eles iguais ou diferentes entre si, através de uma relação onde existam vínculos de interesses conscientes e comunitários. As sociedades humanas são objetos de estudo das áreas de sociologia e antropologia, que buscam entender como o homem consegue conviver em sociedade e também, suas formas de estruturação.
    Para Wright C. Wills, em seu texto “A promessa”, o homem que vive em sociedade está fadado a ser limitado em suas órbitas sociais, seja pela família, pelos amigos ou até mesmo pelo seu emprego, sua visão torna-se restrita e assim, quando se encontram em ambientes que não são os de seu domínio, se sentem de forma estranha, como se estivessem encurralados.
    Uma hipótese que pode justificar esse encurralamento é a velocidade com que o curso da história tem mudado e essa evolução, acaba ultrapassando os limites do homem de se orientar de acordo com os valores que ama, tendo que enfrentar horizontes desconhecidos, sem poder compreender o sentido de sua época e de sua própria existência.
    Esse é o primeiro ensinamento da ciência social: Que o indivíduo, só pode compreender sua própria experiência e avaliar seu próprio destino, localizando-se dentro de seu próprio período, e só pode conhecer suas possibilidades na vida tornando-se cônscio das possibilidades de todas as pessoas, nas mesmas circunstâncias que ele.
    A sociedade define também o que o homem é sendo suas ações futuras dependentes desse convívio social. Mesmo sendo um grupo com diferenças, para conviver em sociedade, é preciso que todos estejam conscientes que o papel de uma sociedade, é zelar pelo bem comum.

    Referências Bibliográficas:
    MILLS, C. W. A promessa. In: Imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
    Significado de Sociedade. Disponível em:

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  64. MATHEUS FELIPE DAS DORES

    O que é Sociedade?


    As concepções do conceito de Sociedade variam de acordo com o pensamento da época, e antes de tudo trarei a etimologia da palavra que vem do latim societas que significa associação amistosa com os outros. O conceito de sociedade que virá abaixo será de três grandes pensadores que foram além do societas, e são pensamentos do final do século XIX para o XX.
    Para Karl Marx, que viveu de 1818 a 1883, a sociedade é entendida no âmbito do mundo do trabalho, ali existe uma classe dominante e outra subjugada. Essas duas fazem existir a luta de classes, entre a burguesia e o proletariado. Para Marx a burguesia classe dominadora possuidora de propriedade privada explora o trabalhador que trabalha mais do que recebe em seu salario e vive de miséria ocorrendo a mais valia, para Marx a sociedade caminha para uma revolução do proletariado que irá emancipar a propriedade privada, se tornando em propriedade coletiva.
    Para Émile Durkheim, que viveu de 1858 a 1917, é conjunto de ações que não permeiam o pensamento individual, não esta no emocional, esta nas relações sociais, que é designado valores e referencias. É algo moldado, quando se nasce alguém já esta posto e este só aprende aquilo que já esta é, tudo em nome do bem comum. Durkheim acreditava que as relações sociais são todas já padronizadas e que tudo tem seu relevante significado, explicando, por exemplo, a importância da burguesia na sociedade e o valor que ela tem defronte as relações sociais existem uma etiqueta social ou leis sociais.
    Para Marx Weber, que viveu de 1864 a 1920, a sociedade é o resultado da transformação das relações sociais entre os indivíduos. Ou seja, todo valor agregado é difundindo nas relações que vão transformando a vida social. Weber entedia que “As ideias coletivas, como o Estado, o mercado econômico, as religiões, só existem porque muitos indivíduos orientam reciprocamente suas ações num determinado sentido. Estabelecem, dessa forma, relações sociais que têm de ser mantidas continuamente pelas ações individuais” (Tomazi, 2000: 20).
    Bibliografia:
    LÖWY, Michael. Ideologias e Ciência Social: elementos para uma análise marxista. São Paulo: Cortez, 1995.
    RIBEIRO, Paulo Silvino. Durkheim e o Fato Social - O fato social, segundo Durkheim, consiste em maneiras de agir, de pensar e de sentir que exercem poder de coerção sobre o indivíduo. Disponível em: http://www.brasilescola.com/sociologia/durkheim-fato-social.htm - Acesso em: 23/08/2013.
    TOMAZI, Nelson D. [et al.]. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000.

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  65. Assim como os outros temas que discutimos no decorrer do curso de “Humanidades como campo de conhecimento”(Cultura, Arte, Religião), o termo sociedade pode abrir a possibilidade de diversos entendimentos, para concepção de cada pensador ou teoria.
    Os grandes nomes da sociologia buscaram definir o termo e fazer dele seu objeto de estudo. O precursor da disciplina acadêmica de sociologia Émile Durkheim, analisa a sociedade através dos fatos sociais (Fato aquilo que é um dado). Durkheim pode viver e inserir na concepção de sua teoria sobre a sociedade, um período em que todas as formas de compreensão do termo ate então estavam sendo desconstruídas. O período da primeira guerra mundial, concepções ideológicas sobre a revolução Francesa e também revolução industrial culminaram na apropriação da sociologia enquanto ciência, o estudo da sociedade a partir dos fatos sociais em si. Os fatos sociais são para o primeiro professor acadêmico de sociologia uma consciência coletiva daqueles que fazem parte da sociedade, as normas e disciplinas que conduzem para o funcionamento pleno do que o autor entende de sociedade.
    Os sociólogos conseguem aderir a uma idéia comum de que, sociedade não é simplesmente o acúmulo de pessoas pertencentes a uma nação ou etnia, mais uma junção de uma consciência coletiva, interagindo entre cultura, religião, etnias e as demais atividades factuais que acontecem com cidadãos que convivem tendo algo em comum.
    Zingmunt Bauman, um dos grandes sociólogos contemporâneo, faz uma analise do termo sociedade, trazendo em suas obras as vertentes atuais que giram em torno dessa temática. Para Baumam a sociedade, como definição, passa por um período que é classificado como “Liquido”. Ele afirma que a sociedade na pós modernidade pertence a uma infinidade de mudanças que tem feito com que muito rapidamente os comportamentos e ideologias, também o que se entende de moral tem se modificado rapidamente, sendo esses fundamentais naquilo que se compõe a sociedade. As idéias mais sólidas, fixas de sociedade tem se modificado, como se tudo estivesse mudando e que os que compõem a sociedade já não se valem de uma única forma de enxergar a vida e a junção de pessoas, mais se instalam no mundo entre grupos e tribos de diferentes ideologias, formando assim diversas sociedades.
    Sociedade de maneira geral é toda a forma humana, tudo que é humanidade é reflexo da sociedade. A localização geográfica e étnica intervém na sociedade, a religião e a língua também. Sociedade é um termo que é de simples compreensão mais de diversificada soma de fatores que a compõe.
    Bibliografia :
    DURKHEIM, Emile. Da divisão do trabalho social. [tradução Eduardo Brandão]. 2º ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
    DURKHEIM, Emile. Educação e Sociologia. SP; Melhoramentos, 1952.
    BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro . Editora Zahar. 2001
    MILLS, Charles Wright. A promessa. In: A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

    GUSTAVO FELIZARDO REIS

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  66. O que é sociedade?
    Aluno: Bernardo Faulhaber de Castro
    Na história evolutiva do ser humano, um traço marcante que distingue a sua forma de vida, a de qualquer outra espécie, é sem duvida a complexidade com que se desenvolveu suas “teias” de relacionamento. Uma assertiva acerca desse assunto, é a notoriedade da capacidade intelectual humana, fato pelo qual opera acentuando o jogo de interesses entre as pessoas, formando assim grupamentos em variadas esferas.
    O estudo do que vem a ser sociedade, não é algo recente, é um questionamento que persiste a tempos. Desde os séculos passados algumas tentativas de conceituação foram feitas, sendo que as definições mais difundidas até os dias de hoje foram elaboradas por intelectuais, tais como Kahl Marx, Durkheim, Weber e Engels.
    Em uma visão ampla, Sociedade é o agrupamento de indivíduos entre os quais se estabelecem relações econômicas, políticas e culturais. Numa sociedade existe unidade de língua e cultura e seus membros obedecem a leis, costumes e tradições comuns, unidos por objetivos que interessam ao conjunto, ou às classes que nele predominam. Em sentido estrito, confunde-se com a comunidade política que vive num estado nacional e seus limites são as fronteiras políticas e geográficas do estado. A idéia de sociedade pressupõe um contexto de relações humanas no qual ocorre a interdependência entre todos e cada um de seus componentes, que subsiste tanto pelo caráter unitário das funções que cada membro desempenha como pela interiorização das normas de comportamento e valores culturais dominantes em cada comunidade.
    Estudiosos na classificação da sociedade, Marx e Engels dividiram as sociedades em seis grupos: a comunidade tribal, agrupamento primitivo de famílias; a sociedade asiática, caracterizada pelo despotismo; a sociedade antiga, na qual as relações de classe estabeleciam-se entre cidadãos e escravos; a sociedade germânica, rural e profundamente individualista; a sociedade feudal, extremamente hierarquizada; e a sociedade capitalista, marcada pelo domínio da burguesia e com relações de classe nitidamente afirmadas. Previram o surgimento de uma sétima sociedade, a comunista, na qual desapareceriam as classes sociais. Durkheim estabeleceu uma diferença entre sociedade primitiva, caracterizada pela "solidariedade mecânica", de forte consciência coletiva; e a sociedade complexa dominada pela "solidariedade orgânica", de marcada diferenciação social. A solidariedade mecânica predomina quando existe grande semelhança entre os indivíduos da sociedade, que partilham sentimentos, adotam os mesmos valores e admitem as mesmas crenças. A solidariedade orgânica é o consenso resultante da diferença, fenômeno que caracteriza a sociedade moderna.
    Parsons buscou a diferenciação das sociedades na capacidade de adaptação de sua organização social, de tal modo que à maior capacidade de adaptação generalizada corresponde uma complexidade crescente. Classificou as sociedades em três tipos fundamentais: as sociedades primitivas, com escasso grau de diferenciação e forte componente religioso; as sociedades intermediárias, identificadas pelo emprego da escrita e por sua estrutura de classes; e as sociedades modernas, que se distinguem pela preponderância do direito, inspirado no que Max Weber chamou de "racionalidade formal".
    BIBLIOGRAFIA:
    DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 15. ed. São Paulo: Nacional, 1995.
    DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
    MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Boitempo, 2007.
    MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco,2005.MILLS, C. Wright. A Imaginação Sociológica. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1975WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1999.
    http://revistaparametro.wordpress.com/2011/04/16/talcott-parsons-e-a-configuracao-do-estrutural- funcionalismo/

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  67. Sociedade é um termo que foi utilizado por Adam Smith para designar um grupo de indivíduos que agiam por interesse próprio e produziam segundo suas vontades separadamente.
    Já para o teórico Durhkeim, o indivíduo produzia a sociedade, ao passo que formavam a consciência coletiva. Entretanto, essa sociedade já está preestabelecida em certo grau e seus integrantes não escolhem a maioria de seus aspectos. As instituições já existentes precedem e determinam parte da vida de cada um.
    Na concepção de Marx, os indivíduos compõem um coletivo que forma basicamente duas classes, e estas interagem de forma dialética.
    Max Weber trabalha a sociedade por meio da ação social, o meio pelo qual os indivíduos interagem, ou seja, o fato social, ocorrência relevante para a coletividade.
    Além dos consagrados autores e a leitura do capítulo "A Promessa" de MILLS C Wright, pode-se observar que não há que se falar de sociedade sem indivíduos e ademais, há que se observar ainda a interação desses indivíduos. Por fim, convém analisar duas consequências dessas relações: os valores e a cultura.
    O contraponto da sociedade é o indivíduo. Aquilo que se torna coletivo, que foge ao controle e às esferas do ser enquanto forma única, é considerado público. É possível diferenciar aquilo que é história ou fato sociológico daquilo que é Biográfico, ou seja, aquilo que faz referencia a uma sociedade daquilo que procede e interfere no meio próximo a uma só pessoa.
    O autor desse capítulo faz a diferenciação do problema pessoal em relação a questão de ordem pública, na dicotomia que perpassa o tema concernente a pessoa e seu ambiente próximo com pouca influência para o âmbito mais geral e, de outro lado, os assuntos que afetam largamente os grupos sem que isso seja produzido de forma unitária.
    Nesse passo, os valores são encarados, também, nessa dupla faceta. Há, de um lado, os valores mais gerais, aceitos pela coletividade, geram conflito com os conceitos diferenciados individuais. Por outro lado, existe o valor encarado por cada participante da sociedade e isso gera variadas consequências para seu detentor em relação aos valores generalizados.
    A cultura é um produto da sociedade, ela tem dois sentidos: a cultura erudita e a produção humana geral. Pode-se afirmar que é o produto mais influente da sociedade na esfera individual.
    Nesse escopo, a interação se da tanto entre indivíduos quanto em relação desses com a sociedade. Todo tipo de interação reflete em influência mais ou menos efetiva no corpo social, ou seja na estrutura da sociedade.
    Para entendermos melhor a sociedade em que vivemos precisamos de desenvolver nossa capacidade de imaginação sociológica, que é o raciocínio trabalhado por MILLS, onde o indivíduo consegue captar os aspectos mais gerais de sua sociedade, ou seja, formular as questões públicas de seu tempo.
    Sendo assim, a sociedade é uma estrutura composta de vários indivíduos que interagem com ela e entre si, produzindo cultura e valores, formando a consciência coletiva.

    MILLS, Charles Wright. A promessa. In: A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. 
    RIBEIRO, Paulo Silvino. Durkheim e o Fato Social - O fato social, segundo Durkheim, consiste em maneiras de agir, de pensar e de sentir que exercem poder de coerção sobre o indivíduo. Disponível em: http://www.brasilescola.com/sociologia/durkheim-fato-social.htm - Acesso em: 23/08/2013.
    MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Boitempo, 2007.
    WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1999.

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  68. O que é sociedade?
    O conceito de sociedade é largamente trabalhado pela Sociologia, uma ciência relativamente recente, surgiu no séc. XIX, e com um objeto de estudo complexo e de difícil delimitação, o que faz com que o conceito de “sociedade” varie conforme as vertentes de interpretação que busquem pensar a realidade social. Mills, em “A imaginação sociológica”, recupera a importância de pensar a sociedade como uma totalidade, estrutura, arranjo do qual o indivíduo faz parte ativamente, o conceito de “imaginação sociológica” refere-se diretamente à possibilidade de os sujeitos pensarem suas realidades singulares dentro de uma estrutura histórica (sociedade?!), nas palavras do autor: “O primeiro fruto dessa imaginação – e a primeira lição da ciência social que a incorpora – é a ideia de que o individuo só pode compreender sua própria experiência e avaliar seu próprio destino localizando-se dentro de seu período”. (MILLS, 1975, p.13)
    No dicionário Aurélio online, o verbete “sociedade” aparece com as seguintes definições: (a) “reunião de homens, de animais, que vivem em grupos organizados; corpo social”; (b) “conjunto de membros de uma coletividade, sujeitos às mesmas leis”; (c) “cada um dos diversos estádios da evolução do gênero humano: sociedade primitiva, feudal, capitalista”; (d) “união de várias pessoas que acatam um estatuto ou regulamento comum: sociedade cultural”.
    A primeira definição remete a um conceito mais genérico de simples agrupamento de pessoas. Já a segunda pode ser lida, com ressalvas, à luz da interpretação de um dos autores clássicos da Sociologia, Émile Durkheim. Para este autor a sociedade seria um todo orgânico a partir do qual os indivíduos são formados, diz respeito a maneiras coletivas de agir e pensar exteriores a eles, não podendo ser estes indivíduos sua unidade de análise. A terceira definição alude, até certo ponto, à vertente marxista, que entende a historia como processo sustentado por uma dialética (tese-antítese-síntese) materialista, baseada na contradição entre forças produtivas e relações de produção. A última definição, com mais ressalvas ainda que as anteriores, remete à interpretação weberiana, que partindo do ator, da ação individual chega a uma complexa rede de relações sociais.
    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
    SOCIEDADE. In: Dicionário Aurélio online. Disponível em: . Acesso em: 19 de agosto de 2013
    MILLS, C. Wright. “A imaginação sociológica”. Rio de Janeiro, 1975, Ed. Zahar, 4.ed.

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  69. Só se entendendo algo como social, se pode entender o individuo. O ponto de partida é o individuo coletivo.
    Iniciado com os economistas, definindo quem produz a vida material, econômica, são os indivíduos. O individuo é racional. O que distingue um individuo é a racionalidade e suas atitudes que são movidas por escolhas (interesse). Ele tem em sua natureza mais egoísmo. Ele procura por objetivos.
    No iluminismo escocês, eles operam com uma concepção de natureza humana. O ser humano é dotado de todos os vícios que faz qualquer coisa para alcançar seus objetivos. E isso é ótimo pq sem pensar, irracionalmente ele contribui para a sociedade inteira. É o principio básico da economia de mercado. Os pobres podem ser considerados incompetentes nesse viés capitalista por não conseguirem desenvolver nenhum mecanismo para não serem pobres. Ou seja, a desigualdade é natural.
    Admite-se a desigualdade, mas isso não impede o comércio. As primeiras leis foram sobre segurança do trabalho. Essa época da Revolução Industrial coincide com a época em que as mulheres saíram de casa para trabalhar. Não existe diferença de gênero a partir dessa época por causa da necessidade do capitalismo.

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  70. Rafaela Malaquias Marcelino
    O que é sociedade?
    O termo sociedade tem sua origem na palavra latina, societas, que significa “associação amistosa com os outros”, sua definição seria grupo de indivíduos. Portanto sociedade é o “coletivo de cidadão de um país”, estes sujeitos compartilham das mesmas políticas, leis de conduta, organização social, governantes e entidades. Em uma sociedade pode haver membros de diferentes etnias, classes sociais, estilos, pensamentos e religiões, porem dentro de uma sociedade seus membros compartilham interesses de bem comum.
    Alguns pensadores escreveram sobre a oposição entre o individuo e a sociedade, dentre eles os principais eram, Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber. Para Durkheim, sociedade cria uma série de regras que controlam o indivíduo, tais regras foram denominadas de “fatos sociais”, segundo Durkheim obriga as pessoas seguirem normas que limitam as suas escolhas, toda escolha que o individuo faz esta devem estar dentro dos limites impostos pela sociedade caso contrario o sujeito será punidos socialmente. Para Marx a sociedade seria formada por classes sociais, que se mantém por produção, em uma sociedade segundo Marx há acúmulos de bens materiais e ocorre acumulação de lucros entre a burguesia graças à exploração do trabalho do operário. Weber estuda os atos dos indivíduos, o que o individuo faz sobre enfurecia de outras pessoas.
    A definição de sociedade pode ser resumida como, como um sistema de interações humanas, na sociedade ocorre uma “rede de relacionamentos entre pessoas” e troca de interesses comuns.

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  71. O que é sociedade?
    Sebastião Beazussi Junior

    Há controvérsias no que se diz respeito a denominação de sociedade, uma dicotomia está presente entre o papel do indivíduo e ao que temos de coletivo. A palavra vem do Latim Societas que significa “associação amistosa com outros”. Qualquer ponto de partida para essa definição deve partir do ponto em que o indivíduo deve ser considerado, numa perspectiva oposta deve haver uma investigação do que é coletivo.
    Para Pacheco; Pacheco (2008) a cultura atua como um fator socializante e humanizante, pois através da cultura que “conhecimento científico, tecnológico, a organização e os papéis sociais são aprendidos e incorporados ao psiquismo de forma a tornar os indivíduos, de fato, em seres humanos”. Numa concepção mais simples sociedade refere-se a uma associação entre os seres humanos, mas há muitas discussões sobre o tema, e a complexidade envolvida sobre o tema sociedade desencadeou muitos estudos.
    Durkheim em seus estudos considerava que a sociedade existia independente do indivíduo, que é socializado pela convivência, ele já nasce predestinado. O indivíduo já nasce em sociedade, porém é constituída pelo consenso entre os que fazem parte, são criadas regras que irão reger os seres moldando-os. A sociedade está em um processo de evolução para se adaptar as mudanças ocorridas inovando sempre por consequência de atitudes dos que dela fazem parte. Dessa forma podemos considerar que a sociedade se assemelha a um corpo vivo, em que cada órgão (indivíduo) cumpre sua função, ou seja, as partes só existem, pois estão em função do todo. Considerando a sociedade como um ser vivo ela está suscetível a estados considerados normais ou patológicos de acordo como estado que ela se passa.
    Para Weber a sociedade é tecida nas relações sociais, num pensamento contrário a Durkheim, sociedade não está acima do indivíduo e sim nas relações entre eles, a interação com o outro. As pessoas orientam sua conduta de acordo com algum sentido, e buscam suas ações de acordo com a vontade pessoal, sendo o indivíduo responsável pelos seus méritos ou insucesso nessa vida social.
    Marx em sua concepção opõe-se a Weber, para ele a relação social que permite entender a sociedade, o que o homem produz, seu trabalho, as relações de trabalho e de produção que identificam a sociedade. Em sua visão ele se preocupa inteiramente a estudar a sociedade capitalista e não uma desenvolver uma teoria geral sobre sociedade. As relações de produção que permitem a existência da sociedade, que por sua vez não são harmônicas, esse conflito que permite o proletariado mover sua história. . O conjunto das relações de produção que constituem a estrutura econômica da sociedade. Para Marx em uma concepção simplificada a sociedade é, portanto, produto da ação recíproca entre os homens.
    Segundo Mill todo indivíduo vive numa sociedade por um determinado período, em que ele vive dentro de uma sequência histórica, por essa vivência ele contribui para o condicionamento da sociedade, e na formação de um processo histórico.



    Bibliografia:
    ALMEIDA, Rogério José de. Indivíduo e Sociedade no pensamento de Durkheim, UFG- 2011
    Disponível em: http://professor.ucg.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/14764/material/Artigo%20-%20Durkheim%20-%20Indiv%C3%ADduo%20e%20Sociedade.pdf - Acessado em: 22/08/2013.
    MILLS, C.W. A promessa. In: _____. Imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
    O que é sociedade. Disponível em: Acesso em 22 de agosto de 2013.

    PACHECO, Lúcia helena Martins; PACHECO, Renato Lucas. O que é sociedade? Uma abordagem para cursos tecnológicos. Disponível em:< http://www.inf.ufsc.br/~lucia/INE5407/3-Sociedade/071-Sociedade_INTERTECH'2008.pdf

    SERRANO, Marcela Marques. Os clássicos da sociologia e três concepções de sociedade. Disponível em: Acesso em: 22 de agosto de 2013.

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  73. De inicio, vamos partir de duas analises: colando primeiro o individuo como centro, depois a sociedade. De acordo com Bernard de Mandeville, cada individuo, dotado de racionalidade, age para alcançar seus próprios objetivos, sempre de maneira egoísta e pragmática. Ao contrario do que soa agradável pensar, as virtudes da piedade e da abnegação não têm nenhum papel a desempenhar na vida social, o principal consiste na conquista do progresso. Sendo assim, o que é entendido como vício pelos homens – como a ganância, inveja, vaidade e orgulho – é fundamental para a prosperidade da sociedade. Em foco a sociedade partimos de de Adam Smith, organizados pela necessidade de produzir condições para a própria existência, os indivíduos são coordenados por uma mão invisível, capaz de controlar suas ações, porque ainda que inconscientemente, o individuo ainda age pra o “bem” comum, ou seja, para seguir as normas estabelecidas para que a sociedade não pare de funcionar. Esta ideia acompanha o pensamento de Emile Durkheim, para ele o homem é coagido a seguir normas, os chamados fatos sociais (regras exteriores ao indivíduo que controlam sua ação perante a sociedade). O fato social é a coesão da sociedade no indivíduo, o homem é coagido a seguir normas sociais que desde seu nascimento lhes são expostas e que ele não tem poder para modificar. É necessário também, considerar as ideias de Marx Weber, embora o autor não tenha uma teoria geral da sociedade concebida, seus estudos sobre das situações sociais concretas quanto à suas singularidades nos dizem muito a respeito de uma possível definição para a sociedade. Além da ação social, que é a expressão do comportamento externo do indivíduo, trabalha também o conceito de poder. A sociedade, para Weber, constitui um sistema de poder, que perpassa todos os níveis da sociedade, desde as relações de classe a governados e governantes, como nas relações cotidianas na família ou na empresa. O poder não decorre somente da riqueza e do prestígio, mas também de outras fontes, tais como: a tradição, o carisma ou o conhecimento técnico-racional. O poder por meio da dominação tradicional se dá através do costume, quando já está naturalizada em uma cultura e, portanto, legitimada. O domínio do poder carismático ocorre quando um indivíduo submete os outros à sua vontade, por meio da admiração/fascinação e sem uso da violência. Dessa forma, o que constrói a vida social, são as infinitas ações sobre os indivíduos. Após estes conceitos clássicos, analisando o texto “A promessa” de Charles Mills, notamos que o individuo é condicionado pela vida social, e quando se encontram em ambientes que não são os de seu domínio, se sentem de forma estranha, como se estivessem encurralados. Talvez isto ocorra pelo fato que, o individuo recebe tanta informação tão rapidamente que acaba tendo que enfrentar horizontes desconhecidos, sem poder compreender o sentido de sua época e de sua própria existência. Contudo, quando se fala em “alienação da própria vontade” é inevitável ressaltar os pensamentos Marxistas. Embora Karl Marx não estivesse interessado em filosofar sobre as verdades absolutas e a busca pelo conhecimento, suas ideias sobre a organização social, nos levam a concluir que, a sociedade age sobre o individuo como consciência alienadora, usando a ideologia com arma, ela o aprisiona e o faz vitima do sistema sem que o próprio possa opinar sobre o rumo de suas decisões, mas, dotado de inteligência e racionalidade o individuo pode, “quebrar” esse ciclo, para liberta-se. Dessa forma, a libertação através da revolução (já que Marx analisava a sociedade pelo fator econômico e os modos de produção através da historia) ‘e inerente a vida social. E assim, definindo o individuo ou definida por ele, conclui-se que a sociedade é vital para a sobrevivência humana, e ate mesmo o individuo que escolhe não viver dentro dela (vivendo como ermitão) ao realizar esta ação de negação com a sociedade, esta ainda interagindo com ela.

    BIBLIOGRAFIA
    MILLS, C. W. A promessa. In: Imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

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  74. Aluno: Lucas Silva de Paula
    O QUE É SOCIEDADE?
    Para karl Marx a sociedade da grande importância para economia, essa tendo forte influencia sobre a cultura, política e religião, sendo a sociedade heterogenia em sua visão (já que é constituída por classes sociais que se estabelecem em diferentes partes do meio de produção para atender o coletivo.) classes Sociais que na história sempre teve relação entre explorado e explorador e que nos tempos atuais tem a divisão entre proletário (trabalhadores assalariado que vendem sua fora de trabalho.) e Burguesia (classe social detentora dos meios de produção.) que se mantém por meio da ideologia (Conjunto de ideias que procura ocultar a sua própria origem nos interesses sociais de um grupo particular da sociedade.) .
    Com tudo isso, Marx pensa que a sociedade valoriza o acumulo de bens e não o bem estar social. E assim o capital foi se acumulando para os burgueses e se tornou um símbolo de poder, assim cada vez mais os operários foram explorados visando maximizar os lucros dos patrões e ter cada vez mais acumulo de capital. A exploração do proletariado tinha uma relação de mais valia (diferença entre o valor final da mercadoria produzida e do valor da força de trabalho vendida pelo proletariado) cada vez mais desigual, onde o proletário recebia cada vez menos por sua produção, sendo o proletariado o explorado que mantinha a burguesia no poder pela manipulação ideológica.
    Sendo assim o proletário devia se conscientizar da ideologia dominante (que busca a exploração cada vez maior para maximização do lucro.), que o aliena em relação ao que ele mesmo produz; se organizando o proletariado fará a revolução social, em que o proletário assumiria o poder, transformando a realidade.
    Assim a realidade social se modificará. diferente do que pensa Durkheim, do exterior sobre o individuo e que tenta lapidá-lo para manter o sistema vigente, porém o sistema vigente apenas beneficia os detentores do meio de produção. Então observamos que a sociedade para Marx se baseia na relação das classes (explorado x explorador) onde a ideologia mantém o explorador no poder, assim tendo que se conscientizar o proletário, que se organizando fará a revolução social, modificando o panorama da sociedade, fazendo-a evoluir!
    Referencia bibliográfica:
    http://sociologiacec.blogspot.com.br/2011/04/sociedade-para-durkheim-marx-e-weber.html
    http://www.infoescola.com/politica/socialismo-marxista-cientifico/
    http://www.brasilescola.com/sociologia/sociedade-1.htm
    http://praxishistoria.no.comunidades.net/index.php?pagina=_01

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  75. Luís Eduardo Netto Fernandes

    Dentre as várias teorias que respondem “o que é sociedade?”, destacam-se três: os conceitos de Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber, todos de frente para a sociedade capitalista do final do século XIX, tentando compreendê-la, seja do ponto de vista conservador ou crítico.
    Influenciado pelo Positivismo de Comte, Durkheim via a sociedade como um corpo em funcionamento onde todos tem sua função e com a realização das funções individuais de cada componente o todo era concretizado. Durkheim concebe a sociedade como um “todo harmônico” (onde existe um bem comum) tal qual um organismo, ele chega a dizer que da mesma maneira que, num corpo vivo, certos órgãos ou tecidos recebem maior irrigação sanguínea por desempenharem funções vitais, na sociedade, certas classes que exercem ocupações fundamentais devem necessariamente ser privilegiadas. Assim se explicaria inclusive a concentração de poder e riquezas nas mãos da burguesia industrial, classe à qual o autor não por acaso estava ligado. Seu objeto de estudo era o fato social, ou seja, todos os acontecimentos que se podem analisar. Durkheim em sua concepção acredita que o individuo é subordinado à sociedade, sendo ele agente passivo da maneira de vida imposta pela mesma, sempre defendendo o consenso e a ordem desacredita em transformações tornando-se assim um autor conservador, conformista.
    Já Karl Marx, procurava compreender o funcionamento da sociedade capitalista. Centrado no conflito das relações de produção. As concepções de Karl Marx são inovadoras, pois trazem em si o desejo pela transformação da sociedade, ao contrário de Durkheim sua produção teórica baseava-se na negação do capitalismo, tendo como objetivo compreender a sociedade capitalista. Para Marx o indivíduo pode ser analisado separadamente, ele propõe a união entre teoria e prática. A sociologia passar a ser chamada de sociologia do conflito, pois divergia as opiniões anteriores, sua preocupação maior se dava com a sociedade trabalhista, industrial. Elaborou conceitos sobre modo de produção, mercadoria, trabalho, mais-valia e alienação. Sempre explicava a sociedade com base nesse contexto. É essa relação que permite, portanto, a existência dessa sociedade. Sendo assim, sociedade para Marx não é um todo harmônico, onde as classes devem cooperar para o perfeito funcionamento do todo.
    Diferente de Durkheim e Marx que viam o indivíduo sujeito a ação das estruturas sociais, Weber aposta no homem como sujeito realizador do processo; o indivíduo vive numa teia de significados e não existe uma teoria universal que o obrigue a segui-la. Segundo Weber podemos ser analisados de forma individuais e todos os acontecimentos seguem uma intencionalidade de quem os causa. A sua sociologia é considerada compreensível, pois visa entender a ação individual de cada ser, o mundo é explicado pela racionalidade secular. Entre todas as visões citadas essa é a quem mais se assemelha a sociedade atual, onde toda ação tem seu objetivo. Max Weber não enxerga a sociedade como um ente para além e acima do indivíduo; os padrões, as convenções, regras, etc. são constituídos e se transformam nas relações sociais estabelecidas entre indivíduos. Portanto têm a ver com as motivações dos mesmos e com o sentido que atribuem às suas ações em relação ao outro com quem interagem. A sociedade é tecida nas relações sociais. Segundo Weber podemos ser analisados de forma individuais e todos os acontecimentos seguem uma intencionalidade de quem os causa. A sua sociologia é considerada compreensível, pois visa entender a ação individual de cada ser, o mundo é explicado pela racionalidade secular. Entre todas as visões citadas essa é a quem mais se assemelha a sociedade atual.
    Bibliografia:
    TOMAZI, Nelson D. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000.
    MILLS, C. W. A promessa. In: Imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

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  77. Lipe Nunes Cordeiro de Morais

    Do latim societas, sociedade é um sistema de símbolos, valores e normas, como também é um sistema de posições e papéis. Mas também pode ser resumida como um sistema de interações humanas culturalmente padronizadas. O termo é geralmente usado para o coletivo de cidadão de um pais, governados por instituições nacionais e almejam a bem-estar dessa coletividade. Também é a existência de uma organização social que regem a vida dos indivíduos e suas relações mutuas. Apesar desse conceito, pensadores como Durkheim, Marx e Weber conceituam de maneira diferente a definição de sociedade definindo a partir do papel político, social ou econômico do indivíduo.
    Para Émile Durkheim o homem é obrigado a seguir determinadas regras em cada sociedade. Regras exteriores e anteriores ao indivíduo e que controlam sua ação perante outras pessoas, constrangido a seguir normas sociais que lhe são impostas desde seu nascimento e que não pode se modificar chamado de Fato Social.
    Para Karl Marx, sendo a sociedade divergente, constituído por classes sociais por meio de valores dos que possuem os meios de produção. Na sociedade capitalista, a elite que possuem o acumulo de bens materiais é priorizada enquanto o bem-estar do coletivo é desvalorizado.
    Já Max Weber não tem uma hipótese global de sociedade, sendo que está mais preocupado com a avaliação das situações sociais claras quanto à suas especificidades. Para ele, a sociedade se constitui o sistema de poder que percorre todos os seus níveis. O poder não decorre somente da riqueza e do prestígio, mas também de outras fontes, tais como: a tradição, o carisma ou o conhecimento técnico-racional. O poder por meio da dominação tradicional se dá através do costume, quando já está naturalizada em uma cultura e, portanto, legitimada. O domínio do poder carismático ocorre quando um indivíduo submete os outros à sua vontade, por meio da admiração/fascinação e sem uso da violência.A ação racional com relação aos fins ocorre na burocracia, visando organizar as transações tanto comerciais como estatais, para que funcionem de forma eficiente. Por isso os indivíduos são submetidos a regras para que o funcionamento des organizações seja efetivo.

    Bibliografia:
    http://www.brasilescola.com/sociologia/sociedade-1.htm

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  78. Barbara Viana Bisaggio
    A idéia de sociedade pressupõe um contexto de relações humanas no qual ocorre a interdependência entre todos e cada um de seus componentes, que subsiste tanto pelo caráter unitário das funções que cada membro desempenha como pela interiorização das normas de comportamento e valores culturais dominantes em cada comunidade.
    Analisando o texto de Charles Mills em A Promessa, sabemos que a imaginação sociológica do individuo ajuda-o a compreender o cenário histórico mais amplo, e o permite a expandir sua falsa consciência de sua posição social. Pode-se entender que o individuo, ao viver, contribuiu para a manutenção da sociedade e de seu curso na historia, ao mesmo tempo em que ele sofre o processo histórico condicionado pela sociedade.
    Porem com a velocidade de informação, o homem se vê perdido, tentando absorver tudo o que está a sua volta, tudo o que a sociedade o está impondo; seja pela família, emprego ou amigos. Portanto, quando o individuo se encontra num ambiente desconhecido, ele se vê encurralado.
    Karl Marx define que a sociedade sendo heterogênea, é dividida por classes sociais que, por meio de ideologias, controlam os meios de produção. Para Durkheim, o homem é forçado a seguir as regras da sociedade pelo fato social: constrangimento do individuo a seguir as regras da sociedade desde o seu nascimento para que caso as quebre, será punido socialmente.
    No novo modo de produção, o trabalho humano transformou-se em bem econômico e as associações de artesãos deram lugar às fábricas, onde trabalhavam operários assalariados. A liberdade de comércio tornou-se a síntese de todas as liberdades e a produção e o consumo chegaram a regiões geográficas até então isoladas. As ciências e as artes universalizaram-se. Surgiu a sociedade urbana, centralizada, a partir do crescimento físico e econômico dos burgos, e em seu interior formaram-se novas classes sociais.

    Bibliografia:
    MILLS, C. W. A promessa. In: Imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

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  79. O que é sociedade ?
    Sociedade é um conjunto de seres que convivem de forma organizada. A palavra vem do Latim societas, que significa "associação amistosa com outros".
    Sociedade é um sistema de símbolos, valores e normas, como também é um sistema de posições e papéis.
    O termo sociedade é comumente usado para o coletivo de cidadãos de um país, governados por instituições nacionais que aspiram ao bem-estar dessa coletividade. Todavia, a sociedade não é um mero conjunto de indivíduos vivendo juntos em um determinado lugar, é também a existência de uma organização social, de instituições e leis que regem a vida dos indivíduos e suas relações mútuas é o agrupamento de indivíduos entre os quais se estabelecem relações econômicas, políticas e culturais. Numa sociedade existe unidade de língua e cultura e seus membros obedecem a leis, costumes e tradições comuns, unidos por objetivos que interessam ao conjunto, ou às classes que nele predominam.
    Durkheim, Marx e Weber conceituaram de maneiras diferentes a definição de sociedade. Cada um definiu a constituição da sociedade a partir do papel político, social ou econômico do indivíduo:
    ->Para Émile Durkheim,o homem é coagido a seguir regras em cada sociedade, o qual deu o nome de fato social.
    ->Para Karl Marxa,a sociedade sendo heterogênea, é constituída por classes sociais,Numa sociedade capitalista, o acúmulo de bens materiais é valorizado, enquanto que o bem-estar coletivo é secundário.
    ->Max Weber ,constitui um sistema de poder, que perpassa todos os níveis da sociedade.
    O poder por meio da dominação tradicional se dá através do costume.
    O domínio do poder carismático que ocorre quando um indivíduo submete os outros à sua vontade .
    A ação racional com relação aos fins ocorre na burocracia,visando organizar as transações tanto comerciais como estatais, para que funcionem de forma eficiente. Por conta dessa organização, os indivíduos são submetidos às normas e diretrizes da empresa ou do Estado, para que o funcionamento dessas organizações seja eficiente e eficaz.

    Bibliografia:
    http://pt.wikiquote.org/wiki/Sociedade
    http://pt.shvoong.com/social-sciences/sociology/2034941-que-%C3%A9-sociedade/
    http://www.dicionarioinformal.com.br/sociedade/
    WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva..

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  80. Para definirmos sociedade devemos ir de encontro a um dos momentos chave do desenvolvimento das ciências humanas:o século XIX. Tal periodo foi marcado por um impressionante crescimento industrial, do avanço do capitalismo, das transformações sociais e do pensamento cientifico.A combinação de transformações socio-economicas com o desenvolvimento do método científico possibilitou o surgimento de uma ciência disposta a estudar a condição de existência social do homem. Surgia a Sociologia.
    A sociologia portanto é o campo de conhecimento que se dedicou a estudar a sociedade, e a luz dos seus principais autores poderemos definir o que é a sociedade.
    Durkheim entende a sociedade como um sistema formado pela associação de indivíduos, alinhados por um consenso, que ao se associarem formam uma consciência coletiva. A consciência individual estaria subordinada a consciência coletiva, fazendo com que as ações individuais sejam direcionadas sempre pela sociedade. A organização dessas sociedades se da de acordo com a solidariedade social, mecânica ou orgânica. Uma sociedade desenvolvida a partir da solidariedade mecânica, é composta por segmento homogeneos de indivíduos, tendo sua individualidade reduzida por serem fruto único e eexclusivo dos imperativos sociais.Nesta sociedade não há divisão do trabalho social. Em contra partida, uma sociedade organizada a partir da solidariedade orgânica é constituida por diferenças sociais, onde os membros se alinham pelas necessidades de troca, e neste processo forma uma consciencia coletiva capaz de aderir as diferenças sociais, permitidno assim que cada indivíduo se posicione de alguma forma dentro da divisão do trabalho social.
    Para Weber, a Ação Social é um dos principais fatores constitutivos de uma sociedade.Toda Ação Social é orientada a outro indivíduo e as ações de outros indivíduos. Estas ações sociais em conjunto acabam por gerar relações sociais. As relações sociais são geradas por ações que presumem do outro indivíduo uma reciprocidade, isto é, a probabilidade de que o indivíduo que “sofre” a ação ira responder de acordo com uma determinada ação social.Por tanto este conceito de Weber se desfaz do conceito de solidariedade social de Durkheim, pois estas ações são unilaterais, visto que cada indivíduo guarda sentido único de cada ação, pois elas não possuem carater metafísico.
    Marx teoriza que os meios de produção da vida material condicionam a vida social. Das relações criadas pelas obtenções dos meios de produção, surgem as classes sociais, atores determinantes na formação social. Marx analisa a historia da humanidade de maneira dialetica, tendo o conflito entre as classes sociais como a força capaz de gerar as mudanças nas relações sociais e nos acontecimentos históricos. Outros fatores além do trabalho e da produção não são valorizados como atuantes na vida social, pois Mars os tem como falsa consciência, ideologias criadas pelas classes dominantes para afastar as classes baixas do encontro dos verdadeiros condicionadores da vida social.
    Para concluir, podemos então chegar em um minimo consenso de que a sociedade é um coletivo de indivíduos, que ao se alinharem produzem relações diversas, de forma consciente ou não. Estas relações, tão passiveis de interpretação são a força motriz de todo seu desenvolvimento.

    BIBLIOGRAFIA
    CASTRO, Ana Maria; DIAS, Edmundo. INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO SOCIOLOGICO. 6. Ed. Rio de Janeiro. 1978.
    MILLS, C. Wright. A Imaginação Sociológica. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1975

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  82. Wallace Silva Candido

    Sociedade, do latim societas, que significa "associação amistosa com outros", é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade. Sendo, portanto, um sistema de símbolos, normas e valores, como também um sistema de papéis e posições. O termo sociedade é usado, de forma comum, para denominar o coletivo de cidadãos de um país, governados por instituições nacionais. Porém, a sociedade não é apenas um conjunto de indivíduos vivendo juntos em um determinado local, é também a existência de uma organização social, de instituições e leis que regem a vida dos indivíduos e suas relações. Há também alguns pensadores cujo debate insiste em reforçar a oposição entre indivíduo e sociedade, reduzindo, com frequência, ao conflito entre o genético e o social ou cultural.
    O termo é caracterizado de diferentes maneiras de acordo com ótica sobre a qual é visto. Na ciência política, as sociedades são organizadas de acordo com sua estrutura política, ou seja, é dividida em estruturas que podem ter diferentes graus de poder político, dependendo dos ambientes cultural, geográfico e histórico nos quais essas sociedades estão inseridos. Já na antropologia as sociedades são organizadas tomando como base seus principais meios de subsistência e, por fim, a sociologia é bastante segmentada no que diz respeito a essa caracterização, já que sociólogos a conceituam de diferentes maneiras. A sociedade controla as ações individuais, o individuo aprende a seguir normas que lhe são exteriores, apesar de ser autônomo em suas escolhas, ou seja, o homem é coagido a seguir determinadas regras em cada sociedade, o que Émile Durkheim chamou de fato social. Já para Karl Marx, a sociedade sendo heterogênea, é constituída por classes sociais que se mantêm por meio de ideologias dos que possuem o controle dos meios de produção.
    Nobert Elias diz que há dois campos disputam o diálogo a respeito do papel do indivíduo e da sociedade, essas duas correntes elaboram entendimentos divergentes. Uma corrente que defende a sociedade como se está fosse planejada e então procuram exemplos das formações institucionais para explicá-la. Aqui o Estado é entendido como uma manutenção da ordem, e a linguagem como comunicação entre as pessoas. Já o segundo campo entende o indivíduo como se não tivesse papel nenhum como a sociedade. É concebida como uma entidade orgânica supra-individual que avança inelutavelmente para a morte, atravessando etapas de juventude, maturidade e velhice. Dessa forma, existe um grande abismo entre indivíduo e sociedade.
    “Ninguém dúvida de que os indivíduos formam a sociedade ou de que toda sociedade é uma sociedade de indivíduos” (ELIAS, 1994, p. 16).

    Referências Bibliográficas:

    ELIAS, Norbert. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1994.

    VIANNA, Nildo. Introdução a Sociologia. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

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  83. Ely Daiane Souza da Silva

    A sociedade é objeto de estudo comum entre as ciências sociais, especialmente a sociologia, a história, a antropologia e a geografia.
    Segundo Marx, a sociedade é entendida como âmbito do mundo do trabalho, onde existe uma classe dominante e outra subalterna. Essas fazem existir a luta de classes, onde a classe dominadora explora o proletariado. Para Karl Marx a sociedade caminha para uma revolução do proletariado que irá tornar livre a propriedade privada, tornando-a propriedade coletiva.
    Já para Durkheim, sociedade é o conjunto de ações que não atravessam o pensamento individual, não esta no emocional, mas sim nas relações sociais, onde são designados valores e referenciais. Émile Durkheim acreditava que as relações sociais já são padronizadas e que tudo tem seu relevante significado, o que explica, por exemplo, a importância da burguesia na sociedade e o valor que ela tem diante das relações sociais.
    Outro que contribui para a definição do que é sociedade, é Marx Veber. Para ele, sociedade é o resultado das transformações sociais entre os indivíduos. Estes não são o primado de tudo, pois, já nascem em uma sociedade e todo valor agregado é disseminado nas relações que vão transformando sua vida social.
    A sociedade pode ser vista como um grupo de pessoas com semelhanças étnicas, culturais, políticas ou religiosas, ou mesmo pessoas com um objetivo comum. Uma delimitação física como um território, um país ou um continente, não pode definir uma sociedade, pois entre eles pode haver diferenças que se afastem do conceito da sociedade.
    A idéia de sociedade presume um contexto de relações humanas no qual ocorre a interdependência entre todos e cada um de seus componentes, que subsiste tanto pelo caráter unitário das funções que cada membro desempenha como pela interiorização das normas de comportamento e valores culturais dominantes em cada comunidade.
    No interior das sociedades se observa a formação de grupos de pessoas cujos interesses coincidem em certa medida, como as famílias, as comunidades e as associações.
    Hoje em dia, antropólogos e muitos cientistas sociais se opõem energicamente contra a noção de evolução cultural e etapas rígidas como essas. Na verdade, muitos dados antropológicos têm sugerido que a complexidade nem sempre tomam a forma de organização ou estratificação social hierárquica. As sociedades humanas são na maioria das vezes organizadas de acordo com seu principal meio de subsistência. Alguns cientistas identificaram sociedades caçadoras, coletoras, sociedades pastorais nômades, sociedades horticulturas ou simples sociedades agrícolas e sociedades intensivas em agricultura, também chamadas de civilizações. Alguns consideram que as sociedades industriais são qualitativamente diferentes das tradicionais sociedades agrícolas.
    Podemos dizer ainda que sociedade é um conjunto de indivíduos que tem como característica a racionalidade. Indivíduos entre os quais se estabelecem relações econômicas, políticas e culturais. Numa sociedade existe unidade de língua e cultura e seus membros obedecem a leis, costumes e tradições comuns, unidos por objetivos que interessam ao conjunto, ou às classes que nele predominam.

    Bibliografia:
    DURKHEIM, Emile. Da Divisão do Trabalho Social. São Paulo: Abril Cultura, 1984.
    MILLS, C. Wrigth. Cap.: 1° “A Promessa”. In: A imaginação sociológica. Tradução de Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Zahar, 1965.
    http://www.coladaweb.com/sociologia/sociedade

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  84. Giovanni C. B. Moreira
    Estar junto a outras pessoas tendo relações, convivendo e trocando informações fazem parte do conceito de sociedade. Um conjunto de indivíduos não é suficiente pra definir uma sociedade. Viver em sociedade é preciso de organização, mais que isso, é preciso de leis e pessoas que representem o interesse do povo. Cada sociedade tem um aspecto, desenvolve culturas e cria formas para continuar a existir com o tempo e como visto na historia das civilizações elas se transformam e não param de se desenvolver. Vários pensadores desenvolvem teorias sobre este tema. Podemos destacar três pensadores e suas ideias. Primeiramente, com uma visão do homem como produto da sociedade, Émile Durkheim que com sua ótica evolucionista e positivista. Para ele os indivíduos se unem com objetivos em comum e criam regras internas que dão limites e normas descritas por ele como "Fatos Sociais".
    Outro ponto de vista. Voltado pra uma época diferente e com um olhar voltado para as classes sociais, Karl Marx traduz a sociedade com um olhar materialista. Observando os processos ideológicos que fazem com que o individuo, que compõem a sociedade em que vive, seja produto de uma falsa consciência. Destaca a alienação do individuo em função do sistema capitalista. Seu olhar sobre o proletariado e o empregador é tema de reflexão ate hoje nos tempos modernos.
    Já Max Weber busca um olhar sobre o individuo relacionado com sua sociedade. Analisando a organização que faz as sociedades caminharem e as ações de determinado indivíduos fazem a diferença construindo com outros indivíduos ações maiores, formando a sociedade.
    Pensar a respeito da sociedade e os sistemas em que nos submetemos para sobreviver conjuntamente é a busca para uma melhor forma de se viver em conjunto. Dentro dos três autores citados e das demais teorias sobre a sociedade podemos ver diferentes olhares e em cada uma tem um aspecto que pode explicar e propor soluções para essa relações complexas e diferentes em cada local.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
    SOCIEDADE. In: Dicionário Aurélio online. Disponível em: . Acesso em: 23 de agosto de 2013
    DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 11. ed. São Paulo: Nacional, 1984.
    MILLS, Charles Wright. A imaginação sociológica. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1969.
    WEBER, Max. Conceitos básicos de Sociologia. 5. ed. São Paulo: Centauro, 2002.

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  85. Rafael Marcos da Silva Lima

    O termo sociedade surgiu no século XV e é derivado do francês Société . A palavra francesa, por sua vez, teve sua origem no latim societas , uma "associação amistosa com outros", de socius , que significa "companheiro, sócio, companheiro ou parceiro de negócios." Essencial no significado de sociedade é que seus membros compartilham alguma preocupação mútua ou interesse, um objetivo comum ou características comuns.
    Sociedade e cultura são conceitos semelhantes, mas os seus escopos são diferentes. A sociedade é uma interdependente comunidade , enquanto que a cultura é um atributo de uma comunidade: a complexa teia de mudanças nos padrões que ligam os indivíduos em conjunto. Por exemplo, Clifford Geertz sugeriu que a "sociedade" é o arranjo atual das relações sociais, enquanto "cultura" consiste em crenças e formas simbólicas. Edward Burnett Tylor escreveu em 1871 que "a cultura ou civilização, tomada em seu sentido amplo etnográfico, é que todo complexo que inclui conhecimentos , crenças, arte, moral , leis, costumes e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade ".
    Na visão de Karl Marx , os seres humanos são intrinsecamente, necessariamente, e por definição seres sociais que, além de ser "seres gregários"-não pode sobreviver e satisfazer as suas diferenças através da cooperação social e associação necessidades. Suas características sociais são, portanto, em grande medida, um dado objetivamente verdade, carimbado sobre eles desde o nascimento e confirmado por socialização processos, e, de acordo com Marx, em produzir e reproduzir a sua vida material, as pessoas devem necessariamente entrar em relações de produção que são " independente de sua vontade. "
    Por outro lado, o sociólogo Max Weber definiu a ação humana como "social" se, em virtude dos significados subjetivos ligados à ação de indivíduos, que "leva em conta o comportamento dos outros, e é assim orientado em seu curso." Neste caso, o domínio "social" realmente só existe nas relações intersubjetivas entre os indivíduos.
    Na sociologia positivista de Emile Durkheim , um fato social é uma abstração externa ao indivíduo que restringe as ações do indivíduo. Em seu trabalho de 1895 Regras do Método Sociológico , Durkheim escreveu:
    “Um fato social é toda maneira de agir, fixa ou não, capaz de exercer uma influência sobre o indivíduo, ou uma restrição externa, ou ainda, toda maneira de agir que é em geral ao longo de uma dada sociedade e, ao mesmo tempo em que existe em seu possuir direito independente de suas manifestações individuais.”


    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

    http://sociologiacec.blogspot.com.br/2011/04/sociedade-para-durkheim-marx-e-weber.html
    WEBER, Max. Conceitos básicos de Sociologia. 5. ed. São Paulo: Centauro, 2002
    http://br.vlex.com/vid/sociedade-seus-conceitos-76320066
    DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 11. ed. São Paulo: Nacional, 1984
    http://www.brasilescola.com/sociologia/sociedade-1.htm

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  86. Lilia Maria Teixeira da Rocha

    Sociedade é um sistema de símbolos, valores e normas, como também é um sistema de posições e papéis. A origem da palavra sociedade vem do latim societas, que significa associação amistosa com outros.
    O termo sociedade é comumente usado para o coletivo de cidadãos de um país, governados por instituições nacionais que aspiram ao bem-estar dessa coletividade. Porém, a sociedade não é um mero conjunto de indivíduos vivendo juntos em um determinado lugar, é também a existência de uma organização social, de instituições e leis que regem a vida dos indivíduos e suas relações mútuas. Cada sociedade se estabelece de uma maneira de acordo com o tempo.
    Durkheim, Marx e Weber conceituaram de maneiras diferentes a definição de sociedade. Cada um definiu a constituição da sociedade a partir do papel político, social ou econômico do indivíduo.
    Para Émile Durkheim, a sociedade existe independente do indivíduo, é a sociedade que controla as ações individuais, o indivíduo aprende a seguir normas que lhe são exteriores (não foram criadas por ele), apesar de ser autônomo em suas escolhas; porém essas escolhas estão dentro dos limites que a sociedade impõe, pois caso o indivíduo ultrapasse as fronteiras impostas será punido socialmente.
    Para Karl Marx, a sociedade é constituída por classes sociais que se mantêm por meio de ideologias dos que possuem o controle dos meios de produção, ou seja, as elites. Numa sociedade capitalista, o acúmulo de bens materiais é valorizado, enquanto que o bem-estar coletivo é secundário.
    A sociedade, para Weber, constitui um sistema de poder, que perpassa todos os níveis da sociedade, desde as relações de classe a governados e governantes, como nas relações cotidianas na família ou na empresa. O poder não decorre somente da riqueza e do prestígio, mas também de outras fontes, tais como: a tradição, o carisma ou o conhecimento técnico-racional.
    Bibliografia:
    http://www.significados.com.br/sociedade/
    http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_11/rbcs11_01.htm

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  87. Ramon Paulino de Castro.

    A definição de sociedade certamente é um tema para debates, pois é um conceito amplo que envolve regras de definição sempre em discussão e há até mesmo estudiosos que digam que ela não existe, porém de uma maneira mais básica e generalizada, é um conjunto de interações humanas culturalmente padronizadas.
    O termo sociedade pode ser relacionado, erroneamente, para nomear o coletivo de cidadão de um país, governados por instituições nacionais que aspiram o bem estar do mesmo, como a sociedade brasileira, sociedade francesa, sociedade canadense, porém o termo sociedade abranja muito mais do que simples fronteiras territoriais, algo mais correto para abranger a sociedade em que vivemos, principalmente nesses tempos de globalização, é “sociedade ocidental”, onde, mesmo que aja diferenças culturais entre as nações, a sociedade ocidental se relaciona de um modo, generalizando, comum, enquanto a sociedade oriental se difere, em sua grande parte, com um modo totalmente diferente de se relacionar e viver.
    Diferentes estudiosos como Durkhein, Marx e Weber obtiveram diferentes definições de sociedade. Para Émile Durkheim, o homem é coagido a seguir determinadas regras em cada sociedade, o qual chamou de fatos sociais, que são regras exteriores e anteriores ao indivíduo e que controlam sua ação perante aos outros membros da sociedade. Fato social é a coerção do indivíduo, constrangido a seguir normas sociais que lhe são impostas desde seu nascimento e que não tem poder para modificar. Em outras palavras, a sociedade é que controla as ações individuais, o individuo aprende a seguir normas que lhe são exteriores (não foram criadas por ele), apesar de ser autônomo em suas escolhas; porém essas escolhas estão dentro dos limites que a sociedade impõe, pois caso o indivíduo ultrapasse as fronteiras impostas será punido socialmente. Para Karl Marx, a sociedade sendo heterogênea, é constituída por classes sociais que se mantêm por meio de ideologias dos que possuem o controle dos meios de produção, ou seja, as elites. Numa sociedade capitalista, o acúmulo de bens materiais é valorizado, enquanto que o bem-estar coletivo é secundário.Numa sociedade dividida em classes, o trabalhador troca sua força de trabalho pelo salário, que é suficiente apenas para ele e sua família se manterem vivos, enquanto que o capitalista acumula capital (lucro), que é o símbolo maior de poder, de prestígio e status social. A exploração do trabalhador se dá pela mais-valia, a produção é superior ao que recebe de salário, sendo o excedente da produção o lucro do capitalista, que é o proprietário dos meios de produção. Assim se concretiza a ideologia do capitalista: a dominação e a exploração do operário/trabalhador para obtenção do lucro. Para Marx, falta ao trabalhador a consciência de classe para superar a ideologia dominante do capitalista e assim finalmente realizar a revolução, para se chegar ao socialismo. Max Weber não tem uma teoria geral da sociedade concebida, sendo que está mais preocupado com o estudo das situações sociais concretas quanto à suas singularidades. Além da ação social, que é a expressão do comportamento externo do indivíduo, trabalha também o conceito de poder. A sociedade, para Weber, constitui um sistema de poder, que perpassa todos os níveis da sociedade, desde as relações de classe a governados e governantes, como nas relações cotidianas na família ou na empresa. O poder não decorre somente da riqueza e do prestígio, mas também de outras fontes, tais como: a tradição, o carisma ou o conhecimento técnico-racional.

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  88. Aluno: Francklin Batista Pedro

    Levando para um lado mais social do difícil e complexo termo, temos que sociedade pode ser perfeitamente um conjunto relativamente complexo de indivíduos de ambos os sexos e de todos as idades, permanentemente associados e equipados de padrões culturais comuns, próprios para garantir a continuidade de todos e a realização de seus ideais. Pode-se dizer também que ela se identifica mais como uma rede do que propriamente um sistema de indivíduos, pois é toda interligada relações, métodos e ações.
    Paralelo a essas definições, temos a de grandes nomes como Marx, Weber e Durkheim. Nomeados grandes intelectuais, sociólogos e economistas. Para começar, Marx estava em sua época, preocupado em estudar toda a sociedade capitalista, e não- como se preocupava Durkheim- em elaborar uma teoria geral das sociedades de produção, que tinham como fulcral característica, a propriedade privada. Para ele, o que identifica o modelo de sociedade é a forma como os homens produzem, o modo como transformam, através do trabalho, o mundo ao seu redor e, sobretudo, a relação com os meios de produção. Ele focava na relação “patrão” e empregado, onde segundo ele, existia a exploração através da mais-valia absoluta- que era o trabalhador recebendo bem menos do que, de fato, merecia. Mas em compensação, era segundo essa relação que toda a sociedade se baseava e existia- mesmo sendo uma relação desarmônica. O que por conseguinte geraria conflitos e era, acima de tudo, uma relação antagônica entre capital e trabalho, e entre capitalistas e proletariados.
    Weber por sua vez, acreditava que as regras, padrões e convenções são constituídos e transformam-se nas relações sociais estabelecidas entre os indivíduos. Ou melhor dizendo, ela é tecida pelas relações sociais. Tudo gira na força que o indivíduo coloca em suas ações, suas vontades, e até mesmo sua posição social depende do próprio. Para ele, as regras e normas sociais são fruto dos conjuntos de ações sociais. E a sociedade, de um modo literal, é vista como um sistema de poder, ao qual não se pode chegar ao poder apenas com riqueza e prestígio. Chega-se nele com tradição, conhecimento e carisma.
    Já para Durkheim, de um modo bem claro, sociedade define-se bem por regras e normas, pensamentos, padrões de conduta. Padrões estes, que são impostos assim quando nascemos e que servem para controlar o indivíduo perante a sociedade. O que subsequentemente, leva o indivíduo a seguir tais normas- que não foram criadas pelo mesmo- mas que se forem infligidas, ele será punido socialmente.

    Referências Bibliográficas

    DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 11.ed. São Paulo: Nacional, 1984.
    MILLS, Charles Wright. Cap.: 1º “A Promessa”. In: A imaginação sociológica. Tradução de Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Zahar, 1965.
    ELIAS, Norbert. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1994.

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  89. Aluna: Lorena Rocha Dias

    Do Latim societas, sociedade significa "associação amistosa com outros", e pressupõe uma convivência e atividade conjunta do homem, ordenada ou organizada conscientemente. Constitui o objeto geral do estudo das antigas ciências do estado, chamadas hoje de ciências sociais (Sociologia e Antropologia). O conceito de sociedade se contrapõe ao de comunidade ao considerar as relações sociais como vínculos de interesses conscientes e estabelecidos, enquanto as relações comunitárias se consideram como articulações orgânicas de formação natural.
    Está implícito no significado de sociedade que seus membros compartilham interesse ou preocupação mútuas sobre um objetivo comum. Como tal, sociedade é muitas vezes usado como sinônimo para o coletivo de cidadãos de um país governados por instituições nacionais que lidam com o bem-estar cívico.
    Uma delimitação física (como um território, um país ou um continente) não pode definir uma sociedade, já que entre eles podem ter diferenças que podem se afastar do conceito da sociedade
    Pessoas de várias nações unidas por tradições, crenças ou valores políticos e culturais comuns, em certas ocasiões também são chamadas de sociedades (por exemplo, Judaico-Cristã, Oriental, Ocidental etc.). Quando usado nesse contexto, o termo age como meio de comparar duas ou mais "sociedades" cujos membros representativos representam visões de mundo alternativas, competidoras e conflitantes.
    A sociedade existe desde o próprio aparecimento do Homem, apesar de a sua forma de organização ter sofrido alterações ao longo da história. A sociedade do homem pré-histórico estava organizada numa forma hierárquica, em que um chefe (o mais forte ou sábio do grupo) ocupava o poder. Convém mencionar que o conceito de sociedade também é empregue no âmbito jurídico e econômico, para definir o agrupamento entre duas ou mais pessoas que se obrigam em comum acordo a contribuir para desenvolver uma atividade comercial, com o objetivo de repartir entre si os ganhos.
    Os membros de uma sociedade podem ser de diferentes grupos étnicos. Também podem pertencer a diferentes níveis ou classes sociais. O que caracteriza a sociedade é a partilha de interesses entre os membros e as preocupação mútuas direcionadas a um objetivo comum.
    O termo sociedade é comumente usado para o coletivo de cidadãos de um país, governados por instituições nacionais que aspiram ao bem-estar dessa coletividade. Todavia, a sociedade não é um mero conjunto de indivíduos vivendo juntos em um determinado lugar, é também a existência de uma organização social, de instituições e leis que regem a vida dos indivíduos e suas relações mútuas. Há também alguns pensadores cujo debate insiste em reforçar a oposição entre indivíduo e sociedade, reduzindo, com frequência, ao conflito entre o genético e o social ou cultural. Um grupo de pessoas com interesses comuns, que se organizam em torno de uma atividade, obedecendo a determinadas normas e regulamentos, também se denomina sociedade, por exemplo: sociedade de física, sociedade de comerciantes, etc.
    Ainda há um debate em andamento nos círculos antropológicos e sociológicos sobre se realmente existe uma entidade que poderíamos chamar de sociedade.
    Para Émile Durkheim, o homem é coagido a seguir determinadas regras em cada sociedade, o qual chamou de fatos sociais, que são regras exteriores e anteriores ao indivíduo e que controlam sua ação perante aos outros membros da sociedade. Em outras palavras, a sociedade é que controla as ações individuais, o individuo aprende a seguir normas que lhe são exteriores (não foram criadas por ele), apesar de ser autônomo em suas escolhas; porém essas escolhas estão dentro dos limites que a sociedade impõe, pois caso o indivíduo ultrapasse as fronteiras impostas será punido socialmente.

    Referências
    http://www.brasilescola.com/sociologia/sociedade-1.htm
    http://www.significados.com.br/sociedade/
    http://conceito.de/sociedade
    http://pt.shvoong.com/social-sciences/sociology/2034941-que-%C3%A9-sociedade/

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