Seja bem-vindo ao espaço virtual da disciplina "As Humanidades Como Campo de Conhecimento". Aqui você terá postagens, datas importantes no mês, leituras, programa, bibliografias e poderá postar comentários e trabalhos.

Compartilhamento de textos - acesse:

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Aulas 14 e 15 - A política e a vida pública

O fenômeno político tem larga tradição nas humanidades e uma história própria de inter-relacão com a filosofia. Da organização da polis e formas de governo ao debate em torno dos direitos, da soberania e do poder dos estados nacionais, este é outro universo muito relevante de estudos.
Para quem deseja compreender o fenômeno desde a origem, claro que a leitura da "Política" de Aristóteles é o ponto de partida; o "Príncipe" de Maquiavel outro clássico; "o Segundo Tratado Sobre o Governo" de Locke uma obrigação e o "Contrato Social" de Rousseau um deleite. A lista poderia seguir adiante e muito adiante, mas este não é um curso de Teoria Política. Quem ler estes quatro começará muito bem sua formação.

O lugar da política é o espaço público. Mas o que vem sendo feito dele? Indicamos um texto importante de Richard Sennet, sociólogo norte-americano de texto claro, sem afetação e um arguto observador da modernidade. Trata-se do livro "O declínio do homem público".

Aguardamos comentários e dúvidas.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Atividade 5 - "O que é Sociedade?"

A resposta deve ser postada até dia 23 de Agosto, conforme nossa mudança na aula de hoje.
Lembrem-se de colocar o nome e indicar a bibliografia utilizada

Valor: 5 pontos

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Paralisação dia 15 de Agosto

Caros alunos !!!

Devido a paralisação a secretaria do ich permaneceu fechada, o que ocasionou uma falta de comunicação entre funcionários (que estavam presentes), vocês alunos e eu monitora. Com a secretaria fechada a sala onde teríamos aula não pode ser aberta, isso fez com que alguns alunos fossem embora e outros depositassem os trabalhos por debaixo da porta da secretaria, sem necessidade, pois eu estava no ich desde as 11h da manhã. Por isso, peço aos que depositaram o trabalho de forma inadequada que entre em contato comigo via email (elzaoliveirabarbosa@yahoo.com.br), pois um eu consegui recuperar, mas preciso saber quantos trabalhos de fato foram entregues dessa forma.

Desde já agradeço

Abraços

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Atividade 4 - Trabalho em grupo


O TRABALHO INICIAL DE GRUPO

Nesta semana aproveitamos para indicar um pequeno roteiro para o primeiro trabalho, que se refere ao texto de Émile Zola - J'accuse. Vamos por partes:

1 - O trabalho tem por um dos seus objetivos a confecção de um texto maior e um pouco mais elaborado. Também é uma experiência de trabalho em grupo. Lembrem-se - o grupo deve ter NO MÁXIMO 5 (cinco) pessoas;

2 - Sobre o trabalho em si, o objetivo é a leitura e interpretação de um documento já clássico. Para tanto a primeira tarefa é uma leitura atenta e o fichamento do texto, destacando suas ideias centrais.

3 - a redação do trabalho deve conter:
A - Uma introdução onde sejam contemplados dados sobre o autor e os os passos dados na elaboração do trabalho
B- o desenvolvimento do tema, onde sejam explícitos

  • o contexto, a situação na qual o documento foi produzido,
  • em que consiste seu conteúdo, suas ideias centrais,
  • por que ele foi produzido, que impacto produziu, com que temas se relaciona
C- Uma conclusão temática refletindo sobre como as ideias ali expressas guardam relação com temas contemporâneos.

Este roteiro servirá também para o segundo trabalho em grupo.


O trabalho valerá 25 pontos e deve ter entre 8 e 20 páginas.

Primeiro, na página principal do blog, acesse o link (compartilhamento de textos) logo abaixo do título. Você será direcionado para o google docs e lá encontrará a pasta textos de curso e, dentro dela, vários textos. Selecione aquele que tem o nome de ZOLA - EU ACUSO!.pdf.


Dimensão: não menos que 8, não mais que 20 páginas.
Espaço 2, fonte times new roman, papel A4.
Entrega: impresso e postado no blog por um dos membros do grupo. Na versão impressa e na do blog deve conter os nomes de todos os membros do grupo impreterivelmente.



terça-feira, 16 de julho de 2013

Aulas 9 e 10 - A História

Esta é uma disciplina por excelência do campo das Humanidades.

O texto escolhido para orientar a aula é a reflexão de Marc Bloch, um nome expressivo da Escola de Annales, da corrente histórica originária ainda à época da grande depressão e preocupada com a "longa duração"e seus processos. Seu texto vem carregado de reverência e da defesa do campo da História e seus métodos.

Como sempre, aguardamos comentários e dúvidas após as aulas.
_______________________________

BLOCH, Marc (2001). Apologia da História ou o oficio do Historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor

Cap. 1 - A história, os homens e o tempo

  • A história é um "problema de ação" - diante d imensa realidade ele, recorta, escolhe
  • Não é a "ciência do passado" - diferente da velha historiografia não é uma narrativa, descritiva, "contada"
  • Alguns problemas podem parecer da alçada de outras ciências. Por exemplo, o assoreamento na costa flamenga. Mas quem influenciou sua produção, quem auxiliou sua transformação? Para fora da biologia ou da geologia, foram os atos humanos, de dada estrutura social
  • sociedade "remodela" o real e em sua raiz estão os HOMENS, este sim o objeto da história - onde o hsitoriador fareja "carne humana" está sua caça
  • mas, não apenas uma ciência do homem, mas dos homens no TEMPO
Identificar com precisão a curva de destino entre o homem e a civilização que representa sua atmosfera


  • tempo como continuum e perpétua mudança - antítese que produz a matéria da História
  • nunca se estuda a história fora do estudo de seu momento -apelar apenas "à origem" dos fatos, ideias ou épocas não esclarece - 
por que isto influenciou o presente desta forma, em que momento?  - há o momento da instalação e o "terreno" onde algo se instala


  • o presente - efêmero, momento, não explica tudo como algumas ciências imaginam, nem é prisioneiro meramente do passado
homens, ocorrências, ideias de antes DEVEM SER RECOLOCADAS NA ATMOSFERA MENTAL DE SEU TEMPO, MAS É VÃO COMPREENDER O PASSADO SEM NADA SE SABE DO PRESENTE

"São as experiências cotidianas que, para nuança-las onde se deve, atribuímos matizes novos, em última análise os elemento, que nos servem para reconstituir" (p. 66).


  • primeiro observar a paisagem de hoje, a perspectiva do conjunto de onde se parte - daí penetrar em documentos anteriores, na "brumosa gênese"
  • trata-se história da "(...) ciência dos homens no tempo e que incessantemente tem a necessidade de unir o estudo dos mortos ao dos vivos"   (p.67)
A única história verdadeira, e que somente pode ser feita com ajuda mútua de pesquisadores, é a história universal.

sábado, 13 de julho de 2013

Aula 8 - Ciência e Humanidades

A dimensão científica toca diretamente as Ciências Humanas. A maioria delas procura encontrar-se com um método, com técnicas, até com testes e a matemática, em alguns casos. O que torna uma pesquisa científica? Por que é preciso provar e demonstrar mesmo aqui? A importância em recolher dados (e/ou "fatos") existe aqui e nas demais ciências. Menciona-se na literatura as hard sciences (como a física e a matemática) e soft sciences (como as diversas ciências humanas), sendo a principal diferença os métodos e técnicas utilizados. Mas isto importa pouco aqui. Interessa, sim, conhecer alguns elementos do saber científico que servem a uma e outra. E servem para buscar explicar o que parece nebuloso, fantástico ou oculto.

O texto escolhido para a aula consta no link de compartilhamento, assinado por Carl Sagan, o astrofísico americano e divulgador científico falecido há alguns anos.

Como sempre, comentários e dúvidas abaixo.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Atividade 3 - O que é religião?

A resposta deve ser postada até o dia 11/07/13. Lembre-se de colocar o nome do autor.
Lembrem-se de tb informar bibliografia utilizada e complementar.
abraços a todos
Valor: 5 pontos

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Aviso Monitoria

No dia 11 de Julho de 2013 não haverá monitoria. 
Os monitores encontram-se em Congresso. 
As atividades retornam na semana seguinte normalmente.

Att
Elza Oliveira

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Aula 6 e 7 - Religiosidade



           Eliade nos da uma introdução à ciência das religiões e mais propriamente uma Fenomenologia da Religião, defendendo a tese de que a ciência da religião é uma disciplina autônoma e tem como objeto a análise dos elementos essências das diversas religiões. Assim, Eliade nos apresenta uma descrição comparada das religiões (desde as mais arcaicas) e tenda demonstrar a evolução, origem e forma primeira da experiência religiosa do homem.
          O autor vai contextualizar a experiência religiosa e de que maneira ela aparece na existência do homem, isto é, a manifestação do sagrado. A primeira experiência religiosa do homem é antes de mais nada a manifestação do sagrado, ou seja, sua oposição ao profano. Ele diz que o sagrado é em primeiro lugar algo diferente do profano, pois ele já se mostra como algo diferente; e propõe o termo Hierofania para este ato da manifestação do sagrado. Assim temos, segundo Eliade, duas modalidades de experiência: sagrada e profana, isto é, dois modos de ser-no-mundo, duas situações existenciais assumidas pelo homem e que dependem das conquistas que fizeram do Cosmo.
            A partir destes dois modos-de-ser no mundo – sagrado e profano – segue-se então para a análise da manifestação do sagrado, que se dá pela experiência religiosa, e em diversos outros modos-de-ser do homem diante o Universo. Mircea Eliade, então, relaciona a manifestação do sagrado (experiência religiosa) como fundante para a experiência do mundo como mundo. Descreve a questão da espacialidade, a temporalidade, a sacralidade da Natureza (morada do ser) e a existência humana e a vida santificada. Aqui se percebe a análise fenomenológica que faz recorrendo aos primórdios da experiência humana, tanto existencial quanto coletiva, aproximando sua descrição comparativa a níveis ontológicos do homem.
         O espaço para o homem religioso, não é um espaço qualquer e homogêneo, mas há diferenças fundamentais entre um espaço sagrado e os não sagrados. Assim, se constitui então dois tipos de espaço: o sagrado – que é real e que existe, e o profano – com o resto e extensão. Como a primeira experiência do homem é estar no mundo, desta mesma maneira a manifestação do sagrado se funda ontologicamente no mundo. Já o espaço profano é homogêneo e neutro, é geometricamente dividido sem preocupações vivenciais. Resumindo, o espaço sagrado é o que permite o homem que se obtenha um ponto de referência a sua existência, deixando de ser caótica, enquanto o espaço profano mantém-se homogêneo e não goza de nenhum plano ontológico por não se constituir como realidade ou orientação vivencial. Estes dois modos-de-ser no espaço aparece em diversas teofanias e sinais, como ritos que diferenciam os lugares sagrados, templos religiosos, escolhas de lugares para a constituição do espaço vivencial.
        O espaço sagrado é portador do Cosmo, isto é, na sua constituição no espaço sagrado é que o homem religioso se separa do mundo caótico. É na consagração de um espaço que ele se cosmoliza. Assim quando ele ergue um templo, por exemplo, nada mais é que um repetição da Criação. Nisso tem-se então o ato primordial da transformação do Caos em Cosmo. A definição do espaço sagrado, além destes aspectos da morada primordial, também vai ser o “centro do mundo”, pois o verdadeiro mundo encontra-se no meio, no centro. “O homem religioso desejava viver o mais perto possível do centro do Mundo” (p.27), isso porque há a experiência e necessidade de existir num mundo total e organizado, como modelo da Cosmogonia.
            Eliade concluí este capítulo do espaço sagrado dizendo: “A profunda nostalgia do homem religioso é habitar um ‘mundo divino’, ter uma casa semelhante à ‘casa dos deuses’, tal qual foi representada mais tarde nos templos e santuários. Em suma, essa nostalgia religiosa exprime o desejo de viver num cosmos puro e santo, tal como era no começo, quando saiu das mãos do Criador.” (p.37)


Obs: A quem interessar, encontra-se na pasta um texto de apoio intitulado "Sociologia: Sua Bússola para um novo mundo" com uma pequena abordagem sobre Sociologia e Religião. Este texto pode auxiliar na compreensão do tema.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Aula 5 - Filosofia

Durante séculos, a referência central do conhecimento foi filosófica. As ciências originaram-se dela, antes de espraiarem-se pelos saberes especializados. A dimensão da reflexão sobre o lugar do humano, do homem em si no cosmos e da dimensão dos debates envolvendo da ética a política passam pelo campo da filosofia.

Este é um campo vasto e difícil em termos de seleção de textos, muito pela variedade.  Abaixo temos uma pequena resenha de um clássico texto do filósofo e matemático Bertrand Russell sobre "O valor da filosofia". Indicamos também (está no google drive"), o texto do filósofo John Shande, indicando o debate sobre o que é filosofia e suas "partes constituintes".


RUSSELL - O Valor da Filosofia


  • Para estabelecer seu valor precisa ultrapassar a ideia da pura vida prática - implica compreender a importância dos "bens para o espírito"
  • Ciências delas nasceram, produziram corpos teóricos,  mas persiste a busca de significados para a vida, a ética, significado das coisas e do mundo
  • Problema em considerar e buscar "respostas definitivas"- a filosofia não depende de um corpo único de conhecimento "assegurável"
  • Vantagens da incerteza - quem busca atividade filosófica liberta-se - ou deveria se libertar - do senso comum, do preconceito, de um "mundo fechado"em si
  • Indica possibilidades a  partir da incerteza pela busca do consentimento de uma razão deliberada
  • Deve buscar superar "interesses particulares", estreitos, buscar incluir o mundo externo - se não escaparmos desse cerco não teremos vida livre
  • Contemplação filosófica:
não divide o mundo em dois ou três, amigo/inimigo, etc. Levantar barreira sujeito/objeto prejudica a inteligência
trata-se do EU em relação ao NÃO-EU
valoriza-se o universal e o abstrato x interesses particularistas
encarar objetivos e desejos em relação ao todo, não como partes infinitesimais do mundo
amplia objeto dos pensamentos e das nossas ações


  • Estuda-se filosofia não para obter respostas definitivas, mas em virtude das próprias questões, que alargam nosso conhecimento , enriquecem a ação e diminuem a arrogância dogmática






Comentários e dúvidas abaixo.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Atividade 1 - Questão para pesquisa

A primeira atividade pode ser realizada como uma atividade de pesquisa na WEB ou mesmo em textos de referência. O objetivo é familiarizar alunos com a busca de conceitos, que ajudem a delimitar o campo de estudo. Não pode pretender resolver o conceito em todas as suas especificidades, mas deve introduzir ideias que possam ser futuramente exploradas. A primeira questão é:

O QUE É CULTURA?

Conforme escrito no post que trata do curso, ele pode ser redigido como um verbete de dicionários, tendo o mínimo 2 páginas e no máximo 4.
A resposta deve ser postada por cada um nos "comentários", logo abaixo deste post. Assim fica registrado o dia e a hora. A data para postagem é até DIA 5 DE JUNHO.

Valor: 5 pontos.

Atividade 2 - Questão para pesquisa

A segunda atividade chega nos moldes da primeira. Lembre-se que ela deve ser postada até o dia 05 DE JUNHO . Não esqueça de colocar nome do autor.

A pergunta é:

O QUE É ARTE?

Valor: 5 pontos.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Aula 2 - Cultura

Esta foi uma aula envolvendo a ideia de cultura no sentido particularmente erudito e secundariamente antropológico. Um dos textos básicos é o livro de Dietrich Schwanitz - "Cultura - Tudo que se deve saber", indicado na bibliografia.

Abaixo, o espaço para comentários, dúvidas, etc. Na próxima semana serão liberados dois posts para a resposta às questões: o que é cultura? O que é arte?

RESUMO DE TEXTO


CULTURA:
1-                      A familiaridade com os traços principais da história da nossa civilização, com as grandes teorias da filosofia e da ciência, bem como com as formas lingüísticas e as principais obras de arte, da música e da literatura
2-                      Capacidade de manter uma conversa com pessoas cultas sem produzir uma impressão desagradável; está voltada ao ideal de formação geral da personalidade, em contraposição a formação profissional e prática dos especialistas
3-                      Não apenas um ideal, um processo, um estado, mas também um jogo social... caracterizado por elevadas expectativas e expectativas das expectativas em relação ao saber cultural dos participantes.
Uma comunidade de fiéis →  CANON (ou cânone) – a regra.
Saber como uma sedimentação
Conversa culta não é troca de informações – é oferecer e receber , dialogar
Mistura de REGRAS, INFORMAÇÕES E VISÃO GERAL DO CAMPO
As “abreviaturas” utilizadas na comunicação cultural, sinais de identificação que são estabelecidos para um grupo diferenciar-se de outro → Papel da citação
Literatura – código compartilhado envolvendo um círculo
       Histórias que permitem observar o tempo
       Permitem visão interna do personagem, ao ocntrário de outros meios culturais
Ler algo é transpor os limites entre cultura e não cultura – é compartilhar
Arte e pintura – não há primeiro e segundo plano, na pintura vale o todo
Filosofia – tem escolas, em um “ mercado” onde conceitos (armas das gangues) competem entre si
       - firme caminho para a cultura- -filiar-se a uma “ gangue”, interiorizar código cultural
       - Teoria exerce atração erótica – se encontrá-la, agarre-a
       - Teoria = cidadania no mundo  da cultura








Aulas 3 e 4 - Arte

Nosso tema agora é arte. Na primeira aula, concentramo-nos mais em artes fortemente "visuais", a pintura e a arquitetura. A segunda já opera através da música e da literatura, expressões de sentimentos pessoais e históricos fortemente marcados.

O texto indicado para "animar" a aula é o clássico livro de divulgação da arte de Ernest Gombrich, a História da Arte, indicado na bibliografia.

Nunca é demais lembrar, não estamos aqui ensinando arte, antes queremos que vocês ativem a percepção e refinem sua atenção para este aspecto central das humanidades.
Comentários e dúvidas, como sempre, logo abaixo.

Na próxima semana, será aberto o campo para postagem das respostas " oque é cultura?" e " O que é arte?"

ARTE:
Texto referência: Gombrich, Introdução, Conclusão


·      Não existe arte – existem artistas
·      O que significa a palavra varia, não existe algo certo ou errado
·      Mesmo o “ feio” apresenta encanto – de detalhes, de emoção, de beleza intrínseca
·      Alguns preferem o que entendem mais facilmente – expressão poderosa , em qualquer lugar, sem nenhum conhecimento especial
·      Preferência pelo que é “ real” – por pormenores.
·      Mas o que não é “detalhado”, que parece distorcido , não é obrigatoriamente “ errado” (ex. da galinha e galo de Picasso)
·      Grande obstáculo a arte é a relutância em descartar hábitos e preconceitos – diferença ode soar como “blasfêmia”
·      Artista não apenas precisa equilibrar cores e motivos, mas equilibrar um sem número de coisas
·      Não existem regras fixas – ele intui o caminho; cada geração organiza a harmonia
·      Gosto não é como paladar – são vários e sutis sabores, imprevisíveis
·      O exercício do olhar do observador – arte ajuda a abrir os olhos, não a soltar línguas
O modernismo:
Quanto mais próximos no tempo, mais difícil distinguir o passageiro do duradouro
Caso de Van Gogh, Cézanne e Gauguin
Arte tem significado diferente em diferentes épocas
Caso do manuseio da tinta – “ tachismo” francês e Jackson Pollock – do surrealismo a revolta contra métodos tradicionais
Arte século XX- anseio de simplicidade e espontaneidade
Pintura de ação – expressionismo abstrato – impulsos espontâneos, “ loucura divina”
        Kandinky, Klee e Mondrian – místicos
        Retorno da arte abstrata – não pura experimentação
Por outro lado, artista se esquiva da rebeldia e quer ser aceito – e o público aceita tudo, a vanguarda é permanente
Mudança na arte e artistas - fatores
1 - Ideia de mudança , de progresso – não há mais o otimismo histórico, movimento irresistível. AFASTAMENTO DA TRADIÇÃO
2 – império da ciência e da técnica – crença na experimentação e arte voltada Tb a isso
3 – fé mística na espontaneidade – autocontrole deixado de lado
4 – talento como expressão da ação, da liberdade
5 – avidez por novidade, rendição a moda
Nem toda cultura imagina ser o artista a vanguarda do progresso; ocidente é que estimula disputa entre artistas
Necessidade sempre de revisão do passado – ajustar nossa visão contemporânea às novas descobertas