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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Atividade 2 - Questão para pesquisa

A segunda atividade chega nos moldes da primeira. Lembre-se que ela deve ser postada até o dia 05 DE JUNHO . Não esqueça de colocar nome do autor.

A pergunta é:

O QUE É ARTE?

Valor: 5 pontos.

92 comentários:

  1. João Batista de Azevedo Cunha
    O que se pode dar o nome de arte. Que não existe arte e que o que existem são artistas. O que chamamos de arte ou obra de arte são objetos feitos por seres humanos para seres humanos. Em nada prejudicará ninguém dar nome de arte a todos esses objetos e atividades, desde que se conservem em mente que tal palavra arte pode significar muitas coisas diversas, em lugares e tempos diferentes que adquirem vida própria no domínio das artes se tornando um exemplo de perfeição em nosso mundo de tantas imperfeições. A solução certa que é fascinante observar que um artista esforça-se para alcançar o equilíbrio adequado não obedecendo a regras fixas, e que simplesmente intui o caminho a seguir. Geralmente se tornando impossível explicar com números e adjetivos de palavras exatamente por que sentiremos estar diante de uma grande obra de arte. Neste estudo nunca se acaba de aprender tudo no campo das obras de arte e sempre haverá novas coisas a se aprender e se descobrir. As grandes e maiores objetos das obras artísticas parecem ter e nos revelar um aspecto diferente cada vez que nos colocamos diante das mesmas. Ninguém pode se julgar pensar sabedor de tudo a respeito delas, pois ninguém nunca ira saber todos os detalhes e segredos do espírito dos artistas e de suas criações cujas suas obras irão ter maior influência nos anos subseqüentes e que esses podem ser analisados como a diferença entre as grandes obras de arte e outros objetos comuns feitos pelos homens. Descrevemos da arte sempre que alguma coisa é feita tão superlativamente bem feito que quase nos esquecêssemos de perguntar o que essa tal obra pretende significar e passar, por pura admiração do modo como foi realizada e apresentada como a maneira de um poeta escrevendo suas rimas em seus versos. Na continuação dessas historia da arte preparando-nos para as descobertas de raras belezas de que sempre haverá novos artistas e novos objetos obras de inestimável valor produzidas por homens e mulheres favorecidos pelos maravilhosos dons da criação e da sincera busca da perfeição. A arte comercial ou aplicada rodeia-nos na vida cotidiana, a arte pura de galerias e exposições que vários de nós temos dificuldades de compreender mais como públicos se aceita tudo e será que estamos preparados para a descoberta da arte do futuro. Tudo que passa a importar na arte são as novidades e as mudanças. Surge o novo interesse pela a história da arte e alteram a posição dos artistas e da própria arte em nossas comunidades e fazem da arte mais moda do que nunca visto antes. Relaciona-se a experiência de progresso de mudança das pessoas em nosso tempo e para alem desse mergulhando para o futuro. Sendo a arte considerada a maior expressão de cada época no desenvolvimento da historia da arte. Aceitam a ascensão de novos estilos vinculados ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia onde se difere da arte, pois o cientista pode separar o intricado do absurdo por métodos racionais. A arte quer acompanhar a caminhada da tecnologia e da ciência. Com o ensino da arte como pioneiros de um movimento de libertação desenvolvesse em liberdade em uma sociedade livre acrescentando certo valor estimulante as vidas incentivando o espírito de inventividade. Na arte assim que se deve ser, desde que seja o prazer autêntico. Se é que podemos falar em tal evolução essa se deve a ambição dos artistas de se superar uns aos outros e sem essa ambição não conheceríamos a historia da arte. E se pode falar em progresso todo ganho num aspecto é suscetível de perda em outro. Algo de seu segredo de obras primas reconhecidas são a paciência agradável de ganho de tolerância. Cada geração parece revoltar contra os padrões de seus pais e a questão resume-se, a saber, se a obra é bem ou mal feita ao vaivém das cabeças das mulheres. Conclui que os valores artísticos reconhecem a maestria numa obra de arte em grande período de descobertas podendo corroborar convincentemente com a história da arte nessa constante revisão dando emoção ao estudo da historia da arte que é capaz de derrotar a morte.

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    1. O QUE É ARTE?
      Por Lucas Silva de Paula
      No renascimento a arte foi redefinida, pois nela o artista se valorizou e como diz E.H.Gombrich no seu livro (A História da arte) “nada existe para que se possa dar o nome arte existem somente aristas”.
      na história antiga vemos obras como pinturas em paredes e estatuas sem crédito algum, pois naquela época o artista não importava, apenas a obra, no renascimento com a ascensão do mercantilismo o comércio de obras de arte cresceu muito e os artistas começaram a ser creditados, até pra aumentar sua reputação e poder ter mais trabalhos.
      Podemos encontrar a arte em músicas, quadros, poemas e em objetos simples do nosso cotidiano; o artistas busca em sua obra atingir o equilíbrio ideal chegando a “perfeição” na maioria das vezes os artistas se preocupam com os pequenos detalhes, que passariam aos nossos olhos, porém é o que da mais trabalho aos artistas que pacientemente fazem e refazem sua arte até atingir seu “equilíbrio”, nós também costumamos padronizar a arte em nosso subconsciente pelas obras de artes mais conhecidas e divulgadas do mundo, por exemplo quando pensamos nos discípulos nos veem em mente a obra de Da Vinci “ A ultima ceia” e acabamos deixando Essa imagem como padrão em nosso subconsciente , também tendemos a achar que a arte mais “bonita” é aquela mais “real” mais delicada, por isso as vezes julgamos a arte abstrata de forma precipitada e errada, já que muitas vezes a arte abstrata transmite tanto ou mais emoção, observamos assim por exemplo as charges que são feitas de forma caricata e mudam conforme for seu ambiente e tom, o autor deixa claro que “gosto e padrões de beleza variam muitíssimo”, por isso pra julgarmos uma obra devemos saber mais sobre o estilo do artista, o que ele deseja nos transmitir, algumas artes são desenhadas de formas diferentes intencionalmente para transmitir por elas o seu sentimento, como já disse não devemos julgar a obra de arte sem saber o motivo da forma da obra ter sido feita pois estamos sempre inclinados a simplificação das obras, as vezes muitas vezes essas simplificações nos faz achar o que é certo (na verdade sendo representações erradas), e na verdade o correto é abstrato aos nosso olhos, devemos pensar na arte como uma viajem emocionante em busca de novas emoções, é assim que os artistas fazem suas obras, que inicialmente pode nos parecer abstrato e estranho, mas que se tornam as obras mais marcantes, pois os artistas pensam no mundo como um explorador em busca de novos desafios, eles representam o mundo na visão que busca transmitir novas emoções...
      A arte é uma forma de o ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de alguns valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio. A arte pode ser representada através de várias formas, em especial na música, na escultura, na pintura, no cinema, na dança, entre outras; ou seja a arte é algo feito de humanos para humanos e nem sempre a sal criação é de total liberdade do criador.
      Na arte o gosto é infinitamente complexo, por isso nenhuma obra é e nem deve ser unanime, por isso a arte é o instrumento da humanidade mais humano!

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  2. Monique Alves Oliveira

    “Nada existe realmente a que se possa dar o nome Arte. Existem somente artistas” (GOMBRICH, 2000, P. 15). Segundo Ernst Hans Gombrich, autor do livro História da Arte, a definição é tão abstrata que não podemos formular um conceito concreto e fechado. Além de um quadro, podemos encontrar arte em músicas, poemas, fotografias ou objetos simples do nosso cotidiano. Ou ainda, em peculiaridades que cada um de nós, em nossa subjetividade, sinta-se emocionado e tocado. A isso, surgem outras definições do conceito de arte como o belo, o que se dá prazer em ver, porém deste debate, o autor nos mostra que podemos ter aversão aos temas que se passem “menos sedutores”, ao qual não deixam de ser arte por esse motivo.
    Outro pesquisador, Jorge Coli, lembra-nos que, “arte são certas manifestações da atividade humana diante das quais nosso sentimento é admirativo, isto é: nossa cultura possui uma noção que denomina solidamente algumas de suas atividades e as privilegia. Portanto, podemos ficar tranquilos: se não conseguimos saber o que a arte é, pelo menos sabemos quais coisas correspondem a essa ideia e como devemos nos comportar diante delas.” (COLI, 1995, P. 8). Com isso, a formação da nossa cultura também interfere para nossa definição do que é arte e como ela pode ser percebida. Reafirmando o quanto pode ser subjetivo o conceito de cada um sobre o que é arte.
    Jorge Coli também diz que devemos “perceber a obra de arte no seu papel de sujeito: sujeito que pensa silenciosamente, sem conceitos, que emite sinais em sintonia com as culturas individuais, geracionais, coletivas”. Destaca que “(...) embora se use dizer ‘objeto de arte’, a arte não é objeto, mas sujeito, e sujeito pensante, materialização de um pensamento no mundo que não encontra equivalente nas formulações abstratas.” (COLI, 2010, P. 12-13). Ou seja, o que ocorre para o autor é uma comunicação não verbal entre o observador e a obra de arte, sendo que essa se insere em uma determinada cultura.
    Podemos entender o significado da expressão, por toda criação humana já existente, identificada e nomeada por estudiosos do tema como produção artística. Desse modo, o conceito estaria mais ligado à estética e aos estilos em que a produção e/ou o objeto se enquadra. Da mesma maneira, poderíamos afirmar que para ser arte, a produção precisaria estar imersa a um contexto, e que este, definiria o motivo de sua criação. Porém, isso não pode ser regra única de entendimento de um conceito tão complexo e multifacetado. A isso, Dietrich Schwanitz destaca que “Na arte, nada há que seja irrelevante. Tudo é igualmente importante. Por isso, não há primeiro nem segundo plano: temos de ver tudo ao mesmo tempo” (SCHWANITZ, 2007, P. 337).
    Os diversos autores citados procuram nos mostrar que a tentativa de delimitar o que é a arte é, no mais das vezes, vago. Se por um lado podemos ter uma definição do que é arte mais abstrata, que remete à Estética, ao belo, as classificações estilísticas das produções, por outro lado existe um conceito que não tem semântica, ou seja, como disse Gombrich, não há nada que possa ser chamado realmente de arte. O que existe de fato são obras de arte, artistas, telas, músicas, contextos, culturas, interpretações, expectativas, expectadores e etc.

    Referências Bibliográficas:

    COLI, Jorge. O Corpo da Liberdade: Reflexões sobre a pintura do séc. XIX. São Paulo: Cosac Naify, 2010.
    __________. O que é Arte. São Paulo: Ed. Brasiliense, Col. Primeiros Passos, 1995.
    GOMBRICH, Ernst H. A História da Arte. 16 Ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000.
    SCHWANITZ, Dietrich. Cultura Geral: Tudo o que se deve saber. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

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  3. LUIZ FILIPE DA SILVA OLIVEIRA
    O que é Arte?
    Talvez se não fosse tão direta esta pergunta não seria tão complexa, mas será mesmo que podemos responder? Talvez ela não possa ser respondida. Mas será que podemos utilizar na vida um termo sem ser conceituado? Acredito que não, mas compreendo que um termo possa ter várias definições.
    Hoje dentro do campo da Estética, que é o ramo da Filosofia que se preocupa com a Arte, existem algumas correntes de pensamento que divergem entre si sobre o conceito de Arte. As chamadas Teorias da Arte visa responder as interrogações, mas cada uma com sua visão peculiar de enxergar as expressões artísticas. Exemplos disso são as Teorias de Expressão que diz que Arte só pode ser assim considerada se ela conseguir transmitir ao espectador o que realmente o autor sentiu ao produzi-la, a Teoria da Imitação que explica que a obra artística tem que imitar algo e até a Teoria da Indefinibilidade que defende a visão que a Arte não pode ser conceituada, mas sim ter um conceito indefinível.
    De certo que existem diversas formas de pensamentos divergentes a respeito da Arte, nenhum deles conseguiu se firmar de fato e convencer todos. Isso seja talvez pela tamanha diversidade dos chamados espaços artísticos que variam desde a forma clássica como a Literatura, a Pintura, a Escultura, a Música, as Obras Teatrais e a Dança até as formas contemporâneas e populares como as Histórias em Quadrinhos, os Grafites, as chamadas Artes Digitais, entre outras. A dificuldade vem de conceituar uma palavra que abrange cada um desses espaços com a seus pluralismos de detalhes e suas diferenças entre si.
    Quando vemos certas obras consideradas artísticas como a Mona Lisa de Da Vinci, Os Girassóis de Van Gogh, os Afrescos de Michelangelo, as obras de Shakespeare ficamos tão admirados que não nos permitimos refletir sobre o que levou aquilo ser considerado uma Obra de Arte mas de qualquer forma aceitamos aquilo naquela condição por que existe uma conotação que nos foi posta, entretanto quando avistamos um quadro modernista tendemos a desmerecer aquela obra, principalmente por não enxergarmos uma representação do mundo real achamos que aquilo foi produzido por um ser que não sabe nem os princípios básicos da pintura. Este caso foi apontado por Gombrich (1999, P.23) quando diz as pessoas preferem uma expressão de fácil entendimento para assim comove-las. Mas será que essas pessoas não entendem de Arte? Tendo convicção que nem todas são grandes conhecedoras da História da Arte devemos refletir acerca de seus gostos e com isso aceitar que acima de tudo cada uma tem sua preferência por certa Teoria consequentemente por certos segmentos, por mais que não saibam da existência deles.
    Todas as Teorias e padrões que foram estabelecidos para que Arte seja considerada Arte, contribuiu para que seu conceito seja amplo, e por isso não podemos desconsiderar nenhuma, mas com certeza abraçaremos a que se encaixa de acordo com nossos pensamentos. Isso acontece desde leigos até grandes estudiosos, pois é inevitável que cada um prefira sua corrente artística e de certa forma desmereça a outra.
    Dentro das preferencias moldadas pela minha visão, enxergo a Arte como uma manifestação de pensamentos, códigos e símbolos relacionados com a visão de mundo e com a cultura de quem a produz sendo expostos em um segmento expressivo e comunicativo. Uma Obra está sujeita a receber diversas classificações, isso porque está condicionada pela visão de quem a ver.
    Todos nos podemos divergir sobre o seu conceito, mas temos que convergir quando dizemos que a Arte vem sendo uma válvula de escape ao ser humano, ajudando-o a lidar com a complexidade da existência do ser e isso nenhuma Teoria negará.


    REFERÊNCIAS
    CLÁUDIO, F, COSTA. Teorias da Arte. Disponível em: http://criticanarede.com/est_tarte.html. Acesso em 31 de maio de 2013
    TEIXEIRA, C. Disputas a Cerca da Arte. Disponível em: http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/arte.htm. Acesso em 31 de maio de 2013
    GOMBRICH, E.H. (1999) A História da Arte. 16ed. São Paulo: LTC. P. 15-37. 599-637.

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  4. Arte é um meio de expressão humana que tem íntima relação com a estética e tem um vasto arsenal de instrumentos e formas que nos dificulta uma definição exata, havendo a possibilidade de um conceito amplo e de nenhuma forma único e dogmático. A Arte pode ser vista de diferentes ângulos e perspectivas, por assim dizer percebe-se a Arte pelo Artista, pela Obra, pelo receptor e até mesmo pelo entendimento da cultura ou da época. Este texto tem a função de delimitar um conceito que possibilite ter uma noção do que esta seja passando por mais de um ponto de vista desse mesmo fato social e cultural chamado Arte.
    O tema é difuso, porém seu âmago está ligado ao Belo. O Belo não se confunde com a beleza, uma vez que o feio pode causar tanta sensibilidade quanto a outra. Belo é um conceito ideal que pressupõe admiração, choque e isso pode alcançar uma gama interminável de sentidos, mas na arte pode-se verificar um sentido mais específico, o Belo seria o dito “certo”, uma perfeição em si mesmo do próprio objeto de criação do Artista. Em sua concepção, sua perspectiva de transmitir um complexo ideal harmônico onde transmite a algo material ou ao menos algo que possa legar a outro ser humano.
    O Belo de um determinado quadro ou escultura foge aos padrões de beleza da época em que foram criadas, o estilo de uma musica ou de um pintor não ficam obsoletas pelo passar do tempo ou deixam de ter crédito por serem observadas por pessoas de uma outra cultura ou país diverso do de origem. Uma obra com status de arte não segue parâmetros ou regras de uma técnica única que delimite os limites da arte. Não existe uma fórmula para esse tipo de criação, nem mesmo o nível de detalhamento ou de aproximação a realidade podem definir arte. Ainda que a obra retrate algum entendimento de certo tempo histórico que posteriormente seja comprovada cientificamente ser errônea, o valor da arte não é diminuído, pois que a obra expressa e retrata algo que agrega valor transcendente ás questões físicas e materiais. Arte é por sua natureza metafísico e ideal.
    Nesse parâmetro, a arte como a conhecemos se forma desde o princípio da civilização humana com a primeira finalidade de comunicação, remetendo-nos à arte rupestre e nos faz perceber que esse modo de expressão é sempre um diálogo do Artista com a humanidade, a arte se destina a um público heterogêneo com a finalidade de lhes transmitir algo intransmissível por uma simples sequência lógica de palavras. Uma obra de arte pode alcançar tal complexidade que nunca haverá de se esgotar sua análise e admiração. A obra de arte tem o poder de ultrapassar as barreiras do tempo e espaço, lhe sendo concedido um status universal de arte, podendo ser admirada e reconhecida em várias partes do globo ao longo da história da humanidade.
    O Artista empenha um trabalho árduo para alcançar uma harmonia perfeccionista em sua obra, há uma elaboração dispendiosa e um desenvolvimento intelectual para se chegar a um “certo”, uma perfeição relativa ao que o artista tem em sua mente e o que sua obra transpasse a quem a observe. Sejam leigos ou grandes conhecedores, a sofisticação será notada por quem quer que a admire. Nesse compasso, a arte promove a expressão de um sentimento ou ideia, busca uma comunicação complexa através de variados códigos como a música, a escultura,a pintura e etc.
    Para considerar-se arte devemos nos afastar da realidade e de nosso tempo, para não incorrer no equívoco de interpretar como arte um modismo contemporâneo.
    Portanto Arte é um meio intelectual humano de expressão de um aspecto intrínseco ao Artista, ao qual ele dispende laboriosa elaboração em busca do Belo direcionado a humanidade, em um diálogo através de códigos e instrumentos diversos.
    Referência bibliográfica:
    GOMBRICH, Ernst H. A História da Arte. 16 Ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000.

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  5. Marcos Carvalho Oliveira

    A seguir irei conceituar de forma técnica à respeito da questão solicitada “o que é arte?”. Entretanto convêm esboçar minha opinião, pelo meu entendimento arte é algo que se expressam os sentimentos, seja ele qual for, felicidade, tristeza, solidão, alegria, amor, vingança, entre inúmeros outros. A arte surgiu com a evolução do Homo Sapiens tendo uma função ritual e mágica. Ela representa o mundo real, mais ao mesmo tempo pode representar o mundo imaginário, ela é como a cultura que com o passar do tempo vai se modificando e assumindo novas características. Creio que nos tempos passados arte era uma pintura, uma escultura em pedra ou madeira, um molde de uma espada. Hoje em dia a arte engloba muitas formas como a plástica, música, escultura, cinema, teatro, dança, arquitetura etc. Arte é um termo que vem do Latim “ars” que por sua vez corresponde ao termo grego “tékne”, e significa técnica/habilidade.
    “Alguns autores (como Hegel e Ricciotto Canudo) e pensadores organizaram as diferentes artes em uma lista numerada. A inclusão de algumas formas de arte não foi muito consensual, mas com a evolução da tecnologia, esta é a lista mais comum nos dias de hoje”:
    1ª Arte - Música;
    2ª Arte - Dança / Coreografia;
    3ª Arte - Pintura;
    4ª Arte - Escultura;
    5ª Arte - Teatro;
    6ª Arte - Literatura;
    7ª Arte - Cinema;
    8ª Arte - Fotografia;
    9ª Arte - Histórias em Quadrinhos;
    10ª Arte - Jogos de Computador e de Vídeo;
    11ª Arte - Arte digital.

    As criações artísticas tendem a se deteriorar com o passar do tempo, por isso dá-se importância ao conjunto de medidas dedicadas a preservação artística e culturais pensando no futuro das obras, conhecido como conservação e restauração das obras, ou tombamento.
    “A arte literária foi representada por renomados escritores, todos dotados de habilidades ímpares”.
    Murilo Mendes, o poeta que recebeu o prêmio Graça Aranha e ficou conhecido na Europa, Monteiro Lobato, o autor do Sítio do Pica-Pau Amarelo, Manuel Bandeira foi um representante do Modernismo brasileiro, Machado de Assis um dos grandes ícones da literatura nacional entre outros.
    Como vimos a arte é um campo muito extenso e engloba muitas formas artísticas, ela tem um poder enorme de expressar sentimentos para quem a faz e quem a observa. Sendo assim, ela move um mercado econômico extenso pela grande aceitação do publico do mundo inteiro, capaz de gerar satisfação ao publico e dinheiro ao mundo.

    Bibliografias:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte
    http://www.brasilescola.com/literatura/escritores.htm
    Gombrich, Introdução e Conclusão.






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  6. Sylvana Fernandes Ferreira

    Quando jovem, era muito comum ouvir que, quando a criança estava a “aprontar”, estava fazendo “arte”. Essa idéia nos remetia a algo diferente, impactante mesmo. O termo estava relacionado, pelo menos no meio em que vivia, naquele tempo, como algo de valor, no mínimo, duvidoso; o termo estava ligado à travessura. É possível encontrar esse sentido para o termo arte em vários dicionários. Mas certamente o conceito de arte vai muito além disso.
    Segundo o Dicionário Houaiss da língua portuguesa, arte é a “habilidade humana de por em prática uma idéia pelo domínio da matéria; (...) produção de obras, formas ou objetos com ideal de beleza e harmonia ou para a expressão da subjetividade humana. (...)” (2004, p. 65). Fica clara a ideia de que arte representa uma forma de expressão e de produção; de transformação de materiais pela ação humana, com o propósito de criar algo novo.
    Sinal da expressão de subjetividade, encontramos também no seguinte conceito: “A arte é a atividade humana que consiste em um homem comunicar conscientemente a outros, por certos sinais exteriores, os sentimentos que vivenciou, e os outros serem contaminados desses sentimentos e também os experimentar” (TOLSTOI, 2002, p. 15). Aqui, é possível destacar a importância da arte como mediador das relações sociais.
    De acordo com o Dicionário básico de Filosofia, o termo arte está ligado ao termo técnica, “(...) conjunto de procedimentos visando um certo resultado prático” (JAPIASSÚ; MARCONDES, 2008, p. 18), referindo-se aqui aos resultados obtidos pela ação do artesão. Refere-se também à “Atividade cultural que, tanto no domínio religioso, quanto no profano, produz coisas reconhecidas como belo, pelo menos por um grupo ou por uma sociedade. A arte recorre sempre a uma técnica. Seu fim é o de elaborar uma certa estruturação do mundo mas criando o belo. (...)” (JAPIASSÚ; MARCONDES, 2008, p. 18).
    Em Busatto, encontramos um conceito muito simples e, ao mesmo tempo, complexo (e que muito nos agrada):

    A arte geralmente adquire a coloração que lhe é dada pelo espírito do seu tempo. Cada época e cultura têm pontos de vista diferentes sobre a natureza da arte, como também critérios distintos para a sua recepção. Porém, qualquer que seja o período histórico e contexto no qual ela se apresenta, uma das coisas que faz eco é de que a arte é transformação simbólica do mundo. Ela propicia a criação de um universo mais significativo e ordenado. A arte vibra com vida (...).


    Portanto, a arte permeia as diversas formas de expressão humana ligadas a um contexto histórico, geográfico, social, psicológico, enfim, cultural. É importante mediador das relações pessoais e sociais, provocando a sensibilidade do outro que se sente “tocado” ao apreciá-la. Além disso, constitui-se em uma importante manifestação do ser humano desde os primórdios, além de dar pistas sobre como pensava, sentia e agia o homem sobre a natureza.

    Referências:
    BUSATTO, Cléo. A arte de contar histórias no século XXI: tradição e ciberespaço. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.
    JAPIASSÚ, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de Filosofia. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editora, 2008.
    Minidicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Instituto Antônio Houaiss (Org.). Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.
    TOLSTOI, Leon. O que é arte? A polêmica visão do autor de Guerra e Paz. São Paulo: Ediouro, 2002.

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  7. Atividade 2 – O que é arte?
    Aluna: Luísa Bertini Gonzaga
    O que encontramos em museus e exposições não são simples quadros ou esculturas, e sim, a expressão de um artista em uma determinada época, mostrando o sentimento e o seu ponto de vista. Até mesmo nos famosos quadros que um dia foram encomendados por alguém, possuem essas características – o que muitas vezes não agradava o cliente. Levando isso em conta e com base no texto de Gombrich, o que temos são artistas com grandes talentos, diferentes coisas em diferentes épocas e não arte.
    Se houvesse essa arte teria que ter uma fôrma para que tudo fosse padronizado. O que não ocorre, já que não há feio ou bonito, certo ou errado. O que possui é a forma que o admirador tem a respeito da obra. Não basta visualiza-la com base apenas nos princípios próprios, tem que imagina-la na época e no propósito do autor. Assim, vamos entendê-la e não julgá-la.
    Porém, muitos preferem uma padronização, de tal forma mais harmônica, com detalhes, e que expressa talvez uma realidade não existente. Podemos concretizar essa afirmação ao compararmos dois quadros citados no texto de Gombrich: “A galinha com pintos” e “Galo novo” de Pablo Picasso. Um mesmo artista reproduzindo o mesmo tema com tanta divergência, fazendo com que o primeiro, seja mais apreciado, por ele ter desenhado com mais convicção e detalhes do que ao segundo, na qual ele expressa agressividade e estupidez. Nesse último caso, percebemos que Picasso queria mostrar a personalidade do galo, e não retratar a sua beleza como ave.
    Os acontecimentos como guerras, progresso das pessoas, evolução na ciência também foram fatores triviais para as constantes mudanças e novidades na arte, que se matinha como uma válvula de escape desses episódios. Muitas delas deixaram de lado a tinta e o pincel, como é o caso de Kurt Schwitters com suas colagens de papéis encontrados. Instrumentos como areia, serragem, metais, também foram utilizados por outros artistas. Os que mantiveram o seu gosto pela tinta, propuseram uma pintura diferente, com efeitos ópticos caracterizados como Op Art.
    Essas diferentes formas de demostrar a arte, foram analisadas com o poder de levar ao progresso se forem feitas rupturas com as tradições.
    Concluímos, então, analisando a arte como um todo, em que não existem padrões de beleza nessa área, e sim, diferentes momentos e artistas que decidiram expor seus sentimentos e conturbações da época vivida, juntamente com o estilo. Apenas com o objetivo de uma pintura harmoniosa e uma escultura com detalhes preciosos, como as do século V a.C. ou não, como o Cavaleiro de Marino Marini, que ficou obcecado pelo espírito de guerra. Além de que o mais importante é entender o porquê da obra com um pensamento aberto para novas experiências.

    Referências Bibliográficas:
    GOMBRICH, Ernst H. A História da Arte. 16 Ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000.

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  8. O que é arte?
    Aluno: Vitor Nogueira Dias

    Qualquer breve definição de arte supersimplificaria o assunto em questão, mas podemos dizer que todas as definições oferecidas ao longo dos séculos englobam uma noção do ser humano como agente, seja por aptidões manuais (como na arte de velejar, pintar ou fotografar), manipulações intelectuais (como na arte da política), ou expressões públicas ou pessoais (como na arte da conversação). A palavra arte, etimologicamente, relaciona-se à “artificial” – ex: produzido por seres humanos. Como isso abrange inúmeras sortes de produções que convencionalmente não são rotuladas como “arte”, talvez um melhor termo a se usar seria “cultura visual”. Isso explicaria porque determinadas culturas pré-industriais produzem objetos que interesses eurocêntricos caracterizam como arte, mesmo que a produção de cultural não tenha termo linguístico que diferencie objetos de artefatos utilitários. Tendo isso dito, ainda sobra uma imensa margem de classes de objetos, ideias e atividades exercidas com o intuito de serem distinguíveis ou especiais em algum aspecto. Exemplos de arte são:
    • o produto de um objetivo consciente
    • uma atividade autorealizadora
    * uma tendência de unir coisas desiguais
    • uma preocupação com a mudança e variedade
    • uma exploração estética da familiaridade versus surpresa
    • uma exploração estética de tensão versus uma válvula de escape
    • a imposição da ordem sobre a desordem
    • a criação de ilusões
    • um mergulho na sensualidade
    • a exposição de uma habilidade
    • um desejo de transmitir significados
    • um mergulho na fantasia
    *o engrandecimento do “eu” ou do “outro”
    • ilustração
    • a elevação da existência
    • revelação
    • adorno ou embelezamento pessoal
    • terapia
    • dada de significado à vida
    • a geração de experiências altruístas
    • a provisão de paradigmas de ordem e/ou desordem
    • treinamento e percepção da realidade
    Em sumo, tem-se como consenso que a arte tem como papel: adornar, embelezar, expressar, ilustrar, mediar, persuadir, registrar, denunciar, redefinir a realidade e também redefinir a própria arte.

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  10. O que é arte?

    Aluna Cecília Detoni Lopes
    O significado de arte é variante, e não se pode formular um conceito concreto .E essa dificuldade está na dependência que ela carrega com a conjuntura histórica e até mesmo cultural. Na visão de Gombrich não existe arte, existem artistas. A arte vem desde o início da civilização e pode ser entendida como a forma de expressão do ser humano, seja com suas emoções , sua cultura e até mesmo a sua história. É a criatividade, espontaneidade, pureza e a sensibilidade. Ela pode estar presente tanto quanto em música, dança, como em pinturas e cada obra de arte possui um significado único e diferente.
    Existem outras definições de arte, como o de belo. Mesmo um quadro considerado feio ou menos emocionante existe o seu encanto seja em detalhes ou emoção. Até mesmo um quadro que não segue os detalhes não pode ser considerado errado ou distorcido. Isso dependente da visão que o artista quis transmitir, podemos ver claramente isso nos dois quadros citados no texto de Gombrich, ambos de Pablo Picasso 1)“Galinha com pintos 1941 ” e “Galo novo, 1938”onde ele aborta o mesmo tema com tanta divergência, um por ter mais detalhes e ser mais singelo e o outro com mais agressividade.
    Qualquer pessoa pode se informar sobre cada uma delas e apreciar a que melhor se encaixar com sua percepção de arte. Por não existirem regras fixas para uma obra de arte, um de suas grandes "lutas" pode ser em descartar hábitos e preconceitos, aonde o que sai do senso comum é considerado como blasfêmia.
    A arte é uma criação humana, com harmonia , estética, com beleza . Muitas pessoas consideram a arte uma coisa supérflua, não compreendendo a subjetividade estética do objeto artístico, que é dar prazer. Dietrich Schwanitz destaca que “Na arte, nada há que seja irrelevante. Tudo é igualmente importante. Por isso, não há primeiro nem segundo plano: temos de ver tudo ao mesmo tempo” (P. 337).
    É possível concluir então, que na arte não existe certo ou errado, que não existem padrões , e que deve existir um novo âmbito ao analisar cada obra. A arte muito tem a nos acrescentar , portanto, considero importante a procura sobre tal assunto.

    Fonte bibliográficas :
    GOMBRICH, Ernst H. A História da Arte. 16 Ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000. http://www.museologiaportugal.net/2011ceam/images/stories/textos_ceam/regina_abreu/texto_03_10.pdf
    Significados da palavra arte em diversos dicionários

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  13. Carolina Lorenzeto Terra

    A arte é uma forma que o homem encontrou para expressar seus sentimentos e tem significado diversas coisas em diferentes épocas, mas uma obra só pode ser considerada arte se, e somente se, expressar os sentimentos e emoções do artista.
    A reflexão filósofica sobre a arte surge da dialética entre arte como sendo atividade livre e consciente, ou arte como sendo uma atividade impulsiva e inconsciente, sendo que o impulso artístico provém de uma contradição interna, pois o sujeito precisa expressar e até mesmo refletir sobre seus sentimentos de superação, existência, necessidade, liberdade e história.
    Do ponto de vista da filosofia, existem dois grandes momentos de busca pela compreensão da arte: a arte poética que engloba as artes da fala e da escrita, do canto e da dança: a poesia e o teatro (tragédia e comédia), e foi um momento teorizado por Aristóteles e Platão. Em um segundo momento de busca pela compreensão da arte é estudada a estética, que foi empregada para referir-se às artes, pela primeira vez, pelo alemão Baumgarten, nos anos de 1750, referindo-se ao estudo das obras de arte enquanto criações da sensibilidade, tendo como finalidade a beleza e aos poucos substituiu a arte poética e passou a englobar todo o estudo filosófico por trás de qualquer arte, mas como disse Gombrich, “gosto não se discute, mas se desenvolve”.
    O que se pode discutir é a relação da arte com a filosofia, sendo considerada pelos humanistas como um meio de reflexão, assim como podemos discutir sobre seu envolvimento no processo histórico e cultural de nossa sociedade.
    Então, pode-se compreender que a arte diferencia-se das ciências por não ser exata e sim, abstrata, mas assim como as ciências, passa por transformações, devido às mudanças e avanços que ocorrem em nossa civilização, como a partir do advento da fotografia, tornando-se também um refúgio para quem procura encontrar um espaço no mundo da fantasia, fugindo um pouco de regras e padrões que são rotina em nossa sociedade e poder assim expor sua criatividade e até mesmo parar para refletir sobre ela ou fazer com que terceiros reflitam sobre ela também, pois como Nietzscke dizia “temos a arte para que a verdade não nos destrua”.
    Assim, através da arte podemos entender o que ocorreu no passado em diferentes épocas, como através de pinturas rupestres e dos quadros medievais, mas também podemos ter um entendimento do que está acontecendo em nossa atual civilização, como por exemplo através do estudo sobre pinturas modernas e nacionais.
    Muitas vezes interpretamos quadros de maneira errada, pois buscamos padrões estéticos e expressões que “possam ser mais facilmente compreendidas e sejam visualmente mais bonitas”, porém os verdadeiros artistas não obedecem a regras e padrões fixos, impostos pela sociedade e pelos modismos presentes nela, assim, muitas obras, sofreram críticas desnecessárias, assim como algumas ainda sofrem, e até mesmo foram rejeitadas, como o quadro de São Mateus, pintado por Caravaggio e rejeitado pela Igreja Católica.
    Assim, a arte é a materialização e expressão de um pensamento, enquanto a filosofia trata da elaboração de um pensamento ,tendo ela mesma nascido da arte da poesia, então ambas nascidas da busca interna do ser humano analisam o mundo de modo não científico, no intento de aprofundar o que se passa ao redor , em nosso mundo, em nossa sociedade, mas principalmente o que se passa dentro de nós mesmos, seres racionais e únicos capazes de produzir arte.
    Referências bibliográficas
    http://www.embap.pr.gov.br/arquivos/File/anais3/andrevisinoni.pdf
    http://saiffyron.wordpress.com/2010/05/22/filosofia-e-arte/
    hhttp://books.google.com.br/books?hl=en&lr=&id=9i-gZTAxgnEC&oi=fnd&pg=PA9&dq=arte+segundo+a+filosofia&ots=KNJ0BQDdCT&sig=1BaNJ1oapBm3BW2cKKAs2cdSeFA#v=onepage&q=arte%20segundo%20a%20filosofia&f=falsettp://www.cefetsp.br/edu/eso/filosofia/filosofiaarte.html

    A História da Arte/ Gombrich, E.H.
    -LTC,16ª edição.

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  14. Isa Maria Barroso da Cruz
    A dificuldade de se definir Arte está na sua relação direta com um conjunto histórico e cultural no qual a fez surgir. Ela varia de acordo com a época e a cultura. Quando Gombrich traz em seu texto que “nada existe realmente a que se possa dar o nome Arte. Existem somente artistas. (GOMBRICH, 2000, p.15), remete a ideia que não existe uma resposta acabada sobre Arte. O que há, na verdade, é um vasto conceito e significados da palavra arte (com “a” minúsculo). No entanto, para essa palavra podemos definir como uma atividade humana relacionada a manifestações de ordem estéticas, feitas por artistas à partir de emoções, percepções e ideias. Dessa forma, para compreendermos uma obra de arte, é necessário considerar em qual contexto ela foi submetida. Ou seja, a arte é influenciada pelo pensamento, uma época, uma ideologia e até mesmo um lugar.
    Há uma concepção entre nós de que arte, na maioria das vezes, é atribuída a uma obra de arte. Saber reconhecer e interpretar tais quadros não se delimita apenas, em ter conhecimento sobre arte. Pelo contrário, ela vai muito além. E é representada não só através de quadros, como também de esculturas, música, dança, cinema, teatro, entre outros. Outro pensamento considerado errôneo, é rejeitar certas obras com a justificativa de que essas apresentam um tema menos sedutor, menos belo. Os gostos e padrões de beleza variam de pessoa para pessoa, porém “a beleza de um quadro não reside realmente na beleza do seu tema.” (GOMBRICH, 2000, p.18).
    Além disso, Gombrich relata a preferência de algumas pessoas por uma obra de arte que aparenta ser “real”, ou seja, querem admirar o detalhamento do artista ao representar uma obra tal como eles a vê. O autor também mostra no texto, a crítica das pessoas com relação ao desenho, sobretudo quando pertence a uma época mais recente o qual o artista “tem obrigação” de não cometer erros. Consequentemente a isso, ele enumera dois pontos que devemos nos perguntar ao deparar com falhas (na nossa concepção) na exatidão de um quadro: a primeira é que talvez o artista tenha suas razões para ter mudado tal aparência. A segunda, seria que num primeiro momento não devemos condenar uma obra de arte só por “achar” que está incorretamente desenhada, até que tenhamos a convicção da nossa certeza.
    Por fim, “nada há que seja irrelevante na arte. Tudo é igualmente importante. Por isso, não há primeiro nem segundo plano: temos de ver tudo ao mesmo tempo.” (SCHWANITZ, 2007, p. 373) Enfim, sempre estamos sujeitos a aprender coisas novas no campo da arte.
    Referências bibliográficas:
    GOMBRICH, Ernst H. A história da arte. 16 Ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000.
    SCHWANITZ, Dietrich. Cultura geral: tudo o que se deve saber. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

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  16. Bruna Cristine Martins Lopes

    Ernst Hans Gombrich, autor do livro História da Arte, afirma que ““Nada existe realmente a que se possa dar o nome Arte. Existem somente artistas” (GOMBRICH, 2000, P. 15). Através dessa passagem notamos o quanto a definição é abstrata ao ponto de que não podemos formular um conceito claro e sucinto. Podemos encontrar arte em música, quadros, fotografias, poemas etc. A arte pode significar também como algo peculiar que desperte nossa emoção e/ou sentimento. Heinrich Wolfflin afirma em sua obra “Conceitos Fundamentais da História da Arte” a seguinte ideia: “Dizer que a arte é o espelho da vida não significa estabelecer uma comparação das mais felizes, e qualquer estudo que considere a história da arte apenas como história da expressão, expõe-se ao perigo de ser desastrosamente unilateral.” Através dessa passagem ele deixa exposta a ideia de que a arte não é considerada apenas uma “expressão” e que seria errôneo assemelhar a arte como espelho da vida. Já Dietrich Schwanitz ressalta o quanto é importante a presença da arte no contexto social afirmando: “Na arte, nada há que seja irrelevante. Tudo é igualmente importante. Por isso, não há primeiro nem segundo plano: temos de ver tudo ao mesmo tempo” (SCHWANITZ, 2007, P. 337). Lembrando que há diversas formas de pensamentos divergentes a respeito da Arte, mas nenhum deles conseguiu se firmar de fato e convencer à todos. Todas as teorias e padrões que foram estabelecidos para que Arte seja considerada Arte, contribuiu para que seu conceito seja amplo, e por isso não podemos desconsiderar nenhuma, mas com certeza abraçaremos a que se encaixa de acordo com nossos pensamentos. Isso acontece desde leigos até grandes estudiosos, pois é inevitável que cada um prefira sua corrente artística e de certa forma desmereça a outra. Além disso, a arte em si tem o poder de ultrapassar as barreiras do tempo e espaço, lhe sendo concedido um status universal de arte, podendo ser admirada e reconhecida em várias partes do globo ao longo da história da humanidade. A arte geralmente adquire a coloração que lhe é dada pelo espírito do seu tempo. Cada época e cultura têm pontos de vista diferentes sobre a natureza da arte, como também critérios distintos para a sua recepção. Porém, qualquer que seja o período histórico e contexto no qual ela se apresenta, uma das coisas que faz eco é de que a arte é transformação simbólica do mundo. Alguns dos exemplos de arte podem ser: a criação de ilusões, um mergulho na fantasia, ilustração, terapia, um desejo de transmitir significados, adorno ou embelezamento pessoal, uma tendência de unir coisas desiguais, treinamento e percepção da realidade etc. Portanto, podemos concluir que na questão “arte” não existe certo ou errado, não existem padrões ou normas à serem seguidas. Ou seja, a arte é a materialização e expressão de um pensamento, uma criação humana com harmonia , estética e com beleza. Muitas pessoas consideram a arte uma coisa supérflua, não compreendendo a subjetividade estética do objeto artístico, que é dar prazer.



    Referências Bibliográficas:

    O que é Arte. São Paulo: Ed. Brasiliense, Col. Primeiros Passos, 1995.
    GOMBRICH, Ernst H. A História da Arte. 16 Ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000.

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    1. NÃO CONSEGUI EXCLUIR O TEXTO DO COMENTÁRIO ACIMA POR MOTIVOS TÉCNICOS! FAVOR DESCONSIDERAR ESTE TEXTO. POSTAREI OUTRO COMENTÁRIO ABAIXO.

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  18. Intrínseco ao homem, a arte é um meio encontrado para a produção e exteriorização de valores e sentimentos individuais do ser humano, sendo posteriormente relacionada com o todo. A arte não apresenta uma função solidificada, determinada, mas apresenta um papel abstrato dos mais aglomerados sentimentos humanos. Ela faz a união entre o indivíduo e a sociedade, entre a realidade e a fantasia e entre a tristeza e a alegria.
    Ninguém há de discordar que a arte, independente de qual forma ela foi expressa, tem a capacidade de agitar e remoer os sentimentos mais profundos e as emoções escondidas no cerne de cada um de nós. Seja pela música, seja pelas pinturas, pela literatura e poesia que admiramos muitas vezes sem uma análise profunda.
    Facilmente encontramos produções humanas que são consideradas ‘obras de arte’. Para compreender a finalidade de determinada obra é necessário analisar o contexto histórico em que a mesma foi criada. Entender a grandiosidade de como um sentimento foi expresso é voltar ao passado sem sair do presente.
    Para simplificar o entendimento das produções artísticas historiadores, pesquisadores críticos e amantes das artes classificam os movimentos artísticos, estilos e períodos separadamente. Em cada momento da vida humana a produção artística foi usada para equilibrar a beleza com toda a tristeza do mundo real, nas palavras de Piet Mondrian “A arte é apenas um substituto enquanto a beleza da vida for deficiente. Desaparecerá proporcionalmente, à medida que a vida adquirir equilíbrio’’.
    A arte surgiu a quarenta mil anos, no Período Paleolítico, lugar onde o homem estava experimentando pela primeira vez a criação da ‘humanidade’. Surgindo através do comportamento do homem pré-histórico a Arte Rupestre ainda é encontrada preservada em áreas da Europa, como nas cavernas de Castilho, Altamira e Lascaux mostrando sua simbologia específica, suas figuras primitivas e aspectos da vida cotidiana daquele período.
    Não tardou para que surgissem diversos outros movimentos e estilos artísticos como o Expressionismo, Barroco, Arte Gótica, Dadaísmo, Pop-Art, Nouvelle Vague entre tantos outros. A aprendizagem tirada de cada um deles aguça o olhar humano sobre o mundo ao seu redor, proporcionando uma riqueza cultural sem igual. Entender o universo artístico é entender nossa própria alma que busca formas de se expressar sempre a frente de seu tempo. Não há motivo de impedir a imaginação, como disse André Breton em seu Manifesto Surrealista, “não é o medo da loucura que nos vai obrigar a hastear a meio-pau a bandeira da imaginação.”

    A pergunta: “Para que serve a Arte?’’ foi debatida pelo dramaturgo e filósofo alemão Friedrich Schiller (1759-1805 )em que nas suas obras “Cartas sobre a Educação Estética do Homem“, na qual foi refletido o sentido da arte. Schiller pensa que a arte é a melhor maneira de união entre o lado natural, sensível do ser humano com sua racionalidade.A arte educa as pessoas as tornando indivíduos mais integrados. O autor ainda completa: “Só se transforma em racional um homem sensível tornando-o primeiramente estético“. E complementa que: ”Apenas a percepção do belo faz do homem algo inteiro, porque ela coloca em harmonia ambos os lados da sua natureza“.
    Conclui-se que o tipo de experiência que a arte nos proporciona é único e a sua importância vem da sua capacidade de reunir todas as dimensões humanas –racional, emotiva em um só lugar.

    Referências:
    BRETON, André. Manifesto do Surrealismo. 1924. Disponível em: http://www.culturabrasil.pro.br/breton.htm
    COLI, Jorge. O que é Arte. São Paulo, 2006,
    WEB: sociedadesemear.org.br –artigos. Pra que serve a arte?
    WEB: http://www.historiadaarte.com.br
    WEB: tribosjovens.com.br
    Friedrich Schiller- A Educacao Estetica do Homem numa serie de cartas, TRADUÇÃO Roberto Schwarz e Márcio Suzuki

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  19. Aline Rosa Benetti Diogo #201073006A

    O que é arte?


    Arte é um termo que vem do Latim, e significa técnica/habilidade.
    A arte desde o inicio retrata a emoção do ser humano. Com ela, as sociedades retratam sua cultura, sua historia. A arte tem várias formas, ela pode ser representada pela música, desenhos, esculturas, pinturas, danças, e também está relacionada com valores estéticos, como a beleza, por exemplo.
    E de acordo com que a sociedade evoluía, a arte foi acompanhando esse processo e ocupando o seu espaço, ganhando um grande valor. Ela representa boa parte do nosso cotidiano, e está presente na vida de muitas pessoas, já que algumas trabalham com isso, como a música, que é indispensável, seja pra nos aminar, pra dançar. Através da música, podemos nos expressar em relação ao dia-a-dia, como problemas, relacionamentos, sentimentos, etc, ela representa boa parte da sociedade, que se identificam com ela.
    Por vezes, a arte é generalizada por alguns na sociedade apenas no sentido de pinturas, telas, esculturas, mas aí que elas se enganam, a cultura está ligada em muitas outras formas à elas, que passam despercebidas, como já citado acima, através de cinemas, músicas, teatro e etc.
    A arte está presente no mundo todo, representadas de várias formas por diversas sociedades. O homem acaba criando a arte por necessidade, pra poder transmitir os seus sentimentos, seja de raiva, de alegria, o motivo é poder passar isso para outras pessoas, para que as mesmas possam analisar e interpretar com uma nova forma de percepção.
    Necessitamos da arte para podermos demonstrar a nossa cultura, ilustrar a nossa história, para explorar o mundo de uma forma diferente.
    Rotular a arte é necessário, cada artista tem uma forma de representar a sua forma de arte, e se todas fosse do mesmo padrão, como faríamos para distinguir umas das outras? Como reconheceríamos os artistas que fizeram? A forma de analisar, criticar e rotular essas mudanças fica por parte dos historiadores e críticos. A arte ocidental é um exemplo disso, por exemplo com o Surrealismo, que conta com Salvador Dali, Jean Miró, Frida Kahlo, entre outros na área de artes plásticas.
    A arte deve ser tratada sem nenhuma forma de preconceito, já que ela abrange todos os cantos do mundo há décadas. Ela tem muito a ensinar e a mostrar, já que trás um pouco de cada lugar, cada sentimento que o artista depositou em sua obra, seja ela qual for, nenhuma arte desmerece outra, apenas são observadas de maneiras diferentes. Ela reúne todas as coisas em um só lugar, pensamento lógico, racional e emotiva.

    http://www.brasilescola.com/artes/arte.htm
    http://www.tribosjovens.com.br/o-que-e-arte/

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  22. Francklin Batista Pedro

    Antes de tudo, arte é conhecimento. E partindo deste principio, pode-se afirmar que é inerente aos primórdios de manifestações humanas, pois serve para a mesma expressar ideal, criar objetos e moldes que representem sua vivência no mundo, sendo fulcral na formação e organização social.
    Utilizada, primariamente, como fonte de comunicação pelos ancestrais, a arte, era um objeto destinado á um fim único. Com a evolução do ser humano, a arte ganha um novo viés: a expressão emocional e a visão de mundo do pequeno grupo restrito que fazia arte durante a Idade Média. Com a evolução da sociedade, através de conquistas sociais e revoluções de caráter ideológico e politico, a arte foi se moldando de acordo com a sociedade ao qual ela se apresentava. Periodicamente, viu se uma evolução nas técnicas, formas, e em geral, na sua diversidade. A modernidade do século XX trouxe consigo um processo de democratização que, iniciou tardiamente o processo de iniciação de apreciadores e fabricantes de arte. A partir deste momento, a arte deixa de ser somente comunicação e expressão emocional. Torna-se também denúncia de caráter social, econômico e político. O modernismo brasileiro, movimento artístico revolucionário da década de XX, trouxe à luz a seca, a corrupção dentro do Estado e a ridicularizarão do processo artístico anterior. Diferente do que se fazia antes da Semana de 22, os artistas brasileiros pintavam o Brasil sobretudo, com suas pluralidades, beleza e seus problemas. Euclides da Cunha denunciou a Guerra de Canudos; Monteiro Lobato, nossa acomodação; Tarsila do Amaral desenhou nossa fauna, flora, nosso povo.
    Desde então, a arte se tornou um processo, dinâmico, de certa forma acessível, e cada vez mais democrático. Permitindo que extratos da sociedade, geralmente excluídos do processo artístico, tivessem contato com a construção da arte como identidade do país. Exportados de outro país, o hipie hop e o grafite se tornaram na voz escancarada de um povo, que durante séculos viu da porta dos fundos, a arte que seus patrões faziam. A midialização das relações e a instituição da internet, posteriormente, permitiram que, esta nova forma de se fazer arte, chegasse cada vez maior a um número cada vez maior de apreciadores. Tal democratização e acesso expõe uma questão de fundo pessoal e independente: o que hoje tomamos como arte? Sendo uma expressão emocional, portanto pessoal, se tornou muito particular esta definição. Porém, a banalização da arte como no caso da pichação que é erroneamente confundida com o grafite, fazem com que o artista receba o mesmo julgamento que criminosos, desvalorizando sua arte, e prejudicando um movimento que deveria ser positivo: a democratização do acesso e a produção artística no país. Arte é: comunicação, expressão e ao longo dos tempos, reflexos da sociedade em que está se constitui. Confundir arte com crime, de certa forma, deixa claro a sociedade que tem contato com a arte neste século.


    Referências bibliográficas:


    Gilson,Étienne.Introdução às artes do belo-Oque é filosofar sobre a arte?/Étienne Cílson,
    traduçãoÉricoNogueira.-SãoPaulo:ÉRealizações,2010
    http://www.historia.uff.br/nec/sites/default/files/Do_impressionismo_ao_expressionismo_-_a_pintura_europeia_de_encontro_a_modernidade.pdf
    COLI, Jorge. O que é Arte. 15ª ed., Editora Brasiliense, São Paulo – SP, 1995
    JIMENEZ, Marc. O que é estética? São Leopoldo: UNISINOS, 1999.

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  23. Isabela de Lima Germano
    Segundo o famoso historiador da arte Ernst Hans Gombrich “Nada existe realmente a que se possa dar o nome Arte. Existem somente artistas.” (GOMBRICH, Ernst H. A História da Arte. 2000. p 15.)
    Podemos dizer que a música, a dança, o teatro, a literatura, o cinema e a pintura (entre outras manifestações culturais) fazem parte do conceito de arte. De acordo com o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, arte é: “atividade que supõe a criação de sensações ou de estados de espírito, de caráter estético, carregados de vivência pessoal e profunda, podendo suscitar em outrem o desejo de prolongamento ou renovação...; a capacidade criadora do artista de expressar ou transmitir tais sensações ou sentimentos...”
    O que faz um quadro ter uma beleza verdadeira não são as pinceladas precisas do pintor, e sim a emoção que ele coloca na tela, e a intensidade com que ele se dedica a ela. De acordo com o ilustre compositor clássico Wolfgang Amadeus Mozart: “Para fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor.” Dessa forma, o artista pode nos fazer evocar sentimentos que há muito havíamos esquecido. Segundo Gombrich “Alguém pode gostar de certa paisagem porque esta lhe recorda a terra natal ou de um retrato porque lhe lembra um amigo... Todos nós quando vemos um quadro somos fatalmente levados a recordar mil e uma coisas que influenciam o nosso agrado ou desagrado.” (p 15.)
    Através da arte, podemos compreender o que aconteceu no passado e o que acontece atualmente. Por exemplo, durante a Ditadura Militar no Brasil, surgiu o movimento Tropicalista, encabeçado por Caetano Veloso, Gilberto Gil, entre outros, que utilizava a música como forma de combate à repressão, da mesma maneira que hoje os rappers da periferia paulista utilizam sua música como forma de denúncia à desigualdade social, ou como os criadores da Pop Art utilizavam esta para criticar a massificação do consumismo capitalista da década de 60.
    Jamais podemos julgar uma obra como sendo Arte ou não. Não podemos dizer que as pinturas em chiaroscuro feitas com maestria por Leonardo da Vinci ou Rembrandt van Rijn são, de fato, verdadeiras obras de arte.Devemos lembrar que arte é, também, um ponto de vista. O que pode ser arte para mim, pode não ser para o meu próximo. Prova disso são as obras “Galinha com Pintos” e “Galo Novo”, ambas do pintor modernista Pablo Picasso. Na primeira obra, o artista representou uma galinha com seus filhotes de maneira precisa, já na segunda, Picasso fez uma caricatura. Para algumas pessoas, a segunda obra pode não ser considerada como “arte” mas, de fato, ela é, pois o pintor expressou não somente a sua imagem, mas sim a sua “agressividade, sua insolência e estupidez” (p 26)
    Segundo o pintor, escultor, engenheiro, arquiteto, etc., renascentista Leonardo Da Vinci: “A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível”. Esse é o conceito de arte que nos interessa. A arte não deve ser produzida simplesmente para ser admirada ou observada, e sim para expressar opiniões, quebrar tabus, e mudar a sociedade em que se vive. A arte tem poder para tal. Exemplo disso é a Semana de Arte Moderna de 1922 que, através de inúmeros artistas, quebrou todos os paradigmas da época e “lançou” o modernismo no Brasil. Os modernistas não queriam mais fazer arte de acordo com a estética e os padrões conservadores europeus, eles queriam liberdade, e conseguiram. Mesmo sendo alvo de numerosas críticas, eles romperam com as tradições da elite paulista da época e inovaram sua forma de criar.
    Arte é, portanto, a materialização dos sentimentos, sensações e opiniões do artista, seja ela na forma de música, dança, literatura, etc.

    Bibliografia:
    GOMBRICH, Ernst H. A História da Arte. 16.ª edição. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000
    FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. 2ª edição. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira
    http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/semana22/
    http://pensador.uol.com.br/frases_sobre_arte/
    http://www.infoescola.com/artes/pop-art/

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  24. Mariana Alves Leite
    Segundo Gombrich, autor do livro A História da Arte, (2000, p. 15) “Nada existe realmente a que se possa dar o nome Arte. Existem somente artistas”. O autor explica esta definição ao dizer que “tal palavra pode significar coisas muito diversas, em tempos e lugares diferentes” (GOMBRICH, 2000, p. 15). Não existe um conjunto de regras a serem seguidas pelos artistas, estes retratam a sua maneira os seus temas, “O artista não obedece a regras fixas. Ele simplesmente intui o caminho a seguir” (GOMBRICH, 2000, p. 35). Não há o que seja certo, ou ao menos pareça certo, esta concepção ocorre devido à familiaridade que temos com representações semelhantes de um mesmo tema.
    A criação do século XX contribuiu em mostrar a diversidade no campo artístico, houve um rompimento com a forma de se fazer arte até então, surgiram novos métodos de criação e foram introduzidos novos materiais, o que resultou em obras inusitadas. Os artistas modernos enfrentaram certa resistência do público, já que este estava familiarizado com a cópia fiel da realidade, no entanto a intenção do artista moderno era representar outros aspectos em sua obra, como, por exemplo, uma emoção, e para isso distorciam o real. A arte se libertou da representação exata da realidade e do formalismo, segundo Silva e Araújo (2007, p. 10 apud CAVALCANTI, 2011, p. 28) “O modernismo representa uma grande ruptura no modo de conceber a arte e seu ensino, que era tradicionalmente centralizada na técnica”.
    A arte é intrínseca à história da humanidade, desde a pré-história se manifestou como linguagem, segundo Barbosa (2000, p. 2 apud CAVALCANTI, 2011, p. 24) “Através das Artes temos a representação simbólica dos traços espirituais, materiais, intelectuais e emocionais que caracterizam a sociedade ou o grupo social, seu modo de vida, seu sistema de valores, suas tradições e crenças”. E, assim como as sociedades estão em constante modificação no decorrer do tempo também está a arte. Em cada momento histórico a criação artística apresenta certa uniformidade devido à influência que a arte sofre dos acontecimentos contemporâneos a ela, a “arte expressa os valores que constituem o pano de fundo de uma sociedade” (ORTIZ, 2007, p. 12 apud CAVALCANTI, 2011, p. 24).
    Bibliografia
    GOMBRICH, Ernst Hans. A História da Arte. 16. Ed. São Paulo: LTC, 2000.
    SILVA, Everson Melquiades Araújo; ARAÚJO, Clarissa Martins de. Tendências e
    concepções do ensino de arte na educação escolar brasileira: um estudo a partir da
    trajetória histórica e sócio-epistemológica da arte/educação. Associação Nacional de
    Pós-Graduação e Pesquisa em Educação 2001. Disponível em:Acesso em 05 de junho de 2013.
    BARBOSA, Ana Mae. Arte, Educação e Cultura, 2000. Disponível em: Acesso em 05 de junho de 2013.
    ORTIZ, Renato. A escola de Frankfurt e a questão da cultura, 2007.Disponível em:Acesso em 05 de junho de 2013.

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  25. Camila Silva de Freitas
    Segundo Gombrich “nada existe realmente a que se possa dar o nome de arte”. A palavra arte possui diferentes significados em diferentes épocas.
    A arte é uma forma de expressão humana, observando-a pode ser possível identificar períodos históricos ou de qual região seria o artista, assim como outros aspectos.
    Como arte pode-se considerar a música, literatura, escultura e a pintura. Porém a pintura e a escultura se diferem das demais “por serem menos dependentes de intermediários”, podendo proporcionar uma experiência mais real com as intenções do artista.
    A fotografia também figura nos dias de hoje como uma forma de expressão artística.
    Nem sempre a história da arte vai apresentar progresso, pois ganhos em algumas áreas podem representar perdas em outras.
    A arte nem sempre será ligada ao que tomamos como belo, ou aos padrões comuns ao qual já estamos acostumados. A cada época existiram gostos e padrões de belezas diferentes. Gombrich diz que “o gosto é suscetível ao desenvolvimento”, portanto a sensibilidade para arte pode ser desenvolvida, podemos tentar ser mais abertos àquilo que o artista propõe.
    Gombrich em seu livro nos aponta formas diferentes de enxergar a arte, tentando olhar com mais atenção mesmo aquilo a que não estamos acostumados. O artista expressa com a arte sua forma de enxergar o mundo, algumas vezes ele pode mudar a aparência daquilo que viu, ou pintar de forma abstrata. “Todos nós somos inclinados a aceitar as formas convencionais como únicas corretas.”
    Além da dificuldade inicial que temos de repelir aquilo que foge aos nossos padrões de belo, as expressões nas pinturas também podem nos repelir. “Algumas pessoas preferem uma expressão que elas entendam com facilidade e, portanto, que as comova profundamente.”
    A arte demonstra uma evolução de técnica ao longo dos anos, mas mesmo sem o uso de técnicas podemos nos sensibilizar diante de uma obra considerada primitiva.
    Muitas vezes para sentir o que o artista que passar com seu trabalho, é melhor agir intuitivamente, com o espirito leve, do que tentar enquadrar o que se vê no pouco de técnica que se conhece e cair no que Gombrich chama de “meio conhecimento propício ao esnobismo”.
    A cada época surgem artistas influenciados pelos seus predecessores, e outros que tentam quebrar o padrão, iniciando novos movimentos artísticos.
    Segundo o autor, “nenhuma revolução em arte foi mais bem-sucedida do que a iniciada antes da primeira Guerra Mundial”.
    A tecnologia e a ciência contribuíram muito para que os críticos se abrissem as mais diversas experiências artísticas, no entanto, é cada vez maior o numero de artistas que tentam se afastar dessa nova ótica “racional e mecânica” valorizando a espontaneidade e a individualidade.
    A arte é feita de seres humanos para seres humanos. Mesmo que não seja tão claro para quem observa, o artista está sempre buscando o equilíbrio, muitas vezes guiado pela intuição.
    O nosso preconceito e hábitos podem nos atrapalhar a sentir o que uma obra artística quer transmitir.

    GOMBRICH, Ernst H. A História da Arte. 16 Ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000.

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  26. Emília Paiva Aperibense
    Segundo Gombrich, “nada existe realmente a que se possa dar o nome Arte. Existem somente artistas.” O que chamamos de “obra de arte” não é fruto de uma atividade misteriosa, mas objeto feitos por seres humanos para seres humanos. A arte feita por esses artistas é algo muito mais difícil de converter em palavras, não existe uma resposta acabada, já que são muitas as concepções. Mas atribuindo definição à palavra arte seria: profissão, habilidade, travessura, magia. Um conjunto de preceitos para a perfeita execução de qualquer coisa, um complexo de regras e processos para a produção de um efeito estético determinado, a forma como um ser humano expressa suas emoções, suas histórias e sua cultura. A arte pode ser representada de varias formas, como: musica, esculturas, pinturas, cinema, teatro, dança, escrita, arquitetura, fotografia e entre outras. Por meio de manifestações artísticas, é possível conhecer a cultura de uma sociedade ou de um grupo, portanto a arte preserva e mantém viva os aspectos que, marcaram e definiram a característica de um povo. A arte permite as pessoas que observem o mundo de diferentes aspectos, o que sugere mais debate a população.
    Considera-se que no início da civilização a arte teria principalmente funções mágicas e rituais, mas ao longo dos séculos e das diferentes culturas tanto conceito como função mudaram de maneira importante, adquirindo componentes estéticos, sociológicos, lúdicos, religiosos, morais, experimentais, pedagógicos, mercantis, psicológicos, políticos e ornamentais, entre outros.
    A palavra arte tem significado diferentes coisas em diferentes épocas, nunca se acaba de aprender no campo da arte. Há sempre coisas a descobrir.
    Dados Bibliográficos:
    http://www.infoescola.com/artes/definicao-de-arte/
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte
    A História da arte , E.H. Gombrich – 16ª edição

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  27. Carolina Doro Victério Alexandre

    Um dos conceitos mais complexos que existem certamente é o de “arte”, pois a concepção muda de acordo com o indivíduo. O que eu considero arte pode não ser a mesma coisa que você considera. Só existe uma razão para isso: arte é pessoal. É uma forma de o ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de alguns valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio. A arte pode ser representada através de diversas formas, como na música (as partituras de Mozart), no teatro (as peças de Shakespeare, por exemplo), na escultura (como Davi, de Michelangelo), na pintura (Van Gogh, Picasso e Dali são uns dos grandes expoentes), no cinema (com o cineasta italiano Federico Fellini), na dança (com o balé de O Lago dos Cisnes, do compositor russo Tchaikovsky), entre outras.
    Após seu surgimento, há milhares de anos, a arte foi evoluindo e ocupando um importantíssimo espaço na sociedade. Muitas pessoas dizem não ter interesse pela arte e por movimentos ligados a ela, porém o que elas não imaginam é que arte não se restringe a pinturas ou esculturas; também pode ser representada por formas mais populares, como a música, o cinema e a dança. Essas formas de arte são praticadas em todo o mundo, em diferentes culturas. Atualmente a arte é dividida em clássica e moderna e qualquer pessoa pode se informar sobre cada uma delas e apreciar a que melhor se encaixar com sua percepção de arte.
    As obras de arte que vemos nas paredes dos museus e das galerias não são apenas quadros mostrando, sem intenção alguma, determinada coisa, paisagem ou pessoa. São a manifestação do artista de acordo com sua época, história de vida ou simplesmente sua forma de criticar algo. Há quem saiba contemplar uma obra de arte e realmente se emocionar com ela, mas isso depende não só da sua sensibilidade, mas também da educação que lhe foi dada, das oportunidades que teve para entender o que qualquer obra significa e do seu próprio interesse. Ernst Gombrich uma vez disse: "Não acredito na ideia de vanguarda, como não acredito em progresso na arte. Na ciência, essas ideias são aceitáveis, mas em arte o que vale é a obra encantar e provocar admiração, ou não".
    Dentre os movimentos artísticos existentes, pode-se destacar: Abstracionismo, Arcadismo, Art Déco, Art Nouveau, Arte Bizantina, Arte Egípcia, Arte Gótica, Arte Grega, Arte Romana, Arte Rupestre, Barroco, Classicismo, Concretismo, Cubismo, Dadaísmo,Expressionismo, Fauvismo, Futurismo, Impressionismo,
    Minimalismo, Modernismo, Naturalismo, Neoclassicismo, Nouvelle Vague, Parnasianismo, Pop Art, Realismo, Renascimento, Romantismo, Simbolismo, Surrealismo e Tropicalismo.
    Por meio de manifestações artísticas e obras, é possível conhecer a cultura de uma sociedade ou de um grupo. Portanto, a Arte preserva e mantém vivos os aspectos que marcaram e definiram a característica de um povo. Estudiosos e historiadores afirmam que a Arte, seja visual, sonora ou de interpretação, permite que as pessoas observem o mundo e a vida de diferentes prismas, o que sugere um debate interminável à sociedade.

    DADOS BIBLIOGRÁFICOS:
    http://www.infoescola.com
    http://www.videeditorial.com.br
    http://www.brasilescola.com
    GOMBRICH, Ernst Hans. A História da Arte. 16 Ed. Rio de Janeiro: Ed LTC, 2000.

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  28. Lília Maria Teixeira da Rocha.
    O que é arte?
    De acordo com Gombrich “nada existe realmente a que se possa dar o nome Arte. Existem artistas.” Cada artista e cada observador de sua arte formam e são o que é arte. A admiração do observador e a inspiração do artista formam algo único e essencial, pois o que seria a vida sem arte? Simplesmente não teria graça, não teria nem cores, nem imagens, nem sons que nos façam sentir melhor. Arte não é apenas pintura encomendada, mas é também e principalmente, a expressão e a visão que alguém (no caso o artista) tem sobre o mundo ou algo ou alguém especifico, sendo capaz de mostrar a outras pessoas sua devoção a algo ou alguem, sua visão sobre algo que todos conhecemos, mas que não vemos de outro ângulo. Segundo João Bezerra Da Silva Júnior, “A arte faz com que o ser humano possa conhecer um pouco da sua história, dos processos criativos de cada uma das linguagens artísticas, o surgimento de novas formas de realizá-la, sempre se aprimorando no decorrer dos anos, além de integrar pessoas, faz com que elas tenham uma outra forma de se expressar, podendo através dela demonstrar aquilo que sente ou pensa, além de fazer com que a pessoa tenha uma análise crítica daquilo que vê, ouve, assiste ou faz, tendo uma base para poder construir uma ideia ou projeto.” A melhor forma de sabermos sobre nossa historia é através da arte, com ela podemos ter uma visão mais ampla sobre o qual processo foi dado ate chegarmos onde estamos. Muitas pessoas se expressam através da arte, pessoas socialmente excluídas podem se integrar melhor, por exemplo, através da musica do que através da escrita em si. Quanto mais contato se tem com a arte, através do conhecimento sobre ela, vamos adquirindo uma visão diferente do mundo, uma visão mais ampla e a partir disso vamos nos tornando indivíduos mais completos.
    Bibliografia
    GOMBRICH, Ernst Hans. A História da Arte. 16 Ed. São Paulo: LTC
    http://www.webartigos.com/artigos/o-ensino-de-arte-no-brasil/14770

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  29. Bernardo Faulhaber de Castro Para se falar de arte,primeiramente deve se saber que ela está no homem,e de que é produto de todas as vivências e aspectos culturais aos quais o artista foi submetido. Para muitos arte é algo muito complexo ou difícil de se entender,porém quando se tem uma visão mais crítica e atenta notamos que a arte está a toda nossa volta,desde o desenho arquitetônico dos prédios,aos quadros de pintura.É algo que fascina o ser humano,pois reuni diversas formas,sentimentos,sonoridades e ene outros aspectos que saem do âmago do artista para mostrar a todos o seu modo de ver o mundo. O artista como ser integrante da vida pública além de expor suas inquietações e questionamentos,usa da arte como instrumento de manifestação social,utilizando assim,sua obra de maneira inteligente e pacífica para apresentar o seu protesto.Um exemplo muito elucidativo dessa forma artística de protesto é o painel Guernica de Pablo Picasso em 1937,"o qual a pintura foi feita com uso das cores preto e branco,algo que demonstrava o sentimento de repúdio do artista ao bombardeio da pequena cidade espanhola .Claramente em estilo cubista,Picasso retrata pessoas,animais e edifícios nascidos pelo intenso bombardeio da força aérea alemã (Luftwaffe)". Tomando como base o texto A HISTÓRIA DA ARTE de E.H.Gombrich e os comentários já tecidos nessa dissertação notamos que a arte vem acompanhando história do homem desde os primórdios,dos desenhos nas cavernas,as mais belas obras literárias.E que a importância da arte não pode ser medida ,pois toda forma de expressão artística tem um ideal;e se tem um ideal tem um fundo de verdade para aquele ser humano. Bibliografia:GOMBRICH,Ernst H.A História da Arte.16 Ed.Rio de Janeiro:Ed.LCT,2000. infoescola.com/artes/pintura. wikipédia.org/wiki/Guernica.

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  30. Gustavo Felizardo Reis
    O que é Arte;
    O termo arte, do latim Ars = forma de habilidade, é um conceito muito abrangente e abstrato. A arte não se resume em uma obra concreta e acabada, ela é o coletivo das diversas formas de expressão do “espírito humano”, é encontrada em uma pequena escultura que não a define mais contém nela: arte em sua totalidade. A arte é fruto do homem e de sua motivação em criá-la ou de transformar algo, sem o homem não há arte, ele à produz e ela findada reproduz nos homens sentimentos.
    Dentro do meio artístico é importante repensar o conceito de Belo e de Feio. Os conceitos opostos se cruzam a todo momentos em diversas manifestações artísticas e nas concepções de admiradores da arte em si. Cada artista em sua técnica tenta levar à sua criação aquilo que em seu intimo gerará um equilíbrio artístico. Buscando levar em seus feitos algo que vá além de suas possibilidades de palavras, é algo tão metafórico como expressar um grito sem poder exprimir um som, mais expressa-lo em cores em um minucioso trabalho de equilíbrio de seus materiais. A obra fala pelo artista, e o artista se diz pela obra. O ponto de considerar determinada obra acabada é função ultima do artista, pois ele detém a obra dentro de si, primeiro em potencia até que consiga senti-la em ato.
    Segundo Aristóteles a Arte, ligado ao conceito grego de arte Mimética herdado de Platão, está inserida nas poesias e na comédia e em geral. Para o filósofo a função autentica da arte incluindo também a musica e as outras manifestações artísticas, seria levar o homem a verdadeira arte que é a Arte da contemplação, sendo ela de categoria mais nobre e gerando uma certa aproximação com a ética. No artigo ”A arte no pensamento de Aristóteles”, do professor Fernando Santoro da UFRJ, ele cita que: “Assim, mais do que produzir coisas belas é importante aprender a agir de modo belo e, portanto, a beleza está inserida na realização das belas-artes, mais na atividade contemplativa do espectador do que nas habilidades ou genialidades artísticas do autor, do produtor, do artista.”
    O Sentimento é uma via de mão dupla diante de uma obra de arte. Em primeiro lugar habita o sentimento do criador da obra, que tenta se dizer de alguma forma, se expressar. A segunda via é a de quem se depara com a obra, quem a observa, tendo a possibilidade de incluir na observação seu gosto comum ou a expectativa de encontrar na obra um espelho da vida natural, esse na maioria das vezes se frustra ao se deparar com um artista que vai além do que é natural e transcende seus simples sentidos. Uma observação digna de uma obra é aquela que busca se surpreender com o novo e com a busca da compreensão de um mundo retratado a sua frente.
    Portanto é admirável a visão de Hegel em sua obra: “Estética”; que insere o pensamento que a Arte é uma expressão do Espírito Absoluto. Hegel considera que o Belo na arte está diretamente ligado aquilo que é criado pelo homem, pois a beleza das coisas naturais já é dada (como a natureza as flores e o campo). O Belo artístico é sempre superior ao Belo natural, pois é uma expressão do espírito.
    Diversos pensadores tentaram definir o é o conceito de arte, sendo ela uma expressão autentica do homem. Me atrevo a realizar uma ponte com o breve conceito que refleti de Hegel e Aristóteles, sendo a Arte essa manifestação do espírito Humano ela tem uma função de gerar em seus observadores através do belo que ela traz consigo ações consideravelmente belas.


    Referência bibliográfica:

    GOMBRICH, Ernst H. A História da Arte. 16 Ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000.
    HEGEL, G. W Friedrich. Estética. Trad. Álvaro Ribeiro, Orlando Vitorino. Lisboa: Guimarães Editora, 1993.
    SANTORO, Fernando. Artigo : A Arte no pensamento de Aristóteles. Professor UFRJ; Link para acesso:
    http://www.zweiarts.com.br/downloads/artenopensamentodearistoteles.pdf

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  32. Jurandir de J. Dias

    O que é arte?


    A arte é uma forma de expressão cultural, demonstra conhecimentos e sentimentos, por ela se pode transmitir tudo que o autor sente e conhece e tenta passar ao publico.
    “É possível dizer então, que a arte são certas manifestações da atividade humana diante das quais nosso sentimento é admirativo.”
    Nem todos tem acesso a arte, ela limita-se em certos grupos sociais.
    Arte é uma forma diferente de ver o mundo, é uma mistura de significados a serem decifrados, assim também ela se torna uma coisa livre, onde se pode ter uma imaginação fértil onde se é permitido ter a liberdade de criar e expor suas ideias e assim transmitir isso de alguma forma. “A arte tem assim uma função que poderíamos chamar de conhecimento, de ‘aprendizagem’. Seu domínio é o do não racional, do indizível, da sensibilidade: domínio se fronteiras nítidas, muito diferente do mundo da ciência, da lógica, da teoria. Domínio fecundo, pois nosso contacto com a arte nos transforma. Porque o objeto artístico traz em si, habilmente organizados, os meios de despertar em nós, em nossas emoções e razão, reações culturalmente ricas, que aguçam os instrumentos dos quais nos servimos para apreender o mundo que nos rodeia”.
    Alguns grandes nomes da arte são referencia no mundo todo, como: Shakespeare, Mozart, Da Vinci.
    A arte se manifesta através de música, teatro, pinturas e desenhos, cinema, escultura, literatura, dança...
    Tornando-se uma ferramenta cultural de conhecimento e história, porque através de desenhos da idade da pedra ou em pirâmides do Egito contam a história de um povo, fazendo a arte ser uma fonte de informações e riquezas. Onde artistas passam mensagens e retratavam suas realidades.
    Muitos buscam a definição de arte. “Os discursos sobre as artes parecem, com frequência, ter a nostalgia do rigor científico, a vontade de atingir uma objetividade de análise que lhes garanta as conclusões.”
    Arte produz vários tipos de sentimentos, têm que pessoas que choram, riem, se tranquilizam, outras ficam na busca de saber os significados das obras de arte, mas no fim ela só faz o bem e liberta sentimentos nossos nunca explorados, a arte tem essa magia, esse poder de nos transportar para outros mundos.


    Referência

    COLI, Jorge. O que é Arte . 15ª ed., Editora Brasiliense, São Paulo – SP, 1995
    Coleção Primeiros Passos Nº 46.

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  33. Lucas Nunes Nora de Souza, O que é arte?

    A arte é a verdadeira expressão dos sentimentos humanos, por isso para entendermos a arte devemos deixar de lado os rótulos, os preconceitos e nos pautarmos no sentimento, pois toda obra de arte carrega os sentimentos do artista que a concebeu, ao nos depararmos com uma obra de arte, independente se for uma pintura, uma musica ou uma fotografia devemos procurar sentir o que o seu autor quis expressar no momento de sua concepção. Por isso devemos deixar de lado certas convenções que tentam padronizá-la, pois o conceito de arte é único para cada individuo. De acordo com o autor,

    “Todos nós somos inclinados a aceitar formas ou cores convencionais como as únicas corretas. Por vezes, as crianças pensam que as estrelas devem ter o formato estrelar, embora naturalmente não o tenham. As pessoas que insistem em que, num quadro, o céu deve ser azul e a grama verde não diferem muito dessas crianças” (GOMBRICH,p28-29)


    A magia da arte reside no fato, de ser mais intensa que a vida uma única musica, por exemplo, pode gerar dezenas de efeitos diferentes em seus ouvintes como alegria, tristeza, saudade, aflição, entre outros. Ela tem esse poder sobre os sentimentos humanos, influenciando gerações inteiras.
    Também existe a arte pragmática, ou seja, ela possui uma utilidade material. Isso era muito comum na pré-história onde praticamente toda produção artística possuía uma utilidade material cotidiana ou religiosa. É valido ressaltar que as pinturas rupestres encontradas em cavernas possuíam um caráter magico de preparar o grupo para a tarefa ali representada. Um exemplo atual desse tipo de arte é o design automotivo.
    Podemos concluir com isso, que independente da forma de arte que for apresentada, ela tem um poder sobre os sentimentos humanos, pois nasce do sentimento e se perpetua nas emoções. A arte é uma das poucas coisas que pode tornar o nome do homem imortal, portanto o artista morre, porém sua arte se perpetua.
    Referências Bibliográficas:
    http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/arte-pre-historica/arte-pre-historica-3.php
    GOMBRICH, Ernst H. A Historia da Arte. 16° edição. Rio de Janeiro: Ed. LTC 2000

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  34. Arte

    A arte move o ser, ela está embutida em cada um de modo diferente, em estágios diferentes. Ela interpreta aquilo que a ciência e a lógica não conseguiram justificar. Ela explica o não racional, “ela não explica, mas tem o poder de nos fazer sentir”.
    Por sua vez aprendemos com a arte, porém de modo intuitivo, não seguimos uma linha de regras ou pensamentos, despertamos os sentimentos e esses são os melhores utensílios para se entender o que é o universo, “ela é capaz de atingir e enriquecer nossa sensibilidade”.
    Não somos obrigados a entender tudo na arte, ela é muitas vezes ambígua e mutável, e a percepção da arte não se da espontaneamente, quando julgamos um objeto artístico expondo nosso gosto sobre ele, mesmo que pareça espontâneo não é, pois temos referencias que já possuímos antes de avaliar o objeto. Quando ‘julgamos’ a arte levamos em consideração os pré supostos colocados pela cultura que nos rodeia, porém uma obra de arte é “Uma reação do complexo de elementos culturais que estão dentro de nós, diante do complexo cultural que está fora de nós”
    Podemos dizer também que a arte é destinada aos mais “cultos”, a arte é disposta a todos, entretanto é valorizada e cultuada por aqueles que têm seus níveis de apreensão e supervalorização dela apurados, o que é uma minoria, sendo então uma elite. Mas essa elite só existe porque a arte não é dada a todos, depende da circunstancia de cada individuo.
    “A arte constrói, com elementos extraídos do mundo sensível, um outro mundo, fecundo em ambiguidades”, quando se parte para o mundo da arte a viagem pode se tonar surpreendente, “o que conta não é a chegada, é a evasão”, os aspectos de cada obra são diferentes, contudo ela tona nossa relação com o mundo, nossa viagem, mais rica.
    A busca pela arte e de seus artistas está cada vez mais escassa, pintores foram trocados por designers gráficos, e escultores por grandes maquinas de produtos pré fabricados. A desvalorização do artista é recente, antigamente os filósofos acreditavam que os artistas eram os únicos que podiam passar para o mundo das ideias e trazer os moldes do que era real.
    Arte é uma experiência do artista, ele expõe todas suas emoções e cabe ao admirador como interpreta-las o que ele quis expressar, “É possível dizer, então, que arte são certas manifestações da atividade humana diante das quais nosso sentimento é administrativo, isso é: nossa cultura possui uma noção que denomina solidamente algumas de suas atividades e as privilegia” , A arte nos transforma de tal maneira que muda nossa percepção de mundo e nossa interação com ele, ela é uma expressão da cultura e assim define uma sociedade.

    Bibliografia:
    O que é arte – Jorge Coli
    Citações: Paginas 08,110,111 e 117
    Edição: 1995



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  35. No livro de E. H. Gombrich, no primeiro capítulo ele cita dois tipo de arte, a arte com “a” minúsculo e a arte com o “A” maiúsculo, e ainda ressalta dizendo que na realidade Arte não existe, “Na verdade, Arte com A maiúsculo passou a ser algo como um bicho papão, como um fetiche”, essa crítica nos leva a crer que autor está na realidade ao se utilizar desta metáfora de que "Arte" é um bicho papão, nos leva a crer que esse conceito de Arte é assustador, porém só existe na cabeça das pessoas, seguindo a visão do autor, tudo nos leva a crer que ser Arte ou não ser, está relacionado com uma coisa que não real e existente, é abstrato, por isso o autor diz que não existe Arte e sim artistas.
    Por ser um conceito abstrato fica difícil definir o que cabe e o que não cabe nesse conceito, à arte segundo Platão é enganosa, tema que este aborda em seu livro A república, Benedito Nunes, no livro Introdução À Filosofia Da Arte, cita Platão dizendo: “Levando em conta o caráter representativo da Pintura e da Escultura, o filósofo concluía, nesse diálogo, não só que essas artes estão muito abaixo da verdadeira Beleza que a inteligência humana se destina a conhecer, como também que, em comparação com os objetivos da ciência, é supérflua é inconsistente e ilusório”, apesar da dura crítica a pintura e a escultura, Platão mostrava certo interesse pela música e pela poesia, pois esse acreditava no efeito moral que esse tipo de arte tem sobre o nosso ser, porém reduziremos o conceito de arte estritamente para as artes plásticas, que no minidicionário Aurélio tem uma definição especial: “Artes plásticas. Artes que se manifestam por meio de elementos visuais e táteis, tais como o desenho, a pintura, a escultura, etc.; belas-artes, arte”, a arte acompanha a humanidade o mundo artístico passou por várias transformações, assim como a humanidade. A arte e História estão estritamente ligadas, não é de hoje querer retratar o momento vivido, seja ele de glória ou não, é da humanidade esse ato de querer relembrar os fatos. Muitos quadros conhecidos possuem uma carga de contexto histórico imensa, Guernica de Pablo Picasso é um grande exemplo disso, e sua contribuição como artística é dada como histórica, marca um período histórico que é o contexto da Segunda Guerra Mundial e um período artístico que é o Cubismo, poderíamos citar desde os homens das cavernas como o próprio Gombrich o faz, até os dias atuais e conseguiríamos relacionar arte e História, a arte por si só já tem muita história e Gombrich, mais um vez sabiamente sobre isso diz: “Nunca se acaba de aprender no campo da arte. Há sempre novas coisas a descobrir. As Grandes obras artísticas parecem ter um aspecto diferente cada vez que nos colocamos diante delas. Parecem tão inexauríveis e imprevisíveis quanto seres humanos de carne e osso. É um mundo excitante com suas próprias e estranhas leis, suas próprias aventuras. Ninguém deve pensar que sabe tudo a respeito delas , pois ninguém sabe” e nunca chegaremos a saber tudo enquanto o homem existir a arte há de coexistir com ele.

    Bibliografia;
    FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda, 1910 – 1989 Miniaurélio século XXI Escolar: O minidicionário da língua portuguesa/ 4° ed. Ver. Ampliada. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000
    GOMBRICH, Ernst H. A História da Arte. 16 Ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000.
    NUNES, Benedito José Viana da Costa, Introdução à Filosofia da Arte/ 2° Ed – São Paulo: Editora Buriti, em colaboração com a Universidade de São Paulo.

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  36. Matheus Felipe das Dores - 201372060A

    O que é Arte?
    Benedito Nunes em seu livro ’Introdução a Filosofia da Arte’ cita Leonardo da Vinci “a natureza é a fonte do belo que o artista revelará com suas produções, às quais se concede uma consistência semelhante à do Universo material sensível, agora valorizado.” e complementa-o “Falar-se-á, dai por diante, numa beleza natural, a que a arte tem que se sujeitar, e que, para ela transplantada, gera a beleza artística.” O entendimento sobre arte é muito difuso e por isso começar por reflexão mais filosófica. A Arte surge a partir do Belo, não na produção, mas na admiração do artista, na sensibilidade universal que esse consegue e é capaz de trazer para uma obra de arte. Creio que obra de arte como diz Gombrich “é fruto de uma natureza misteriosa”, pois é extraído da sensibilidade do ser no seu momento particular, na sua compreensão de mundo, capaz de chocar aquele que admira a obra produzida através dessa sensibilidade.
    Conforme Gombrich “só podemos alimentar a esperança de compreender isso se nos apoiarmos em nossa experiência particular”. Pois o que o artista produz nada mais que a compreensão da própria vida, o seu olhar sobre a realidade, e quando deparamo-nos com essas obras devemos fazer como tal, olhar com os olhos da nossa própria existência.
    A arte tem papel fundamental na interpretação do mundo, pois através dela visualizamos as sensibilidades vivenciadas extraídas em seus momentos históricos e percebemos as condições de ser do artista naquele momento, e então podemos através de um olhar simplificado, mas complexo, entender um pouco da realidade e descobertas pelas quais aconteciam com o artista. Segundo Gombrich “nada existe realmente que se possa chamar de Arte. Existem somente artistas.” Essa afirmação nos ajuda a entender um pouco o sentido da arte, pois como já foi falado a são os momentos históricos retirados e colocados a vista no tempo para que possamos entender nossa situação atual e perceber nossa evolução histórica.

    Bibliografia
    GOMBRICH, Ernst H. Traduzido por Álvaro Cabral. A História da Arte. 16 Ed, Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000.
    NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Ate. 3ª Ed, São Paulo: Ed.Ática, 1991.

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  38. Henrique de Sousa Teixeira Ferreira


    Arte

    Definir o conceito de arte não será uma tarefa fácil, afinal existem inúmeras classificações diferentes a serem citadas. Arte pode ser caracterizado como tudo que o Homem produz com a intenção de admiração e contemplação. Desde uma escultura em gesso até mesmo uma cesta de tiras de madeira artesanalmente trançada.

    O intuito de algo artístico é promover impacto, adoração ou mesmo a duvida sobre o tema, afinal alguns artistas sempre criam suas obras para criticar algo, como no caso das charges que são tirinhas para criticar a sociedade.
    A arte se desenvolveu como uma das primeiras formas de cultura, afinal toda forma de escrita e desenho não deixa de ser arte.
    Arte também pode ser considerado um sentimento, afinal qual é o objetivo de você contemplar um quadro? um monumento? o objetivo é de sentir algo, perceber que a exuberância do que é belo lhe acalma , ou então que o repugno do grotesco o assusta. Produzimos arte para que as pessoas as contemplem e contemplamos a arte para sentirmos algo.
    Em termos de Arte Popular, bom, o que seria ? Seria a produção do que agrada as massas, seria o tipo de obras que seriam "simples" e fáceis de serem entendidas, que não requerem esforço ou mesmo conhecimento para serem entendidas...sentidas. Portanto temos a comprovação de que tudo que é simples e fácil de ser entendido , cai no gosto popular tal como musicas com silabas repetitivas sem sentido algum..
    Resumidamente arte é a expressão dos sentimentos em matéria. É você conseguir extroverter algum sentimento ou informação e assim obter a contemplação repudio ou indagação do que aquilo realmente representa para os olhos de quem vê.

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  39. Júlia Mota de Oliveira

    O que é arte?

    A arte é uma forma de expressão milenar que foi e é utilizada a milhares de anos para expressar os sentimentos, as ideias, a cultura e/ou a história de determinada sociedade, através de alguns valores estéticos, como beleza equilíbrio e harmonia.
    Há relatos de pinturas milenares realizadas nas paredes de diversas cavernas, que relatavam as atividades cotidianas de determinada população; o que prova que a arte não é uma expressão contemporânea e que não há um método predeterminado de fazê-la.
    Historicamente a arte relacionou-se, sobretudo, com a história da Igreja Católica. Os bispos deveriam cuidar de promover a arte sacra e afastar tudo que, segundo a Igreja, não estava em harmonia com a verdadeira fé e com a mesma. Como consequência enormes catedrais, com imagens e vitrais que mostravam as passagens e personagens bíblicas foram erguidas em vários lugares do mundo, especialmente na Europa que é o grande berço do catolicismo. Quanto à função das grandes catedrais, principalmente as góticas e românticas, de impressionarem os fiéis por sua grandiosidade e influenciar para que eles não desobedecessem às leis divinas, não há o que se questionar.
    Podemos tracejar três vertentes artísticas: arte de massa, que é difundida pelas grandes emissoras, que é destinada normalmente para um público com baixa escolaridade e visa o entretenimento; a arte popular, que expressa os sentimentos e ideias da coletividade; e finalmente a arte erudita, que é fruto do trabalho de grandes artistas, cria obras de valores universais e é apreciada por pessoas que conhecem as “linguagens artísticas”.
    Contudo, não há somente uma forma de expressar a arte, essa pode ser feita através das músicas, das esculturas, das pinturas, das danças, das peças teatrais, entre outras, por diferentes artistas e com diferentes finalidades.


    Referências

    NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da Arte. São Paulo: Ática, 2000.
    COLI, Jorge. O que é Arte. 15ª ed., Editora Brasiliense, São Paulo – SP, 1995
    Coleção Primeiros Passos Nº 46.

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  40. O autor chama a atenção para referencias da arte. Geralmente, nos identificamos de alguma maneira com as obras de arte. O sentimento que ela provoca é chamado de belo, o que não tem relação com gosto. Apenas o sentimento propriamente dito é chamado de belo. Posso achar tal obra de arte feia, mas esse sentimento, ter provocado tal sentimento, é que pode ser chamado de belo.
    O reconhecimento da arte local é de grande importância não só para sua valorização, mas para sua perpetuação.
    Arte tem ligação com a estética. Produzido por artistas que tem a finalidade de provocar emoções e ideias.
    Palavra originada do latim, cujo seu significado é técnica/habilidade. Essas definições variam de acordo com a cultura e com a época, por ser criação humana, tendo a valorização de fenômenos estéticos” como beleza, equilíbrio, harmonia, que representam um conjunto de procedimentos utilizados para realizar obras.”
    A cultura grega tenha como principal símbolo de arte as suas famosas esculturas.Em outros povos, a arte era o mecanismo usado para demonstrar seu conhecimento, suas habilidades ou as vezes denunciar ou protestar algo que estivesse acontecendo no contexto histórico.

    GOMBRICH, Ernst H. Traduzido por Álvaro Cabral. A História da Arte. 16 Ed, Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000

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  41. Rodrigo Augusto de Oliveira
    Afinal o que seria arte? Afinal o que se deve ser feito para ser considerado arte?
    A arte surgiu com a necessidade do homem de se planejar suas caçadas e depois passa a necessidade de se expressar tudo se iniciou com um pouco terra colorida até se evoluir aos dias de hoje com vários tipos de arte pintura, música, esculturas, teatro e varias outras.
    O termo Arte vem do latim ars, significando técnica e/ou habilidade.
    O dicionário Aurélio da seguinte definição para o termo arte “(...) Modo pelo qual se obtém êxito; habilidade: a arte de agradar, de comover (...)” a arte é a forma humana de manifestações estéticas através da imagem, som e matéria que tem o papel de nos comover através de emoção e idéias.
    Jorge Coli sente uma grande dificuldade em definir este termo devido ao seu amplo conceito “Dizer o que seja a arte é coisa difícil. Um sem-número de tratados de estética debruçou-se sobre o problema, procurando situá-lo, procurando definir o conceito.”
    Coli nos cita como exemplo Mona Lisa quadro Leonardo da Vinci, Nona Sinfonia de Beethoven, Davi escultura feita por Michelangelo ou Guernica painel pintado por Picasso são arte, e que todos os conhecem e os definem como arte mesmo sem ter um conhecimento amplo sobre este termo.
    A arte instala-se em nosso mundo por meio do aparato cultural que
    Envolve os objetos: o discurso, o local, as atitudes de admiração, etc.
    Ernst Hans Gombrich define arte da seguinte maneira: “Nada existe realmente a que se possa dar o nome de Arte. Existe somente artistas”. Gombrich cita a falta de necessidade de aspecto da beleza, pois sempre a arte vai chamar atenção e o poder de sua emotividade. Ele sita um exemplo de Guido Reni com o quadro Cristo coroado com espinhos que pretendia que o mostrar a glória de Jesus como salvado uma visão mais fácil de identificar e o Mestre Toscano Cabeça de Cristo que trata da crucificação de cristo de uma forma mais difícil de identificar. Gombrich define esse modo da seguinte maneira: “Algumas pessoas preferem uma expressão que elas entendam com facilidade e, portanto, que as comova profundamente”.
    Fontes Bibliográficas:
    GOMBRICH, Ernst Hans. A historia da Arte. 16° edição. São Paulo. Martins Fontes. 2007.
    COLI, Jorge. O que é Arte. 15ª ed., Editora Brasiliense, São Paulo – SP, 1995.
    Dicionário Michaelis - http://michaelis.uol.com.br/
    Dicionário Aurélio - http://www.dicionariodoaurelio.com/
    http://www.infoescola.com

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  42. O que é arte?
    Luan Alves dos Santos Ribeiro

    Arte é a arma inteligentemente usada pelo homem para expressar a si mesmo e o mundo – seu jeito de ver, ser, sentir. É onde os cultos e os aspirantes a culto se encontraram, se encontram e se encontrarão para louvar o belo e para chorar o feio. “Não existe arte, existem artistas”, afirmou Gombrich em um dos livros mais populares sobre história da arte. Já um dos nossos grandes poetas, Ferreira Gullar, disse que “a arte existe porque a vida não é suficiente” e fez disso o seu grande e mais brilhante clichê. Essas duas frases levam a um entendimento que muito é satisfatória, o entendimento de que num certo jeito de ver têm-se a genuína obra artística e que esta obra inventa a vida. Mas não é o único.
    Arte é a expressão da consciência daqueles que caminham para além da razão sem a deixar partir. E é também o retrato da coisificação do homem e fetichismo da mercadoria, citanto Marx, como em Warhol. E também a tentativa de uma poesia matemática, como nos concretistas. É a expressão popular da literatura de cordel e a erudição de Goethe e Dostoievski. É Chico Buarque, Caetano Veloso, Arnaldo Batista, Rachmaninoff, Bach e Pergolesi.
    Contudo, definirei arte com as sábias palavras de Duchamp: “Será arte tudo o que eu disser ser arte”. Ou com uma frase que certo dia escrevi: Arte é onde eu vou quando preciso ou quero preencher o vazio de coisas pretas e brancas ou coloridas, quando quero cantar ou chorar, quando quero demasiadamente viver.

    Referências:
    GOMBRICH, Ernst H. Traduzido por Álvaro Cabral. A história da Arte. 16 Ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000.

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  43. Thomaz Rodrigues Senra

    O que é Arte?

    De acordo com E. Gombrich (1978) “nada existe realmente a que se possa dar o nome de Arte. Existem somente artistas”. Sendo assim arte não possui um conceito, não podendo assim ser definida literalmente. Pode-se dizer que arte é o que cada indivíduo considera como sendo, ou não, diante de seus próprios conceitos.
    Mas partindo de um conceito geral e senso comum, arte é considerada a habilidade que o homem tem de moldar a matéria a seu gosto.
    Existem quatro teorias sobre o que é arte. Representacionalismo, que afirma que a arte é uma forma de representar, imitar algo da natureza. Mas como podemos perceber existem várias obras, que chamadas de abstratas, não imitam nada.
    Teoria Formalista acredita-se que arte é a emoção e sensação estética que se sente ao vislumbrar uma obra.
    Teoria institucional, diz que arte é tudo aquilo que as pessoas conhecedoras de arte consideram como sendo arte.
    Teoria da arte como expressão, afirma que toda obra produzida por um artista que consegue passar os mesmos sentimentos que teve ao criar a obra é considerado arte
    Argan (1994) disse que arte “está sempre ligado ao trabalho humano e às suas técnicas e indica o resultado de uma relação entre uma atividade mental e uma atividade operacional”.

    Por não possuir um conceito certo, posse dizer que tudo aquilo que o homem produz com o intuito de expressar suas ideias e filosofias podem ser consideradas arte mesmo que não seja voltada para ser exposta a julgamento por outras pessoas. A arte se encontra nas próprias pessoas e não fora delas.

    Referências:
    O que é Arte?
    Disponível em: www.gan.com.br 19/03/2011 Grupo Arte Nascente Anna Rita Ferreira Araújo*

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  44. Nathana Dório Cravo Veloso

    O questionamento do que é arte não é fácil de ser explicado, teorizado, pois não é algo fechado, imutável e sim completamente abstrato. A arte e o artista podem ser classificados de acordo com a época em que foram produzidas e nasceram, como a arte renascentista e arte moderna, mas não podem ser julgados sem o reconhecimento a fundo das expressões artísticas e os fatos que levaram o artista a produzir aquela obra daquela tal maneira. O conceito do Belo, do certo e do errado mudam de acordo com o tempo e até cultura. Segundo Jorge Coli, “falar de estilos quase chega a ser o mesmo de se falar em rótulos, pois há um valor excessivo atribuído a esta palavra que tem por objetivo confortar os admiradores da arte. Mas dado a complexidade artística ela pode não ser suficiente, pois tudo o que é rotulado se restringe, ou seja, em se tratando de arte isso pode reduzir a uma definição formal e lógica”.
    As mais infinitas expressões artísticas, como pintura, literatura, teatro, cinema, dança, música, são feitas por seres humanos para seres humanos e por isso causam um impacto diferente para cada indivíduo, o famoso quadro Mona Lisa feito pelo artista Leonardo Da Vinci, por exemplo, pode causar comoção em algumas pessoas e pode ser insignificante para outras, mas não pode-se negar os ricos detalhes do quadro, a técnica rebuscada utilizada. O artista se empenha ao fazer suas obras, coloca seus sentimentos em cada detalhe e isso deve ser admirado, mesmo não o considerando a mais bela obra de arte. Não existem leis a serem seguidas na Arte, cada um se expressa de forma diferente, e por isso as obras de arte devem ser sentidas e não apenas vistas superficialmente.
    Mais do que explicações, conceitos, exemplos e comparações, podem-se perceber que a maior comunicação do objeto artístico conosco se faz através da emoção, do espanto, da intuição, das associações, evocações e seduções. Ficou claro que uma obra pode ser descrita e desenvolvida a várias análises.
    O estudo sobre a arte em suas diferentes formas, deve ser analisado sem preconceitos, com a mente totalmente aberta, pois só nos tem a acrescentar, nos transformar, e “levar” a novos lugares e a ter uma visão mais ampla do mundo que nos cerca.

    DADOS BIBLIOGRÁFICOS:
    GOMBRICH, Ernst H. A História da Arte. 16 Ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000.
    COLI, Jorge. O que é Arte. Editora Brasiliense, 1995.

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  45. Thuany Garcia Ferreira

    O que é arte?

    Etimologia – Ars (Latina), técnica ou habilidade.


    A arte é uma forma estética¹ e provocativa onde, o ser humano, através de expressões, movimentos, demonstração de sua cultura, sua história, valores, a utiliza como ferramenta da manifestação de sua criação.

    Arte, porém, não tão somente no sentido belo e provocativo, excita e permite, que através de sua não restrição à própria arte, de forma livre, conceituar algo que não é belo esteticamente como arte, mas que aquece nossos sentidos. Logicamente que, o belo salta aos olhos, mas o que é feio, parodiado, raso nos acende.

    Ela ainda tem a singularidade de permitir que duas pessoas façam o mesmo desenho e que este desenho tenha significado contrário para os mesmos. Como, a teoria da formatividade, de Pareyson “a vida humana é invenção e produção de formas, que exigem as descobertas de formas de produção próprias”.

    Tudo e o todo é arte.

    [1] Estética (do grego αισθητική ou aisthésis: percepção, sensação) Ciência que trata do belo em geral e do sentimento que ele faz nascer em nós; filosofia das belas-artes. (http://www.dicionariodoaurelio.com)

    Bibliografia:
    GOMBRICH, Ernst H. Traduzido por Álvaro Cabral. A História da Arte. 16 Ed, Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000.

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  46. O termo arte pode ser empregado com diferentes significados e para designar diferentes atividades. Assim, podemos compreender a capacidade que tem o homem de por em prática uma ideia, valendo-se da faculdade de dominar a matéria, como por exemplo, na arte de usar o fogo que surgiu nos primórdios da civilização. Também nos referimos a uma espécie de arte quando falamos da utilização de tal capacidade, com vista a um resultado que pode ser obtido por meios diferentes, nesse sentido a medicina é uma arte, assim como a arte da caça, a arte militar e a arte de cozinhar. A arte também pode ser compreendida como a atividade que supõe a criação de sensações ou de estados de espírito, em geral de caráter estético, mas carregados de vivência íntima e profunda, podendo suscitar em outrem o desejo de prolongar ou renovar, deste modo admiramos as obras de arte, as artes visuais, a arte religiosa, a arte popular, a arte da poesia, a arte musical, etc. A capacidade criadora do artista de expressar ou transmitir tais sensações ou sentimentos; o conjunto das obras ou manifestações artísticas de uma época, de um país, de uma escola; os preceitos necessários à execução de qualquer arte; o livro ou tratado que contém tais preceitos; a capacidade natural ou adquirida de por em prática os meios necessários para obter um resultado; o dom ou habilidade; o ofício ou a profissão também estão inseridos no significado do termo arte. Portanto, podemos dizer que a arte surgiu há milhares de anos atrás, juntamente com os Homo Sapiens que através do seu trabalho e do uso de seu desenvolvimento intelectual atendeu as condição mínimas necessárias para sua sobrevivência e de seus descendentes, fazendo uso da natureza, como principal fonte de matéria prima, a qual passou a transforma-la de maneira diversa e inimaginável. Com o intuito de tentar fazer o homem entrar em equilíbrio com o ambiente que o circunda e as suas necessidades pessoais, a arte surgiu para mostrar que cada sociedade, pessoa, região e cada país possui uma forma peculiar de se manifestar, pois possuem seus próprios valores morais, religiosos, artísticos entre outros. Baseado nisto, cada região tem sua cultura, no entanto, a arte se manifesta de acordo com elas, porém não basta saber que existe um conceito e divergências culturais para entendê-la é necessário aprender sobre ela, ou seja, seu histórico para assim poder observar, analisar, refletir, criticar e emitir opiniões fundamentadas sobre gostos, estilos, materiais e modos diferentes de se fazer arte. De um lado, temos Ernst Hans Gombrich (2000, p. 15) que no livro “A História da Arte”, ressalta: “Nada existe realmente a que se possa dar o nome Arte. Existem somente artistas”. Segundo o autor não existe uma única maneira de se conceituar o termo arte, devido ao seu grau de complexidade e as enumeras formas de fazê-la, seja através da música, pintura, dança, teatro, escultura, literatura, cinema, fotografias, quadrinhos, enfim, o que de fato existe são as maneiras como estas são apreciadas ao primeiro contato, pois nem sempre o que é visto como menos suntuoso, ou que a principio não se faz entender por desconhecer o conjunto da obra e do autor deixará de ser arte. De outro lado temos Dietrich Schwanitz (2007, p.337) que no livro “Cultura Geral: tudo o que se deve saber” destaca: “Na arte, nada há que seja irrelevante. Tudo é igualmente importante. Por isso, não há primeiro nem segundo plano: temos de ver tudo ao mesmo tempo”. Enfim, pode-se perceber que independente do conceito empregado, a arte esta enraizada em cada um de nós passando por renomados artistas como: Picasso, Monet, Da Vinci, Aleijadinho; tudo ao nosso redor é considerado arte, mas com o passar dos anos as criações artísticas tendem a cair em descrédito, implicando em medidas preventivas de conservação para que gerações futuras continuem a perpetua-la.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
    GOMBRICH, Ernst H. A História da Arte. 16 Ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000.
    SCHWANITZ, Dietrich. Cultura Geral: tudo o que se deve saber. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

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  47. Luís Eduardo Netto Fernandes

    Falar de arte é se banhar num rio vasto que compreende tanto a atividade quanto a reflexão dos artistas. Antigamente, a arte era vista como uma prática. A palavra grega techné significa ter uma habilidade ou ofício, e era muito utilizada na época. A arte é tida como um campo de conhecimento, antigamente era mais, uma forma mais prática de “exercer” o conhecimento. Segundo Aristóteles, arte é a capacidade de fabricar ou fazer alguma coisa com uma correta compreensão dos princípios envolvidos. Assim, estará dirigida para um fim além dela mesma, sendo que não tem valor sem uma compreensão de sua finalidade.
    Os gregos acreditavam que a arte era a imitação da natureza. Existem dois tipos “principais de artes”, as manuais ( tecelagem, escultura, pintura, agricultura, etc. ), e as liberais ( gramática, lógica, aritmética, geometria, gastronomia, astronomia, música, etc. ). Segundo Tomás de Aquino, no século XIII, as artes liberais estavam ligadas ao uso da razão, enquanto as manuais, dependiam de atributos físicos. Depois de muito tempo, já no século XVIII, as artes começam a ter um novo conceito, uma nova definição, um novo critério de avaliação. De um lado, estão as artes úteis aos homens, tais como a medicina, agricultura, artesanato, etc. De outro parâmetro, estão as que tem como finalidade agradar ou até mesmo produzir o belo: música, pintura, etc.
    Joseph Beuys, grande artista alemão (1921-1986), traz uma definição para arte que, apesar de não responder nada, diz tudo: “Arte=homem”. A arte não cabe em palavras, no entanto, é possível falar da história da arte, como Ernst Hans Gombrich fez em sua obra que dá nome ao mesmo: “História da Arte”. Auguste Rodin traz um conceito sobre arte: “ A arte é a contemplação: é o prazer do espírito que penetra a Natureza e descobre que ela também tem uma alma. É a missão mais sublime do Homem, pois é o exercício do pensamento que busca compreender o Universo e fazer com que os outros o compreendam.”
    Referências Bibliográficas:
    GOMBRICH, Ernst H. A História da Arte. 16 Ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000.
    DIMENSTEIN, Gilberto. Dez Lições de Filosofia. Volume Único. Guarulhos: Ed. FTD, 2008

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  48. O que é Arte?
    Lucas Barbosa da Silva

    O que é arte? Talvez seja um dos conceitos mais amplos para se definir, ou talvez nem tenha definição. "Uns dirão: arte é a expressão do sentimento, outros: é beleza...", disse em seu blog, Maria de Fátima Seehagen, artista plástica. De certa forma concordo com Fátima, a pessoas que realmente vão achar isso, mas acredito que arte e beleza andam acompanhadas, não necessariamente a beleza padrão, mas sim a beleza escondida, a simplicidade que se encontra seja em músicas, quadros, etc.
    "Em todas as suas manifestações, a arte é uma expressão do sentir humano transformado em símbolos, não convencionais, que necessariamente não precisarão levar o observador a significados conceituais, pois, antes de mais nada, a arte deve ser sentida e não pensada."
    Muitos tentam compreender a arte, saber seu real significado, de onde vem, o que está escrito ou desenhado, quando na verdade o que mais interessa na arte é o choque e o impacto que ela causa de inicio, isso é a beleza da arte.
    Pessoas com um tempo vão criando um pré-conceito sobre algumas formas de expressão de arte, seja ela abstrata ou metafórica. Pois a sociedade ainda insiste em gostar só do que é real, de fácil entendimento quando as vezes o que está oculto é ainda mais lindo do que está explicito.
    A pergunta inicial foi "O que é arte?", então irei responde-la: Qualquer forma de manifestação seja ela corporal , musical, textual entre outras, é arte, por menor ou pior que ela seja, ainda sim é arte.
    "A arte pode ser ruim, boa ou indiferente, mas qualquer que seja o adjetivo empregado, temos de chamá-la de arte. A arte ruim é arte, do mesmo modo como uma emoção ruim é uma emoção".
    Marcel Duchamp



    GOMBRICH, Ernst H. Traduzido por Álvaro Cabral. A História da Arte. 16 Ed, Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000.
    http://www.casadacultura.org/arte/Artigos_o_que_e_arte_definicoes/gr01/oqueeh_arte_fatima_seeh.html

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  49. Aluno: Juber Marques Pacífico

    “A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível.”
    Leonardo da Vinci.

    Para a maioria dos dicionários “arte” é a habilidade humana de pôr em prática uma ideia, pelo domínio da matéria, ou seja, representa um sentimento, uma época, um estilo, um movimento. É a junção de técnicas que resultam em alguma obra. A arte é a produção de obras, formais ou objetos com ideal de beleza e harmonia ou para a expressão da subjetividade humana.
    Ao longo da história a arte foi e é usada como um meio de se comunicar através dos tempos, espaço e lugar. Na filosofia antiga “arte” é conceituada de maneiras ambíguas por Platão e por Aristóteles: "Logo, como se disse, a arte é certo hábito produtivo com razão verdadeira; e, ao invés, a carência da arte é um hábito com razão falsa à cerca daquelas coisas que podem ser diferentemente" Aristóteles; Platão conceituou a arte como obra feita segundo modelo que o artista tem na mente. No mundo contemporâneo a arte é subdividida em varias expressões: Música; Dança / Coreografia; Pintura; Escultura;Teatro; Literatura;Cinema; Fotografia; Arte digital.
    Em pesquisa feita no site de pesquisas Wikipédia: “O principal problema na definição do que é arte é o fato de que esta definição varia com o tempo e de acordo com as várias culturas humanas. Devemos, pois, ter em mente que a própria definição de arte é uma construção cultural variável e sem significado constante. Até numa mesma época e numa mesma cultura pode haver múltiplas acepções do que é arte. Também é preciso lembrar que muito do que hoje chamamos de arte não era ou não é considerado como tal pelas culturas, diferentes da nossa, que a produziram, e o inverso também é verdadeiro: certas culturas podem produzir objetos artísticos que nós não reconhecemos como tais.”
    Para mim particularmente, arte vai além de obra, além até mesmo do efeito que essa obra tem sobre a sociedade. Arte é o resultado simples e ao mesmo tempo altamente sofisticado de todos os atos humanos com a intenção de atingir o outro através das emoções. Por fim uso aqui uma frase do grande escritor português Fernando Pessoa que diz que “A arte é a auto-expressão lutando para ser absoluta.”

    Bibliografia;
    FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda, 1910 – 1989 Miniaurélio século XXI Escolar: O minidicionário da língua portuguesa/ 4° ed. Ver. Ampliada. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000
    COLI, Jorge. O que é Arte. São Paulo, 2006
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte

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  50. Raphaela Travassos Fernandes #201073092A


    O que é Arte?


    A maioria das pessoas já teve, ou ainda terá, contato com alguma forma de manifestação artística. Muitos, talvez, não se deram conta de que o que foi visto é considerado arte. Afinal o que é arte? Como podemos entender e apontar o que é a linguagem artística?
    Podemos afirmar que a arte é a representação de uma ideia, uma crítica ou até mesmo do sentimento do artista.
    Segundo o Novo Dicionário da Língua Portuguesa Aurélio arte é “(...) expressão de um ideal de beleza nas obras humanas: obra de arte (...)”.
    No cotidiano é possível identificar várias manifestações artísticas, como, por exemplo, a dança, a música, o teatro, uma tela ou, até mesmo, um grafite.
    Alguns autores definem a arte como um modo de expressão ‘não-verbal”, como o que define o pensamento artístico. “Não-verbal” não significa que um poema ou um livro não seja considerado uma forma de expressão artística.
    Jorge Coli, professor brasileiro de História da Arte e da História da Cultura, define que a arte não é objetiva, ou melhor, não seria objetiva como a construção de um mobiliário por um carpinteiro. Coli define a arte como subjetiva, ou seja, a arte é a exteriorização do sentimento do artista. Por vezes, ele frisa a ideia de que é necessário conhecer o estilo de determinado autor para que se possa reconhecer facilmente sua produção.
    Contudo, o que é considerado arte, simplesmente, dispensa conceitos. Já que a comunicação do objeto artístico com os indivíduos se dá através do espanto, da emoção, das mais variadas formas de sentimento.
    Ernst Fischer define arte: “a arte pode levar o homem de um estado de fragmentação a um estado íntegro, total. A arte capacita o homem para compreender a realidade e o ajuda não só a suportá-la, como a transformá-la, aumentando-lhe a determinação de torna-la mais humana e mais hospitaleira para a humanidade. A arte, ela própria, é uma realidade social. A sociedade precisa do artista, este supremo feiticeiro (...)”.



    Bibliografia


    Novo Dicionário de Língua Portuguesa Aurélio

    COLI, Jorge. (1995) O que é Arte. São Paulo: Brasiliense

    FISCHER, Ernst. (1971) A Necessidade da Arte. Rio de Janeiro: Zahar

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  51. Talvez o conceito de Arte seja um dos mais difíceis de serem definidos a partir de critérios gerais e válidos a qualquer situação em qualquer tempo. O que tem se considerado arte transformou-se ao longo da Historia juntamente com as variações culturais. Semelhante ponto de vista é expresso por Gombrich em “A Historia da Arte”, para o autor, arte tem designado tantas coisas em diferentes épocas que julga ser impossível definir um conceito de Arte com “A” maiúsculo.
    Segundo definição expressa no “Dicionário de Conceitos Históricos”,
    “No pensamento ocidental, a Arte é a tradução material da beleza. Por sua vez, a beleza é uma noção da Filosofia Clássica que pode ser entendida como a essência invisível de tudo que é belo. Dentro da Filosofia Clássica, a beleza é estudada pela Estética, que procura diferenciá-la do belo. Já o belo designa tudo o que, cotidianamente, é captado pela nossa subjetividade e nos provoca emoção, levando-nos a um estado diferente da normalidade. Mas essa noção de belo varia de acordo com o tempo, o espaço e a cultura, ou seja, o belo é relativo”. (SILVA, 2009, p. 27)
    Essa definição de Arte como tradução material da beleza também não tem sido ponto pacífico entre intelectuais e artistas, a própria ideia de beleza varia de acordo com os autores ou tradições filosóficas. Para Kant, a ideia de beleza está relacionada com a mimese da natureza e vale a noção de autonomia do estético, que possui três dimensões: (i) autonomia da obra de arte, a qual não produz verdades e não pode estar a serviço de interesses; (ii) autonomia do artista, que não se encontra subjugado por interesses materiais, morais, religiosos etc.; e (iii) autonomia do contemplador, não são necessários conhecimentos técnicos para que se aprecie uma obra de arte, contudo, não se nega que o senso estético deva ser cultivado. Esses pontos serão discutidos a frente, importantes escolas filosóficas posteriores a Kant dedicaram-se a refutá-los. Considerando-se especialmente as formas e expressões que a arte contemporânea tomou, tais pontos tornam-se difíceis de serem sustentados.
    Estudiosos tanto de Estética quanto de História da Arte identificam a arte das primeiras civilizações como estando diretamente ligada à sobrevivência, os desenhos feitos em fundos de cavernas serviriam para orientar as caçadas, logo, a arte possuía uma função prática: auxiliar na manutenção da vida. Segundo Benjamin, as obras de arte mais antigas encontravam-se inseridas em rituais mágicos, num primeiro momento, e religiosos, em um segundo.
    Não há dúvida que o que se considera arte na cultura ocidental variou ao longo do tempo, bem como se diferencia do que seria arte para povos do Oriente, o que torna difícil a delimitação clara do que é a Arte. A partir de leitura de Walter Benjamin, é possível inferir que tal variação está em consonância com as transformações materiais de produção e organização da vida.
    “No interior de grandes períodos históricos, a forma da percepção das coletividades humanas se transforma ao mesmo tempo que seu modo de existência. O modo pelo qual se organiza a percepção humana, o meio em que ela se dá, não é apenas condicionado materialmente, mas também historicamente.” (BENJAMIN, 2008, p. 169)
    Essa vinculação entre existência material e produção artística materializa-se na vida cultural moderna, o advento da fotografia e, consequentemente, do cinema só poderia se dar no interior de uma sociedade que está organizada técnica e racionalmente para produção em larga escala. Somente em uma sociedade como essa que se poderia pensar numa construção absolutamente técnica da realidade, não é a mão do artista que reproduz uma paisagem ou rosto, é o “olho-mecânico” da câmera. Da mesma forma, não é a interpretação vigorosa de artistas que anima a diegese cinematográfica, mas sim a sucessão de quadros cuidadosamente escolhida durante o processo de montagem.

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  52. O avanço da indústria para esfera da arte, transformou-a em mercadoria ao mesmo tempo que levou a uma modificação profunda da estética das obras. Numa sociedade em que as mais variadas expressões podem ser incorporadas pelo mercado, não cabe mais sustentar a ideia de autonomia do estético. As expressões, claro, variam, mas já em sua gênese são incorporadas pelo sistema. A expressão mais ou menos inteligente faz variar o público, mas apenas para garantir o domínio de todo conjunto. Se deseja-se sustentar a ideia de arte como produto da livre expressão do artista, chega-se ao paradoxo de só poder ser admitido como arte a “arte de rua” (grafite, stencil, colagem, adesivo), que se quer é admitida como arte por muitos artistas e estudiosos. Afinal, a arte feita na rua não necessita de investimento, o artista não a deseja vender, ela é livre para apreciação direta do público, sem a intermediação de galerias, museus, marchants ou curadores. Não se paga ingresso para ter acesso a ela, da mesma forma que não há regulamentação para o que pode ou não ser representado e como.
    Que conceito de arte poderia dar conta ao mesmo tempo das artes plásticas, arquitetura, música, literatura, dança, teatro, fotografia e cinema dos séculos XX e XXI? E ainda do designer, do desenho industrial, do grafite?
    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    ADORNO, Theodor & HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 1985.
    BENJAMIN, Walter. “A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica”. In: Obras escolhidas I – Magia e Técnica, Arte e Política: ensaios sobre literatura e Historia da Cultura. São Paulo, Ed. Brasiliense, 2008.
    GOMBRICH, E. H. A Historia da Arte. CABRAL, Álvaro (trad.) Ed. LTC, 16ª ed.
    KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. Rio de Janeiro, Ed. Forense Universitária, 2005.
    SILVA, Kalina Vanderlei & SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo, Ed. Contexto, 2ª ed., 2ª reimpressão, 2009.

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  53. O QUE É ARTE?
    Autoria: Felipe Arriel Xavier

    A arte em sua definição tem certa complexidade, já que se trata de um subproduto da cultura no sentido antropológico. E, portanto é caracterizada em vários significados, como: arte bélica, política, retórica, lógica, musical, poética e etc.
    Mas a arte em si, é criada a partir de uma ação feita pelo homem, seja consciente ou inconscientemente. Segundo a doutora em artes Maria Helena P. Martins “cada qual se aproxima da arte a partir de sua experiência, dos valores de seu mundo, de seu código, recriando para si, os sentidos da obra”. Além do que “nos oferece uma compreensão do mundo e de nós mesmos”.
    Já, para Marilena Chaui a arte a partir do século XVIII distinguiu-se em útil para o homem (medicina, agricultura, artesanato, culinária, etc.) e cujo fim é o belo (pintura, escultura, arquitetura, poesia, etc.), e explica que “a distinção entre artes de utilidade e artes da beleza acarretou uma separação entre técnica (o útil) e arte (o belo), levando à imagem da arte como ação individual espontânea, vinda da sensibilidade e da fantasia do artista como gênio criador”.
    Seja qual for a forma em que a arte é apresentada, o seu objetivo é cativar o espectador a admira - lá de sua própria maneira.

    Bibliografia: CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Atica, 1999, p. 317-319.
    MARTINS, Maria Helena P. Introdução à filosofia São Paulo: Moderna, 2009, p. 413.

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  54. Aluno: Caio Ferreira de Meirelles

    - O que é Arte?

    A palavra arte , vinda do latim ars , tem significado de técnica e/ou habilidade , mas também pode ter vários significados diferentes e váriados , em tempos e lugares diferentes , mas nenhum deles é errado. Aristóteles , por exemplo, definiu arte como uma representação da realidade .Já para Kant ,a arte é uma manifestação do artista que produza uma “satisfação desinteressada”.
    Podemos dizer que a arte é uma representação do artista , uma atividade humana , que é feita a partir da percepção , ideias e emoções. Normalmente ligada à estética , a arte tem como um dos objetivos despertar o interesse de consciência do espectador , chamar sua atenção àquela obra , seja por agrado ou por recordações. É comum ligarmos o termo arte à beleza , mas mesmo o “feio” possui certo encanto artístico , despertando emoções e sentimentos no espectador , e , normalmente, os espectadores preferem aquilo que conseguem compreender , aquilo que se identificam , seja por lembranças de sua infância ou lembranças de momentos vividos , etc.
    A arte surge desde o momento em que homens utilizavam o barro para fazer pinturas em paredes de carvernas. O artista trabalha com matéria , som ou imagem, para criar beleza ao se esforçar para dar expressão ao mundo que o inspira , podendo transmitir a arte de várias formas diferentes , como a pintura , a escultura , a música , o teatro , a literatura , a fotografia, e várias outras.
    Podemos citar grandes nomes da arte conhecidos mundialmente tais como Pablo Picasso , Van Gogh , Leonardo Da Vinci , William Shakespeare, Michelangelo , e também grandes nomes brasileiros como Castro Alves , Candido Portinari , Di Cavalcanti ,Cecília Meireles , Monteiro Lobato , Ferreira Gular , Machado de Assis , dentre outros .
    A arte pode ser considerada uma “estratégia” usada pelo artista para representar sua visão do mundo à sua volta , sua cultura , seu modo de ser , seus sentimentos e emoções. Segundo Gombrich , em um de seus mais famosos livros “História da Arte” , ‘Uma coisa que realmente não existe é aquilo que se dá o nome de Arte. Existem somente artistas.’

    Bibliografia:
    GOMBRICH, Ernst H. Traduzido por Álvaro Cabral. A História da Arte. 16 Ed, Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000.

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  55. O que é Arte ?
    Aluna: Maristela Avila França
    A concepção da arte como imitação da realidade dominou a estética ocidental até ao século XVIII. O termo imitação (traduz o termo latino “imitatio”, que, por sua vez, é a tradução do termo grego “mimesis”) é interpretado como reprodução fiel da realidade ou da natureza. Esta foi a interpretação que, por mais discutível que seja, prevaleceu. Para Platão, a arte é a reprodução de algo que se toma por modelo. Mas Platão considera que a arte não reproduz a verdadeira realidade (inteligível, não-sensível), mas simplesmente as aparências sensíveis. Para Aristóteles toda as artes imitam a realidade. A arte não pode imitar a realidade, mas unicamente simulá-la, ultrapassando a visão simplificada que temos das coisas e tornando visível através da imaginação a sua complexa estrutura. Tem-se definido a arte como a linguagem das emoções, tem-se dito que a arte exprime e comunica sentimentos. Na antiguidade classificavam-se as artes em duas grandes categorias: as servis ou mecânicas e as liberais. Nas artes servis encontraremos indistintamente todas aquelas que necessitem do uso das mãos e nas artes liberais nos depararemos com a gramática, a dialética, a retórica, a geometria, a aritmética, a astronomia e a música, atividades estas, que necessitam do uso da mente. Havia naquela época o conceito de que as atividades que exigissem a participação do raciocínio, ou seja, fossem guiadas pela razão, deviam estar subordinadas à atividade do intelecto, considerado como a intuição intelectual, que diria respeito aos princípios transcendentes, vindo tudo, na verdade, a dar no mesmo, visto que neste período a humanidade já se achava em grande parte dominada pelo uso excessivo do raciocínio em detrimento da verdadeira intuição que a liga à sua origem espiritual. Ao final da Idade Antiga, alegando-se que antes da operação manual sempre precede a operação mental, procurou-se libertar as artes servis do caráter inferior à qual era subjugada, pois os trabalhos manuais ocupavam então uma posição inferior ao trabalho intelectual, ainda que este trabalho resultasse em obras de arte. Podemos então concluir que a Arte é uma manifestação do espírito humano e como tal permanece latente em cada um de nós. A arte erudita cria obras de valores universais, é fruto do trabalho de grandes artistas que possuem conhecimentos técnicos e formais apurados. A arte erudita e de vanguarda é produzida visando museus, críticos de arte, propostas revolucionárias ou grandes exposições, público e divulgação. Por outro lado, a oposição entre uma cultura erudita ou aristocrática e uma cultura popular ou plebéia permeia toda a história ocidental. Na verdade, o próprio conceito de História está ligado ao do conflito de classes (daí ter Marx proposto que a construção de uma sociedade sem classes, a sociedade socialista, marcaria o fim da História). Na Roma antiga, essa oposição ficava clara principalmente na literatura e no teatro, em que a língua utilizada pelos escritores para tratar de assuntos nobres e elevados era a língua culta, deixado o sermo vulgaris apenas para o estilo “baixo” da comédia popular. De um modo mais geral, opunha-se a “grande arte”, destinada ao usufruto da aristocracia e, posteriormente, da alta burguesia, ao artesanato e aos folguedos populares, de origem camponesa, vistos sempre como manifestações rudes e toscas de um populacho rude e tosco.Com isso, estabelece-se um novo conceito de arte moderna, entendida agora como a arte nascida das vanguardas do início do século XX, por oposição à arte praticada até o século XIX, chamada comumente de arte acadêmica, por ser aquela que se ensinava nas academias de belas artes.

    http://intra.vila.com.br/sites_2002a/urbana/antonia/conceitos.html
    Hervé Boillot, 50 modèles de dissertations philosophiqueshttp://lrsr1.blogspot.com.br/2011/03/texto-sobre-o-que-e-arte.html

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  56. Rafael Marcos da Silva Lima

    O que é Arte?

    A designação do termo Arte vem do latim Ars, que significa habilidade de manifestação do homem, que pode ser considerada tanto por ideias apresentadas em musicas, na dança, em poemas ou pinturas (etc.) produzidas a partir de sua percepção, emoção ou de uma ideia, com intuito de chamar atenção, poder se expressar ou conscientizar os espectadores sobre a obra. Historicamente, Aristóteles definia a arte como retrato da realidade. Pois cada artista traz uma mensagem para ser transmitida e fazer com que o homem possa pensar em relação ao que ele está criticando, o que quer transmitir.

    Referencias:
    Definição de Arte Por Anna Adami encontrado em http://www.infoescola.com/artes/definicao-de-arte/


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  58. Matheus Vitorino Machado
    A Arte sem dúvida é uma das mais importantes produções humanas, estando presente na nossa historia desde o período paleolítico até os dias de hoje, em constante transformação revelando tudo que existe por trás dela. Mas o que é afinal Arte?
    Para começarmos a desenvolver o conceito de Arte, iremos utilizar inicialmente a afirmação de H.W. Janson em Historia Geral da Arte: O mundo Antigo e a Idade Média “ A arte é um objeto estético, feito para ser apreciado pelo seu valor intrisseco” (JANSON. Horst Waldemar . 2007 p-12). Portanto, arte é aquilo que carrega consigo um valor estético, ou seja, algo que remeta ao belo, e que cause algum tipo de fascinio por isso. Porém, Gombrich em História da Arte nos apresenta um problema frequente ao se analisar obras de arte: “O problema com a beleza é que gostos e padrões do que é belo variam imensamente. “ (GOMBRICH.Ernst H. 2000 P-2). De fato, o que não é belo é uma questão de perspectiva e de subjetividade, porém devemos lembrar que “Mas, por outro lado, o nosso gosto e as nossas opções são exclusivamente condicionados pela cultura em que estamos inseridos, e as culturas são tão diversificadas que se torna impossível reduzir a arte a um conjunto de regras suscetíveis de serem aplicadas em toda parte.” (JANSON. Horst Waldemar . 2007 p-12). Para poder se apreciar uma obra de arte por tanto, é preciso estar ligado a um cânone artístico, um conjunto de regras e ideias que formam um modelo de compreensão. Se faz impossível então, a possibilidade de afirmar que existam certos ou errados em relação a arte, pois toda obra de arte está imerso em um contexto de criação próprio.Devemos também lembrar que “Temos de encarar a arte, não em termos de prosa do dia-a-dia, mas em termos de poesia, que tem a liberdade de reordenar a sintaxe e o léxico convencionais , de modo a transmitir novos e múltiplos significados e estados de espírito” (JANSON. Horst Waldemar . 2007 p-14) Entendo assim que o ato de apreciação de arte é um exercício de compreensão e interpretação do mundo e de nossa realidade, acabando assim com o preconceito que nós nos auto-ditamos, nos impedindo de apreciar mais de um tipo de obra arte.

    Referências Bibliográficas:

    GOMBRICH, Ernst H. A História da Arte. 16 Ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000.
    JANSON, Horst Waldemar. História Geral da Arte: O mundo Antigo e a Idade Média, 3° Edição São Paulo Martins Fontes 2007

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  59. Nome: Carlos Felipe de Jesus Assis

    Arte é a manifestação cultural de exclusividade humana, que exterioriza idéias, sentimentos e pensamentos de um determinado sujeito, e a encontramos nas mais variáveis formas, acessíveis pelo homem através da audição, tato ou pelo maior de nossos sentidos, a visão. A arte esta viva em nosso dia à dia na forma de pinturas, desenhos, fotografias, esculturas, arquitetura, música, teatro e literatura.
    A produção de arte em si não engloba necessariamente aplicação prática em nosso meio, é uma manifestação despreocupada com a serventia e mais voltada para a expressão da essência humana, suas crenças e desejos mais íntimos; O trabalho artístico está mais vinculado à vontade do próprio indivíduo do que a obrigatoriedade e deveres para com outro membro de nossa sociedade, mesmo que esse trabalho possa visar também, causar a outros indivíduos a provocação dos sentidos, admiração e reflexão, embora em determinados momentos históricos já fora usada para propósitos religiosos e políticos devido sua potencialidade de transmissão de idéias.
    Há relatos que provam a produção de arte pelo Homem de épocas bem remotas que datam aproximadamente 25.000 A.C, os achados arqueológicos nos mostram as chamadas pinturas rupestres, imagens artísticas pintadas em cavernas revelando o cotidiano do homem pré-histórico como o ato da caça e atividades de coleta de alimentos; Esculturas do período Neolítico, de divindades da fertilidade feitas em barro e madeira; Construções arquitetônicas para a finalidade de adoração as forças da natureza. Basicamente durante todo período da pré-história até a Antiguidade vemos a arte sendo usada para a finalidade política e religiosa sem muita preocupação com a necessidade de expressão em si.
    Em alguns momentos históricos, precisamente no período conhecido pela a História como Antiguidade Clássica, principalmente na Grécia antiga, vê-se grandes mudanças e avanços na produção de arte na forma de escultura e arquitetura, não rompendo com a manifestação da religiosidade humana, mas preocupando-se mais a expor o lado estético da arte, é o período de aperfeiçoamento das técnicas de trabalho artístico, a construção de grandes esculturas retratando divindades do panteão grego e heróis mitológicos com detalhes refinados da anatomia humana, obras de arte famosas como o arquitetônico Partenon e a escultura Vênus de Milo, e na Literatura formada por grandes obras como A Odisséia e a tragédia Édipo Rei. O mundo antigo influenciado pela cultura helênica aderiu muito da arte e estética Grega, principalmente o povo Romano que aplicou em cada centímetro de seus palácios e templos os estilos de colunas Jônica, Dórica e Corintio, e produções esculturais para propósito político como a famosa estátua romana Augusto de Prima Porta.
    A produção de arte através dos anos se enriquece a todo o momento, em diversas áreas através de novas descobertas de técnicas e estilos e recriando novos estilos para reproduzi-la, e deixam para a humanidade uma herança de riquezas de valor inestimável, onde gerações de homens e mulheres emocionarão e vislumbrarão A Mona Lisa de Leonardo Da Vinti no campo da pintura, ou um livro de Lovecraft, músicas de Beethoven, Chopin e ou esculturas como a Pietà de Michelangelo.
    Fontes:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%AAnus_de_Milo
    http://www.arteducacao.pro.br/
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte#Formas.2C_g.C3.AAneros.2C_m.C3.ADdias.2C_e_estilos
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_de_Prima_Porta

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  60. Rafaela Malaquias Marcelino
    Arte é uma atividade humana de ordem estética e visual , na qual o artista expressa suas emoções, Ideias e percepções, com o intuito de conquistar espectadores, e causar nos mesmos diferentes emoções e Interesses. Existe certa dificuldade para definir a arte, pois, sua definição depende muito de uma conjuntura histórica, cultural, étnica e até mesmo geográfica, e também depende de certo ponto de vista, pois, o que é arte para um pode não ser arte para o outro. Quando falamos em arte nos lembramos dos mais famosos quadros de artistas Renascentista do passado como, “ Monalisa de Leonardo da Vince, A Criação de Adão de Michelangelo ou a Ressurreição de Cristo de Rafael Sanzio” ou então nos lembramos das famosas esculturas grega e romanas do passado, mais arte não é apenas isso, arte é musica, dança, literatura, teatros, arte também é cinema, moda, arquitetura, propaganda,desing , fotografia, grafismo e vários outros tipos de manifestos culturais. Arte é feita por diversos motivos, pode se fazer arte para demonstrar emoção e sentimento como em vários quadros é o caso (“Virgem no Prado” de Rafael), arte ode ser feita para chamar atenção de determinado grupo e também informa como é o caso da propaganda e do cinema, arte serve como forma de protesto como é o caso de alguns tipos de musica como o Rock, o Rap e o Movimento Tropicália, arte pode ser feita para reviver o passado como no teatro, filmes e musicas, arte pode ser feita para marca algo nas historia como na fotografia, arte também pode ser feita para marca um determinado grupo, como movimento político, para vender um determinado produto, como manifestos religiosos e etc. A arte faz parte dos manifestos culturais, e como qual representa cada povo sua cultura, seus pensamentos , seus sentimentos e sua historia, para a historia a arte é muito importante pois é através da arte podemos descobrir quem eram e como viviam civilizações anteriores a nossa como arte egípcia por exemplo. A arte tem se tornando cada vez mais popular e mais reproduzida de diferentes formas, Segundo o filósofo alemão Walter Benjamin, uma obra de arte ao ser reproduzida perde sua “aura”, que seria seu caráter único e mágico, mas isto também significa que arte esta mudando e atraindo diferentes pessoas, porem não importa quanto a arte mude ela sempre vai estar transmitindo um sentimento e representando uma cultura.
    Bibliografia:
    GOMBRICH, Ernst H. Traduzido por Álvaro Cabral. A História da Arte. 16 Ed, Rio de Janeiro: Ed. LTC,2000

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  61. Luiz Antonio Braz da Silva

    ARTE:

    É a capacidade humana de criação e utilização com vista a certo resultado, obtido por diferentes meios. São representados por esculturas, arquiteturas, utensílios e pinturas, caracterizando-se por um senso de proporção, harmonia e equilíbrio.
    A correta interpretação dos códigos existentes nesses feitos nos permite compreender uma sociedade nos hábitos e valores.
    Todos nós sabemos que Mona Lisa, Nona Sinfonia de Beethoven, Divina Comédia, Guernica de Picasso ou o Davi de Michelangelo são indiscutivelmente, obras de arte. A nossa atitude diante da ideia “arte” é de admiração, sabemos que Leonardo da Vinci ou Dante foram gênios. É possível dizer, também, que arte, são certas manifestações da atividade humana diante das quais nosso sentimento é admirativo.
    Nada existe realmente a que se possa dar o nome Arte. Existem somente artistas que outrora com um punhado de terra colorida modelavam formas na parede de uma caverna, e posteriormente compram suas tintas e desenham cartazes para tapumes, eles faziam e fazem muitas outras coisas. Podemos dar o nome de arte a todas essas atividades, desde que conserve em mente que tal palavra pode significar coisas muito diversas, em tempos e lugares diferentes, e que Arte com “A” maiúsculo não existe.
    Os artistas nos períodos mais primitivos, não eram tão habilidosos quanto hoje em representar rostos e gestos humanos, é tanto mais comovente, com frequência, ver como tentaram, apesar disso, expressar os sentimentos que queriam transmitir.
    Os artistas possuem a capacidade de naquilo que propõe a realizar, despertar em quem admira um grande e inegável encanto que de outra forma passaria despercebido.
    A história das artes não ocidentais é a mais antiga do mundo. Como no ocidente, a religião desempenhou importante papel para moldá-las.
    A arte medieval que é o período entre a Antiguidade e a Renascença é ás vezes descrito como a “Idade das Trevas”, descrição imprecisa e enganosa. Esses séculos proporcionaram um direcionamento artístico essencial em que abordagens pictográficas, foram desenvolvidas e valores espirituais mais profundos serviram de inspiração para arte.
    A arte Renascentista termo inventado no século XIX para descrever um período de renovação intelectual e artística que durou de 1350 a 1550, foi o despertar do interesse pela literatura e arte da Antiguidade Clássica por parte dos humanistas.
    Leonardo da Vinci representa o verdadeiro artista renascentista: considerado o mestre em todas as artes.
    No século XVII o Classicismo e o Barroco eram as duas tendências dominantes das artes visuais. O retorno ao naturalismo, o equilíbrio harmônico e a coerência do alto Renascimento foram combinados com um novo realismo físico, imediatismo emocional e vigor dinâmico. Logo o Classicismo foi diluído pelo desejo reinante no século XVIII pelo informal e descontraído, que encontra sua expressão artística no estilo conhecido como Rococó.
    O Rococó nasceu na França como um estilo de decoração extravagante caracterizado por folhagens, figuras grotescas e decoração em concha (ou rocaille, que originou o termo “Rococó”.)
    Na arte Moderna na primeira metade do século XX testemunhou uma revolução na arte. A convenção de que a arte deveria ser uma representação fiel do mundo foi desafiada pelo Fauvismo e destruída pelo Cubismo. A ênfase sobre cores e formas levou ao abstracionismo puro. O Fauvismo foi o primeiro movimento moderno do século XX, denominado por esse termo por um crítico francês que em 1905, os chamou fauves (“feras selvagens”) ao se referir ás suas cores fortes e chocantes.
    O Expressionismo, Cubismo, Futurismo, Abstracionismo, Dadaismo, Surrealismo e os Movimentos Artísticos desde 1945; são os movimentos que compõe o período da Arte Moderna.
    Difícil de conceituar arte, conseguimos compreendê-la de forma geral pelo resultado da criação dos artistas ao longo dos tempos.
    Referências Bibliográficas:
    COLI, Jorge. O que é Arte – 15ª ed. Editora Brasiliense, São Paulo – SP, 1995.
    Enciclopédia Compacta Isto é – Guiness de Conhecimentos Gerais Editora Três Ltda.

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  62. Lisandra Queiroga Eliotério

    Arte (do latim ars) significa habilidade, técnica. Mas defini-la vai muito além. Arte inclui pintura, música, desenho, teatro, dança, arquitetura, escultura, manifestações religiosas, gastronomia, cinema e mais diversos itens.
    Não existe resposta certa e acabada para tal questão, por mais que tentemos, pois há uma infinidade de significados. Joseph Beuys citou “todo mundo é um artista”, pois de uma forma ou de outra, todos nos criamos e nos expressamos ao longo de nossas vidas, mesmo inconscientes desse ato. Já Gombrich diz que “nada existe realmente a que se possa dar o nome de Arte. Existem somente artistas”, ou seja, pessoas que se expressam, influenciadas pelo meio em que vivem, como a sociedade, a época e os valores.
    Para a mestre em artes Anna Rita Ferreira Araújo “aquilo que para uma cultura pode ser considerado como objeto artístico, para outra não o é e vice-versa. É por isso que ao tratarmos de arte sempre a ligamos à cultura, pois é na cultura que a arte se manifesta como um objeto que reflete essa cultura e, ao mesmo tempo, é essa cultura que afirma e dá ao objeto o status de arte. Quando se consegue estabelecer critérios de classificação e valor para a arte, é possível definir os objetos artísticos. Tal definição passa pela história, pela cultura e por nossa percepção subjetiva e objetiva.” Por isso é tão difícil definir o que é arte e o que não é, pois é extremamente pessoal e subjetivo, e o que foi considerado arte há tempos atrás, hoje já não pode ser, e o que considero, o outro pode não considerar.
    Temos, então, teorias da arte, que usam critérios pra tentar defini-la. São três: teoria da arte como imitação, teoria da arte como expressão e teoria da arte como forma significante. Segundo Aires Almeida, a Teoria da Arte Como Imitação tem como tese central que "uma obra é arte se, e só se, é produzida pelo homem e imita algo". A característica própria desta teoria reside na ideia de que para ser arte essa obra tem de imitar algo. Daí que seja conhecida como Teoria da Arte Como Imitação. Filósofos como Platão e Aristóteles acreditavam e defendiam essa teoria. O erro dela consiste em que apesar de muitas obras de arte imitarem algo, são inúmeras aquelas que o não fazem. Como exemplo temos a pintura, a escultura abstrata ou outras artes visuais não figurativas. De forma ainda mais notória encontramo-las na literatura e na música. Sendo assim essa teoria não pode definir arte.
    A segunda é a teoria da arte como expressão. Como citou Almeida, de acordo com essa teoria “uma obra é arte se, e só se, exprime sentimentos e emoções do artista”. Mas também ela se irá revelar uma teoria insatisfatória, pois há obras que não exprimem qualquer emoção ou sentimento, como obras arquitetônicas e o expressionismo abstrato.
    Por último temos a teoria da arte como forma significante, que diz “uma obra é arte se, e só se, provoca nas pessoas emoções estéticas”. Note-se que não se diz que as obras de arte exprimem emoções, mas que provocam emoções nas pessoas. Esta teoria pode incluir todo o tipo de obras de arte. Desde que provoque emoções estéticas qualquer objeto é uma obra de arte. Essa emoção tem de haver alguma propriedade peculiar a todas as obras de arte, que é capaz de provocar tal emoção nas pessoas, ela é a “forma significante”. Mas as suas dificuldades também são enormes, pois algumas pessoas não sentem qualquer tipo de emoção perante certas obras que são consideradas arte, e uma outra dificuldade é conseguir explicar de maneira convincente em que consiste a tal propriedade comum a todas as obras de arte.
    Tentamos, em vão, definir arte, que, como já citei, é de difícil definição.

    Referências Bibliográficas:
    O que é arte? – por Anna Rita Ferreira Araújo, Disponível em: http://www.gan.com.br/estudos-semanais/159-o-que-e-arte
    O que é arte? Três teorias sobre um problema central da estética – por Aires Almeida, disponível em: http://criticanarede.com/fil_tresteoriasdaarte.html

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  63. Arte é um termo que abrange várias categorias de trabalhos culturais: arquitetura, pintura, escultura, musica e muitas outras, definir arte é um tanto quanto complicado, por este motivo Ernst Gombrich afirma em seu livro “História da Arte”: “uma coisa que realmente não existe é aquilo a que se dá o nome de Arte. Existem somente artistas.” Podemos afirmar assim que arte é um produto da cultura, mas, com um diferencial importante: na arte contém uma busca pelo belo. Aquele trabalho que foi feito com o objetivo de se tornar belo pode ser considerado arte. E é baseando-se nisso que chegamos no motivo da falta de definição da arte, Gombrich nos diz isso também, como podemos perceber no trecho: “O problema com a beleza é que gostos e padrões do que é belo variam imensamente.”
    O mundo atual é formado de inúmeras culturas diferentes, seria justo julgar outra cultura com os padrões de belo da sua própria? Da mesma forma que ao afirmar “arte só pode ser produzida pelo homem” excluindo produções naturais, nos declaramos leigos, para julgar a perfeição da natureza com olhos humanos e imperfeitos, não seria realmente justo.
    Ainda na busca pela definição do termo Arte podemos refletir no modo como é produzida e o quanto ela pode revelar sobre um individuo, um a sociedade e até sobre o tempo que foi feita. O ser humano tem a necessidade de expressar-se e definir-se e é impossível fazer isso ser fatores exteriores a si, dessa forma ao produzir uma obra de arte um pouco do artista é representado naquela peça. A arte como pode confirmar a historia já serviu de desabafo em momentos de opressão politica e de manifesto. A influencia cultura na arte é vasta, desse modo podemos observar a arte presente na vida dos indivíduos em todos os setores, até mesmo depois da morte. Desde os egípcios antigos que enterravam seus faraós em grandes pirâmides com seus pertences dentro até a atualidade onde são construídos túmulos com esculturas, mausoléus e por vezes ate pinturas. Ainda concordando com Gombrich o que faz a arte são os indivíduos, é por este motivo que existem ciências especializadas para o estudo desde indivíduos e suas sociedades como: Sociologia da Arte e Psicologia da Arte. Segundo o dicionário Aurélio, temos o significado de arte: “expressão de um ideal de beleza nas obras humanas”. Porem essa definição para um significando tão vasto, nos parece um tanto quanto precária, até porque o modo como as palavras são organizadas para definir algo, pode ser considerado arte, arte literária, assim é preferível ficar com a definição de Nietzsche "A arte é nada mais que a arte! Ela é a grande possibilitadora da vida, a grande aliciadora da vida, o grande estimulante da vida". Vale ressaltar ainda a necessidade de observar a historia por traz da obra de arte, entender os motivos pelas quais ela foi feita, os métodos que foram usados para conseguir assim, entender por completo, seu significado e porque ela pode ser considerada “bela”.

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    1. Fonte: A Historia da Arte - Ernst Gombrich
      Internet: http://humoreideias.blogspot.com.br/2009/03/arte-na-visao-de-friedrich-nietzsche.html

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  64. Isabela Barros Ribeiro
    A definição de Arte é muito abstrata. BERTELLO (2004) diz que para muitos a Arte é vista como uma palavra difícil de ser entendida, mas na verdade não é, tendo em vista que todos têm contato com ela diariamente. O conceito de Arte pode ser subjetivo, mas afinal, quem nunca realizou um desenho, nunca mexeu com tinta, nunca viu ou ouviu um artista cantando, nunca assistiu uma peça ou um filme? Tudo isso são manifestações artísticas. A Arte nos causa prazer e felicidade. E nos possibilita muito mais, como, por exemplo, aprendermos um pouco do nosso passado, através das obras de arte feitas nos períodos mais distintos, podendo analisar o contexto histórico para verificar o que o artista quis expressar.
    No livro “A História da arte”, o autor defende a ideia de que “Nada existe realmente a que se possa dar o nome Arte. Existem somente artistas” (GOMBRICH, 2000, P. 15) rearfimando essa subjetividade no conceito da Arte.
    Segundo BARBOSA (1994), ao criarem suas obras artísticas, os artistas devem criar algo que transmita uma mensagem, demonstrar aquilo que sentem através de uma tela, de uma poesia, de uma música, de uma representação, de uma dança, de uma escultura, etc, podendo compartilhar suas idéias com as demais pessoas dando sentido à Arte. Portanto, a Arte tem esse papel de tocar, fazer refletir e produzir sensações diferentes e interpretações diversas para cada indivíduo.
    COLI (1988) em sua obra “O que é Arte” estabelece uma relação entre um carpinteiro e um artista, mencionando que o carpinteiro pode apreciar ou até mesmo criticar a qualidade de um móvel, tendo como embasamento os seus conhecimentos. Sendo assim, sua chance de acertar sobre a qualidade do mobiliário é praticamente garantida. Porém, o mesmo não ocorre com o crítico de arte, pois tal questão carrega uma complexidade maior, pois não se dispõe do recurso da objetividade. A construção de um mobiliário é objetiva, a arte, não.

    Referenciais Bibliográficas:
    BARBOSA. Ana Mae Tavares Bastos. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 1994.
    BERTELLO. Maria Augusta. Minimanual de Pesquisa em Arte. São Paulo: Perspectiva, 1994.
    COLI. Jorge. O que é Arte. São Paulo. Brasiliense, 1988.
    GOMBRICH, Ernst H. A História da Arte. 16 Ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000.

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  65. O termo Arte vem do latim Ars, e significa habilidade. Pode ser definido como algo pelo qual o artista expressa seus pensamentos e emoções, algo feito do ser humano para o ser humano. Em muitos casos a arte é um reflexo das características culturais da época vivida pelo autor de determinada obra. A Arte em si, existe desde os primórdios da humanidade, inicialmente usada por necessidades de sobrevivência, porém já definia como agiam e pensavam os indivíduos que faziam pinturas nas cavernas, marcando a identidade daquele povo. Por esse motivo, é seguro dizer que a Arte é um dos fatores culturais mais importantes (se não o mais importante), pois engobla vários outros fatores como música, literatura, arquitetura, esculturas, etc., definivamente demonstrando não só a identidade de um artista mas a identidade de um povo, pois os artistas também são influenciados pela cultura em que vivem.
    Obviamente, a Arte foi se desenvolvendo tecnicamente ao longo do tempo. Nos principais meios artísticos, como a pintura, a arquitetura, música e literatura, ocorreram várias divisões de estilos, também chamadas de escolas de arte. Mesmo que esses estilos englobem vários artistas, ainda é possível diferenciar cada um deles, pois cada músico/autor/pintor tem sua própria maneira de expressar seus pensamentos, de fazer a Arte.
    Observando dessa menira, contata-se que a Arte é um conceito muito subjetivo, cada um a entende de um jeito, ou até mesmo não a entende (arte abstrata por exemplo). O que é arte para um, pode ser lixo para o outro. Por esse motivo a definição exata de arte não existe, pois a visão sensata de entendimento desse termo deve ser abrangente. Nos tempos atuais existem outros meios artísticos além dos convencionais, como artes tecnológicas, arte de rua; a mesma crítica que um pintor pode fazer através de sua obra, uma pessoa pode fazer através de um jogo eletrônico, pois no estágio avançado em que a tecnologia chegou, ela pode registrar vários sentimentos da atual sociedade. Como Ernst H. Gombrich dizia, não existe arte, o que existe são artistas. A arte é a melhor forma de registrar pensamentos.

    Ramon Paulino de Castro.

    Referências Bibliográficas:
    http://www.infoescola.com/artes
    http://campohumanas.blogspot.com.br/2013/05/aulas-3-e-4-arte.html
    LARAIA, Roque de Barros. Cultura, um conceito antropológico. 19 Ed. Rio de Janeiro: Editor Jorge ZAHAR.

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  66. Flávio Coimbra da Cunha Afonso – Matrícula: 201372032A
    O que é Arte? Explicar tal significado é algo perturbador, pois à ela são muitas as definições. Para Gombrich, em A História Da Arte, em sua introdução, “nada existe realmente a que se possa dar o nome Arte. Existem somente artistas”. Neste ensaio, Gombrich nos leva a refletir que as obras de arte por nós, os leigos, são julgadas, tendo assim juízo de valor. Analisando bem, novamente para nós, os leigos, existe sim a obra de arte, que torna difícil dissociar a obra do artista. Ou seja, existem os dois. Deste texto também percebemos que o que é Arte para um, pode não ser para outro. Na enciclopédia Larousse, há algumas definições para o tema, entre elas uma que diz que a Arte é a “criação de objetos ou de organizações específicas destinadas a produzir no homem um estado particular de sensibilidade mais ou menos ligado ao prazer estético” (Grande Enciclopédia Larousse Cultural, 1998, pág. 448). Ela é um vasto mundo de ideias, indo das artes rupestres, passando pelas gravuras e atingindo a leitura. A arte está inserida também dentro de uma cultura, variando então o seu significado de região para região. Ela está intimamente ligada ao desejo de expressão do seu criador. Mas há casos em que a Arte também é encomendada. Novamente recorro ao texto de Gombrich, indo à citação dos quadros de Caravaggio (págs. 30 e 31), quando a este foi pedido que fizesse a pintura de um quadro que retratasse São Mateus escrevendo o Evangelho. O primeiro quadro, belíssimo, foi rejeitado pelas pessoas que o viram, sendo que o consideraram um escândalo e uma “falta de respeito pelo santo”. Então, o mesmo pintor teve que fazer um outro quadro, mantendo-se “rigorosamente de acordo com as ideias convencionais da época”. Este trabalho também foi belo, porém “menos vigoroso, menos honesto e sincero do que o anterior” (pág. 32). Desta maneira, dá para perceber que na Arte também há evolução, quando determinadas vertentes são sucumbidas por outras. Mas vale ressaltar que mesmo uma vertente artística sendo ‘engolida’ por outra, aquela não deixa de ser considerada Arte. A Arte tem grande importância na formação cultural e social das pessoas. Um exemplo disso é que a Arte está envolta em nosso dia a dia. Dá para notar isso no seguinte trecho, extraído da internet: “A arte é uma forma de o ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de alguns valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio. A arte pode ser representada através de várias formas, em especial na música, na escultura, na pintura, no cinema, na dança, entre outras” (http://www.brasilescola.com/artes/arte.htm).
    Referências Bibliográficas:
    GOMBRICH, Ernst H. A História Da Arte. 16ª Ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000.
    Grande Enciclopédia Larousse Cultural. Ed. Nova Cultural, 1998.
    http://www.brasilescola.com/artes/arte.htm (acessado em 04/06/2013 às 20:45).

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  67. Sebastião Beazussi Junior
    O que é Arte?

    Há uma grande dificuldade para definir, objetivamente, a palavra ou o conceito de arte devido a grande abrangência de sentidos. Não é possível criar uma teoria lógica que explique arte, afinal há uma grande abrangência na composição do termo. Podemos entende-lo como intervenções artísticas geradas pela humanidade ao longo do tempo, porém há autores que tratam desse assunto retratando o principal coadjuvante da arte, seus autores, os artistas. E partindo desse princípio tentam explicar o conceito como abstração da produção humana. Podemos dizer, por exemplo, que arte designa ao “belo”, porém, deixaríamos o “feio” de lado, que desse modo não deixa de ser arte.
    Inúmeros autores tentaram conceituar arte, mas tiveram uma grande dificuldade de chegar a uma definição pelo conceito envolver grande complexidade. Com isso, “o que é arte” vai muito além de uma simples definição, mas sim a obras de arte, música, cinema, fotografia, artistas, etc. Jorge Coli destaca “dizer o que seja arte é coisa difícil”. “Arte são certas manifestações da atividade humana diante das quais nosso sentimento é admirado, isto é: nossa cultura possui uma noção que denomina solidamente algumas de suas atividades e as privilegia” (COLI, 1995).
    No Dicionário de Conceitos Históricos, encontramos a seguinte definição para o termo: “...o ser humano de qualquer tempo e lugar consideraria belo tudo o que fosse harmônico e simétrico. De qualquer forma, a noção de beleza deriva do belo, assim como para a tradição ocidental, a Arte deriva da beleza.”
    Um importante autor que tenta definir o conceito de arte é Ernest Gombrich, que diz: “uma coisa que realmente não existe é aquilo a que se dá o nome de Arte. Existem somente artistas. Outrora, eram homens que apanhavam terra colorida e modelavam toscamente as formas de um bisão na parede de uma caverna; hoje, alguns compram suas tintas e desenham cartazes para tapumes; eles faziam e fazem muitas outras coisas. Não prejudica ninguém chamar a todas essas atividades arte, desde que conservemos em mente que tal palavra pode significar coisas muito diferentes, em tempos e lugares diferentes, em tempos e lugares diferentes, e que arte com A maiúsculo não existe”. (GOMBRICH, 2000, P.15).
    Na primeira conceituação arte está conceituada ao belo, exaltação da beleza, já em Gombrich a definição se funde a várias atividades humanas. Arte em um amplo conceito pode ser toda produção humana pra expressar suas vontades, sentimentos, decepções, visões sobre o mundo, sobre a realidade do dia-a-dia, para exteriorizar seus sentimentos mais profundos.
    Referências:
    COLI, Jorge. O que é Cultura. São Paulo: Ed. Brasiliense, Col. Primeiros Passos, 1995.
    SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de Conceitos Históricos. São Paulo: Contexto, 2009.
    GOMBRICH, Ernest H. A História da Arte. 16 Ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000.

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  68. Mayumi Oka Penna


    De acordo com Ernst Hans Gombrich em seu livro A História da Arte “Nada existe realmente a que se possa dar o nome Arte. Existem somente artistas”. O conceito de arte é muito amplo, por isso é impossível descrever o que é arte em meras e curtas palavras. A concepção de arte não é a mesma para todas as pessoas. O que pode ser belo e atraente para uma pessoa, pode não ser para outra. Gombrich ressalta que “existem razoes erradas para não se gostar de uma obra de arte’’ à medida que julgamos algum tipo de arte de maneira negativa apenas por nos fazer lembrar algo ruim ou que não gostamos.
    Engana-se quem pensa que arte se resume em pinturas e esculturas. A música, teatro, fotografia, dança e cinema também são exemplos de arte.
    A arte é um meio em que o artista pode expressar seus sentimentos e suas emoções e transmitir para o receptor tudo aquilo que sente.
    Sobre nossa relação com a arte, o escritor Jorge Coli diz que “nada é espontâneo. Quando julgamos um objeto artístico dizendo ‘gosto’ ou ‘não gosto’, mesmo que acreditemos manifestar uma opinião ‘livre’, estamos na realidade sendo determinados por todos os instrumentos que possuímos para manter relações com a cultura que nos rodeia. ‘Gostar’ ou ‘não gostar’ não significa possuir uma ‘sensibilidade inata’ ou ser capaz de uma ‘fruição espontânea’ – significa uma reação do complexo de elementos culturais que estão dentro de nós diante do complexo cultural que está fora de nós, e isto, é a obra de arte.”
    A arte tem o poder de tornar algo comum e cotidiano em algo a ser apreciado, pelo simples fato do artista usar em sua obra toda sua emoção e sentimento. Certos tipos de arte quando vistas pela primeira vez podem transparecer algo sem graça e sem fundamento pelo simples fato da obra não corresponder com nossas expectativas, porém certas obras vão muito além da beleza e da estética, é necessário olhar por outros ângulos e outras perspectivas para que pinturas, por exemplo, sejam vistas com a mesma sensação que o artista em questão possuía ao pintar o quadro.
    Com o decorrer do tempo a arte vem ocupando um lugar cada vez mais indispensável na sociedade. A música é um forte exemplo de arte presente na vida de grande parte das pessoas.
    Em seu livro “Reflexões sobre a arte”, Alfredo Bosi diz que “O artista de uma época é influenciado nos seus modos de compor pelo período cultural em que vive, por isso a arte é conhecimento. Através dela se re-apresenta a realidade de uma maneira pensada, refletida e inovadora.” A arte reflete a cultura e a época vivida pelo artista e é por meio dessas manifestações artísticas que podemos compreender a cultura de um povo.


    Referências:
    GOMBRICH, Ernst Hans. A História da Arte. 16. Ed. São Paulo: LTC, 2000.
    BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática, 1999.
    COLI, Jorge. O que é Arte. São Paulo: Brasiliense, 1998.

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  69. Aluna: Ely Daiane Souza da Silva

    “O principal problema na definição do que é arte é o fato de que esta definição varia com o tempo e de acordo com as várias culturas humanas. Devemos então ter em mente que a própria definição de arte é uma construção cultural variável e sem significado constante. Até numa mesma época e numa mesma cultura pode haver múltiplas interpretações do que é arte. Também é preciso lembrar que muito do que hoje chamamos de arte não era ou não é considerado como tal pelas culturas diferentes da nossa, que a produziram, e o inverso também é verdadeiro: certas culturas podem produzir objetos artísticos que nós não reconhecemos como tais”.
    Ernst H Gombrich, autor do livro “A historia da Arte” diz: “não existe realmente a que se possa dar o nome Arte”. “O que existe são artistas”. Mas isso não quer dizer que não possamos dar o nome de arte a pinturas feitas em paredes de uma caverna ou a um quadro famoso pintado por um grande pintor; ou que não possamos chamar de arte tudo aquilo o que é produzido pelo homem, e que tenham propósito estético ou comunicativo, enquanto expressões de idéias, emoções ou formas de ver o mundo. Chamamos também de arte pinturas e esculturas de diferentes artistas e épocas, arquitetura, literatura, música, teatro e cinema, cada um com suas particularidades.
    No campo da arte sempre há novos elementos a se descobrir. A cada vez que nos colocamos diante de uma obra de arte percebemos um aspecto diferente. E essa contemplação requer um esforço extraordinário porque assim como no jogo da cultura, no campo da arte é preciso treino e dedicação. O autor diz que ninguém deve pensar que sabe tudo a respeito da arte, pois ninguém sabe. “É infinitamente melhor nada saber sobre arte do que possuir uma espécie de meio conhecimento propício ao esnobismo”.
    Não é possível saber em que momento as obras de arte farão história, assim como em 1890 não se sabia que três figuras iriam entrar para a história, eram eles Van Gogh, um maluco holandês de meia-idade, trabalhando no sul da França; o segundo Cézanne, um cavaleiro aposentado, financeiramente independente e que há muito deixara de enviar seus quadros a exposição; e o terceiro Gauguin, um corretor da Bolsa que se tornara pintor tarde na vida, logo se mudando para os Mares do Sul.
    A arte pode ser dividida em vários períodos, são eles a Pré-história, que se refere ao que se assemelha com a produção artística do homem ocidental dos dias de hoje feito pelos humanos pré- histórico e ainda hoje povos produzem a dita arte; a Antiguidade que refere-se a arte desenvolvida pelas civilizações antiga após a criação da escrita e se estende ate o paleocristão; a Idade Média, nesse período a igreja Catolica filtra toda a produção cientifica e cultural, fazendo com que todas as produções artísticas tenham temática religiosa; a Arte Moderna inicia-se no Renascimento, nesse período a religião deu lugar a uma concepção cientifica do homem e do universo, é nesse período tambe´m que surgem os artista que mais ouvimos falar e conhecemos hoje em dia, um deles é Leonardo da Vince; e a Arte Contemporânea que se iniciou em meados do século XIX e o inicio do século XX. O estudo da historia da arte teve seu inicio durante o Renascimento limitado à produção artística acidental, mas ao longo do tempo impôs-se uma visão alargada da história artística que procurando compreender e analisa produção artística de todas as civilizações sob a perspectiva dos seus próprios valores culturais.
    Bibliografia:
    SCHWANITZ, Dietrich. Cultura Geral: Tudo o que se deve saber. São Paulo: Martins fontes, 2007.
    GOMBRICH, Ernest H. A História da Arte. 16 ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte#Arte_na_Idade_Moderna_.28c._1350-1850.29

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  70. Raphaela Bianco Rezende Paiva

    Ao questionar sobre o que é arte, talvez, a primeira e única definição que nos venha à cabeça sejam as pinturas e esculturas. Contudo arte vai muito além dos objetos encontrados nos museus e exposições. Podemos denominar arte a música, o cinema, o teatro, a fotografia, etc. Podemos considerar arte as várias formas de expressar os sentimentos, a cultura e a história. Porém a definição de arte varia com o tempo e com a cultura.
    Segundo Ernst Hans Gombrich autor do livro A História da Arte “Nada existe realmente que se possa dar o nome de Arte. Existem somente artistas.” Mas que não causa prejuízo a ninguém chamar de arte todas essas atividades partindo do principio que “tal palavra pode significar coisas muito diversas, em tempo e lugares diferentes” e que se deve ter isso em mente. Ele acrescenta também que “Arte com A maiúsculo não existe”. Gombrich continua, dizendo que “existem razões erradas para não gostar de uma obra de arte” baseado no fato de que valorizamos o belo, o que nos agrada, o que emociona e o que nos trás boas recordações e rejeitamos obras “que apresentam um tema menos sedutor”. O que não quer dizer que essas obras podem ser consideradas erradas ou inferiores apenas por nos causar repulsas e más lembranças, pelo contrário, elas podem ser ricas em detalhes e emoção. O autor ainda diz que não existem regras para a criação. Cada artista segue a sua geração e ‘intui o caminho a seguir’ sempre em busca do equilíbrio.
    Outro livro que tenta definir esse tema é O que é Arte de Jorge Coli que diz que arte “são certas manifestações da atividade humana diante das quais nosso sentimento é admirativo”. Coli também fala de como a nossa cultura define o que é arte ou não “Um deles, essencial, é o discurso sobre o objeto artístico, ao qual reconhecemos competência e autoridade. Esse discurso é o que proferem o crítico, o historiador da arte, o perito, o conservador de museu. São eles que conferem o estatuto de arte a um objeto.” E acrescenta que também há locais que dão o estatuto de arte a um objeto, como os museus, uma galeria de arte, um cinema de arte, etc.
    Concluímos, portanto, que se procuramos “uma resposta clara e definitiva, decepcionamo-nos” uma vez que elas são divergentes, contraditórias e estão em constante mudança.

    Referências:
    http://www.brasilescola.com/artes/arte.htm
    GOMBRICH, Ernst Hans. A História da Arte. 16 Ed. Rio de Janeiro: Ed LTC, 2000.
    COLI, Jorge. (1995) O que é Arte. São Paulo: Brasiliense

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  71. Questão 2 – O que é Arte?
    Aluna: Natalia Aparecida Ferreira Guimarães

    ”Capacidade ou atividade humana de criação plástica ou musical.”, essa é a definição encontrada em um dicionário simples escolar, mas seria o bastante para responder O que é Arte? Com certeza não, pois o conceito de Arte vai muito além da definição básica com a qual estamos acostumados, definição esta, que nos faz pensar em Arte, como sendo apenas restrita as grandes obras, onde os fazedores da arte, seriam apenas os mais famosos pintores do qual temos conhecimento. Porém a Arte propriamente dita pode ser encontrada em qualquer lugar e ser apresentada das mais diversas formas, sejam essas como pinturas, esculturas, desenhos ou fotos. A arte é uma forma de manifestação cultural exclusivamente da raça humana, usada para expressar sentimentos, ideias, vontades e crenças, de quem a esta praticando e sendo assim, deve ser isenta de padrões e regras para ser executada.
    Porém E. H. Gombrich em seu livro “A história da Arte”, nos deixa claro que, muitas das vezes, a arte é constantemente relacionada apenas ao que é belo , pois temos o costume de associar certas expressões de arte com histórias ou lembranças vividas no nosso dia-a-dia. Ele nos apresentar em seu livro, alguns quadros semelhantes em ideia, mas bem diferentes na sua forma de apresentação, quadros esses que à priori, seriam olhados com repulsa, pois não se enquadram nos “padrões” do que se consideraria bonito, mas, como a arte é bem mais que traços perfeitos, esses quadros podem sim, serem considerados como grandes obras de Arte. Bem mais que a pintura em sim, também se deve analisar todo o trabalho e cuidado do artista em pintar sua obra o mais próximo possível da realidade, mesmo esta não sendo a idealizada, ou, a que nós gostaríamos de ver.
    Para demonstrar que arte é todo tipo de representação que faça algum tipo de sentido ao artista, sem necessariamente cumprir padrões, Gombrich faz a seguinte indagação sobre, qual seria a diferença, entre um pintor reconhecido e renomado como Leonardo da Vinci, que pintou um dos quadros mais conhecidos de todo o mundo, “A Monalisa” para um homem das cavernas, que apanhava certa quantidade de terra colorida e fazia desenhos na parede de sua caverna? Na verdade, nenhuma. A diferença é apenas a forma como a arte está sendo feita.
    A comparação à primeira vista pode parecer grotesca, mas se nos desprendermos dos padrões dos quais nos acostumamos, fugir das “regras” e usando da ideia de que Arte nada mais é que uma maneira de se expressar sentimentos, momentos e até mesmo ações, todas as duas maneiras expressão podem sim serem consideradas como arte.
    Bem mais que um conceito, a Arte também é uma forma pessoal de percepção, ou seja, a admiração ou aceitação de tal obra como arte pode variar de indivíduo para indivíduo. Pois diferentemente da cultura, a arte é flexível, podendo ser adaptada e moldada e tornando a obra cada vez mais próxima de quem a produz e de quem a “assiste”.

    Referências Bibliográficas:
    Dicionário Mini Aurélio Século XXI Escolar – Página 64 – Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
    GOMBRICH, Ernst H. Traduzido por Álvaro Cabral. A História da Arte. 16 Ed, Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000.

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  72. Wallace Silva Candido

    A palavra arte, do latim ars (habilidade ou técnica) é, segundo o dicionário Houaiss da língua portuguesa, uma “produção consciente de obras, formas ou objetos voltada para a concretização de um ideal de beleza e harmonia ou para a expressão da subjetividade humana". No entanto, é extremamente difícil definir tal termo, já que este possui um vasto significado, não havendo então uma forma objetiva ou acabada para explicá-lo. Segundo o historiador Ernst Gombrich, “nada existe realmente a que se possa dar o nome de Arte. Existem somente artistas” (GOMBRICH; P. 15), ou seja, o que deve ser compreendido é que todo trabalho ou ação pode ser tratado como arte e que os sujeitos, enquanto artistas, é que devem ser considerados e não aquilo que é resultado de seu trabalho. Logo, ainda segundo o autor, “a maior parte das pinturas que hoje se alinham ao longo das paredes dos nossos museus e galerias não se destinava a ser exibida como Arte. Foram feitas para uma ocasião definida e um propósito determinado que habitava a mente do artista quando pôs mãos à obra” (GOMBRICH; P. 32). Pode-se afirmar então que todos somos artistas e que há arte até mesmo nas coisas mais simples e cotidianas, como dito por Andy Warhol.
    Outro autor a problematizar conceito de arte é Jorge Coli, “Dizer o que seja arte é coisa difícil. Um sem-número de tratados de estética debruçou-se sobre o problema, procurando situá-lo, procurando definir o conceito. Mas se buscamos uma resposta clara e definitiva, decepcionamo-nos; elas são divergentes, contraditórias, além de frequentemente se pretenderem exclusivas, propondo-se como solução única.” (COLI; 1995). Aqui, com o objetivo de negar qualquer linha de pensamento que leve a uma verdade absoluta sobre o significado de arte, Coli evidencia o quão difícil é chegar a um consenso sobre o que realmente ela representa e que qualquer tentativa de fazê-lo estará fadada ao fracasso.
    Já Gobrich fala sobre o gosto pela arte e do preconceito contra um determinado conjunto de obras que não seguem certo padrão. O autor afirma que “Existem razões erradas pra não se gostar de uma obra de arte.” (GOMBRICH; P. 15) Explicando tal afirmação, diz que por sermos propensos a admirar o tema belo e atraente, acabamos nos tornando passíveis de aceitar apenas tal tipo de obra, rejeitando aquelas que, em suas próprias palavras, representam um tema menos sedutor. Ele diz que uma das principais causas de repulsa por parte do observador é a não exatidão no desenho da pintura, uma falta de definição e/ou compromisso com a realidade em seu desenho. Gonbrich então destaca a importância de nos fazermos duas perguntas ao deparar com um quadro deste. “Uma é se o artista não teria suas razões para mudar a aparência daquilo que viu. [...] A outra é que nunca devemos condenar uma obra por estar incorretamente desenhada, a menos que tenhamos a mais profunda convicção de que nós estamos certos e o pintor, errado.” (GOMBRICH; P. 27).
    Por fim, nota-se que “o que chamamos de “obra de arte” não é fruto de uma atividade misteriosa, mas objeto feito por seres humanos para seres humanos” (GOMBRICH; P.32), ou seja, uma obra, seja ela de qual espécie for, não provém de um fato isolado, de uma simples vontade ou movimento de seu autor. Uma obra de arte é a busca quase infinita da forma perfeita de expressar física, sonora, tátil ou visualmente tudo aquilo que seu mentor está sentido para então transmitir exatamente esta sensação a quem a observa.
    Referências Bibliográficas:
    COLI, Jorge. O que é Arte; São Paulo-SP: Editora Brasiliense. 1995.
    GOMBRICH, Ernst Hans. A história da arte; Editora LTC, 16ª edição.

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  73. Atividade 2
    Lorena Rocha Dias

    Segundo o dicionário Houaiss, arte é a "produção consciente de obras, formas ou objetos voltada para a concretização de um ideal de beleza e harmonia ou para a expressão da subjetividade humana". Mas é muito mais complicado definir o que é arte. Não existe uma resposta exata, já que são muitas as concepções.

    Há vários conceitos que definem a arte, de modo mais sintético, pode-se
    dizer que a arte é a transmissão de idéias, pensamentos e emoções, através
    de um objeto artístico, adquirida da experiência humana e que possui seu
    valor, no entanto, para entende-la é necessário aprender sobre ela, seu
    histórico, para assim poder observar, a analisar, a refletir, a criticar e a emitir opiniões fundamentadas sobre gostos, estilos, materiais e modos diferentes de fazer arte.
    É uma criação humana com valores estéticos (beleza, equilíbrio, harmonia, revolta) que expressam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e a sua cultura, servindo como uma forma de comunicação. No estudo da História da Arte existe vários tipos de ‘divisões’, por épocas e por estilos (um grupo de características mais ou menos constantes e definidas que permitem a identificação da arte produzida em um dado período histórico ). Apresenta-se sob variadas formas a exemplo da: arte plástica, literatura, música, escultura, cinema, teatro, dança, fotografia, arquitetura.
    É um meio pelo qual o homem transforma o mundo através do
    conhecimento, pois quando algum artista pratica a arte ele pretende passar
    algo novo, suas idéias e pensamentos. Na verdade, a função essencial é a de fazer esclarecer e incitar à ação; sendo necessária para que o homem se torne capaz de conhecer e transformar o mundo em que vive.
    Segundo Fischer (1983, p. 01) cabe a arte: “Papel de clarificação das relações sociais, ao papel de iluminação dos homens em sociedades que se tornavam opacas, ao papel de ajudar o homem a reconhecer e transformar a realidade social. Uma sociedade altamente complexa, com suas relações e contradições sociais multiplicadas, já não pode ser representada à
    maneira dos mitos.”

    Referências:
    http://desmontandotexto.blogspot.com.br/2012/02/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x.html

    http://www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/241/texto%205.pdf

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  74. O que é arte?

    “A palavra arte tem significado diferentes coisas em diferentes épocas”, como afirma Gombrich em seu trabalho A história da Arte, portanto na tentativa de conceitua-la faz-se necessário um trabalho de análise cultural do homem, de suas produções em relação ao espaço que habita e a determinado período da História. Considerando que desde as pinturas rupestres, as obras do Pós-Modernismo, tudo pode ser visto como arte aos olhos de quem vê, percebemos o quão amplo e diverso é o nosso campo de debate.
    Tratam-se de manifestações humanas de diversas ordens, que podem ser apreciadas e compreendidas de forma diferente por cada observador. O que trás de mais interessante, é a ideia de livre avaliação do que se vê, observa. Uma vez que são obras, ou objetos, como cita Gombrich “feitos por seres humanos para seres humanos”, sem nenhuma obrigação com conceitos, como de beleza ou perfeição.
    Podem ser esculturas que nos toquem por sua honestidade, pinturas retratando Escrituras Sagradas em sua beleza, edificações que se destaquem por sua grandiosidade, bem como retratos que nos chamem atenção por provocar incômodo através do que foi apresentado.
    São expressões humanas suscetíveis a inúmeros fatores externos, como crenças, instituições, e até mesmo modismos. Por isso e por conta do imenso fluxo de produções artísticas, é importante ressaltar que o que pode ser arte pra mim, ou para minha cultura, pode ser visto de forma completamente oposta do ponto de vista de outro observador.
    Sendo assim, conclui-se que arte engloba um sem-fim de criações humanas, sejam elas de ordem estética ou comunicativa, em diferentes tempos, lugares e situações; e que provocam, e por vezes transformam nossas ideias, sentimentos e percepções. E que devem e merecem ser apreciadas a priori de forma livre de preconceitos e estigmas.

    Flávia M. Duque

    Bibliografia:
    GOMBRICH, E. H. A História da Arte. 16 ed. Rio de Janeiro: Ed. LCT, 200.
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte
    Dicionário da Língua Portuguesa Aurélio. 7 Edição, 2009.

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  75. Aluno :Lucas Manoel César


    A arte , expressa de diversas maneiras e formas e podendo despertar incríveis sensações. Mas afinal , qual a definição de arte? A arte é tudo aquilo que artista coloca, passa e transforma e coloca em um quadro ou qualquer estrutura física onde o autor consiga expressar sua vontade ,seja ela de qual forma for. A arte é estudada por diversos campo e um deles é a ciência .Para muitos estudiosos a ciência não possui a capacidade de definir e delimitar o que é arte, como agostinho da silva, filosofo português . A complexidade presente em uma obra de arte para Agostinho é quase que inexplicável, logo entramos em outro ponto : O que diferencia uma obra qualquer de uma obra de arte? Artistas reconhecidos historicamente como Da Vince, Michelangelo e Shakespeare podem ser exemplificados como pessoas que conseguiram emplacar através de suas obras de arte ,sua ideologia e conhecimento e que é admirado até nos dias atuais, mas qualquer singela pintura mesmo que sem igual reconhecimento de outros artistas famosos ,são obras de arte? A arte não é medida por divulgação e muito menos pela fama, imagine quantas obras tão belas que passaram e passarão pela terra e não terão um devido reconhecimento? Imagine quantas sensações essas obras poderia nos proporcionar? Não é preciso ser nenhum intelectual para entender o que arte nos proporciona , ao observamos uma bela pintura, um local bem estruturado dotado de uma arquitetura ímpar ou observar uma estatua ,você apenas sente e degusta o que aquela obra pode te proporcionar ,seja medo ,rancor ,raiva, empatia a Arte é única e aquele momento também. A primeira vez em que você vê uma obra de arte não é igual pela segunda vez ,você pode até apreciar ,mas não como se fosse a primeira vez. A arte também influencia uma sociedade ,ela desempenha papeis em dados momentos da história humana, desde das pinturas rupestre até a arte moderna dos dias de hoje. Como por exemplo a arte expressa em igrejas católicas da Idade média , que influenciaram outros artistas e outros segmentos da arte, mesmo sem querer a arte passa a ser funcional e desempenha um papel importante em uma dada sociedade e época. Podemos analisar também um lado espiritual pessoal que a arte exerce, uma obra de arte pode ser também a alma do artista e um complemento do que o artista não consegue expressar pelas palavras, visto dai o ditado : uma imagem vale mais que mil palavras.

    Referencias:

    http://www.youtube.com/watch?v=qnZ6FwGNrPw
    http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=964&sid=4

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  76. Giovanni C B Moreira

    A arte não pode ser definida como um termo geral, uma simples palavra, um substantivo, pois sofre mutações, ela é acrescentada com o tempo e acontece de acordo com o local que é elaborada por influencia da cultura que é gerada, seus conceitos mudam durante a historia, tornando a definição cada vezes mais ampla e difícil de ser delimitada, não é possível comparar definições dos próprios dicionário atuais e pra uma pessoa com pouco contato com arte é doloroso chegar a uma conclusão.

    No principio considerada técnica como ''mimese'' (imitação da natureza), artistas como Rafael Sanzio, Michelangelo, Sandro Botticelli a arte produzida por eles é referencia, a arte sacra do Renascimento é algo incomparável e único, assim como na musica clássica era totalmente trabalhada e detalhada como exemplo, assim como na musica clássica era totalmente trabalhada e detalhada como exemplo Johann Sebastian Bach. O detalhe faz toda a diferença a ponto de dar uma classificação. O que é mais detalhado é considerado como o melhor, mas não quer dizer que o menos detalhado não tenha o seu grande valor, é inevitável que o detalhe faça a diferença, por isso é importante principalmente nas grandes obras, o conjuntos destes forma a obra.

    Outro ponto é a produção de cartazes para tapumes citado na introdução ''Não prejudicava ninguém chamar a todas essas atividades arte'' sendo assim não há limites pra chamar algo de arte, mas sabe-se o valor do que é bem produzido.

    Referencias:

    http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=arte
    http://www.dicionariodoaurelio.com/Arte.html
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Mimesis
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_erudita
    GOMBRICH, E. H. A História da Arte. 16 ed. Rio de Janeiro: Ed. LCT, 200.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte

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  77. Camila Zanirato Silva


    Quando se fala em arte logo se pensa em pinturas e esculturas, mas a arte vai muito além. Somos constantemente bombardeados por inúmeros tipos de arte que passam despercebidos aos olhos. Podemos citar algumas manifestações artísticas como, por exemplo, os edifícios no centro da cidade, monumentos em praças de convívio, letras musicais, filmes, fotografias e etc. Podemos associar a arte ao artista, mas quem será o artista? E como a sua obra é vista como arte e não um feito?

    Primeiramente devemos olhar quem é o artista. O artista é o realizador, o expositor de suas idéias e sentimentos, através da habilidade e da técnica, surge à arte. Arte da qual é gerada devido a inúmeros fatores, ora impostos pela quebra dos paradigmas da sociedade, ora pela regência da mesma.
    A arte nada mais é que o resultado de um senso regido pela cultura local a qual o artista esta inserido. Arte é emoção, tanto coletiva quanto individual. A obra deixa de ser um simples feito quando atinge o estado de aceitação da sociedade que a rege.
    Pela cabeça do artista surge à necessidade, e pelas suas mãos a idealização.
    Podemos também ter o artista coletivo. Este realiza e insere de forma sutil e prolongada o conceito da cultura local. Arte que esta tão enraizada nas origens das sociedades, que se tornam identidade da mesma, caracterizando um conjunto de pessoas, costumes, épocas e tendências.
    Muitas vezes a arte não tem intenção a de ser arte, mas sim a materialização do sentimento coletivo e/ou individual. Podemos aferir esta idéia com base em inúmeros artistas que só tiveram suas artes e títulos reconhecidos após o fim de sua existência.
    Podemos citar ainda que toda forma de expressão é arte, o que vai variar na sua intensidade e aceitação são os limites impostos pela sua exposição e aceitação.
    A arte é mais que um conceito, não temos como julgar e definir de forma clara o que é arte ou não, para muitas pessoas o que não é agradável aos olhos não é considerado arte.
    Atualmente em uma idéia simplificada da arte existe a divisão entre a arte clássica e a moderna. Mas a historia da arte começou a muitos séculos passando por todos os períodos vivenciados pelo homem.
    Podemos dizer que cada obra de arte, independente do seu gênero, tem um significado único, mas um entendimento amplo, afinal a arte é uma tendência materializada através do pensamento e concepções dos homens.

    Referências Bibliográficas
    http://www.socultura.com/index.php?option=com_content&view=article&id=63:os-diversos-tipos-de-arte&catid=34:discussoes-sobre-arte&Itemid=55
    http://www.historiadaarte.com.br/Historia_da_Arte/Inicial.html

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  79. Arte são manifestações culturais, assim, criações do ser humano, onde o homem consegue expressar idéias profundas com base em vivencias pessoais, das quais são cheias de sensações psicológicas, espirituais e estéticas, seja através da pintura, escultura, dança, musica, e entre outros. Onde o artista é capaz de fazer com que o sentimento expresso dentro da obra exale ao ponto de comover quem a observa, de modo que ele sinta essas sensações.
    É a maneira como o homem tem de transcender o tangível, e alcançar aquilo que os olhos não vêem, ou vêem e acabam não sendo capazes de conter todas as informações, eternizando e concretizando fatos e idéias, ou criando fugas de realidade. E desta maneira sempre carregando a obra com algo que a deixa equilibrada; harmoniosa. Isso é: que seja possível ao olhar para a obra sentir conforto e aconchego.
    Por isso, assim como dito no texto “A história da arte” de E. H. Gombrich “nada existe realmente a que se possa dar o nome de arte. Existem somente artistas.” Pois a arte nada mais é do que a busca do artista pela a perfeição de sua obra. Perfeição na concepção do artista; no sentido da conquista do equilíbrio perfeito entre a ideia do artista, e cada detalhe de sua obra.
    Além disto tudo, a arte nada mais é do que uma maneira de comunicação, sem limites, pela qual o homem consegue além de expressar o sentido da mensagem, impulsionar os sentimentos do espectador de acordo com a obra.

    -

    Referências:
    A história da arte - E. H. Gomberich
    Dicionaria aurélio da léngua portuguesa

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  80. Janderson Alves Sauma
    O que é arte?
    "A arte e nada mais que a arte! Ela é a grande possibilitadora da vida,
    a grande aliciadora da vida, o grande estimulante da vida". (Friedrich Nietzsche)
    Um dos termos mais conhecidos da área de Humanas é a arte, em si sempre visualizada por quadros e esculturas e textos a arte sempre foi um conjunto de obras. Mas em um conjunto o que vem a ser arte?
    Num significado amplo a arte é uma forma de o ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de alguns valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio. A arte pode ser representada através de várias formas, em especial na música, na escultura, na pintura, no cinema, na dança, entre outras.
    Após seu surgimento, há milhares de anos, a arte foi evoluindo e ocupando um importantíssimo espaço na sociedade, haja vista que algumas representações da arte são indispensáveis para muitas pessoas nos dias atuais, como, por exemplo, a música, que é capaz de nos deixar felizes quando estamos tristes. Ela funciona como uma distração para certos problemas, um modo de expressar o que sentimos aos diversos grupos da sociedade.
    Muitas pessoas dizem não ter interesse pela arte e por movimentos ligados a ela, porém o que elas não imaginam é que a arte não se restringe a pinturas ou esculturas, também pode ser representada por formas mais populares, como a música, o cinema e a dança. Essas formas de arte são praticadas em todo o mundo, em diferentes culturas. Atualmente a arte é dividida em clássica e moderna e qualquer pessoa pode se informar sobre cada uma delas e apreciar a que melhor se encaixar com sua percepção de arte.
    Já num termo mais voltado para a filosofia a arte é taxada como três tipos de definição, que são eles.
    A definição etmológica pode ser encontrada em muitos manuais consiste em dizer que a arte é uma extensão da religião, pois ela teve um caráter mágico, religioso e mítico que surgiu com os homens primitivos.
    Já a definição psicanalítica é um tanto polêmica, pois ela afirma que a arte é uma "válvula de escape" tanto para o artista (que possui emoções) quanto para o espectador, ou seja, ambos podem mostrar facetas de ambos tanto como uma fuga do real para o belo quanto mostrar um lado mais sombrio.
    A definição instrumentalista já nos remonta também ao aspecto religioso e político, assim como o pedagógico e moral, ou seja, a arte utilizada para um determinado fim. E a estética que define a arte como sendo a arte pela arte, em outras palavras é o simples prazer gratuito que esta nos proporciona sem importar à psicanálise, a finalidade, a história, a filosofia, a concepção que a trouxe, enfim, nada importa é simplesmente se "sinto prazer".

    A "estética" é uma arte das sutilezas eu diria, pois para apreciar a arte pela arte é necessário ter um espírito extremamente preparado e "refinado" (Harold Osborne também disse isso) para isso.

    Enfim, diante destas várias definições do que vem a ser arte, ainda sim penso de ela é necessária para o bem da nossa alma, afinal a nossa própria existência deve ser vivida como se fizéssemos dela uma eterna obra de arte.
    A arte nada mais é do que um pequeno conjunto de musicas, pinturas e textos que expressam aquilo que o próprio artista tinha em mente. Portanto, arte é um tipo de cultura na qual alguém deseja expressar seu sentimento no abstrato.

    Bibliografia

    http://www.brasilescola.com/artes/arte.htm

    http://humoreideias.blogspot.com.br/2009/03/arte-na-visao-de-friedrich-nietzsche.html

    http://filosofiacomchristianeforcinito.blogspot.com.br/2010/09/o-que-e-arte.html

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  81. O que é Arte?
    Muitas pessoas apreciam ver em quadros o que também lhes agradaria ver na realidade. Está ai é uma preferência muito natural. Todos gostamos do belo exibido pela natureza somos gratos aos artistas que o preservam em suas obras.Afinal,esses mesmos artistas que o preservam em suas obras.Afinas,esses mesmos artistas não nos recriminariam pelo nosso gosto.De fato, não tardamos em descobri que a beleza de um quadro não reside realmente na beleza do seu tema .O problema é que gostos e padrões de beleza variam muitíssimo.O que ocorre com a beleza também é valido para expressão .De fato,amiúde é a expressão de uma figura no quadro o que nos leva a gostar da obra ou a detesta la .Algumas pessoas preferem u ma expressão que elas entendam c om facilidade,portanto que as comova profundamente.Assim como alguns preferem pessoas que usam poucas palavras e gestos, deixando algo para ser adivinhado ,também há os que gostam de pinturas ou esculturas que deixem alguma coisa para cogitar e meditar. A paciência e a habilidade que contribuem para a reprodução fiel do mundo visível são,por certo,dignas de admiração .Grandes artistas do passado dedicaram muito trabalho a execução de pinturas e que todos os minúsculos,estão meticulosamente registrada .Existem duas coisas,portanto,que nos devemos perguntar sempre que encontramos falhas na exatidão de um quadro .É que nunca devemos condenar uma obra por estar incorretamente desenhada,a menos que tenhamos a mais profunda convicção de que nos estamos certo e o pintos errado.Quanto mais vezes tivermos visto uma historia representada em arte mais firmemente nos convencermos de que ela deve ser sempre representada de forma semelhante.Obra de arte não é fruto de uma atividade misteriosa ,mas objeto feito por seres humanos. A maioria das pinturas e esculturas que hoje se alinham ao longo da paredes dos nossos museus e galerias não se destinava a ser exibida como arte .Foram destinada para uma ocasião definida e u propósito determinado que habitava a mente do artista quando por mãos a obra .Não é apenas o aspecto externos de muitos museus que mudou,mas também as peças expostas.Ha pouco tempo,todas as formas de arte do século XIX contra as quais o Movimento Moderno rebelou foram condenadas ao esquecimento publico. Para entender melhor a arte é preciso compreendê-la dentro do contexto de sua produção cultural. Então delinearemos três vertentes da produção artística. Uma dessas formas de arte é classificada como “arte acadêmica” ou “arte de erudita”, que se refere àquelas produções artísticas pertencentes a coleções particulares e que normalmente são conservadas em museus e galerias de arte. Esta forma de arte é a apreciada por um público conhecedor das linguagens artísticas e que possui uma sensibilidade treinada para a fruição dos elementos estéticos contidos nas obras expostas. O artista acadêmico preocupa-se com o desenvolvimento da sua linguagem artística, com a transmissão da própria expressão pessoal, em captar o significado humano de existir e, ainda, em exigir uma postura do público diante do seu modo de ver o mundo. A “arte popular” ou “folclore” são aquelas produções artísticas menos, ou quase nada, intelectualizada, urbana e industrial. Suas características são o anonimato em relação à autoria, pois se pode até saber que cultura a criou, porém não há como identificar o nome do autor. Ela é uma arte anônima, produzida por colaborações de diferentes pessoas ao longo do tempo. A arte popular expressa o sentimento e as idéias da coletividade, dentro de padrões fixos no seu fazer artístico e é destinada para a fruição do próprio povo que a criou. Esta forma de arte não acompanha o modismo imposto pelos meios de comunicação.
    Referencias Bibliográficas :
    GOMBRICH, Ernest H. A História da Arte. 16 ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 200
    http://www.brasilescola.com/artes/arte.htm
    http://www.infoescola.com/artes/o-que-e-arte/

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  82. O que é Arte?
    É a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias,
    Arte é um termo que vem do Latim, e significa técnica/habilidade. A definição de arte varia de acordo com a época e a cultura, por ser arte rupestre, artesanato, arte da ciência, da religião e da tecnologia. Atualmente, arte é usada como a atividade artística ou o produto da atividade artística. A arte é uma criação humana com valores estéticos, como beleza, equilíbrio, harmonia, que representam um conjunto de procedimentos utilizados para realizar obras.
    Para os povos primitivos, a arte, a religião e a ciência andavam juntas na figura, e originalmente a arte poderia ser entendida como o produto ou processo em que o conhecimento é usado para realizar determinadas habilidades.Para os gregos, havia a arte de se fazer esculturas, pinturas, sapatos ou navios.

    Referencias:http://www.infoescola.com/artes/o-que-e-arte/
    pt.wikipedia.org/wiki/Arte‎

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  84. Neri Rodrigues Contin
    Tomando em conta o texto apresentado por Dietrich Schwanitz a propósito do que é cultura, do que se extraiu ser algo relacionado ao grande mundo da erudição, momento quando haverá de haver quem se debruce sobre a análise da composição 4'33'' de John Cage, obra que contém alta filosofia, alta sociologia, alta música, novo conceito de arte e outros elogios do mesmo jaez, tomo agora a participação dos então entendidos como incultos, incivilizados, portadores de baixa ou nenhuma escolaridade no sentido habitual de como isso se entende.
    Parto, então, do princípio de que arte é o processo, é o expediente, é o encaminhamento que se toma no sentido de conseguir alguma coisa e, dentre essas, destacar o que imediatamente interessa para a disciplina em quistão: a arte que se consegue através da atividade manual. Tendo em vista que a grande pizza representativa da cultura se forma por fatias, cada naco dessa pizza é, por conseguinte, seu formador, donde a arte participar do grande conjunto cultural. Então, assim sendo, ao retomarmos o já citado horizonte de Miracanguera, seus oleiros, seus tecelões, seus xamãs, seus pescadores, seus colhedores de frutos na floresta dispõem da atividade artística, aquela de conseguir algo através da tomada de algum expediente, sobremaneira aquele do trabalho manual. Mas, ao termos como algo não artístico a atividade folclórica, (o frevo, a dança de São Gonçalo, o catopé, a catira, a cerâmica marajoara, a plumaria enkebaktsa - tida como um dos tesouros da humanidade...), encaminhamo-nos novamente para o grande mundo da erudição em que, então, artístico é o concerto de Tschaikovsky, assim como o são Moisés de Michelangelo, Les Demoiselles d'Avignon de Picasso, a vanguardia de Stravinsky, a literatura de Guerra Junqueiro..., todas elas não folclóricas, todas elas daqueles que dispõem de um nome que ficou na História. Ter ficado um nome na História não significa haver havido anônimos excelentes artistas, assim como não significa que todos os famosos sejam grandes artistas. É, acaso, grande artista Bispo de Jesus? É, acaso, grande artista, o Mestre Vitalino?
    Ao darmos conta de que arte é a aplicação dos conhecimentos que se referem a meios especiais para a realização de uma concepção (artística, pois), isso é aquilo do que se diz do grego "tekné" correspondente do latino "ars". Concordando com isso, concordamos que qualquer obra é algo artístico e que, então, todos aqueles portadores de uma realização, soem ser artistas, o que novamente se contrapõe ao grande mundo dos eruditos. Ou, ainda, concordamos que existe a possibilidade de existir uma arte docta e de que há uma outra de cunho popular, elas que não se excluem mas que se completam para dar ao nosso mundo a pecha de também ser uma criação do Criador, o supremo artista. A arte, parece, se opõe à teoria, posto ser ela uma prática (que não exclui a teoria para a sua existência). Prende-se sobremaneira ao que é belo no sentido filosófico, estético do que representa, do que é esse belo, ele que resultará numa fruição que pode ser - não tem que ser - prazerosa, mas que some algo ao conhecimento humano nesse encaminhamento e no sentido de conseguir a mais alta reivindicação espiritual, a dos altos espíritos. Então, há de se levar em conta essas requisições espirituais para que não se confunda algo "não artístico" - as tidas artes liberais, as artes marciais, as artes sacerdotais... - com algo "artístico" no seu sentido estrito, a exemplo da literatura, da música, da pintura, da escultura, da oratória, do desenho, da decoração... executados pelos estudiosos, pelos da academia, pelos pesquisadores, pelos dotados de um certo dom, não de qualquer dom, aquele portador do que a Estética chama o belo, o que tão somente os reconhecidos como grandes artistas podem granjear.

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  85. Neri Rodrigues Contin
    Tomando em conta o texto apresentado por Dietrich Schwanitz a propósito do que é cultura, do que se extraiu ser algo relacionado ao grande mundo da erudição, momento quando haverá de haver quem se debruce sobre a análise da composição 4'33'' de John Cage, obra que contém alta filosofia, alta sociologia, alta música, novo conceito de arte e outros elogios do mesmo jaez, tomo agora a participação dos então entendidos como incultos, incivilizados, portadores de baixa ou nenhuma escolaridade no sentido habitual de como isso se entende.
    Parto, então, do princípio de que arte é o processo, é o expediente, é o encaminhamento que se toma no sentido de conseguir alguma coisa e, dentre essas, destacar o que imediatamente interessa para a disciplina em quistão: a arte que se consegue através da atividade manual. Tendo em vista que a grande pizza representativa da cultura se forma por fatias, cada naco dessa pizza é, por conseguinte, seu formador, donde a arte participar do grande conjunto cultural. Então, assim sendo, ao retomarmos o já citado horizonte de Miracanguera, seus oleiros, seus tecelões, seus xamãs, seus pescadores, seus colhedores de frutos na floresta dispõem da atividade artística, aquela de conseguir algo através da tomada de algum expediente, sobremaneira aquele do trabalho manual. Mas, ao termos como algo não artístico a atividade folclórica, (o frevo, a dança de São Gonçalo, o catopé, a catira, a cerâmica marajoara, a plumaria enkebaktsa - tida como um dos tesouros da humanidade...), encaminhamo-nos novamente para o grande mundo da erudição em que, então, artístico é o concerto de Tschaikovsky, assim como o são Moisés de Michelangelo, Les Demoiselles d'Avignon de Picasso, a vanguardia de Stravinsky, a literatura de Guerra Junqueiro..., todas elas não folclóricas, todas elas daqueles que dispõem de um nome que ficou na História. Ter ficado um nome na História não significa haver havido anônimos excelentes artistas, assim como não significa que todos os famosos sejam grandes artistas. É, acaso, grande artista Bispo de Jesus? É, acaso, grande artista, o Mestre Vitalino?
    Ao darmos conta de que arte é a aplicação dos conhecimentos que se referem a meios especiais para a realização de uma concepção (artística, pois), isso é aquilo do que se diz do grego "tekné" correspondente do latino "ars". Concordando com isso, concordamos que qualquer obra é algo artístico e que, então, todos aqueles portadores de uma realização, soem ser artistas, o que novamente se contrapõe ao grande mundo dos eruditos. Ou, ainda, concordamos que existe a possibilidade de existir uma arte docta e de que há uma outra de cunho popular, elas que não se excluem mas que se completam para dar ao nosso mundo a pecha de também ser uma criação do Criador, o supremo artista. A arte, parece, se opõe à teoria, posto ser ela uma prática (que não exclui a teoria para a sua existência). Prende-se sobremaneira ao que é belo no sentido filosófico, estético do que representa, do que é esse belo, ele que resultará numa fruição que pode ser - não tem que ser - prazerosa, mas que some algo ao conhecimento humano nesse encaminhamento e no sentido de conseguir a mais alta reivindicação espiritual, a dos altos espíritos. Então, há de se levar em conta essas requisições espirituais para que não se confunda algo "não artístico" - as tidas artes liberais, as artes marciais, as artes sacerdotais... - com algo "artístico" no seu sentido estrito, a exemplo da literatura, da música, da pintura, da escultura, da oratória, do desenho, da decoração... executados pelos estudiosos, pelos da academia, pelos pesquisadores, pelos dotados de um certo dom, não de qualquer dom, aquele portador do que a Estética chama o belo, o que tão somente os reconhecidos como grandes artistas podem granjear.

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  86. Lydiane Assis Olivato
    O QUE É ARTE?
    Maria de Fátima Seehagen
    "ARTE s.f. Atividade que supõe a criação de sensações ou de estados de espírito de caráter estético carregados de vivência pessoal e profunda(...) A capacidade criadora do artista de expressar ou transmitir tais sensações ou sentimentos." Novo dicionário da língua portuguesa. de Aurélio Buarque de Holanda.
    Desde que se iniciou um estudo sobre a história da arte, por volta do séc.V, inúmeros são os conceitos já elaborados sobre o que seja ARTE, ainda assim, chegamos aos dias de hoje sem uma conclusão que evidencie a participação da arte em nossas vidas e efetivamente a defina.
    Na antiguidade classificavam-se as artes em duas grandes categorias: as servis ou mecânicas e as liberais. Nas artes servis encontraremos indistintamente todas aquelas que necessitem do uso das mãos e nas artes liberais nos depararemos com a gramática, a dialética, a retórica, a geometria, a aritmética, a astronomia e a música, atividades estas, que necessitam do uso da mente.
    Havia naquela época o conceito de que as atividades que exigissem a participação do raciocínio, ou seja, fossem guiadas pela razão, deviam estar subordinadas à atividade do intelecto, considerado como a intuição intelectual, que diria respeito aos princípios transcendentes, vindo tudo, na verdade, a dar no mesmo, visto que neste período a humanidade já se achava em grande parte dominada pelo uso excessivo do raciocínio em detrimento da verdadeira intuição que a liga à sua origem espiritual.
    Ao final da Idade Antiga, alegando-se que antes da operação manual sempre precede a operação mental, procurou-se libertar as artes servis do caráter inferior à qual era subjugada, pois os trabalhos manuais ocupavam então uma posição inferior ao trabalho intelectual, ainda que este trabalho resultasse em obras de arte.
    O célebre Leonardo da Vinci, que viria a criar a primeira Academia de Arte, em Milão (por volta de 1507), também desenvolvia o seu pensamento com semelhante convicção, acentuando o caráter intelectual da atividade artística, de onde a sua declaração:
    -"L'arte é cosa mentale!"
    No entanto, da mesma maneira que hoje percebemos não ser este um conceito suficientemente claro para definir o que seja ARTE, já naquela época, vários estudiosos também não se contentaram apenas com o uso do termo artes liberais para pintores, escultores e arquitetos. Discutia-se que: se a propriedade da liberalità, ou seja, das artes liberais, era libertar a carne do espírito, a arte deveria ser obrigatoriamente nobre. Naturalmente aqueles que assim se expressaram pensavam nas qualidades do ser humano, consideradas como nobres, no entanto, uma confusão de conceitos foi instalada: por nobreza entendeu-se uma classificação sócio econômica, chegando-se ao absurdo de propor a proibição do exercício da pintura por plebeus! Diga-se de passagem, uma atitude que nada tinha de nobre!
    - Águas passadas.
    Quando observamos um objeto de arte, nosso interesse estético se agita e notamos que arte não é apenas uma coleção de coisas de museu, e a obra de arte não é apenas um objeto histórico e cultural que se pode explicar pelas condições em que foi criada, como o propõe a crítica de arte. As emoções que vivenciamos ao observar obras artísticas, independentemente do período ou forma como foram criadas, leva-nos a questionar o motivo que provoca tal reação. Esta reação natural e abrangente ocorre mesmo sem a participação manipuladora da crítica de arte, pois a arte possui autonomia suficiente para, enquanto linguagem, ter os seus códigos decifrados pelo público ao qual se destina.

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  87. Deixando os conceitos ditados pelo raciocínio de lado, observamos que a arte, em qualquer uma de suas manifestações, é uma expressão humana transformada em símbolos. Ela aparece nos primórdios das civilizações, assim como surge nas primeiras manifestações do homem como indivíduo, como podemos perceber facilmente nas crianças, que, em nossa volta, desenham, pintam, dançam e cantam, sem parar, com total desenvoltura quando livres de pressões externas ao seu comportamento natural.
    Assim como não depende da época, a necessidade de manifestação artística também não depende da geografia, ou seja, a encontramos nos países dos mais variados climas, em todas as raças, independentemente do progresso técnico, entre pobres ou ricos, cultos ou não.
    Podemos então concluir que a ARTE é uma manifestação do espírito humano e como tal permanece latente em cada um de nós. Caberá a cada um desenvolver a sua linguagem no sentido de exprimir os seus anseios mais profundos que, de acordo com a nobreza de alma do artista em questão, irá elevar tudo a que se refere através do enobrecimento ou, caso o artista tenha se limitado à análise material dos fatos através de um raciocínio torcido, irá mostrar claramente o desperdício da imensa dádiva de poder "criar", e o que deveria ser um objeto de arte será apenas um objeto de consumo.
    Referências Bibliográficas:
    http://www.defatima.com.br/site/conteudo/novidades/artigofatima1.htm

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