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terça-feira, 9 de julho de 2013

Atividade 3 - O que é religião?

A resposta deve ser postada até o dia 11/07/13. Lembre-se de colocar o nome do autor.
Lembrem-se de tb informar bibliografia utilizada e complementar.
abraços a todos
Valor: 5 pontos

85 comentários:

  1. Faço este como teste, vejam se corrigiu, por favor, o problema do bloqueio de comentários.

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  3. João Batista De Azevedo Cunha. A definição de religião pode ser conceituada como o sagrado que se opõe ao profano. Seria uma crença na convicção da existência de uma ou mais forças sobrenaturais que merece veneração ou respeito religioso por ter uma associação com uma divindade ou com objetos considerados divinos. Tais forças seriam criadoras do Universo e desta forma devem ser adoradas, respeitadas e obedecidas. Acaba por se tornar um conjunto de sistemas culturais com fortes crenças em visões de mundo, que estabelece símbolos que relacionam os humanos com a espiritualidade assumindo diversos valores éticos e morais. Tornando-se virtude a humanidade á prestar a Deus o culto e oração que lhe é devido fazendo referencia as suas coisas sagradas. Transformando desta forma um modo de pensar, agir com princípios de pensamentos de crenças que envolvem uma posição filosófica. Para o homem religioso não é homogêneo o espaço, o lugar é um espaço sagrado, uma terra santa que tem forte significado há outros espaços não sagrados. Para experiência profana, é homogêneo e neutro o espaço. A igreja faz parte de um espaço diferente da rua onde ela encontra-se, a porta significa o limiar que separa os dois espaços e os dois modos de ser profano e religioso. Como uma fronteira que distingue e opõe dois mundos que se comunicam onde se pode passar do mundo profano para o mundo sagrado. Um limiar que tem seus guardiões deuses e espíritos que proíbem a entrada de adversários com potências demoníacas e pestilências. Neste recinto torna possível a comunicação com os Deuses que descem a terra ou os homens sobem ao céu onde recebe revelações de um lugar sagrado sobre o real, poder, eficiência, fontes de vida e fecundidade ao desejo de situar na realidade. Ato primordial da religião é a transformação do caos em cosmos pelos atos divinos da Criação que consagra e organiza o espaço como a obra exemplar dos Deuses. Separados em três níveis cósmicos, terra, céu e regiões inferiores que se chamam infernos que tornam comunicantes. Um sentimento profundamente religioso é que o mundo é uma terra santa porque é um lugar próximo do céu porque daqui entre nós pode se atingir a graça divina. Deus cria o universo depois de vencer o monstro dragão que são as forças das trevas, da morte, da ruína e do caos a fim de impedir a invasão dos demônios, das almas dos mortos, das doenças de entrar no recinto, que pela desordem das trevas onde o nosso mundo pode se afundar. A diferença radical do comportamento do religioso e do profano é à morada humana que a habitação sagrada reflete o mundo. Graças aos Templos, Basílicas, Catedrais que o mundo é ressantificado seja qual for seu grau de impureza. As Religiões confrontam o homem não-religioso em relação aos espaços em que vivem com o comportamento do homem religioso para com o espaço sagrado na diferença de estrutura que os separa. O resultado das descrições diria mos que a experiência do sagrado torna possível a fundação do mundo, do espaço sagrado e que é a vontade do homem religioso de situar no próprio coração do real. BIBLIOGRAFIA ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

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  4. O que é religião?
    Felipe Arriel

    Tantos autores dedicaram muitos de seus livros à definição dessa pergunta, ao estudo das diversas religiões, crenças, ritos, e tudo que se encontra no meio “sagrado”, como diria MirceaEliade.
    Ruben Alves no seu livro O que é religião? (Ed. Loyola, 1999) diz que “talvez seja essa a marca de todas as religiões, por mais longínquas que estejam uma das outras: o esforço para pensar a realidade toda a partir da exigência de que a vida faça sentido”. E talvez seja essa incapacidade de ver o significado da vida que faça com que o ser humano idealize algum ser superior a ele, mas que Durkheim deixa bem claro em ‘As formas elementares da vida religiosa’ (Ed. Martins Fontes, 2003) que “a crença em uma divindade não é necessariamente uma característica da religião”. Mas a crença em “seres espirituais”. Para Durkheim a religião se define então da seguinte maneira: “é um sistema solidário de crenças e de práticas relativas a coisas sagradas, isto é, separadas, proibidas, crenças e práticas que reúnem numa mesma comunidade moral, chamada igreja, todos aqueles que a elas aderem”. É certo que ele nos deixa claro então que uma religião se define por ter um templo (não necessariamente uma igreja), uma doutrina a ser seguida (nela, se inclui os ritos) e um ser sobrenatural, transcendental, algo que ligue o homem a seres superiores.


    Bibliografia:
    ALVES, Rubens. O que é religião? Ed. Loyola, 1999.
    DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa. Ed. Martins Fontes, 2003.
    ELIADE, Mircea. O sagrado e profano. Ed. Martins Fontes, 2010.

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    Respostas
    1. O QUE É RELIGIÃO?

      Discente: Sylvana Fernandes Ferreira

      Conceituar o termo religião. Por que não fazê-lo de modo tradicional, o mais seguro para nós? Do Latim, Religare, no Dicionário de Filosofia de Nicola Abagnano encontramos, dentre outras, a seguinte conceituação: “Crença na garantia sobrenatural de salvação, e técnicas destinadas a obter e conservar essa garantia. A garantia religiosa é sobrenatural, no sentido de situar-se além dos limites abarcados pelos poderes do homem, de agir ou poder agir onde tais poderes são impotentes e de ter um modo de ação misterioso e imperscrutável.” Em seguida, esclarece o que são estas técnicas. Compreendem os atos ou as práticas de culto, ou seja, oração, sacrifício, ritual, cerimônia, serviço divino ou serviço social. Portanto, a atitude religiosa fundamental pode ser simplesmente interior e pessoal (o que no referido Dicionário é denominada de religiosidade individual) e também compreender o aspecto institucional da religião, o seu lado objetivo e público, fundado nos rituais.
      Mas, afinal, o que é religião? Este é um tema muito amplo e também bastante discutido por várias áreas das Ciências Humanas, como a Psicologia, a Sociologia, a História, dentre ou outras.
      Segundo Marlon Xavier, no artigo intitulado “O conceito de religiosidade em C. G. Jung”, o conceito de religião, tomado na perspectiva ocidental, refere-se ao sobrenatural, ao institucional, à crença, ao ritual, à experiência religiosa, à ética, ao temperamento religioso, etc. Para ele, Jung (1875-1961), psicólogo suíço, percebe religião ou religiosidade como uma atitude do espírito humano, que influencia a consciência e a experiência de cada um.
      Roberto DaMatta (1981), analisando algumas questões ligadas à Antropologia, aponta algumas definições para religião, desde explicações mais simples como em Tylor – a crença em seres espirituais –, passando por Durkheim, Mauss e outros estudiosos do tema – conceituando religião como a relação entre homens e grupos humanos, mediada por deuses – estes representando a própria sociedade.
      Segundo Brym et al (2006), citando o psicólogo W. James, religião é a resposta humana para enfrentar o abismo, o medo da morte, isto é, representa a já mencionada “garantia da salvação”; para ele, a religião propõe-se a nos oferecer segurança diante de um mundo que nos parece cruel e sem sentido; é ela que dá sentido à vida de muitos. Se se pergunta isto a um crente, ele certamente responderá também de forma semelhante. Portanto, este conceito abrange o aspecto psicológico da busca pela religião.


      Referências:
      ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes,1998.
      BRYM, Robert (et al.). Sociologia: sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Thomson Learnig, 2006.
      MATTA, Roberto Da. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Petrópolis: Ed. Vozes, 1981.
      XAVIER, Marlon. O conceito de religiosidade em C. G. Jung. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/viewFile/1433/1126. Acesso: 10 jul. 13.

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  5. Juber Marques Pacífico

    O QUE É RELIGIÃO?

    Religião termo derivado tanto do latim relegere (respeitar e, por extensão, dedicar um culto), quer do verbo religare, que significa religar: a religião constitui então um laço que une o homem a “Deus” como à fonte de sua existência, principalmente de acordo com a tradição cristã. A religião manifesta-se a princípio sob a forma de um fenômeno interior, o sentimento religioso que, baseando-se em geral no sentimento sagrado, supõe, salvo exceção, a crença em seres sobrenaturais, ou num Deus pessoal com o reconhecimento da transcendência divina implicando numa atitude de adoração e de submissão a Deus. O conteúdo especificamente religioso que visa à salvação sobrenatural do homem – da qual nenhuma religião instituída pode prescindir – baseia-se num corpo de doutrinas de natureza metafísica destinadas a propagar as teorias e praticas. Para Émile Durkheim em sua obra As formas elementares da vida religiosa “Uma noção tida geralmente como característica de tudo o que é religioso é a de sobrenatural. Entende-se por isso toda ordem de coisas que ultrapassa o alcance de nosso entendimento; o sobrenatural é o mundo do mistério, do incognoscível, do incompreensível. A religião seria, portanto, uma espécie de especulação sobre o que escapa à ciência e, de maneira mais geral, ao pensamento claro”. Durkheim ainda faz uma definição de religião: “Uma religião é um sistema solidário de crenças e de práticas relativas a coisas sagradas, isto é, separadas, proibidas, crenças e práticas que reúnem numa mesma comunidade moral, chamada igreja, todos aqueles que a elas aderem”.

    BIBLIOGRAFIA:

    DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

    DUROZOI, Gérard. Dicionário de filosofia. Campinas: Papirus Editora, 1993.

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  7. Vitor Nogueira Dias

    O que é religião?
    Muitos dizem que a etimologia da palavra “religião” é oriunda do latim “religare”, que significa “atar, ligar”. Talvez tal definição ajude a explicar o poder exercido pela religião.
    Religião é um conjunto de crenças, sistemas culturais e visões de mundo que se relacionam com a humanidade, ao sobrenatural e à espiritualidade. Muitas religiões possuem narrativas, símbolos e histórias sagradas que almejam criar um sentido à vida e tradicionalmente explicar a origem da vida e do Universo. Por suas crenças sobre o cosmos e a natureza humana, as religiões tendem a pregar moralidade, ética, dogmas religiosos ou um determinado estilo de vida.
    Muitas religiões têm sistematicamente condutas, clero, uma definição do que constitui fidelidade, lugares sagrados ou escrituras. A prática da religião também pode incluir: rituais, sermões, sacrifícios, festivais, ceias, transe, iniciações, serviços funerários, serviços matrimoniais, meditação, orações, música, arte, dança e outros aspectos da cultura humana. Religiões também podem conter mitologia.
    *Crença em seres sobrenaturais (deuses)
    * Uma distinção entre objetos sagrados e profanos.
    * Atos ritualísticos focados em objetos sagrados.
    * Um código moral tido como a vontade divina.
    • Sentimentos característicos da religião (ordem, senso de mistério, senso de culpa, adoração), que geralmente tendem a se elevarem na presença de objetos sagrados ou durante uma prática ritualística, e que se conectam à ideia de deuses.

    • Orações e outras formas de comunicação com deuses.

    • “Visões do mundo”, ou uma visão do mundo como um todo e o indivíduo inserido nele. Essa visão contém algumas especificações do propósito geral ou ponto do mundo, e uma indicação de como o indivíduo se insere nele.

    • Uma organização mais ou menos total da vida de um indivíduo baseado nas “visões de mundo”

    • Um grupo social unido por todos os elementos acima.
    Essa definição capta essencialmente no que se baseia “religião” em diversas culturas espalhadas pelo o mundo. Inclui fatores sociológicos, psicológicos e históricos e abrange um conceito consideravelmente amplo de cultura.
    Bibliografia:
    - Oxford Dictionary of Current English
    - Merriam-Webster Dictionary
    - Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa

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  11. Isa Maria Barroso da Cruz
    O sentido etimológico da palavra religião vem do latim “re ligare” que significa ligar, unir o profano ao sagrado, o homem a divindade, o material ao espiritual. Essa definição abrange seus elementos constitutivos que são: corpo doutrinal, corpo sacerdotal, rito, mito e símbolo, e busca dar um sentido a existência humana. Todas as religiões têm seus fundamentos, algumas se baseiam em análises filosóficas, que explicam o que somos e porque viemos e outras se baseiam na fé, nos rituais e outros ensinamentos éticos. Baseada nas suas concepções teológicas, existem vários tipos de religiões. As monoteístas são aquelas que acreditam na existência de um único Deus (criador do universo). As politeístas acreditam na existência de muitos deuses. Existem também as panteístas, que sustentam que o criador e o objeto criado constituem uma mesma entidade. E, por fim, as não-teístas que não acreditam na existência de deuses absolutos.
    O conceito de religião se diverge dentre os demais campos de conhecimento, os quais se destacam a sociologia, psicologia, filosofia e antropologia. De acordo com a sociologia, a religião é um conjunto de crenças e comportamentos que representam os valores sociais dos indivíduos. Já para a psicologia, o termo religião está ligado ao inconsciente. Essa, por sua vez, seria um processo psicológico que à partir de vontades reprimidas busca através de símbolos religiosos soluções ilusórias para os problemas presentes. É uma realidade utópica projetada pelo homem. No campo da filosofia, a religião surge da necessidade de um mundo melhor. A esperança diante de uma dura realidade. E, por último, para a antropologia ela é inerente a cultura dos indivíduos. Tal como a Ciência, a Arte, a Filosofia, a Religião é indispensável para a cultura de cada sociedade.
    Hoje em dia, a religião não perdeu seu poder e ainda sobrevive em meio ao advento de técnicas revolucionárias das ciências, do aprimoramento industrial, do desenvolvimento de métodos econômicos, do avanço tecnológico etc. Ela se instala como um fenômeno vinculado ao ser humano, uma vez que o homem é em si um ser religioso.
    Por fim, a religião é para humanidade um mecanismo para amenizar seus anseios, um meio de refúgio para seus medos e uma forma de sentido para sua existência. A religião está presente desde o surgimento do homem e provavelmente estará presente até o fim de sua existência.
    Bibliografia:
    ALVES, Rubem. O que é religião?. São Paulo: Loyola, 2003.
    BRYM, Robert J. LIE, John. HAMLI, Cynthia Lins. Sociologia: uma bússola para um novo mundo. São Paulo: Thomson, 2006.
    VALERIO, Marcus. Religião. Disponível em: < http://www.xr.pro.br/religiao.html >. Acesso em: 10 jul. 2013.

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  12. Aline Rosa Benetti Diogo #201073006A

    O que é Religião?


    RELIGIÃO deriva do termo latino "Re-Ligare", que significa "religação" com o divino. Essa definição engloba necessariamente qualquer forma de aspecto místico e religioso, abrangendo seitas, mitologias e quaisquer outras doutrinas ou formas de pensamento que tenham como característica fundamental um conteúdo Metafísico, ou seja, de além do mundo físico
    Religião é o que podemos considerar como fé, crença em algo que é considerado sagrado. É uma força que aproxima o homem de entidades que são consideradas superiores e com alguma espécie de poder que é sobrenatural. Um meio em que as pessoas buscam satisfação e realização nas praticas religiosas, trazendo pra sua vida uma forma de superar os sofrimentos e as dificuldades encontradas no dia-a-dia, buscando a felicidade e amparo.
    E com todo esse tempo, não há ciência que prove que a religião nunca esteve presente na humanidade, toda sociedade é ligada à alguma espécie de crença religiosa, ela sempre esteve presente na vida das pessoas, um fenômeno que faz parte da cultura humana.
    E devido à essa crença, surgiram guerras, grandes rivalidades, devido ao sentido do poder político e social.
    E mesmo com todas as dificuldades encontradas, a religião continua sendo uma ciência que tem um avanço significativo, a Religião continua promovendo diversos movimentos humanos no meio político e social.
    As religiões desempenham, historicamente, papel importante nas relações sociais, políticas e econômicas na sociedade brasileira. Neste contexto, e acompanhando a ampliação dos direitos ao exercício da liberdade de crença, o pluralismo religioso destaca-se como fenômeno marcante da democracia no Brasil, ainda que, muitas vezes, este pluralismo resulte em inúmeros conflitos entre as diversas vertentes religiosas locais.
    Existe várias formas de religião, com a qual cada individuo estabelece suas formas de crenças, seus ritos, respeitando ou não o espaço de outras pessoas que pensam e acreditam em coisas diferentes.
    Todas as formas de religiões tem seus fundamentos, algumas se baseiam em diversas análises filosóficas, que explicam o que somos e porque viemos ao mundo. Outras se sobressaem pela fé e outras em extensos ensinamentos éticos.



    http://www.xr.pro.br/religiao.html
    http://www.significados.com.br/religiao
    http://www.iser.org.br/site/eixos-tematicos/religiao-espaco-publico

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  13. O que é religião?
    Aluno: Gustavo Felizardo Reis
    Ao observar a historia do homem, sua cultura, modo de vida e formas de se manifestar nos depara com esse fenômeno cosmológico que chamamos religião. O Homem é um ser religioso. Todo contexto criado a partir de praticas religiosas, nas multiformes possibilidades humanas comprovam que o homem busca responder seus anseios que transcendem as expectativas de seus sentidos e de seu pensamento limitado.
    O primeiro Capitulo do Catecismo da Igreja Católica diz que : “Em sua historia e até os dias de hoje , os homens têm expressado de múltiplas maneiras sua busca de Deus por meio de Suas crenças e seus comportamentos religiões ( orações , sacrifícios, cultos mediações, etc.)... essas formas de se expressar são tão universais que o homem pode ser chamado de um ser religioso.” Diante de uma exposição doutrinária podemos analisar que das diferentes formas o homem se manifesta, para buscar o contato com o transcendente, para responder seus questionamentos além de si mesmo, mais de fato a religião é diferente da pratica religiosa.
    O Teólogo Leonardo Boff afirma que religião é um cunho de meios para tentar responder a questão problemática do sofrimento humano. O ser humano passa pelo sofrimento, e para Boff a religião seria uma forma de confortar ou até mesmo conduzir o homem a responder suas perguntas, muitas vezes com outras perguntas ou com respostas que confortem.
    Em dialogo com o Teólogo Leonardo Boff o grande mestre Budista Tibetano Dalai Lama responde a pergunta feita pelo interlocutor que era : Qual é a melhor Religião? E o Líder budista responde : “ A melhor religião é aquela que transforma.” A religião tem um papel que vai além de responder os anseios questionadores e limitados que são humanos de buscar transformar o mesmo em suas dimensões pragmáticas.
    Decidi citar o teólogo Brasileiro Juntamente com a curta resposta do líder budista para poder aproximar da concepção do Psicólogo Jung, que trata que a religião vai moldando ou modificando a consciência de cada praticante, que observa essas potencias, espíritos, demônios, deuses, anjos ou idéias trazidas por cada pratica religiosa.
    Um ponto muito patente no ambiente religioso é a possibilidade do sagrado e do profano, sendo que toda pratica categoriza lugares, vestimentas e ritos como sendo santificados, é criado uma redoma que sinaliza que aquele objeto ou ação é sagrado e muitas vezes intocável. O profano não se insere dentro do mesmo universo e se desloca da purificação desses mesmos, o profano afasta o homem do sagrado.
    Religião é um termo que na teoria é coletivo, mais de cunho empírico extremamente individual. Cada ser humano trazendo dentro de si suas aspirações religiosas, busca viver os métodos escolhidos pela instituição que ele se insere, ou não, sendo que a pratica limita métodos de busca estando ou não ligado a uma instituição. Tudo isso para poder responder a si mesmo seus anseios mais profundos, de respostas que não podem ser dadas epistemologicamente.
    ELIADE, Mircea. O sagrado e profano. Ed. Martins Fontes, 2010.
    BOFF, Leonardo. Espiritualidade: um caminho de Transformação. Ed Vozes
    Catecismo da Igreja Católica. Edições Loyola, São Paulo, 2000.

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  15. O QUE É RELIGIÃO?

    Discente: Sylvana Fernandes Ferreira

    Conceituar o termo religião. Por que não fazê-lo de modo tradicional, o mais seguro para nós? Do Latim, Religare, no Dicionário de Filosofia de Nicola Abagnano encontramos, dentre outras, a seguinte conceituação: “Crença na garantia sobrenatural de salvação, e técnicas destinadas a obter e conservar essa garantia. A garantia religiosa é sobrenatural, no sentido de situar-se além dos limites abarcados pelos poderes do homem, de agir ou poder agir onde tais poderes são impotentes e de ter um modo de ação misterioso e imperscrutável.” Em seguida, esclarece o que são estas técnicas. Compreendem os atos ou as práticas de culto, ou seja, oração, sacrifício, ritual, cerimônia, serviço divino ou serviço social. Portanto, a atitude religiosa fundamental pode ser simplesmente interior e pessoal (o que no referido Dicionário é denominada de religiosidade individual) e também compreender o aspecto institucional da religião, o seu lado objetivo e público, fundado nos rituais.
    Mas, afinal, o que é religião? Este é um tema muito amplo e também bastante discutido por várias áreas das Ciências Humanas, como a Psicologia, a Sociologia, a História, dentre ou outras.
    Segundo Marlon Xavier, no artigo intitulado “O conceito de religiosidade em C. G. Jung”, o conceito de religião, tomado na perspectiva ocidental, refere-se ao sobrenatural, ao institucional, à crença, ao ritual, à experiência religiosa, à ética, ao temperamento religioso, etc. Para ele, Jung (1875-1961), psicólogo suíço, percebe religião ou religiosidade como uma atitude do espírito humano, que influencia a consciência e a experiência de cada um.
    Roberto DaMatta (1981), analisando algumas questões ligadas à Antropologia, aponta algumas definições para religião, desde explicações mais simples como em Tylor – a crença em seres espirituais –, passando por Durkheim, Mauss e outros estudiosos do tema – conceituando religião como a relação entre homens e grupos humanos, mediada por deuses – estes representando a própria sociedade.
    Segundo Brym et al (2006), citando o psicólogo W. James, religião é a resposta humana para enfrentar o abismo, o medo da morte, isto é, representa a já mencionada “garantia da salvação”; para ele, a religião propõe-se a nos oferecer segurança diante de um mundo que nos parece cruel e sem sentido; é ela que dá sentido à vida de muitos. Se se pergunta isto a um crente, ele certamente responderá também de forma semelhante. Portanto, este conceito abrange o aspecto psicológico da busca pela religião.


    Referências:
    ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes,1998.
    BRYM, Robert (et al.). Sociologia: sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Thomson Learnig, 2006.
    MATTA, Roberto Da. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Petrópolis: Ed. Vozes, 1981.
    XAVIER, Marlon. O conceito de religiosidade em C. G. Jung. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/viewFile/1433/1126. Acesso: 10 jul. 13.

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  17. Bruna Cristine Martins Lopes

    O QUE É RELIGIÃO?

    Religião, do latim "re-ligare" significa unir o homem a divindade, o material ao espiritual. Refere-se ao conjunto de crenças ou dogmas relacionados com o divino. Implica fé, devoção, sentimentos de veneração e obediência perante à Deus e outros deuses. Tal fenômeno abrange seitas, ritos, mitologias e quaisquer outras doutrinas ou formas de pensamento. Dentro do que se define como religião, pode-se encontrar muitas crenças e filosofias diferentes. As diversas religiões do mundo, são de fato muito diferentes entre si, porém ainda assim é possível estabelecer uma característica em comum entre todas elas. É fato que toda religião possui um sistema de crenças no sobrenatural, geralmente envolvendo divindades ou deuses. As religiões costumam também possuir relatos sobre a origem do Universo, da Terra e do Homem, e o que acontece após a morte. A maior parte crê na vida após a morte. De acordo com sua concepção teológica, existem vários tipos de religiões: Panteístas, Politeístas, Monoteístas e Ateístas. As Panteístas são as mais antigas, domina sociedades menores e mais "primitivas" (Crê-se em espíritos e geralmente em reencarnação, é comum também ao culto dos antepassados). Já as Politeístas, confundem-se com as Panteístas, mas surgem num estágio posterior do desenvolvimento de uma cultura (Relaciona-se de forma tensa com os seres humanos, não raro hostil). Quanto mais a sociedade aumenta e torna-se complexa, mais o Panteísmo vai tornando-se Politeísmo. As Monoteístas, por sua vez, são mais atuais e disseminadas, além de dominarem mais da metade da humanidade (Há uma relação paternal entre criador e criaturas). E, as religiões Ateístas baseiam-se na "negação" de um ser supremo central, embora possam admitir a existência de entidades espirituais diversas (O universo é uma emanação de um princípio primordial "vazio", um não-ser). A religião em si, não é apenas um fenômeno individual, mas também um fenômeno social, tendem igualmente a sacralizar determinados locais. Tende igualmente a sacralizar determinados locais, além de estabelecer certos períodos temporais que são especiais e dedicados a uma interação com o divino. Só a religião consegue apagar as mais recônditas arestas do ser. Determinando nos centros profundos de elaboração do pensamento, altera, gradativamente, as características da alma, elevando-lhe o padrão vibratório, através da melhoria crescente de suas relações com o mundo e com os semelhantes. Portanto, as religiões formam, indubitavelmente, uma das principais bases de sustentação da moral humana.


    Referências Bibliográficas:
    XAVIER, Marlon. O conceito de religiosidade em C. G. Jung. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/viewFile/1433/1126. Acesso: 10 jul. 2013.

    MEDEIROS, Paulo Roberto. Conceitos de Religião. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/39831565/Conceitos-de-religiao. Acesso: 10 jul. 2013.

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  18. Thomaz Rodrigues Senra

    O que é Religião?

    Religião possui por definição, o culto ao divino, sobrenatural, coisas que não podem ser explicadas e que o homem procura de alguma forma entender, seja cosmos ou sentido da vida.
    Nenhuma sociedade humana até hoje existente esteve totalemnte ausente de traços religiosos.
    Segundo o dicionário Priberam, religião é "Culto prestado à divindade.Doutrina ou crença religiosa.O que é considerado como um dever sagrado.Reverência, respeito". A palavra religião deriva do latim religare, que significa religar. Essa tentativa de religar o homem ao divino é sempre desenvolvida através de ritos e liturgias, segundo o quais aproximam o homem de Deus, ou Deuses.
    As variações com relação ao modo filosófico e prático existem e podem ser notadas de forma simples por cada cultura religiosa, por assim dizer cito como exemplos algumas religiões que marcaram profundamente a historia como a Panteísta, judaica, cristã, islãmita, etc.
    E Apesar de possuírem traços e seguimentos diferentes, sempre possuem alguma relação em comum.
    A religião para assim ser considerada, invoca conceitos e um conjunto de códigos relacionados a suas crenças, para obter uma forma de explicação ao crente sobre a origem de tudo e o modo como deve se viver.

    Bibliografia:
    Wikipédia.Disponível em: pt.wikipedia.org/wiki/Religião
    Acesso em: 11/07/2013
    Dicionário Priberam. Disponível em: www.priberam.pt/dlpo/Default.aspx?pal=religião‎
    Acesso em: 11/07/2013
    ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.Disponível em: http://www.xr.pro.br/religiao.html
    Acesso em: 11/07/2013

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  19. O que é religião?

    Sebastião Beazussi Junior

    A religião está intimamente ligada a cultura humana, o termo derivado do latim “religare” que significa religação, sendo assim uma ligação do humano com o mundo metafísico, o que está além da natureza física. Diante das dúvidas que surgiram no decorrer do desenvolvimento humano foi uma maneira de buscar esperança e alívio para essas dúvidas do cotidiano. Essa relação desenvolvida pelo homem entre o humano e o metafísico estabelece uma dependência entre a consciência humana e o que é transcendente.
    Como ciência a religião começou a ser analisada a partir do século XIX, mas o interesse pela sua história é mais antigo. A difusão da crença em Deuses e a participação em cultos religiosos foram permitindo que a religião tomasse forma no cotidiano dos homens, que foi nomeando como sagrado gestos e coisas encontradas.
    Pode ser caracterizada por um conjunto de doutrinas e práticas institucionalizadas com objetivo de promover uma ligação entre o sagrado e o profano, criando assim uma ligação entre a criatura e o criador, esse conceito refere-se a uma concepção de religião do mundo ocidental.
    A religiosidade deve ser considerada ao falar de religião, não sendo possível considerar apenas práticas de religiões institucionalizadas, a religiosidade vai além incluindo toda ação do ser humano em busca do sagrado, lembrando assim das religiões do mundo oriental. A religiosidade é caracterizada pela integração a coisas sagradas.
    O sagrado se manifesta por tudo aquilo que está além de realidades naturais e se opõe ao profano, existe um homem religioso criado pelos povos antigos em que acreditavam que o sagrado não era uma crença, mas a própria realidade, retomado a todo tempo por rituais e celebrações sendo, por conseguinte uma dimensão ontológica essencial nas sociedades antigas. A religião tem um interesse por completo pelo sagrado, podendo ser manifestado por qualquer objeto, sendo assim materializado. A religião torna-se parte do cotidiano do ser humano, sendo que esse homem religioso cria um espaço que não é homogêneo, tornando o que é sagrado um espaço forte (cosmos), e o profano como fraco (caos). (ELIADE, 1992).
    Há muitas formas de religião e todas elas possuem os seus fundamentos em que as pessoas buscam dentro destes uma crença para expressar sua religiosidade, e buscar suas explicações para as dúvidas da sua existência, além do papel social que a religião teve e ainda tem sobre o social, o politico e econômico em diversos tempos da história.

    BIBLIOGRAGIA
    ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. São Paulo, Ed. Martins Fontes, 1992.

    LEHMANN, David. Esperança e religião. Estud. av. , São Paulo, v.26, n. 75, agosto de 2012. Disponível a partir do http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010340142012000200015&lng=en&nrm=iso. acesso em 11 de julho de 2013.

    SIQUEIRA, Deis. O labirinto Religioso Ocidental: da religião à espiritualidade. Faça institucional AO Localidade: Não convencional. Soc. Estado. , Brasília, v.23, n. 2, de 2008. Disponível a partir do . acesso em 11 de julho de 2013.

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  20. O que é religião?
    Lucas Vieira Alfaro Diaz


    Comecemos definindo religião como a participação do homem a um sistema específico de pensamento que envolve uma posição filosófica, ética, metafísica, etc. Assim como sua crença em forças divinas consideradas como a criadora do universo, e sua participação em doutrinas e rituais, que envolvem, em geral, preceitos éticos.
    Além disso, para a religião o mundo vem de uma orientação prévia; é preciso ser fundado. A partir dessa reflexão, a religião encontra o valor existencial para o homem, juntamente com a ideia de que há um “ponto fixo” ou “eixo central” no universo, que corresponde à “fundação do mundo”. Essa ideia provém de uma experiência religiosa de não homogeneidade, onde o espaço transcende o físico. Ou seja, para o religioso, a partir de uma hierofania qualquer, revela-se uma outra realidade cuja qual a religião diz ser divina, de onde veio a criação do mundo, e onde é possível encontrar um ponto fixo absoluto em toda extensão homogênea.
    Mais ainda, para a religião o espaço físico também é dividido. Há, para o religioso, talvez por uma necessidade de por fim à relatividade e à uma certa confusão, os lugares que por intervenções divinas se tornaram sagrados. É nessa divisão física onde acontece a separação dos dois “mundos”: o divino e o profano. O espaço sagrado, o real por excelência, (por exemplo as igrejas e templos) onde ocorre a representação da divindade, é como um veiculo de passagem e comunicação por onde o homem religioso faz a mediação entre o divino, e o profano.
    Desta maneira, a religião, juntamente com seus costumes e rituais, acaba sendo um instrumento que reproduz toda a criação do universo. Ou seja, as ações religiosas do homem retomam o ato divino da criação através da transformação do “Caos” em “Cosmos”. O homem religioso precisa dessas reproduções simbólicas para dizer-se fora do caos, e assumir sua existência.

    Bibliografia:
    ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. São Paulo, Martin fontes 1992.
    Dicionário Aurélio da Língua portuguesa.

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  21. Lucas Barbosa da Silva
    O que é religião?
    As origens da religião se situam nos primórdios da sociedade, havendo, a respeito, vestígios de documentos escritos sobre mitos, ritos, crenças, entre outros.
    A religião se expande através do mundo todo, com grandes diferenças de interpretações, deuses, rituais, costumes e diversas outras maneiras de agir. Podemos citar, por exemplo, o Hinduísmo que pratica o politeísmo e possuí diversos deuses, como Ganesha ou Shiva, ao passo que no cristianismo é praticado o monoteísmo, com a devoção direcionada a apenas um único Deus.
    Apesar de todas as diferenças vistas e expostas entre as religiões não só de antigamente, mas também nos tempos de hoje, podemos notar diversas semelhanças entre si. A título de exemplo, pode-se falar da necessidade que o homem possui de realizar sua reza, ritual, oração em um templo ou casa sagrada, fato que é notado em todas as religiões (vemos igrejas, templos, mesquitas, altares espalhados pelo mundo todo). Nesse sentido, ao lado da necessidade do local sagrado, podemos notar a busca pelo sagrado, pela pureza e pela aceitação divina em todas as manifestações religiosas ao redor do mundo.
    O homem, por mais antigo que seja, sempre buscou algo em que se apoiar.
    Nesse sentido, acredito que tenham surgido as crenças: algo em que crer, que não estamos sozinhos no mundo e que existe uma força maior sendo exercida sobre nós, e, para alguns, que existe algo além dessa realidade em que vivemos: o homem precisa de um pilar, de um centro, de um alicerce fundamental para a vida.
    Mas nem sempre a religião se manifestou como uma forma de acreditar em algo divino. Durante muito tempo, os homens nela encontraram uma forma de “controlar” a sociedade, percebendo que com a devoção da humanidade, regras e costumes normativos poderiam ser impostos sem que fossem questionados e objetivos outros que não os religiosos concretizados. Veja-se, por exemplo, a instituição do “Vaticano”, que é um forte formador de opiniões em função do grande número de devotos e seguidores que possui.
    Poderia responder que religião traduz uma forma de ideologia que foi criada para tentar entender e buscar respostas para as questões não explicadas do mundo, de onde viemos, etc; contudo, acredito que ela seja muito mais do que isso. Com essas miscigenações da religião, fica muito difícil defini-la, embora todas elas possuam a função de ser algo para o homem crer, ter fé, perceber algum significado da vida.
    Acho que a sociedade procura tanto a “Aceitação Divina” que acaba se esquecendo do que seus pregadores realmente pregaram, que foi a busca pela espiritualidade. O ser humano, para se salvar, tem que se apoiar mais na espiritualidade do que em sua religião.

    BOFF, Leonardo. Espiritualidade: um caminho de transformação. Rio de Janeiro: Sextante, 2006.
    ELIADE, Mircea. O sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

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  22. Raphaela Travassos Fernandes #201073092A

    O que é Religião?

    O que é Religião? Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa Aurélio, “culto rendido à divindade; Fé, convicções religiosas, crença: a religião transforma o indivíduo”.
    A religião fornece uma visão sobre Deus, sobre o céu, sobre quem é o ser humano e suas atitudes neste mundo.
    Geertz define que a religião “é um sistema de símbolos que age para instaurar atitudes e motivações fortes, onipresentes, duráveis, mediante a elaboração de conceitos relativos a uma ordem geral da existência e que reveste tais conceitos de um sentido de positividade que faz com que tais atitudes e motivações apareçam como as únicas reais”.
    A religião é formada por rito, mito e magia. A manifestação do sagrado, segundo Eliade, é a oposição a vida profana -“o tempo litúrgico é, para o homem religioso, um eterno presente mítico, um momento reversível, recuperável, de possível encontro com o divino; e o tempo profano, que se baseia no cotidiano, nos deveres e afazeres da vida, que ao longo do tempo, vai se distanciando da doutrina religiosa, por isso a necessidade dos ritos e dos mitos.”
    Os ritos trazem consigo os mitos, que são passados para os adeptos de tal religião. Assim, é criado um sistema, onde a religião se afirma, se firma e se recria através dos tempos. A magia é a fé, ou seja, a criação da crença firmada em algo. É contrária a dúvida e se mostra bastante confiante em algo, mesmo não sabendo se é real ou não.
    No livro “A Conferência dos pássaros”, o autor, por meio de um “realismo mágico”, conta a história das aves do mundo que se juntam, e embarcam em uma viagem à procura de Simorgh, um pássaro mítico persa. A busca pelo pássaro mítico representa a busca por Deus, uma aproximação Dele. Uma alegoria a busca por um Deus, ou por um intermédio, a Religião.



    FILORAMO, Giovanni; PRANDI, Carlo. “As escolas antropológicas”. In: As Ciências das Religiões. São Paulo: Editora Paulus.

    ELIADE, Mircea. “O tempo sagrado e os mitos”. In: O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes.

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  23. O que é religião?
    Aluna: Luísa Bertini Gonzaga
    A religião é considerada uma válvula de escape para muitas pessoas, ou seja, seria um meio para os religiosos se apegarem e serem reconfortados em algum momento difícil, terem a segurança que bons tempos virão, ou usarem dela um motivo significativo para ter bons hábitos. Já que, em muitas religiões, o pecador não irá “para o reino de Deus”. De acordo com o primeiro capítulo do livro do Robert J. Brym, a motivação religiosa mexe com o psicológico dos crentes, sendo que o conteúdo, a intensidade, a frequência e a forma que ela é posta, são influenciados pela estrutura da sociedade em questão.
    Ela pode ser compartilhada de diversas formas e crenças. Sabemos que é quase impossível afirmar com certeza a quantidade exata de religiões pelo mundo, mas de acordo com o “O Boletim Internacional de Pesquisa Missionária, preparado por David Barrett” seria de mais de dez mil. E elas se manifestam de diferentes formas, com seus mandamentos, costumes e práticas.
    Muitos sociólogos afirmam que nos dias atuais a sociedade é menos controlada pela religião, principalmente em países em que o Estado é laico, como no Brasil. Isso decorre do fato que outras instituições foram crescendo, como a ciência. Porém, isso não significa a extinção da mesma. Pesquisas afirmam que em países que estão em desenvolvimento, o número de fiéis, ou seja, pessoas que possuem alguma religião são maiores do que nos países com alto índice de desenvolvimento humano.
    Apesar de a religião oferecer um conforto à vida dos religiosos como foi dito anteriormente, ela também foi a causa de muitos conflitos no passado, com a opressão da maioria contra uma minoria desfavorecida. Também promove certos tipos de preconceitos nos dias atuais. Muitas vezes, designam- se apelidos a pessoas de certas religiões, como bruxos e macumbeiros caracterizando-os como inferiores às demais.
    Além disso, na época das colonizações, povos eram catequizados e países eram dominados com a justificativa de que essa era a vontade divina. Promovendo assim a disseminação da cultura desses povos.
    Sendo assim, a religião pode ser considerada um fenômeno social em que se caracteriza a frequência rígida de algum ato. Inclui-se também, aqueles que se designam religiosos, porém são “não praticantes”. Todos com a finalidade de viver bem, em paz de acordo com os mandamentos divinos de cada religião.

    Bibliografia:
    ARAGÃO, Jarbas. Gospel Prime. Disponível em http://noticias.gospelprime.com.br/numero-de-religioes-no-mundo-passa-de-10-mil/ Acesso em: 11 de Jul. 2013.
    BRYM, Robert J. Sociologia, sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Thomson, 2006.
    ELIADE, Mircea. “O tempo sagrado e os mitos”. In: O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes.

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  24. O que é Religião?
    Flávia Menezes Duque

    Em sua obra ‘Espiritualidade, um caminho de transformação’ Leonardo Boff defende ser a religião um caminho para a espiritualidade, através da doutrina, dos ritos, dogmas e celebrações. Aponta a necessidade de fazermos a distinção entre religião e espiritualidade, para uma melhor compreensão do que Eliade chama de esfera do ‘sagrado’. “As religiões constituem uma das construções de maior excelência do ser humano. Elas todas trabalham com o divino, com o sagrado, com o espiritual. Mas elas não são o espiritual”, cita reproduzindo os ideais abordados por Dalai-Lama em ‘Uma ética para o novo milênio’, onde este julga que “religião esteja relacionada com a crença no direito a salvação pregada por qualquer tradição de fé, crença esta que tem como um de seus principais aspectos a aceitação de alguma forma de realidade metafísica ou sobrenatural, incluindo possivelmente uma ideia de paraíso ou nirvana. Associados a isso estão ensinamentos ou dogmas religiosos, rituais, orações e assim por diante.” Diferente de espiritualidade, que está “relacionada com as qualidades do espírito humano- tais como amor e compaixão (...)”.
    Ainda que muito distintas entre si, é possível encontrar alguns pontos em comum entre as diversas religiões do mundo. A crença no transcendental, relatos sobre a origem do Universo, da Terra, do Homem, bem como o lugar do homem no mundo e divagações sobre vida e morte, são temas presentes na maioria delas. É possível perceber ainda que as religiões são fontes de ética, que difundem comportamentos e práticas específicos que podem até, dependendo da crença levar a salvação.
    Ainda dentro desta seara, é possível enquadrar o pensamento exposto por Eliade, da bipartição do universo entre o sagrado e o profano como sendo um traço comum à maioria das religiões conhecidas. É o que nos apresenta Rubem Alves em uma de suas muitas obras acerca da religiosidade. Em “O que é religião” o autor afirma que “o sagrado é o centro do mundo, a origem da ordem, a fonte das normas, a garantia da harmonia.”, em contraposição ao profano, que é tudo aquilo que não mantém contato com a esfera sacra.
    Tratam-se de diferentes formas de aproximação entre Homem e Deus, assim sendo, as religiões são pontes utilizadas pelo homem na busca por respostas aos seus anseios e sofrimentos. São o meio através do qual o homem é posto no centro de tudo, quando deixa o mundo profano e adentra nas imediações do sagrado, em busca de transformação.

    Bibliografia:
    Boff, Leonardo. “Espiritualidade. Um caminho de transformação.” Rio de Janeiro, 2006, Ed. Sextante.
    Eliade, Mircea. “O sagrado e o profano.” São Paulo, 2012,Ed. Martins Fontes.
    Smith, Huston. “As religiões do mundo”. São Paulo, Ed. Cultrix.
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o

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  25. O que é Religião?

    Diogo Vilela da Cunha Paula

    Religião é uma fé, uma devoção a tudo que é considerado sagrado, sacro e seus derivados (sacrar, sagrar, sacralizar, sacramentar, execrar) é aquilo que mantém uma ligação/relação com o(s) deus (es),geralmente esta ligada a conceitos do que é moral.Profano quilo que não mantém nenhuma ligação com o(s) deus(es). Da mesma forma, para grande parte das religiões a imoralidade e o profano são correspondentes. Já o verbo "profanar" (tornar algo profano) é sempre tido como uma ação má pelos religiosos. O conceito desses termos varia bastante conforme a época e a religião de quem os empregam. Contudo, é possível ressaltar um mínimo comum à grande parte dos conceitos atribuídos aos termos. É um culto que aproxima o homem das entidades a quem são atribuídas poderes sobrenaturais.A busca pela absoluta distinção e separação do que é o cosmos sagrado e do desconsagrado, a luz divina e a escuridão, o bem e o mal. A Oposição entre o Sagrado e Profano sempre ligado ao material e imaterial, o real e o irreal.
    Segundo o Livro “Sagrado e o Profano” O Homem Religioso se torna inicialmente religioso pela contempla a manifestação do sagrado a partir da diferenciação do profano, Hierofania, tornando assim duas maneiras de ver o mundo, duas situações existenciais assumidas pelo homem e que dependem das conquistas que fizeram do Cosmo.A busca do homem religioso em possuir algo semelhante ao sagrado,uma vida eterna também é um motivo de sua doutrina vivenciada na terra,uma vida sem pecados e boas ações em troca do Divino julgamento e vida eterna em paz "A profunda nostalgia do homem religioso é habitar um ‘mundo divino’, ter uma casa semelhante à ‘casa dos deuses’, tal qual foi representada mais tarde nos templos e santuários. Em suma, essa nostalgia religiosa exprime o desejo de viver num cosmos puro e santo, tal como era no começo, quando saiu das mãos do Criador.". O espaço para o homem religioso, não é um espaço qualquer e homogêneo, mas há diferenças fundamentais entre um espaço sagrado e os não sagrados. Assim, se constitui então dois tipos de espaço: o sagrado – que é real e que existe , e o profano – com o resto e extensão. Como a primeira experiência do homem é estar no mundo, desta mesma maneira a manifestação do sagrado se funda ontologicamente no mundo. Já o espaço profano é homogêneo e neutro, é geometricamente dividido sem preocupações vivenciais. Resumindo, o espaço sagrado é o que permite o homem que se obtenha um ponto de referência a sua existência, deixando de ser caótica, enquanto o espaço profano mantém-se homogêneo e não goza de nenhum plano ontológico por não se constituir como realidade ou orientação vivencial
    Como já foi referido, o Homem mantém uma relação de emoção e racionalidade face à religião o que leva à admissão da existência de dois domínios bipolares. O sagrado e o profano. Tudo o que acontece na nossa vida tem um significado, e o que nós fazemos dela, tem como base uma interpretação dos sinais que nos são dados. Concluímos também que o homem vivência da religião uma subjetividade, e varia de pessoa para pessoa, pois cada um tem a sua maneira se ligar à religião e ao seu Deus. E dependendo da religião que pratica, o crente recorre a valores morais e filosofias de vida de acordo com aquilo que acredita. No entanto, o homem pode encontrar o sentido da vida de diversas maneiras. Se se sentir bem consigo próprio, acreditar em si, no que faz e no que pratica, vive da melhor maneira possível.
    ELIADE, Mircea. “O tempo sagrado e os mitos”. In: O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes.
    SALVI, Gaetano .”As grandes religiões” – Das origens ao mundo de hoje – Caminho – 2001 – Itália

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  26. Aluna: Ely Daiane Souza da Silva
    A palavra portuguesa religião deriva da palavra latina religio, e foi usada durante séculos no contexto cultural da Europa, marcado pela presença do cristianismo.
    A Religião pode ser definida como um conjunto de crenças relacionadas com aquilo que a humanidade considera como sobrenatural divino e sagrado. Muitas religiões têm narrativas, símbolos, tradições e histórias sagradas que se destinam a dar sentido à vida ou explicar a sua origem e do universo. As religiões tendem a derivar a moralidade, a ética, as leis religiosas ou um estilo de vida preferido de suas ideias sobre o cosmos e a natureza humana.
    O desenvolvimento da religião assumiu diferentes formas em diferentes culturas. Algumas religiões colocam a tônica na crença, enquanto outras enfatizam a prática. Algumas religiões focam na experiência religiosa subjetiva do indivíduo, enquanto outras consideram as atividades da comunidade religiosa como mais importantes. Algumas religiões afirmam serem universais, acreditando que suas leis e cosmologia são válidas ou obrigatórias para todas as pessoas, enquanto outras se destinam a serem praticadas apenas por um grupo bem definido ou localizado.
    Mas apesar desse fato é possível identificar similaridades entre todas elas. Para ser considerada uma religião é preciso três pré-requisitos: a crença em algo sobrenatural - crença em Deus ou em deuses-, a doutrina - conjunto de regras e o templo- lugar de reuniões.
    Existem termos que são ditos frequentemente no discurso religioso grego, romano, judeu e cristão. Entre eles estão: sacro e seus derivados (sacra, sagrar, sacralizar, sacramentar, execrar), profano (profanar) e deus(es). O conceito desses termos varia bastante conforme a época e a religião de quem os empregam. Contudo, é possível ressaltar um mínimo comum à grande parte dos conceitos atribuídos aos termos.
    Os religiosos gregos e romanos acreditavam na existência de vários deuses; os judeus, muçulmanos e cristãos acreditam que há apenas um Deus verdadeiro, um ser impossível de ser sentido pelos sensores humanos e que é capaz de provocar acontecimentos impossíveis que podem favorecer ou prejudicar os homens. Para grande parte das religiões, as coisas e as ações se dividem entre sacras e profanas. Sacro é aquilo que mantém uma ligação com um ser divino. Frequentemente está relacionado ao conceito de moralidade. Profano é aquilo que não mantém nenhuma ligação com o divino. Da mesma forma, para grande parte das religiões a imoralidade e o profano são correspondentes.
    “É fácil identificar, isolar e estudar a religião como um comportamento exótico de grupos sociais restritos e distantes. Mas é preciso reconhecê-la como presença invisível, sutil, disfarçada, que se constitui num dos fios com que se tece o acontecer do nosso cotidiano. A religião está mais próxima da nossa experiência pessoal do que podemos admitir.”
    “Teia de símbolos, rede de desejos, confissão de espera, horizonte dos horizontes, a mais fantástica e pretensiosa tentativa de transubstanciação da natureza”.
    “A religião nasce com o poder que os homens têm de dar nomes às coisas, fazendo uma discriminação entre coisas de importância secundária e coisas nas quais seu destino, sua vida e sua morte se dependuram. Esta é a razão por que, fazendo uma abstração do sentimento e experiências pessoais que acompanham o encontro com o sagrado, a religião se nos apresenta como certo tipo de fala, um discurso, uma rede de símbolos. Com esses símbolos o homem descrimina objetos, tempos e espaço, construindo com seu auxílio, uma abóbada sagrada com que recobrem seu mundo. Com seus símbolos sagrados o homem exorciza o medo e constrói diques contra o caos”.
    “O sagrado se instaura ao poder do invisível. E é o invisível que a linguagem religiosa se refere ao mencionar as profundezas da alma, as alturas dos céus, o desespero do inferno, o paraíso, as bem-aventuranças eternas e o próprio Deus”.
    Bibliografia:
    ALVES, Rubem. O que é religião. São Paulo: Edições Loyola. 1999.
    ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes. 1992

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  27. “Eliade define o sagrado oponto-o ao que é denominado profano. Aponta, porém, que “os modos de ser sagrado e profano dependem das diferentes posições que o homem conquistou no Cosmos”. A partir disso, depreende-se a existência de diferentes dimensões na existência humana. De uma parte, há a dimensão que indica para a transcendência da realidade e vivência humana. De outro lado, aponta-se para a existência humana que desconsidera a possibilidade de transcendência. Além disso, fica evidente que o modo de apreender esses diferentes dimensões varia de acordo com a inserção humana dentro do processo social que o abriga.
    Apontando especificamente para o ser humano religioso, Eliande afirma que, para tal, o espaço de sua existência não é homogêneo. Para o ser humano religioso, há o espaço mais significativo, qualitativamente diferente de outros; e há o espaço sem estrutura e consistência, amorfo. Em suma, é o espaço sagrado e o espaço não- sagrado. Para o ser humano religioso, o espaço sagrado tem valor existencial, fundante e central em seu mundo. Quando o sagrado se manifesta- hierofania - esse espaço acaba se tornando o único considerado real. Evidentemente, pode-se aplicar a essa lógica de caracterização dos espaços o sentido inverso, dependendo da compreensão da inserção humana em sua história. Ou seja, o espaço não-sagrado pó de ser tão bem ou mais nutrido d sentido para determinado ser humano quanto o espaço sagrado o é para o ser humano religioso.”


    O homem religioso é todo aquele que consegue reproduzir uma função transcendente. Transcender é quando é quando se consegue ultrapassar a vida comum, tudo aquilo que está além da natureza.
    O Judaismo, o Islamismo, o Cristianismo são exemplos de religiões monoteístas que seguem ritos.
    Tudo o que não tem uma conotação sagrada, é considerado profano. O espaço homogêneo é homogêneo e neutro. Sagrado é heterogêneo e possui um ponto fixo. O profano é homogêneo e remete a caos.

    BIBLIOGRAFIA:
    Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos e Pesquisa do Protestantismo da Escla Superior de Teologia- EST. Disponível em: HTTP://www3.est.edu.br/nepp
    ELIADE, Mircea. O Sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1999. p. 20.

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  28. Aluno: Luís Eduardo Netto Fernandes

    O ser humano sempre teve algum tipo de religião. Deuses, espíritos, forças da natureza - em todos os tempos, a humanidade sempre acreditou em algo. Geralmente as pessoas buscam nas religiões a resposta de certas perguntas que gostariam de ver respondidas, como por exemplo, por que existe o mundo? Quem o criou? O que acontece depois da morte e tantas outras.
    Mas religião é algo tão complexo, que é difícil definir concreta e objetivamente. Durante muitos anos, alguns filósofos e sociólogos expuseram seus conceitos e pensamentos do que seria, para eles, o verdadeiro conceito de religião. Ludwig Feuerbach (1804-1872) encara a religião como uma invenção do ser humano que tinha origem no medo, fobia. Karl Marx (1818-1883), influenciado por Feuerbach, acreditava que a religião era “o ópio do povo”, não passava de uma invenção da sociedade burguesa e capitalista afim de explorar o ser humano, ou seja, era um "instrumento de evasão para os oprimidos e de justificação para os opressores". Augusto Comte (1798-1857), o “criador” do positivismo, classifica a religião como um estágio de ignorância, ultrapassada pela ciência. Nessa mesma linha que vê a religião como algo negativo, também aparece Friedrich Nietzsche (1844-1900), que afirmava que “Deus está morto”, considerando a religião um “podador” do ser humano para atingir seu grau máximo, o “Super-homem.” Por outro lado, outros filósofos também “defendiam” a religião, como é o caso de Georg Friedrich Hegel (1770-1831), que definia a religião como "consciência da essência absoluta em geral".
    Enfim, as religiões possibilitam que as pessoas se relacionem com forças ou seres que elas não veem, mas nos quais acreditam, e Santo Agostinho (354-430) resume esse pensamento: "Ter fé é acreditar nas coisas que você não vê; a recompensa por essa fé é ver aquilo em que você acredita." Apesar de religião e fé serem coisas distintas, a religião não se sustenta sem a fé, já a fé, pode ser sustentada sem uma religião. As religiões nem sempre são algo alienante se tomarmos como ponto de vista que elas podem promover o engajamento social. Definir religião é impossível, pois para isso, deve-se analisar o contexto de quem a define.


    Bibliografia:
    CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. São Paulo: Editora Ática.
    DE PEDRO, Aquilino. Dicionário de termos religiosos e afins. Editora Santuário. Aparecida-SP.
    ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

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  29. Aluno: Lipe Nunes Cordeiro de Morais

    A Religião tem evidenciado um importante papel na vivencia dos seres humanos por milhares de anos. Ela cria afinidade sentimentais entre indivíduos que constitui a base da classificação e representação coletiva articulando rituais e símbolos. O papel das cerimônias religiosas é importante pois a sua celebração coloca a coletividade em movimento aproximando os indivíduos, multiplicando o contato entre eles e tornando-os mais íntimos, fazendo parte das representações que os seres humanos fazem de seu mundo e de si mesmos. Essas representações são a maneira de construir a realidade na mente. Junto com ela surgiram os templos, que eram locais sagrados onde o indivíduo se liga ao superior estando mais perto do deus venerado, sendo a reprodução terrestre de um modelo transcendente.
    As respostas das suas fundamentais perguntas sobrenaturais e transcendentes pela qual o homem buscava veio da religião. Quando se fala dela como produto social, falamos de construção humana ligada a uma história e a um povo, a uma cultura e a uma época. Observamos que são muitas as práticas e os costumes religiosos nas mais diferentes sociedades do planeta. Qualquer ação ou pesquisa religiosa a elaborar-se precisa ser feita levando em conta o contexto de produção dessas realidades.
    Ressaltando a importância do papel da consciência individual e coletiva, acredita-se que o movimento dialético, por meio da livre consciência, seja uma possibilidade de mudança quando se trata de fazer com que a fé interaja socialmente. A responsabilidade ética e moral não pode se separar da vida, pois a ação de quem separa a fé da vida social e pessoal se torna desastrosa.

    Bibliografia:
    ELIADE, Mircea. O Sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes,1999.
    Comunidade Católica Shalon. Disponível em: http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=2850

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  30. O que é religião?
    RELIGIÃO deriva do termo latino "Re-Ligare", que significa "religação" com o divino. Essa definição engloba necessariamente qualquer forma de aspecto místico e religioso, abrangendo seitas, mitologias e quaisquer outras doutrinas ou formas de pensamento que tenham como característica fundamental um conteúdo Metafísico, ou seja, de além do mundo físico.
    É um conjunto de sistemas culturais e de crenças, além de visões de mundo, que estabelece os símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e seus próprios valores morais.Muitas religiões têm narrativas, símbolos, tradições e histórias sagradas que se destinam a dar sentido à vida ou explicar a sua origem e do universo. As religiões tendem a derivar a moralidade, a ética, as leis religiosas ou um estilo de vida preferido de suas ideias sobre o cosmos e a natureza humana.
    Não há registro em qualquer estudo por parte da História, Antropologia, Sociologia ou qualquer outra "ciência" social, de um grupamento humano em qualquer época que não tenha professado algum tipo de crença religiosa. As religiões são então um fenômeno inerente a cultura humana, assim como as artes e técnicas.
    Grande parte de todos os movimentos humanos significativos tiveram a religião como impulsor, diversas guerras, geralmente as mais terríveis, tiveram legitimação religiosa, estruturas sociais foram definidas com base em religiões e grande parte do conhecimento científico, "filosófico" e artístico tiveram como vetores os grupos religiosos, que durante a maior parte da história da humanidade estiveram vinculados ao poder político e social.
    Existem termos que são ditos/escritos frequentemente no discurso religioso grego, romano, judeu e cristão. Entre eles estão: sacro e seus derivados (sacrar, sagrar, sacralizar, sacramentar, execrar), profano (profanar) e deus(es).O conceito desses termos varia bastante conforme a época e a religião de quem os emprega. Contudo, é possível ressaltar um mínimo comum à grande parte dos conceitos atribuídos aos termos.
    Os religiosos gregos e romanos criam na existência de vários deuses; os judeus, muçulmanos e cristãos acreditam que há apenas uma divindade, um ser impossível de ser sentido pelos sensores humanos e que é capaz de provocar acontecimentos improváveis/impossíveis que podem favorecer ou prejudicar os homens. Para grande parte das religiões,as coisas e as ações se dividem entre sacras e profanas. Sacro é aquilo que mantém uma ligação/relação com o(s) deus(es). Frequentemente está relacionado ao conceito de moralidade.Profano é aquilo que não mantém nenhuma ligação com o(s) deus(es). Da mesma forma, para grande parte das religiões a imoralidade e o profano são correspondentes. Já o verbo "profanar" (tornar algo profano) é sempre tido como uma ação má pelos religiosos.
    Bibliografia:
    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Religiao

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  31. O que é religião?

    O termo "religião" admite mais de uma vertente de explicação etimológica, grande parte dos estudiosos deriva sua origem do latim "religare", donde surge a noção de ligação, seja dos homens entre si, com a natureza ou com deus ou deuses. Outra possível explicação para origem do termo remete ao latim "religio", que originalmente se refere a qualquer conjunto de regras e interdições. Há ainda quem relacione a origem do termo à "relegere", quer dizer, ler, narrar, relatar de novo.
    De acordo com trecho extraído do “Dicionário de conceitos históricos”, “religião, pois, é uma categoria de análise histórica e social que pode ser definida como um conjunto de crenças, preceitos e valores que compõem artigo de fé de determinado grupo em um contexto histórico e cultural específico, lembrando que a religião é sempre coletiva.” (SILVA & SILVA, 2009, p. 354)
    Segundo leitura durkheimiana do fenômeno religioso, religião é entendida como um “um sistema solidário de crenças e práticas relativas a coisas sagradas, quer dizer, separadas, interditas, crenças e práticas que unem numa mesma comunidade moral, chamada Igreja, todos os que a ela aderem.” (DURKHEIM, 1996, p.65) A partir desse ponto de vista sociológico, que elabora uma teoria da religião com base na análise das instituições religiosas, a religião estaria vinculada à natureza das diversas instituições sociais, pois não trata apenas das crenças, mas, sobretudo, da coesão, da influência da coletividade sobre o individual. A religião seria a forma elementar que as muitas sociedades encontraram de dar sentido à vida, seria a primeira tentativa de explicação para os fenômenos mundanos. Por exemplo, na Antiguidade, os raios (fenômeno mundano) eram sinal da expressão da ira dos deuses. A religião operaria separando o sagrado do profano, esta divisão estaria presente em todas sociedades e seria a essência do fenômeno. O sagrado remete a aspectos que se diferenciam da vida cotidiana e rotineira dos indivíduos: símbolos, ritos e divindades separadas da vida mundana, o sagrado está envolto e se manifesta através de rituais, prescrições e proibições. A explicação para sacralidade estaria no fato desses símbolos remeterem ao grupo, representarem valores centrais para este, o respeito e a reverência expressariam o respeito à própria coletividade / sociedade. Já o profano é o material, a vida social, as preocupações do cotidiano. As religiões no geral envolveriam crenças e práticas revestidas de um sentido de obrigação, o que conferiria aos crentes um senso de identidade coletiva. Mesmo nas sociedades industriais modernas continuaria a preencher um sentido, por mais que em âmbito individualista, pois serviria a reconciliação do individualismo moderno com a identidade coletiva.
    Retomando a separação entre sagrado e profano, Eliade toma como base a sacralização do mundo para a análise da experiência religiosa. A divisão entre espaços sagrados e profanos, além de destacar formas distintas de viver no mundo, evidencia a experiência primordial, a "fundação do mundo" (não qualquer mundo, um especialmente feito para aqueles homens, que dará origem ao seu Cosmos), disso deriva um tratamento diferenciado entre esses espaços, os sagrados são dotados de significação, são o "real por excelência", dotados de "poder, eficiência, fonte de vida e fecundidade".

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    SILVA, Kalina Vanderlei & SILVA, Maciel Henrique. "Dicionário de conceitos históricos". São Paulo, Ed. Contexto, 2ª ed., 2ª reimpressão, 2009.
    TEIXEIRA, Francisco Curado. "Religião e Espiritismo". Boletim GEAE, ano 5, número 232, 1997. Disponível em: . Acesso em 9 de julho de 2013.
    ELIADE, Mircea. “O sagrado e o profano”. Trad.: Rogério Fernandes. São Paulo, Martins Fontes, 1ª ed., 1992.
    DURKHEIM, Émile. "As formas elementares da vida religiosa". Trad.: Paulo Neve. São Paulo, ed. Martins Fontes, 1996.

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  32. O que é Religião?

    Daniele de Paula Andrade

    Religião deriva do termo latino "Re-Ligare", que significa "religação" com o divino. Essa definição engloba necessariamente qualquer forma de aspecto místico e religioso, abrangendo seitas, mitologias e quaisquer outras doutrinas ou formas de pensamento que tenham como característica fundamental um conteúdo Metafísico, ou seja, de além do mundo físico.
    A primeira experiência religiosa do homem é antes de mais nada a manifestação do sagrado, ou seja, sua oposição ao profano .
    O espaço para o homem religioso, não é um espaço qualquer e homogêneo, mas há diferenças fundamentais entre um espaço sagrado e os não sagrados. Assim, se constitui então dois tipos de espaço: o sagrado – que é real e que existe, e o profano – com o resto e extensão.A primeira experiência religiosa do homem é antes de mais nada a manifestação do sagrado, ou seja, sua oposição ao profano.
    O espaço sagrado é o que permite o homem que se obtenha um ponto de referência a sua existência, deixando de ser caótica, enquanto o espaço profano mantém-se homogêneo e não goza de nenhum plano ontológico por não se constituir como realidade ou orientação vivencial.
    O espaço sagrado é portador do Cosmo, isto é, na sua constituição no espaço sagrado é que o homem religioso se separa do mundo caótico. É na consagração de um espaço que ele se cosmoliza
    Dentro do que se define como religião podem-se encontrar muitas crenças e filosofias diferentes. As diversas religiões do mundo são de fato muito diferentes entre si. Porém ainda assim é possível estabelecer uma característica em comum entre todas elas. É fato que toda religião possui um sistema de crenças no sobrenatural, geralmente envolvendo divindades, deuses e demônios. As religiões costumam também possuir relatos sobre a origem do Universo, da Terra e do Homem, e o que acontece após a morte.
    Outras definições mais amplas de religião dispensam a ideia de divindades e focalizam os papéis de desenvolvimento de valores morais, códigos de conduta e senso cooperativo em uma comunidade.
    O desenvolvimento da religião assumiu diferentes formas em diferentes culturas. Algumas religiões colocam a tônica na crença, enquanto outras enfatizam a prática. Algumas religiões focam na experiência religiosa subjetiva do indivíduo, enquanto outras consideram as atividades da comunidade religiosa como mais importantes. Algumas religiões afirmam serem universais, acreditando que suas leis e cosmologia são válidas ou obrigatórias para todas as pessoas, enquanto outras se destinam a serem praticada apenas por um grupo bem definido ou localizado. Em muitos lugares, a religião tem sido associada com instituições públicas, como educação, hospitais, família, governo e hierarquias políticas.
    As religiões que afirmam a existência de deuses podem ser classificadas em dois tipos: monoteísta ou politeísta. As religiões monoteístas (monoteísmo) admitem somente a existência de um único deus, um ser supremo. As religiões politeístas (politeísmo) admitem a existência de mais de um deus.
    A palavra religião é muitas vezes usada como sinônimo de fé ou sistema de crença, mas a religião difere da crença privada na medida em que tem um aspecto público.
    Não há registro em qualquer estudo por parte da História, Antropologia, Sociologia ou qualquer outra "ciência" social, de um grupamento humano em qualquer época que não tenha professado algum tipo de crença religiosa. As religiões são então um fenômeno inerente a cultura humana, assim como as artes e técnicas. Religião seria atitude de piedade e devoção que religa, une de novo os homens a Deus.

    Bibliografia:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o
    http://www.significados.com.br/religiao/
    http://www.xr.pro.br/religiao.html
    Texto: ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992

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  35. Dentro do que se define como religião pode-se encontrar muitas crenças e filosofias diferentes, porém ainda assim é possível estabelecer uma característica comum entre todas elas, ou seja, a separação entre espaço sagrado e profano, aos quais os indivíduos que se enquadram no espaço sagrado se veem longe das preocupações mundanas, transformando o caos em cosmos, ao passo que os que se enquadram no espaço profano vivem a mercê do caos e sem perspectivas para o futuro. Observa-se de forma objetiva essa relação no livro de Mircea Eliade: “O Sagrado e o Profano”, onde o autor diz:
    “O que caracteriza as sociedades tradicionais é a oposição que elas subentendem entre o seu território habitado e o espaço desconhecido e indeterminado que o cerca: o primeiro é o “mundo”, mais precisamente, “o nosso mundo”, o Cosmos; o restante já não é um Cosmos, mas uma espécie de “outro mundo”, um espaço estrangeiro, caótico, povoado de espectros, demônios, “estranhos” (equiparados, aliás, aos demônios e às almas dos mortos)”. (ELIADE, 1992 p. 21).
    “A profunda nostalgia do homem religioso é habitar um “mundo divino”, ter uma casa semelhante à “casa dos deuses”, tal qual foi representada mais tarde nos templos e santuários. Em suma, essa nostalgia religiosa exprime o desejo de viver num Cosmos puro e santo, tal como era no começo, quando saiu das mãos do Criador”. (ELIADE, 1992, p. 37)
    É fato que toda religião possui um sistema de crenças no sobrenatural, geralmente envolvendo divindades ou deuses. As religiões costumam também possuir relatos sobre a origem do Universo, da Terra e do Homem, e o que acontece após a morte. A religião não é apenas um fenômeno individual, mas também um fenômeno social. A ideia de religião com muita frequência contempla a existência de seres superiores que teriam influência ou poder de determinação no destino humano. Esses seres são principalmente deuses, que ficam no topo de um sistema que inclui várias categorias: anjos, demônios, elementais, semideuses, etc. Outras definições mais amplas de religião dispensam a ideia de divindades e focalizam os papéis de desenvolvimento de valores morais, códigos de conduta e senso cooperativo em uma comunidade. Recentemente surgiram movimentos especificamente voltados para uma prática religiosa da parte de deístas, agnósticos e ateus (ex: Humanismo Laico e o Unitário-Universalismo). Outros criarão sistemas filosóficos alternativos como August Comte fundador da Religião da Humanidade. As religiões que afirmam a existência de deuses podem ser classificadas em dois tipos: monoteístas e politeístas. Atualmente, as religiões monoteístas são dominantes no mundo e se dividem em: a) Judaísmo: religião mais antiga do mundo, a qual acredita na existência de um único Deus, sendo a primeira a crer em Jesus como o Messias de Israel; b) Cristianismo: doutrina que acredita que Deus é o criador do universo e de toda a vida do planeta; c) Catolicismo: é uma doutrina que além do culto a Jesus, enfatiza o culto a Virgem Maria e a diversos Santos; d) Religião ortodoxa: a religião ortodoxa se define como a correta e verdadeira Igreja criada por Jesus Cristo, e que se manteve fiel à verdade, transmitida até os dias de hoje; e) Protestantismo: surgiu do movimento que rejeitou a autoridade romana e estabeleceu reformas nacionais em vários países do norte da Europa; f) Islamismo: fundado pelo profeta Maomé. Como podemos perceber baseados na historia, as guerras mais sangrentas foram levantadas em nome de Deus, aos quais desde as cruzadas até o holocausto, os homens dão suas vidas em honra a sua religião. Para tanto ao analisarmos a motivação e os princípios em que se basearam, pode-se contatar que todas ocorreram em prol de uma única razão: a defesa do “amor” a religião, percebe-se também que essas guerras ocorrem mais por orgulho do que por qualquer outra coisa, e como amor e orgulho são sentimentos que não se veem associados e é da natureza do homem ser orgulhoso sobre suas verdades, a religião sempre será a causa de dor daqueles que não conseguem ver seu profundo amor.

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  36. Marcos Carvalho Oliveira

    Religião é um conjunto de crenças e princípios, que advém de muitos séculos atrás, ela já foi quem comandava o mundo, mas foi perdendo a sua força com o passar dos tempos. Algumas religiões se baseiam em livro sagrados, igrejas hoje em dia até em lojas de esquinas encontramos elas. Baseia-se em uma fé, uma devoção a tudo que se pode considerar como sagrado, e é através dela que o homem se aproxima de Deus, cujo é seu criador. Muitas pessoas tem o costume de frequentar igrejas mais de uma vez por semana, inclusive aos fins de semana. Ali as pessoas buscam a satisfação em suas práticas religiosas ou na sua fé, para poder superar os obstáculos da vida e alcançar a felicidade. Alguma das religiões tem seus fundamentos, se baseiam até em análises filosóficas, buscando a explicação do que somos e de onde viemos. Outas se sobressaem pela fé e outras em extensos ensinamentos éticos.
    Agora segue um breve dialogo com Leonardo Boff.
    No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, na qual ambos participávamos, eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga:
    — Santidade, qual é a melhor religião?
    Esperava que ele dissesse: "É o budismo tibetano" ou "São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo".
    O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos — o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta — e afirmou:
    — A melhor religião é aquela que te faz melhor.
    Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar:
    — O que me faz melhor?
    — Aquilo que te faz mais compassivo (e aí senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável... A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião...
    Calei, maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irrefutável.
    É essa a ideia que eu acho muito importante. O homem tem que buscar a sua própria religião, a que lhe faz melhor, que te guie para os melhores caminhos e que te proteja na estrada da vida. Poderia ser esse um conceito de religião para min.

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  37. Ramon Paulino de Castro.

    A palavra religião vem do latim "re-ligare", que significa reencontro com o divino. Este termo é de extrema abrangência, mas significa basicamente a busca pelo reencontro com as divindades veneradas por determinada religião, através de uma doutrina, que são regras as quais os seguidores de uma religião são orientados a seguir caso desejem alcançar o religare.
    Há também um sentimento de se querer estar no "centro do mundo" através da religião, e isso é manifestado pela diferenciação que o homem religioso faz do espaço sagrado e o não sagrado. O espaço sagrado, geralmente representando por um templo, uma imagem de divindade ou outros símbolos, é um local onde o homem religioso demonstra seu respeito, através de gestos e maneiras de se comportar, seguindo a doutrina da religião. O espaço não sagrado é o profano, e está em uma relação de inferioridade ao sagrado.
    A religião se divide em outros fundamentos, como a heresia, que é algo que escapa da doutrina imposta pela religião, a mitologia, que é a base das crenças nas quais a religião se sustenta e tem grande parte da sua definição, e a mística, que pode-se dizer que é o alcanço do re-ligare, um plano sobrenatural no qual aqueles que seguiram a doutrina atingem.
    A religião é inegavelmente um dos principais aspectos da cultura humana, passando a definir governos, modo de viver, de pensar, etc., e se divide em quatro grandes grupos: as panteístas, politeístas, monoteístas e ateístas. As panteístas compõe as religiões mais antigas e dividem a crença de que um ser supremo (deus) está presente em todas as coisas, assim como vários outros deuses que dominam elementos naturais. As politeístas como o próprio nome diz, são a crença em vários (poli) deuses (theos), e diferentemente das panteístas não têm o ser supremo, mas sim a crença de que existem vários deuses que representam diferentes coisas e assim "administram" o mundo. As monoteístas são aquelas que acreditam em um único deus que controla todas as coisas, e são as religiões mais recentes. Já as ateístas, não são bem um religião. Ao contrário dos ateístas que negam totalmente a existência do sobrenatural, os relacionados à religião admitem a existência de um ser criador, mas tem como desnecessária a formação de uma doutrina; podem ser representados pelos deístas.
    As religiões também podem ser identificadas com inúmeros símbolos que obviamente têm relação com a sua mitologia, como o crucifixo do cristianismo, e a estrela de Davi do judaísmo. De fato, religiões são temas que abrangem não somente crenças no sobrenatural, mas também objetos de estudo que podem ajudar a definir sociedades.

    BIBLIOGRAFIA

    http://www.infoescola.com/religiao/panteismo/
    http://campohumanas.blogspot.com.br/
    http://www.xr.pro.br/religiao.html
    http://www.suapesquisa.com/historia/dicionario/politeismo.htm
    ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

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  38. O que é religião?
    Rodrigo Augusto de Oliveira

    Religião seria um conjunto de ritos? Seria acreditar em algo sobrenatural?
    O dicionário Michaelis define religião da seguinte maneira: “Culto rendido à divindade. Fé; convicções religiosas, crença: a religião transforma o indivíduo. Doutrina religiosa: religião cristã. Tendência para crer em um ente supremo. Acatamento às coisas santas”. Dessa forma entenderíamos que religiosidade depende da ação humana em acreditar em algo sobrenatural, uma coisa que não está entre nós.
    Mircea Eliade em seu livro Sagrado e o profano, para Eliade religiosidade depende da divisão em duas fases em sagrado e profano, onde o sagrado é o lugar onde se submetem ao um “ser” sobrenatural e o profano é todo que esta em volta do sagrado, ou seja, lugar onde não tem nenhuma presença do sagrado. Para um lugar ser considerado sagrado não pode ser qualquer lugar, e esse espaço tem que ser fora do mundo “caótico”. Esse espaço sendo diferente torna o homem a levar o seu pensamento e ainda mais confiante a esse ser sobrenatural.
    Ele denomina a manifestação do sagrado como Hierofonia, em que o sagrado se manifesta sobre o profano, um exemplo seria o aparecimento de Nossa Senhora em Fátima. Para ele seria um grande fundamento de base para a crença no sagrado. Envolvendo assim a pessoa em rituais, deixando assim cada vez mais religiosa.
    Para Durkheim a religião não necessita basicamente em se ter um deus transcendental, ou seja, que esteja perto ou longe do individuo, para ele a religião tem que possuir um conjunto de crenças e ritos. Durkheim usa para explicar a fé à racionalidade humana que esta fundada em emoções, é isso ajuda nesse conjunto de crenças denominadas “religião”.
    Enfim região seria nossa “crença”, nosso acreditar em um ser sobrenatural, não necessariamente que esta longe da forma humana, mas tem que se expressar de uma forma que não é comum entre nós. A religião tem o poder de mexer com nosso emocional. E tem como base de nos mostrar o que seria agradável (certo) ou não.

    Fontes Bibliográficas:
    ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. Ed. Martins Fontes, 2010. Concepção de religião, segundo Emile Durkheim.
    Disponível em: http://www.domtotal.com/direito/pagina/detalhe/23867/concepcao-de-religiao-segundo-emile-durkheim
    Acesso em: 10 de julho de 2013-07-11
    Significado de Religião. Disponível em: http://www.significados.com.br/religiao/
    Acesso em: 09/07/13
    Dicionário Michaelis. http://michaelis.uol.com.br/

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  39. Carolina Lorenzeto Terra

    Religião, do latim “Re-Ligare”, significa “religação” com o divino e é parte integrante da cultura humana, abrangendo diversos aspectos, tais como aspectos místicos e metafísicos. O estudo da história das religiões como disciplina autônoma surge no século XIX, embora o interesse pela história das religiões tenha surgido inicialmente na Grécia Antiga.
    Em relação à parte mitológica, podem existir mitos que não participem de uma religião, embora não exista religião sem mito. A parte metafísica pode ser compreendida como algo que trata de um plano além do material, sendo que a religião é algo transcendental, pois o ser humano neste caso está sempre se superando em busca de uma verdade, que nesta situação, foge ao seu universo materialista e “caótico”. A crença religiosa também é capaz de influenciar a humanidade de maneira direta ou indireta, sendo que constituiu um grande fator impulsor ao longo do tempo para os movimentos humanos, tais como várias guerras, inclusive as mais sangrentas.
    Existem várias formas de religião, assim para serem estudadas e classificadas são levadas em conta as características comuns, tais como a ordem cronológica. Assim, existem historiadores que buscam a compreensão da essência da religião, enquanto outros tentam apenas decifrar sua história (ELIADE, 1992, pag.11).
    A partir da perspectiva filosófica do conceito de religião, o homem pode ser dividido em religioso ou profano, sendo o profano o contrário de sagrado. Para o homem religioso, o mundo é sagrado (ELIADE, 1992, pag.11) e a religião é o centro do mundo e sendo assim, procura manter o foco nesta sacralidade, considerando certo, ou seja, verdade, tudo o que está relacionado com o universo sagrado e caótico tudo o que foge a esse universo (ELIADE, 1992, pag.29). Já o homem profano se nega a ver o espírito sagrado do mundo como algo relacionado à crença em um ser superior, mas busca o sagrado em outros elementos que lhe tragam paz interior.
    Para o homem profano, a cronologia de sua existência tem início em seu nascimento e fim em sua morte, já que reconhece que seu tempo é esgotável, mas suas sensações e prazeres “não o são”, o que o leva a ter uma conduta diferente da do homem religioso, o qual não visa a efemeridade do momento, mas busca a eternidade, até mesmo através de ritos que se repetem todos os anos, assim como se apegando a símbolos que sirvam a potencializar e expressar ainda mais a sua fé. O fato é que por mais em estado de oposição à religião que o homem profano esteja, querendo se libertar do ideal de submissão a um Deus ou a vários deuses, ele sempre de maneira indireta estará vinculado à religião, pois toda a construção da história do ser humano está estritamente ligada à ela(ELIADE, 1992, pag.97).Exemplo disso, é o próprio uso do calendário cristão,a que estamos submetidos.
    O homem religioso também está sujeito a estar sob influência de outro padrão: o padrão moderno (ELIADE, 1992, pag.97), ou seja, a religião ao longo do tempo perdeu um pouco de seu aspecto “fechado” e teve que se “flexibilizar” para adequar-se aos padrões da sociedade moderna.
    O que o homem busca através da religião são respostas e soluções para seus problemas existenciais, proteção e salvação buscando aproximar-se e assemelhar-se ao máximo possível com Deus ou com vários deuses, para que possa atingir um dia o mais alto grau de evolução espiritual ou o que os cristãos chamam de “Céu”, em uma vida após a morte, por meio da fé.
    Bibliografia:
    ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
    http://www.xr.pro.br/religiao.html

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  40. O que é religião?

    Aluno: Luan Alves dos Santos Ribeiro

    A palavra religião deriva do latim “religare” que significa religar o Homem a Deus, o material ao metafísico, restituir o elo algum dia perdido entre o humano e o divino. É uma concepção transcendente da vida, uma explicação que pressupõe a existência de algo maior, que leva o homem ao que Durkheim chamou de “efervescência coletiva”.
    É a resposta humana para o que a ciência não consegue explicar. É o sentimento de sagrado em relação a determinadas coisas. É uma justificativa para a existência terrena. É crer no intangível.
    Como definiu William James “a religião nos ajuda a lidar com o fato amenendrotador de que morremos, ela nos oferece a imortalidade, a promessa de tempos melhores e a segurança de espíritos benevolentes que velam por nós”.
    Religião entre tantas outras coisas é uma forma de respoder a questões fundamentais da existência - de onde eu vim? Para onde eu vou?

    Bibliografia: BRYM, Robert. Sociologia: sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Thomson Learning, 2006.

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  42. Luiz Antônio Braz da Silva

    A religião é uma das atividades mais universais conhecidas pela humanidade, sendo praticada por todas as culturas desde o início dos tempos. Contudo, não há uma definição de religião universalmente aceita. A religião parece ter surgido do desejo de encontrar um significado e propósito definitivos para a vida, geralmente centrado na crença em um ser (ou seres) sobrenatural. Na maioria das religiões, os devotos tentam honrar e/ou influenciar seu deus ou deuses através de preces, sacrifícios ou comportamento correto.
    A religião é feita tanto de crenças quanto de práticas. A teologia acadêmica (especialmente no Ocidente e em relação ao cristianismo) tende a se concentrar na crença. Todavia, é importante observar que em algumas sociedades não há uma palavra para religião. Não se trata de compartimento separado da vida – é um modo de compreender e viver a própria vida. Mesmo assim, é possível distinguir vários aspectos diferentes em quase todas as religiões. Uma classificação amplamente aceita identifica cinco aspectos: fé, culto, comunidade, credo e código. A fé é a parte interna da religião; o que as pessoas acreditam, seus sentimentos de temor e reverência, prece individual, etc. O culto é tudo que está envolvido na devoção – construções, imagens, altares, rituais, canções sagradas, reuniões da comunidade e assim por diante. A comunidade é o aspecto social da religião – os devotos em uma igreja ou templo específicos, a denominação ou seita mais ampla, monges e freiras, etc. O credo envolve todas as crenças e ideias mantidas pela religião como um todo, incluindo escrituras e ideias sobre Deus, anjos, o céu, o inferno e a salvação. O código envolve o modo que as pessoas se comportam devido a suas crenças religiosas e inclui éticas, tabus e ideias sobre o pecado e santidade.
    Famílias de religiões
    As religiões do mundo podem ser divididas em dois grupos principais – primitivas e universais. As primitivas incluem as religiões tradicionais da África, Austrália, Oceania, algumas regiões da Ásia e os povos primitivos das Américas, além das religiões pré-cristãs da Europa e religiões de outros povos antigos. Essas religiões, embora diferentes em detalhes, possuem várias características em comum. Todas elas tendem a ser locais – são específicas para a tribo ou povo que as praticam – e seus praticantes geralmente não as consideram relevantes para outros povos. Dessa maneira, muitos dos mitos e histórias desse tipo de religião lidam com a origem de uma tribo específica. As religiões primitivas remanescentes (animistas) tendem a depender em grande parte da tradição oral em vez de escrituras e são geralmente não missionárias.
    As religiões universais acreditam ter importância para todo o mundo e tentam, com maior ou menor intensidade, converter pessoas. Além disso, em sua maioria, desenvolvem escrituras que desempenham um papel central na religião. O islamismo e o cristianismo são exemplos característicos desse tipo de religião universal. Dentro do grupo universal algumas famílias principais podem ser identificadas. A família semítica inclui o judaísmo, o cristianismo e o islamismo, os quais compartilham de uma base comum histórica e geográfica. A família indiana é composta do hinduísmo, do budismo antigo, e da doutrina dos sikhs. A família do Extremo Oriente inclui o confucionismo, o taoísmo e o xintoísmo. Embora qualquer religião normalmente afirme ter sido inspirada por Deus, é importante lembrar que todas elas começam e se desenvolvem em situações históricas, geográficas e culturais específicas que influenciam e moldam a forma tomada pela religião.
    Outra forma de classificar grupos de religiões é a distinção entre aquelas com um único deus (monoteístas) e aquelas com vários deuses (politeístas). As religiões monoteístas incluem o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. As religiões politeístas incluem o hinduísmo, as religiões antigas gregas e germânicas e várias religiões primitivas remanescentes.
    Bibliografia
    EDITORA TRÊS LTDA. ISTOÉ-GUINNESS ENCICLOPÉDIA COMPACTA DE CONHECIMENTOS GERAIS. SÃO PAULO: 1995

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  43. Camila Silva de Freitas

    A palavra religião vem do latim RELIGIO, que significa reverência pelos deuses, respeito pelo que é sagrado. Porém, sua origem é discutida, apresentando-se, entre outras, o verbo RELIGARE, “laço entre o ser humano e o divino”.
    A religião oferece uma relação com o transcendente, um apelo metafísico, através de um sistema de símbolos. As religiões são, então, um fenômeno inerente a cultura humana. Porém, a forma com que o transcendente é sentido, difere nos seres humanos.
    Toda religião tem um mito de origem, um principio como caos e a transformação em cosmos pela manifestação do sagrado.
    Para William James, a religião seria a resposta humana comum para o fato de que todos vivemos a beira de uma abismo.
    Segundo Mircea Elíade, o homem religioso tende a viver num espaço não homogêneo. Para ele o espaço seria dividido em sagrado e profano. O sagrado seria o ponto fixo, o lugar onde se adquire uma orientação prévia, a forma com que o religioso se fixa no “centro do mundo”. E ela acrescenta, “é preciso acrescentar que tal existência profana jamais se encontra no estado puro. Seja qual for o grau de dessacralização do inundo a que tenha chegado o homem que optou por uma vida profana não consegue abolir completamente o comportamento religioso.”
    Embora existam mais de 30 mil denominações religiosas no Brasil, inspirados pela sociologia clássica, sociólogos dividiram os grupos religiosos em 3 tipos: Igrejas, seitas e cultos. A igreja diz respeito a qualquer organização burocrática com facilidade de se integrar na sociedade dominante e que não desafie a sociedade secular. As seitas são geralmente formadas por divisões na igreja. São menos adaptadas a sociedade e menos burocratizadas. Geralmente tem vida curta, porém as que persistem tendem a se burocratizar e se transformar em igrejas. Já os cultos são formados por pessoas que rejeitam a sociedade e a cultura dominantes, tendem a ser segregados por classe.
    Ao longo do tempo, a religião foi classificada de várias formas por estudiosos. Para Durkheim, a religião seria uma forma de reforçar a solidariedade social. Marx enxergava a religião como um dos componentes da ideologia. A religião seria uma falsa consciência que ajudava a justificar as desigualdades. Já Max Weber via a religião como fator de mudança social, que poderia influenciar o curso da história, assim como fatores políticos e econômicos.
    No passado, a religião dominava todos os aspectos da vida humana, ela educava, escolhia reis e definia a ordem social. Atualmente, vivemos uma secularização do mundo. A autoridade religiosa tem regulado cada vez menos os aspectos da vida das pessoas e funções exercidas pela religião vêm sendo desempenhadas por outras instituições sociais. Há uma tendência a acreditar que a religião lida apenas com aspectos espirituais. Essa tendência não significa que as pessoas não acreditem mais em algo superior. No Brasil, por exemplo, há uma grande porcentagem de pessoas que acreditam em Deus, e essa separação entre as instituições seculares e a religião seria um pressuposto para o pluralismo religioso.
    Bibliografia:
    ELIADE, Mircea. O Sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes,1999
    BRYM, Robert J. Sociologia Sua Bussola para um novo mundo. São Paulo: Thomson Lerning, 2006

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  44. O que é religião?
    Rafaela Malaquias Marcelino
    A palavra religião vem do latim, religare, que quer dizer religar, portanto religião seria a ligação do homem com Deus, com o divino, com um ser superior. Secundo o dicicionário Aurélio religião é, crença na existência de forças sobrenaturais, manifestação de tal crença pela doutrina e ritual própios e devoção. A definição de religião é muito ampla, até hoje se tenta encontrar uma definição exata para o termo, no entanto a religião está presente em todas sociaedades e em todas as culturas, ainda hoje não se tem registros de grupos humanos que, não tiverão algum tipo de crença religiosa. Dentro da definição de religião existem diferentes crenças e filosofias, porém é possivel indentificar em todas caracteristicas semelhantes, toda religião se baseia no sagrado e no plofano , em toda religião existe crença no sobrenatural, geralmente envolve dinvindades e deuses, em todas as religiãoes tenta se explicar atraves de relatos a criação do Universo o coas e o cosmo, criação do Homem e o que acontece após a morte; as caracteristicas das religiões também podem ser formadas por, regras, leis e simbolos que tornam cada religião unica, e defini a moral a ser seguida por determinadas pessoas; em toda religião também existe a definição de espaço sagrado, é o lugar usado pelos religioso para fazer seus rituais e entrar em contato com o divino, isso torna o espaço sagrado diferente e especial perante a outros espaços. Não se sabe ao serto o por que as pessoas buscam uma determinada religião, muitos estudiosos já disseram que o numero de religiosos iria diminuir com o tempo, no entanto isso não aconteceu, o mais provável é que as pessoas creem em religião pela necessidade de expliações sobre o universo e a vida, pela esperança de cura, vida eterna, felicidade e de um mundo melhor; hoje é muito comum as pessoas mudarem de religião e por isso as religiões também tem mudado em algus casos; fatos culturais, econômicos,históricos, político e outros, são determinantes para as escolhas das pessoas no que diz respeito a religião, se vão ou não ser religiosos e qual religião seguir. Existem quatro formas de religião, PANTEÍSTAS mais antigas de sociedades primitivas, POLITEÍSTAS que adora varios deuses, MONOTEÍSTAS que adora apenas um Deus, ATEÍSTAS que negam a existencia de um se suplemo central. O termo religião também pode ser usado no sentido figurado, que se refere a uma atividade realizada com rigida frequência. O tema religião é muito polêmico, muitos duvidam da existencia do divino, e moitas pessoas com Karl Marx acusam a religião de causar uma serta alienação nas pessoas, no entanto a religião vive forte até hoje, e atua na vida de cada indivíduo e na sociedade, e está longe de ter um fim.
    Fontes Bibliográficas:
    ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
    FERREIRA, A. B. H. Aurélio século XXI: o dicionário da Língua Portuguesa. 4. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
    BRYM, Robert.J . Sociologia: Sua Bússula para um Novo Mundo. São Paulo: Thomson, 2006.
    http://www.xr.pro.br/religiao.html

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  45. Maristela Avila França

    Religião um conjunto de sistemas culturais e de crenças, além de visões de mundo, que estabelece os símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e seus próprios valores morais. A palavra portuguesa religião deriva da palavra latina religionem (religio no nominativo), mas desconhece-se ao certo que relações estabelece religionem com outros vocábulos. Aparentemente no mundo latino anterior ao surgimento do cristianismo, religionem referia-se a um estilo de comportamento marcado pela rigidez e pela precisão.A raiz da palavra religião tem ligações com o -lig- de diligente ou inteligente ou com le-, lec-, -lei, -leg- de "ler", "lecionar", "eleitor" e "eleger" respectivamente. o re- iniciar é um prefixo que vem de red(i) "vir", "voltar" como em "reditivo" ou "relíquia" . Mas o homem dotado de inteligência conseguia ainda reencontrar através dela os elementos de unidade em si própria e no mundo. A religião (re-ligare) foi o ato de consciencialização que lhe permitiu reunir esses elementos dispersos e, ao mesmo tempo, lhe revelou uma estrutura da realidade que ultrapassava largamente os limites da sua própria individualidade humana. Para Durkheim, a sociedade contém todos os ingredientes para “fazer despertar nos seus membros o sentido do divino".Para haja uma certa estabilidade social e com seus membros preparados para a obediência, a sociedade canaliza este estado de espírito para a conduta religiosa. Os homens se dedicam a venerar ou prestar culto a Deus.Para Epicuro, o fato de o homem não conhecer devidamente a natureza nem conseguir controlar um grande número de fenômenos naturais, leva-o a acreditar na existência de seres que tudo sabem e tudo podem fazer em seu próprio proveito.Para Freud, a religião nasce do fato de o homem não conseguir dominar a imensa complexidade de forças contrastantes que atuam dentro de si mesmo e é naturalmente levado a convencer-se da existência de um ser todo poderoso, cujo poder se faz sentir dentro de si mesmo, para que se coloque em tudo na sua dependência. Segundo Feuerbach, a religião não é mais do que uma manifestação do homem enquanto tal, cuja dimensão e poder ultrapassam em muito as dimensões concretas e capacidades próprias de cada indivíduo em particular. Segundo Nietzsche, a religião é uma expressão natural e intrínseca ao homem, reflexo dum "poder de ser", que o habita e ultrapassa tudo quanto na sua existência, pelas práticas habituais, é posto em ação. A religião situa-se ao nível duma experiência do incomensurável, que penetra o mais profundo do ser humano. Quando pronuncia o nome de Deus, o homem não faz mais do que dar o seu sim sem reservas à vida e tecer um hino ao que ela tem de amigável e cruel, de maravilhoso e terrível, de criador e destrutivo.Entre a grande quantidade de religiões existentes hoje no mundo, existem aquelas que se sobressaem e conseguem conquistar um grande número de fiéis. São: 1- Cristianismo: É a maior religião do mundo, com cerca de 2.106.962.000 de seguidores. É monoteísta e se baseia na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré. 2-Islamismo: Possui aproximadamente 1.283.424.000 fiéis, é a segunda religião mais praticada no mundo. Além disso, é também um sistema que monitora a política, a economia e a vida social. 3-Hinduísmo: Com cerca de 851.291.000 fiéis, é a terceira maior religião e a mais velha do mundo. A religião se baseia em textos como os Vedas, os Puranas, o Mahabharata e o Ramayama. 4-Religiões Chinesas: Possui aproximadamente 402.065.000 de seguidores que se baseiam em diversas crenças. 5-Budismo: Com aproximadamente 375.440.000 fiéis, ocupa o quinto lugar. É uma religião e uma filosofia que se espelham na vida de Buda. Este não deixou nada escrito, porém seus discípulos escreveram acerca de suas realizações e ensinamentos para que seus posteriores fiéis pudessem conhecê-lo.

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  46. Lydiane Assis Olivato

    A palavra – “religião” – vem do latim – (religare) – que significa – “ligar/atar/apertar – e diz respeito a laços que unem o homem à divindade. Podemos dizer que religião é um sistema, um corpo organizado de crenças – que ultrapassa a realidade da ordem natural e que tem por objetivo O SAGRADO, O SOBRENATURAL, sobre o qual o homem elabora sentimentos, pensamentos e ações. Hoje sabemos com segurança – através de estudos específicos, auxiliados pela Antropologia, a Psicologia , a Arqueologia e demais ciências – muita coisa a respeito desse período – distante de nossa história – ocasião em que o homem “tecia” suas primeiras experiências com o “transcendental”, com o divino. Com as descobertas e as respostas oferecidas pelos estudiosos dessas matérias ficou fácil agrupar a religião em duas categorias básicas : A religião primitiva ou natural e a religião superior. Por que se diz religião primitiva ou RELIGIÃO NATURAL ? Religião natural ou primitiva – demonstrada pelo comportamento religioso de nossos ancestrais – baseado em práticas religiosas ligadas aos fenômenos da natureza, como – adorar o sol – a lua – crendo que o trovão e os raios eram manifestações da “raiva dos deuses”. A religião – dita superior – é aquela em que o homem percebe – de maneira mais clara e natural a existência do Criador – que Lhe dá amor e quer o seu bem. “O Antigo Testamento – documenta um diálogo contínuo entre Deus e o homem. O Antigo Testamento se apresenta para nós como compêndio extraordinariamente rico de imagens que representam encontros do homem com o “Numinoso .Assim, o resultado dessas experiências e suas substâncias psíquicas tornam-se mais claras – através do tempo – pela adoração piedosa e pela reflexão de milhões de pessoas” -(Bíblia e Psiquê – Edward Edinger – Paulinas). “Quando o homem, em contrapartida, chega à descoberta das leis internas que regem os fenômenos e – por meio de sua razão – pode perceber a relação causa-efeito que neles existe, então ocorre uma verdadeira revolução: abre-se o caminho para um autêntico manejo racional dos próprios fenômenos, que não só se explicam , mas também são potencializados segundo sua decisão” – (Luis Gallo – Uma Igreja a Serviço dos Homens- Editora Dom Bosco)A evolução humana aperfeiçoa a religião dita superior, que irá se ligar, mais tarde, como embrião ao fenômeno da REVELAÇÂO – (Deus se revelando ao homem) – com significação especial nas teologias judaicas e cristãs.
    Com a Modernidade, a ciência se isolou de qualquer referência à religião, decretando exílio do sagrado, como se a única resposta para o ser humano se condicionasse ao discurso científico. Rubem Alves diz que “a ciência e a tecnologia avançaram triunfalmente, construindo um mundo em que Deus não era necessário como hipótese de trabalho. Uma das marcas do saber científico é seu rigoroso ateísmo metodológico” . Esse desprezo da religião pela ciência levou o grande filósofo Nietzsche a dizer: Deus está morto, nós o matamos, Deus permanece morto. E fomos nós que o matamos. Como nos consolar, nós, os assassinos dos assassinos? Aquilo que o mundo possuía até agora de mais sagrado e de mais poderoso perdeu sangue sob nossos punhais. Quem limpará esse sangue de nossas mãos? Que água lustral poderá jamais nos purificar? Que solenidades expiatórias sacras precisaremos inventar?

    Bibliografia:
    http://ciberteologia.paulinas.org.br/ciberteologia/index.php/resenhas/o-que-e-religiao/
    http://www.anunciame.com.br/portal/o-que-significa-%E2%80%9Creligiao%E2%80%9D/

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  47. O que é religião?
    Daniele Marques de Paula

    Religião é o termo adotado para tudo aquilo que a humanidade define como sobrenatural, místico, divino e sagrado, conduzidos por códigos morais e um conjunto de rituais. Palavra derivada do latim, religio, que não possuiu ao certo um significado ou aproximação com outros idiomas, sabe-se, no entanto que religio pode estar relacionando a um comportamento marcado pela rigidez e precisão.
    A religião ainda pode ser definida com uma atividade habitual, como ir a academia, estudar, trabalhar, pois religião pode ser qualquer atividade realizada com frequência, pois podem expressar culto ao que é sagrada para cada individuo. O ateu não deixa de ser religioso uma vez que acredita que Deus não exista e assim ele defende seu ponto de vista embasando-se em outras teorias. Assim como para os religiosos que creem em um Deus que lhe dão um motivo e razão para viver, que lhes enche de esperança a uma vida eterna e feliz ao lado do criador.


    http://www.gotquestions.org/Portugues/religiao-verdadeira.html
    http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=religi%E3o
    http://www.significados.com.br/religiao/

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  48. O que é religião?
    Aluna: Emília Paiva Aperibense

    O conceito Religião deriva do termo latino "Re-Ligare", que significa "religação" com o divino. Essa definição engloba necessariamente qualquer forma de aspecto místico e religioso, abrangendo seitas, mitologias e quaisquer outras doutrinas ou formas de pensamento que tenham como característica fundamental um conteúdo Metafísico.
    Religião é uma fé, uma devoção a tudo que é considerado sagrado. É um culto que aproxima o homem das entidades a quem são atribuídas poderes sobrenaturais. É uma crença em que as pessoas buscam a satisfação nas práticas religiosas ou na fé, para superar o sofrimento e alcançar a felicidade.
    Dentre as religiões encontramos o Catolicismo, o Cristianismo, a Religião Ortodoxa, o Protestantismo, o Judaísmo, o Islamismo, entre outras. As diversas religiões do mundo são de fato muito diferentes entre si. Religião é um conjunto de princípios, crenças e práticas que unem seus seguidores por um motivo em comum. E de acordo com Mircea Eliade, em seu livro O Sagrado e o Profano, “a experiência do sagrado torna possível a “fundação do mundo”. Ou seja é através da religião que o Mundo vem à existência, porém há quem acredita ou não em crenças religiosas, assim como há o sagrado e o profano, que refere-se ao mundo que não faz parte do sagrado, fora do contexto da religião.

    Bibliogragia:
    ELIADE, Mircea. “O tempo sagrado e os mitos”. In: O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes.
    http://www.significados.com.br/religiao/

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  49. O que é religião?
    Mariana Alves Leite
    O termo religião já foi definido de diferentes formas no decorrer da história, as reflexões de filósofos e pensadores sobre o tema contribuíram com algumas significações. Marx definiu a religião como uma ilusão, como “o ópio do povo”, julgando-a como uma forma de dominação. Segundo Durkheim (1996, p. 32)
    “Religião é um sistema solidário de crenças e de práticas relativas a coisas sagradas, isto é, separadas, proibidas, crenças e práticas que reúnem numa mesma comunidade moral, chamada igreja, todos aqueles que a elas aderem”.
    Em sua definição de dicionário religião é a “crença na existência de uma força ou forças sobrenaturais, considerada(s) como criadora(s) do Universo, e que como tal deve(m) ser adorada(s) e obedecida(s)”.
    Segundo James (1976) citado por Brym (2006, p. 394) “religião é a resposta humana comum para o fato de que todos vivemos à beira de um abismo. A religião nos ajuda a lidar com o fato amedrontador de que morreremos”.
    No evangelho de Tiago, encontramos uma definição simples do que é religião: “A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo”. (BÍBLIA, Tiago. Almeida Revista e Atualizada. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993, Tiago 1, vers. 27).
    No livro O Sagrado e o Profano, Mircea Eliade esclarece que a experiência religiosa acontece com a manifestação do sagrado, com isso a diferenciação entre o sagrado e o profano na existência do homem. Essa diferenciação é um fator importante no pensamento de Durkheim sobre religião: “o aspecto característico do fenômeno religioso é o fato de que ele pressupõe uma divisão bipartida do universo conhecido e conhecível em dois gêneros que compreendem tudo o que existe, mas que se excluem” (DURKHEIM, 1996, p.70).
    Existem diversas crenças acompanhadas de suas práticas que podem ser chamadas de religião, as mais notáveis são o Judaísmo, o Cristianismo, o Islamismo, o Hinduísmo e o Budismo.
    Bibliografia
    A Bíblia Sagrada: Antigo e Novo Testamento (tradução de João Ferreira de Almeida). 2ª edição revista e atualizada. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil 1993. 1262 p.
    BRYM, Robert J. Sociologia, sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Thomson, 2006.
    DURKHEIM, É. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo, Edições Paulinas: 1989.
    ELIADE, M. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
    FERREIRA, A. B. H. Aurélio século XXI: o dicionário da Língua Portuguesa. 3. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

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  50. Jéssica Garcia Vieira

    "Mas os deuses, com voz inda mais triste, dizem: - Homens! Porque é que nos criastes?!". O trecho de “A Divina Comédia”, não entrando no mérito de criação e criador, retrata perfeitamente essa necessidade que sempre existiu de ligação entre homens e deuses. Não há indícios por parte da história, sociologia ou qualquer outra ciência, de uma civilização, em qualquer período histórico, em que algum tipo de crença religiosa não se manifestasse. As religiões são, indiscutivelmente, um fenômeno inerente a cultura humana. Os Vedas, por exemplo, que contam mais de seis mil anos, já relatavam a sabedoria dos “Sastras”. Esses eram grandes mestres das ciências hindus e teriam os antecedido em mais de dois milênios. O que mostra a religião se constituindo como um alicerce ao homem, ou um “ponto fixo”, um “centro”. Mircea Eliade, em seu livro “O sagrado e o profano”, afirma que “O desejo do homem religioso de viver no sagrado equivale, de fato, ao seu desejo de se situar na realidade objetiva, de não se deixar paralisar pela relatividade sem fim das experiências puramente subjetivas.”. E a explicação vem da própria observação, que mostra que quase toda ocorrência tem um agente impulsor identificável. Quando não se consegue identificá-lo, a mente tende a criar uma explicação. Seriam os Deuses. Eles seriam os responsáveis pelos fenômenos naturais, capazes de agir sobre a natureza, sobre suas próprias leis. E foi essa ideia que se disseminou desde os primórdios e culminou na formação das doutrinas religiosas. A questão é, como disse Edgar Morin: “Há um vínculo inseparável entre este planeta, ser físico, a biosfera e nós mesmos – não se vai reduzir um destes termos ao outro – e, a meu ver, é aqui que a palavra “religião” assume um sentido: o que liga.”. De fato, essa ligação existe, parte dos próprios seres humanos entre si; a ligação do homem com a natureza, e por fim, com o transcendente, evidenciando uma esperança de algo mais, um plano maior, divino. Dessa forma, a religião se baseia em questões místicas, muitas vezes impalpáveis, e, portanto, anexada a uma vivência particularizada. Obras como a Bíblia, o Ramaiana, o Mahabharata e outros livros sagrados contêm sim fatos históricos, mas mesclados com ficção. O que realmente caracteriza a religiosidade é a crença, a fé. O homem se submete a uma forma maior para se preencher, e aceita como verdade, criando um elo entre o mundo material e o transcendental.

    BIBLIOGRAFIA:
    Eliade, Mircea. O sagrado e o profano. Ed. Martins Fontes, 2010.

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  51. Carolina Doro Victério Alexandre

    Religião, assim como os conceitos de cultura, política e arte, é um tema extremamente pessoal e que sugere infindáveis discussões. Quando falamos sobre a fé de um indivíduo, não há ciência nem explicações dos maiores especialistas que consigam inserir uma ideia que vá contra esse princípio.
    É um culto que aproxima o homem das entidades a quem são atribuídos poderes. São conjuntos de princípios, crenças e práticas de doutrinas religiosas baseadas em livros sagrados, que unem seus seguidores numa mesma comunidade moral. Todos os tipos de religião têm seus fundamentos; algumas se baseiam em diversas análises filosóficas, que explicam o que somos e porque viemos ao mundo. Outras se sobressaem pela fé e outras em extensos ensinamentos éticos. As pessoas buscam a satisfação nas práticas religiosas ou na fé, para superar o sofrimento e alcançar a felicidade.
    Mesmo com as profundas mudanças pelas quais passou a humanidade passou ao longo de sua trajetória histórica, as religiões continuam a influenciar o pensamento e as atitudes das pessoas em seus aspectos mais cotidianos. Talvez não necessariamente religião no sentido de crença instituída, mas de uma fé em algo maior, em algo que existe para além da materialidade imediata do mundo, precisamente o que Mircea Eliade chamou de “sagrado” no livro “O Sagrado e o Profano” (Livraria Martins Fontes Editora Ltda.,São Paulo, 1992).
    O “sagrado” existe, como escreveu Eliade, em oposição ao profano. Ele se constitui na concepção de um mundo trans-humano, comumente de origem divina, que diz respeito à existência de uma transcendência que extrapola os quadros da realidade imediatamente visível e sensível. Esse “sagrado” se revela no mundo através de determinados sinais e elementos, os quais são chamados hierofanias. Em “O sagrado e o profano”, Eliade se propõe a estudar a historicidade das religiões através das hierofanias, isto é, através das manifestações e expressões do sagrado em diversos quadros sócio-históricos e culturais.
    Para muitos, a religião é uma ciência que deu errado. Foi um discurso que tivemos quando todas as causas do universo eram desconhecidas, quando não entendíamos o princípio de nada, não sabíamos porquê estávamos aqui, não sabíamos como doenças se espalhavam, o que causava os trovões, o que causava más colheitas. E nós, naturalmente, por sermos seres cognitivos e comportamentais, formulamos descrições sobre o mundo e tentamos descobrir o que estava acontecendo. Passamos a contar histórias sobre nossa origem e pra onde vamos. E essas histórias, devido ao nosso total desconhecimento e predisposição em ver causalidade no mundo, nos fazem sentir ligados a ele de alguma forma.
    Por conta disso tudo, as religiões propagam relatos sobre a origem do universo, da Terra e do Homem e contemplam a existência de deuses superiores. Religião não é necessariamente sinônimo de fé, pois é coletiva, feita em sociedade. Com a evolução da mídia, hoje, os ensinamentos religiosos podem ser encontrados nos mais diversos meios de comunicação, como programas de TV, na rádio, e, lógico, na internet.
    Algumas religiões acreditam na existência de seres malignos, espíritos ou fantasmas, e na magia como meio de controlar o sobrenatural. Fazem orações e sacrifícios para alcançar graças e pedidos, e, algumas pessoas, ao relacionarem o desespero do cristão com a possibilidade de melhorar sua situação financeira, trocam promessas de milagres por dinheiro. Mas isso, é claro, depende do discernimento/ingenuidade, ou melhor, da fé de cada indivíduo.
    Por fim, não existiria religião se não existissem serem humanos dispostos a exercer alguma atividade religiosa, seja ela qual for. A maioria de nós precisa se apoiar em algo maior, pois sempre se sentirá incapaz de compreender o mundo por si só. Mas enfim, isso não diminui o que somos, pois a fé (que é o mais importante), não depende de nenhum esteio.

    DADOS BIBLIOGRÁFICOS
    ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. Martins Fontes Editora Ltda.,São Paulo, 1992

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  52. Isabela Barros Ribeiro
    A Religião é um fenômeno característico da cultura humana. Em seu livro “As Formas Elementares de Vida Religiosa”, Durkheim conclui que a religião é algo puramente social. Os ritos, as crenças que se manifestam, são feitos pelas representações coletivas, pois não há o que se conhece por religião sem uma sociedade. Muito do que a sociedade é hoje foi constituído nas suas bases fundamentais pela religião. As manifestações, so casamento, os divórcios, as assembleias, por exemplo, são de origem religiosa e permitem o que há de mais humano na sociedade. Grande parte de todos os movimentos humanos significativos tiveram a religião como impulsor, diversas guerras, geralmente as mais terríveis, tiveram legitimação religiosa, estruturas sociais foram definidas com base em religiões e grande parte do conhecimento científico, "filosófico" e artístico tiveram como vetores os grupos religiosos, que durante a maior parte da história da humanidade estiveram vinculados ao poder político e social. Outro fator importante, citado também por Durkheim, é que todas as religiões fazem uma classificação a partir da dualidade entre “sagrado” e “profano”. O culto ao sagrado, tendo em vista que na concepção de Durkheim, qualquer coisa pode ser sagrada. “Mas o aspecto característico do fenômeno religioso é o fato de que ele pressupõe uma divisão bipartida do universo conhecido e conhecível em dos gêneros que compreendem tudo o que existe, mas que se excluem”.

    DURKHEIM, Émile. As formas elementares de vida religiosa. Tradução de Joaquim Pereira Neto. São Paulo: Paulus, 1989.
    ELIADE, Mircea; FERNANDES, Rogério. O sagrado eo profano: a essência das religiões. 1992.
    ZILLES, Urbano. Filosofia da religião. Edições Paulinas, 1991.

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  53. Flávio Coimbra da Cunha Afonso – Matrícula: 201372032A
    O Que É Religião?
    Religião (Do latim religio, religionis) pode ser considerada um conjunto de crenças e dogmas que unem o homem ao sagrado, ou que ligam aquele ser com o(s) Deus(es) de sua devoção. Pesquisando ainda mais o seu significado, chega-se a conclusão que a “etimologia do termo latino religio é discutível”, pois “a maior parte dos antigos considera que ele provém de religare”, que dá a ideia de ligação, daí o significado descrito anteriormente.
    Diversas são as opiniões acerca do que é religião. Utilizando como referência o livro O Que É Religião, de Rubem Alves, chega-se a essa conclusão. Nele o escritor se exime de publicar explicitamente o seu pensamento acerca do tema, deixando para os filósofos, sociólogos e psicólogos a incumbência de responder à pergunta. Repara-se isto também nas diversas frases referentes ao estudo proposto encontradas na internet.
    O homem, tentando diferenciar o espaço sagrado - e com isso buscar a sua ligação com Deus(es) - do espaço restante, deixa claro que o mesmo não é homogêneo. Ele apresenta roturas ou quebras aos demais, revelando que este apresenta porções qualitativamente diferentes dos outros. Para o homem existe a necessidade de certas respostas para as quais não possuem, abrindo campo para a religião, que seria o meio de comunicação entre aquele e o(s) Ser(es) superior(es), obtendo assim ‘aquilo que procurava’, não aos ‘olhos’ da ciência, mas aos ‘olhos’ da crença. Essas respostas seriam reveladas através das escrituras sagradas e da fé em um Ser superior. Há várias perguntas que as pessoas fazem, e que não obtém respostas concretas, onde irei citar duas: de onde viemos? Para onde vamos?
    “Houve um determinado tempo em que os descrentes, os sem religião e os sem amor a Deus eram raros.” Isso deveu-se pois a ciência ainda não havia caminhado a passos largos como nos últimos séculos. Hoje, proporcionalmente, encontram-se mais pessoas afastadas das religiões do que antigamente. Em tempos remotos, a fé e a religião explicavam tudo. Apesar de todos os contrapontos, a religião permanece viva nos dias atuais, pois o homem tem sede de Deus(es) e a busca pelo sagrado continua.
    A religião, fazendo parte do meio cultural de um povo ou população, também pode alterar-se em uma maior ou menor intensidade com o passar do tempo, modificando valores e crenças. Partes significativas dos movimentos humanos tiveram a religião como ‘mola propulsora’, incluindo-se aí as guerras (algumas ardilosamente sangrentas), definição ou estabelecimento de normas sociais e culturais, o desenvolvimento filosófico e científico e a grande influência da mesma no meio político. Assim, verifica-se que a religião é parte inseparável da cultura humana. As religiões mundo afora são maneiras de expressar por ritos, comportamentos e doutrinas a necessidade do homem encontrar o sagrado.
    Referências bibliográficas:
    Grande Enciclopédia Larousse Cultural (Pág. 4978) – São Paulo, 1998
    Alves, Rubem. O Que É Religião? – São Paulo, Edições Loyola, 2003
    ELIADE, Mircea. “O tempo sagrado e os mitos”. In: O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes.
    http://www.xr.pro.br/religiao.html (acessado em 11 de julho de 2013)
    http://servicioskoinonia.org/agenda/archivo/portugues/obra.php?ncodigo=351 (acessado em 11 de julho de 2013)

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  54. A definição de religião pode passar por vários caminhos filosóficos, antropológicos ou sociológicos definindo como ela passou a constituir o cerne do ser humano. Poderia os cientistas com toda a tecnologia e exatidão tirar conclusões sobre a religião sem antes mesmo terem uma experiência religiosa?
    O estudo da religião não pode ser feito isoladamente, restringindo grupos sociais uma vez que o homem moderno por mais afastado que seja da linguagem religiosa o seu interior apresenta as mesmas perspectivas religiosas do passado. A religião continua a responder questões cotidianas, existenciais, psicológicas, sociais e humanas. A cultura sendo inerente ao homem cria as redes simbólicas da religião junto com seu processo de socialização.
    Porém, os símbolos e as entidades nascidas de sua imaginação poderiam competir com algo material e concreto? Talvez seja esse o caminho para se chegar à sua essência transformando seu universo real em algo simbólico que traga um valor existencial, um apoio intangível. Na Idade Media Deus era o centro e tinha a solidez que uma montanha apresentava até que os paradigmas foram sendo quebrados pela burguesia que emergia.
    O mundo apresenta conceito de dualidade, se baseando em fatos sagrados e nas proibições desse sagrado. O sagrado e o profano se constituíram pelas atitudes dos homens perante o tempo, o espaço e pessoas. O Sagrado é a origem da vida, a criação da força que orienta o homem, sendo essa força consagrada pelos deuses. A concepção desse sagrado se manifesta pelo extraordinário, o transcendental e metafísico. O profano é tudo o que escapa dessa lógica ainda se encontrando no ‘caos’, fora da ação das supostas divindades, pode ser o biológico, o natural, tudo que não é sagrado.
    Toda religião por si só se caracteriza pelo sagrado e a profunda vontade do homem em ocupar o divino, todavia que na Terra o profano e os pecados são componentes cotidianos. A religiosidade é uns dos principais aspectos da cultura sendo intrínseca ao ser humano. Está presente na política, na filosofia, na arte entre uma infinidade de outros aspectos.
    Sendo apenas um ‘Deus’ ou mais em tudo que acreditamos há um propósito sagrado e uma oposição a este. Somos moldados pelas certezas e incertezas do que somos de onde viemos e para onde vamos. A difícil compreensão do presente e a força para enfrentá-lo nos forçam a olhar insaciavelmente para o passado e convidar o futuro a todo instante. Talvez seja por isso que procuramos a religião.

    Bibliografia:
    ELIADE, Mircea. “O tempo sagrado e os mitos”. In: O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes.
    ALVES, Rubem. O que é religião?. São Paulo: Loyola, 2003.

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  55. A definição de religião não deve ser feita com moldes de uma definição objetiva, valores e contextos históricos culturais devem ser relevados. Cada religião tem sua interpretação, umas um tanto quanto mais particular e outras com sentidos mais amplos. Com uma gama tão grande de diversidades religiosas a palavra “religião” entraria num sentido universal. Usamos o termo religião totalmente vinculados com a questão histórico cultural do ocidente, e esta passa a ser universal quando usamos a “religião” para explicar algo fora no nosso contexto histórico cultural.
    Para os ocidentais, religião é “fé em seres espirituais” Edward Burnett Tylor (1832-1917) Esses seres seriam entidades como ; Deus, deuses e forças superiores. Essa força impõe um padrão, um respeito e uma “plenitude” para o ser.
    As religiões estão introduzidas na sociedade e na cultura, ela é independente e influente, é representado como símbolo de ‘centro do mundo’, Martins Fontes disse em O Sagrado e o Profano que “O homem religioso desejava viver o mais perto possível do centro do mundo.”.
    O homem busca uma religação com a santidade que ele reconhece no superior, religare. O sentido de santidade é caracterizado pela forma hedionda da perfeição, que faz com que o homem busque ser o reflexo da santidade. Religião é a busca do homem pela sua própria perfeição.

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  56. LUIZ FILIPE DA SILVA OLIVEIRA
    O que é Religião?
    A palavra religião está diretamente ligada com a palavra Fé. Podemos dizer que Religião é a forma e o caminho do ser buscar no mundo Metafísico uma solução aos questionamentos a cerca da vida, buscar um conforto, e até mesmo uma alternativa ao modo de viver.
    Uma característica marcante na maioria das religiões são as chamadas doutrinas. Essa espécie de regras muito tem a ver com uma condição de moralidade que o fiel deve seguir mostrando estar apto a pertencer a determinado grupo religioso.
    Nas Religiões os ritos em busca dos questionamentos estão diretamente vinculados no transcendental, ou seja, naquilo que está além dos limites físicos. Numa sociedade marcada pelo avanço da racionalização dos eventos cotidianos da vida humanas, a religião surge como válvula de escape para alguns problemas. Perguntas como: Qual o sentido da vida? O que estamos fazendo aqui? O que acontece depois da morte? Interrogações rotineiras da vida humana são respondidas de forma simples através de uma interpretação relacionada com o transcendental. Partindo de um ponto crítico o livro “O que é religião?” de Rubem Alves complementa exatamente esta tese.
    "A religião é a teoria geral deste mundo, o seu compêndio enciclopédico, sua lógica em forma popular, sua solene completude, sua justificação moral, seu fundamento universal de consolo e legitimação." (Alves, 1991, p.37).
    A hierarquização e a organização do espaço sagrado são marcantes em algumas religiões. Essa caracterização do espaço sagrado foi bem desenvolvida pelo autor Mircea Eliade quando e diz que o espaço sagrado para o religioso é o único real, sendo o resto à extensão imperfeita do mesmo.
    (…) para o homem religioso essa não homogeneidade espacial traduz-se pela experiência de uma oposição entre o espaço sagrado – o único que é real, que existe realmente – e todo o resto, a extensão informe, que o cerca. (ELIADE, s/n, p. 17).

    Assim como a Filosofia, a Arte, e a Ciência, a Religião está ricamente introduzida nas diversas formas de manifestações de diversificadas culturas. Tecnicamente, através de pesquisas de diversas áreas das Ciências, não há relatos de povos que renegaram a Religião.
    Com uma ramificação dentro de suas visões a respeito do divino, as religiões estão divididas em dois grupos, ou seja, as Monoteístas e as Politeístas. As monoteístas se estabelecem na crença de um só Deus, em oposto as Politeístas tem sua crença baseada na existência de mais de um Deus. Uma curiosidade controversa existente em algumas vertentes do Cristianismo é relacionada à crença na divindade. Nelas há uma clara e perfeita referência a um Deus uno, mas que ao mesmo tempo são três, formando uma trindade representada pelo Pai, criador do universo, o Filho, filho do Pai, e o Espírito Santo que é o espírito do Pai.
    Por fim, as Religiões tem movimentado com propulsão a sociedade. Motor de guerras e conciliações, elas conseguiram e ainda conseguem ultrapassar a barreira do seu espaço de domínio e interfere ideologicamente na política e na economia.
    Bibliografia
    ELIADE, Mircea. (s/data) O Sagrado e o Profano – a essência das religiões. Lisboa: Edições Livros do Brasil
    ALVES, Rubem Azevedo. O que é religião. 14. ed. São Paulo: Brasiliense, 1991
    BRYM, R. J. Sociologia: sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

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  57. Adriana de Souza 11/07/2013
    o que é religião?Religião do termo latino Re-ligare:Religação com o divino.
    Para falarmos de Religião temos que falar do ¨Começo de Tudo¨,a religião está presente na humanidade desde os primeiros registros na história.A religião é a organização do caus,para o homem religioso é uma forma de resolução e esperança para seus problemas e sonhos.Ele acredita no seu sobrenatural,que o espaço é dividido entre o sagrado e o profano.
    Dirkeheim afirmou que quando as pessoas vivem juntas passam a compartilhar valores e sentimentos comuns ¨.Esses valores são representados por símbolos ,imagens e lugares.Mas será só isso?
    A religião traz para o homem um vínculo com o que ele acredita:O sagrado.Atraves da religião o homem consegue estabelecer um elo com o transcendente.A religião também é um instrumento de manipulação da sociedade,podemos perceber através da história que ela é ponte para conflitos,de desigualdades sociais,formas de poder(tirania?),preconceitos diversos,manipulação econômica e política,e comportamentos sociais.Podemos confirmar isso quando Weber argumenta:Se a história é como um trem,puxada ao longo de seus trilhos,por interesses econômicos e políticos,então as idéias religiosas são como os mecanismos de desvio ,determinando exatamente que trilhos seguirá.¨
    Podemos perceber que está suposta Ordem religiosa do Caos,é uma maneira de deter o poder sobre as pessoas.existem vários tipos de religião e cada uma com suas regras ,ritos,e templos.As religiões que tem mais números de seguidores são:O cristianismo,Judaísmo,Islamismo,Hinduísmo,e o Budismo,cada qual com suas crenças e deuses.Atualmente observamos um grupo de pessoas que podem ser consideradas como número estatístico,denominados os sem-religião.Esse grupo não se vincula a nem um tipo de religião,ou não acreditam em Deus.hoje com essa descentralização do poder religioso não significa que as pessoa não acreditem em nada,elas se adaptam a vida moderna e suas próprias crenças e valores,o místico está representado de alguma forma em suas vidas.A educação teve uma grande importância neste sentido como esclarecimento.o censo crítico e democrático fica mais apurado as assim podem escolher no que querem acreditar.

    Biografia:Sociologia :Sua Bússula para um Novo Mundo
    Texto:O espaço sagrado e a Sacralização do mundo
    Autor- Mircea Eliade
    www.xr.pro.br/religião

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  60. Mayumi Penna

    A religião e suas crenças um dia já tiveram um papel dominante na sociedade, mas que com o tempo foi perdendo força, mas grande parte das pessoas ainda acredita no poder que a religião tem relacionada à questões espirituais. Definir religião é complexo ao passo que depende do ponto de vista que ela é caracterizada. Segundo Marx, mesmo que a religião tenha papel fundamental na vida das pessoas, ela é derivada do homem e não ao contrário, e completa afirmando que a religião é uma farsa criada para justificar as desigualdades, tanto de gênero quanto de classe.
    De acordo com o sociólogo Durkheim, aquilo que “nos faz sentir parte integrante de algo maior do que nós mesmos” pode ser chamado de “efervescência coletiva”, definição essa que pode ser considerada característica da religiosidade, já que em cada religião todos fazem parte de uma mesma filosofia de vida.
    Conforme o livro Sociologia: Uma bússola para um novo mundo “a religião pode manter a ordem social sob algumas circunstancias, como Durkheim afirmou, mas, ao fazê-lo, frequentemente as desigualdades sociais são reforçadas. Por outro lado, em algumas circunstâncias, a religião pode promover o conflito social.” A religião já foi motivo de conflitos sociais e nos dias atuais, mesmo tendo uma importância menos significativa do que antigamente, ela ainda causa discórdia e preconceito.
    Em seu livro “O Sagrado e o Profano”, Mircea Eliade destaca o fato de que o homem religioso não vive em um espaço homogêneo e divide esse espaço em duas partes, o sagrado, o único que realmente existe, sobrenatural e significativo e o profano, estrutura sem consistência, que apenas cerca o espaço sagrado. Para ele, o espaço sagrado é que possui um valor existencial para o homem religioso, pois é neste espaço que há um ponto fixo, e como o homem sempre se esforçou para estar no “centro do mundo”, só é possível estar neste eixo central se estiver no plano do sagrado, já que o profano além de irreal, é um espaço caótico.
    Portanto, a definição de religião acaba se tornando ampla, à medida que o seu papel na sociedade difere-se na vida de cada um.

    Bibliografia:
    ELIADE, Mircea. “O tempo sagrado e os mitos”. In: O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes
    BRYM, Robert.J . Sociologia: Sua Bússola para um Novo Mundo. São Paulo: Thomson, 2006.

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  62. Jurandir de J. Dias

    O que é Religião?

    “Religião deriva do termo latino RE LIGARE que significa religação com o divino.” É um conjunto de crenças, uma devoção ao divino, sobrenatural, sagrado. Também é uma busca por respostas. De onde viemos? Quem somos?
    São perguntas que frequentemente a humanidade se faz, e pessoas buscam essas respostas na religião, dentre outras questões.
    Acreditar que fomos criados por um entidade divina predomina numa religião, aceitar que fomos criados por um Deus e que temos outra vida em outro lugar, ou que vamos voltar com outra vida é mais fácil e menos doloroso do que achar que tudo termina com a morte e ponto final.
    A religião se baseia na fé onde tudo que você acredita, reza e segue na sua religião você receberá recompensas, tais como: dinheiro, saúde, bem estar, um amor, um lugar no outro plano... Como se a ordem divina a qual se acredita comandasse seu destino.
    Algumas religiões tem vários deuses, em formas diversas e com sentidos variados, algumas representam deuses em animais, como a vaca na Índia. Outras acreditam em apenas um responsável por tudo ser como é. Religiões agem em símbolos.
    Há anos que a religião e a ciência têm divergências, sobre comprovações de milagres, sobre o mundo sobrenatural, dentre diversas questões. Nesse embate entra também questões de saúde, como o aborto, que existem religiões que são contra. Um exemplo é o feto anencefálico, que não tem relatos de uma vida longa. “A palavra anencefalia significa “sem cérebro”, mas o termo não está totalmente correto, já que o bebê atingido não possui partes do cérebro, mas o tronco cerebral está presente. Quando um bebê anencéfalo sobrevive após o parto, as estatísticas mostram que terá apenas algumas horas ou dias de vida.” Por isso algumas religiões vivem em “pé de guerra” com a ciência.
    Em algum momento histórico a religião predominava, era tão forte esse poder que era decisivo na tomada de decisões políticas. Algumas pessoas morreram por serem ateístas, e outras escondiam essa opção para não serem mortas. Com o avanço da tecnologia explicando os fatos antes extraordinários, a religião foi perdendo um espaço.
    Como existem muitas religiões, e ideais diferentes, já houve muitos conflitos entre algumas, inclusive mortes por essas divergências religiosas.
    A religião inventou uma ideia de paraíso, onde constrói uma mundo ideal que não é esse aqui, trata a condição humana, o corpo, como uma “casca”, e que nossa vida é só uma passagem, e dentro dessa “casca” tem algo que irá viver em outro lugar, projetando-se em outro plano. Por isso as religiões tem um apelo metafísico.
    .
    “Tal como a ciência, a arte e a filosofia, a religião é parte integrante e inseparável da cultura humana”.

    Referências
    http://www.grupoescolar.com/pesquisa/o-que-e-religiao.html
    http://www.anencephalie-info.org/p/index.php

    Acesso: 12 de julho de 2013

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  63. Bernardo Faulhaber de Castro
    Na história da vida no planeta terra, o homem como ser complexo sempre buscou maneiras de entender sua existência.
    Como chave para esse grande enigma, origina-se a Religião, palavra do termo latino Re-ligare,que significa religação com divino. Essa definição abrange qualquer forma de filosofia que tenha ligação com conteúdo metafísico,ou seja, além do mundo "concreto".
    A presença de uma forma de organização religiosa, desde o ser humano mais primitivo é uma constante. Através da busca desse mundo não físico, o homem pretende ter uma ligação transcendental com o divino, em outras palavras, uma conexão para além do limite conhecido do universo.
    Percorrendo toda história humana, percebe-se que toda crença, tem um embasamento que a funda, dando-lhe uma sustentação de princípios oriundos em uma mistica, mitologia ou livro sagrado.
    Para se entender melhor, mistica é qualquer coisa que diga respeito a um plano sobre material, um "mistério". Logo em seguida temos a mitologia, que se baseia em uma coleção de contos e lendas, sendo parte integrante da maioria das religiões.
    Como forma de classificação religiosa destacam-se o Panteísmo, uma das formas de crença mais antigas,remontando a pré história,cujo a mitologia baseia-se em Deus ser o próprio mundo, crê-se em espíritos e reencarnação.
    Tem-se também o Politeísmo surgido em um estado posterior ao desenvolvimento social, predominando na Idade Antiga. Sua mitologia alicerça-se em diversos Deuses, que crivam,regiam e destruíam o mundo. As lendas dos Deuses se assemelham a dramas humanos, havendo contos dos mais variados tipos.
    Um outro tipo de Religião é o Monoteísmo, mais recente, predominante na Idade Média até a atualidade. Sua mitologia é de que um ser transcendental criou o mundo e o ser humano. Há uma relação paternal entre criador e criatura. Na maioria dos casos um semi-deus se rebela contra o criador trazendo males sobre todos os seres. Messias são enviados para conduzir os povos; e a ordem é restaurada pela divindade.
    Como um pensamento atual sobre Religião, o ser humano do século vinte e um, busca uma forma de "conforto mental" através da crença, procurando a partir de então, um Deus que o proteja e guie, dando-lhe esperança de salvação no final da vida terrena.
    Bibliografia: ELIADE,Mircea.O Sagrado e o Profano.Martins Fontes Editora Lmtd,São Paulo,1992.
    http>//www.xr.pro.br/relgião.html

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  64. Raphaela Bianco R. Paiva

    Crença na existência de um poder sobre-humano e superior, devoção ao que é considerado sagrado, fé e cultos prestados que aproximam o homem das divindades são apenas algumas definições para Religião.
    Presente em nossa sociedade desde os primórdios, a religião segundo o psicólogo americano Willian James “nos ajuda a lidar com o fato amedrontador de que morreremos”, nos oferecendo a imortalidade e a certeza de tempos melhores. Já para Émile Durkheim, religião “é um sistema solidário de crenças e práticas relativas a coisas sagradas”, que não são meramente ilusórias e apresentam uma classificação que opõe o sagrado ao profano. O sagrado é então entendido como tudo que requer cuidados especiais para se aproximar, são as forças sobre-humanas que merecem reverência e respeito. O profano é tudo que pode ser relacionado sem nenhuma cautela, tudo que foge do metafísico e do extraordinário, tudo que não é sagrado. Para Durkheim a religião cria ainda os conceitos de certo e errado, gerando uma consciência e uma comunidade moral que reúne todos que nela acredita, as chamadas igrejas.
    Segundo Marx a religião é “o ópio do povo” e antes de Durkheim já compreendia que é o homem quem faz a religião, e não o contrário. Marx foi ainda um dos primeiros a perceber a importância da religião para a manutenção das desigualdades, “ela tranqüiliza os menos privilegiados, fazendo-os aceitar seu quinhão de miséria”, sendo assim o intelectual considerava a religião uma mentira criada com a finalidade de se justificar as disparidades sociais.
    Logo, apesar da redução da influência na vida as pessoas atualmente, religião ainda é um tema delicado e sua definição varia de acordo com as percepções de cada um na sociedade, nas suas crenças e devoções.

    Bibliografia:
    BRYM, Robert J. Sociologia, sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Thomson, 2006.
    ELIADE, Mircea. O Sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes,1999.

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  65. "O que é Religião?"
    Aluna: Natalia Aparecida Ferreira Guimarães

    Segundo o livro “O tempo sagrado e os mitos”, em seu primeiro capítulo “O Sagrado e o Profano”, a religião sempre esteve presente na sociedade, sendo esta exercida de maneira diferente em relação ao tempo. A ideia de religião foi a principio, relacionada a locais de sacrifícios e oferendas aos deuses, como forma de agradecimento pelo alimento.
    A ideia de religião também era baseada no Antigo Testamento, que é uma forma mais arcaica e sempre sendo levado muito ao pé da letra por quem o seguia. Com o passar do tempo, essas manifestações foram se aperfeiçoando e passou-se a definir uma imagem de “Ser Supremo”, um ser maior que tudo sabia e que morava lá em cima, no Céu, e esse Ser Superior, fazia com quem pessoas se agrupassem fraternalmente, com um único objetivo: agradecer à Ele, pelo que a natureza lhes oferecia.
    Além de um ser Supremo, o homem religioso acreditava que era preciso um Templo para estar em contato direto com a religião, sendo este, vislumbrado com um divisor de dois mundos, a ligação entre o Céu e a Terra. Em algumas aldeias e países do Oriente Médio, imaginava-se que quanto mais alto fosse este Templo, mais perto do Céu se estaria, assim, mais perto de Deus também. O templo também era visto como o divisor do Sagrado e do Profano.
    A ideia de “Sagrado e Profano”, era definida pelo homem religioso como o Sagrado sendo heterogêneo e o Profano homogêneo, isso significa que, o Sagrado, era tudo o que fazia parte do espaço religioso (templo), e a ideia de Profano, era associada ao Caos, sendo considerada homogêneo, por não haver outro caminho, apenas a desordem.
    A religião está presente em tudo, mesmo quando se acredita não possuir religião, praticam-se atos que são característicos de um homem religioso, podendo ser considerado então que, a Religião está presente em todos, mesmo quando não se faz "uso" dela.
    Religião é diferente de Fé, pois Fé, é a crença, é você simplesmente acreditar em alguma coisa, já a Religião, segue preceitos, precisa de um lugar fixo de encontro e sofre alterações conforme o passar dos anos, sendo, portanto, evolutiva, mas claro, sem deixar-se perder a ideia principal e fundamental.
    Para concluir, a Religião pode ser definida como sendo: Atitudes presentes muitas das vezes no nosso dia-a-dia. Uma manifestação de exaltação à um Deus, um Ser Superior, que está presente em Templos (igrejas), sendo este espaço, considerado como Sagrado para os frequentadores, como diz o autor: “No interior do recinto sagrado, o mundo profano é transcendido.”

    Bibliografia:
    ELIADE, Mircea. “O tempo sagrado e os mitos”. In: O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes

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  66. O que é religião?
    Aline N. Santos


    Religião é a religação do homem com algo que vai além de nós, é um conjunto de valores, crenças, estilo de vida e práticas devocionais que geralmente é regida sob um nome e uma figura institucional. Entretanto os costumes e regras que compõe as religiões serão os mais variados, dependendo do meio em que o individuo está inserido.
    Em aspecto psicológico ajuda a lidar com as mais variadas inquietações e problemas da humanidade.
    Ao falarmos de religião também encontraremos características comuns como a efervescência coletiva, que é quando nos sentimos parte integrante de algo maior que nós mesmos, representação coletiva, o compartilhar valores e sentimentos comuns, a transcendência e a sacralização de determinados locais.
    Historicamente a religião vem se modificando ao longo dos anos, se antes ela coordenava os rumos da educação, política e demais áreas sociais, atualmente há um declínio nessa concepção. Isso não significa que as religiões estão diminuindo, mas que estão assumindo um caráter de pratica espirituais e crenças.


    ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.Disponível em: http://www.xr.pro.br/religiao.html

    BRYM, Robert (et al.). Sociologia: sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Thomson Learnig, 2006.

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  67. Daniela de Amorim Lisbôa – BI- Ciências Humanas - 1° Período
    É sabido que a relação entre o homem e a religião é quase que coexistente, desde que se fez o homem, a religião se fez com ele. A religião nasce como uma forma de explicar o mundo. “Quem somos nós? De onde viemos? Para onde vamos? Existe vida após a morte?” São perguntas que desde os tempos mais remotos aos mais conturbados permeia a mente humana. Em busca de encontrar respostas às pessoas tentam se aproximar do sagrado, procuram espaços onde este se manifeste muita das vezes não é nem mesmo necessário que o sagrado seja um lugar, mas pode ser um objeto, Mircea Eliade, em seu livro “O Sagrado e o Profano”, retrata bem essa busca quando diz: “Para aqueles a cujos olhos uma pedra se revela sagrada, a sua realidade imediata transmuda-se numa realidade sobrenatural. Por outros termos, para aqueles que têm uma experiência religiosa, toda a Natureza é susceptível de revelar-se como sacralidade cósmica” (Eliade, 1992, p.13). Não é atoa que a maioria das religiões se utilize de símbolos para se comunicar com o sagrado, exemplos disso: o próprio Jesus crucificado, muitos o levam no peito acreditando que de alguma forma o objeto pode livrar de algum mal.
    Eliade diz em certo ponto da obra que a religião tem uma grande relação com o poder: “O homem das sociedades arcaicas tem a tendência para viver o mais possível no sagrado ou muito perto dos objetos consagrados. Essa tendência é compreensível, pois para os “primitivos”, como para o homem de todas as sociedades pré-modernas o sagrado equivale ao poder e, em última análise, à realidade por excelência. O sagrado está saturado de ser”. E continua dizendo: “É, portanto, fácil de compreender que o homem religioso deseje profundamente ser, participar da realidade, saturar-se de poder”. (Eliade, 1992, p.13-14)
    A religião realmente representa poder, principalmente na vida social, como é de nossa ciência que muito das moralidades tem como base a vida religiosa, “não matarás”, “amar o próximo como a ti mesmo” são conceitos que estão quase que intrínsecos, sendo passado entre as gerações. A necessidade de poder, de estar perto do sagrado é essencial e a religião é a conexão do homem com o próprio Deus, a palavra “religião” que tem sua origem no Latim, “religare” traz essa ideia de religar. A própria estrutura do templo sugere uma aura divina, “É a ideia de que a santidade do Templo está ao abrigo de toda a corrupção terrestre, e isto pelo fato de que o projeto arquitetônico do Templo é a obra dos deuses e, por consequência, encontra-se muito perto dos deuses, no Céu. Os modelos transcendentes dos Templos gozam de uma existência espiritual, incorruptível, celeste”. (Eliade, 1992, p. 34)
    Mesmo no mundo dessacralizado o homem tem a necessidade de estar perto do sagrado, talvez porque o sagrado seja o lugar onde exista a paz, pois o papel da religião não é só o moral, mas é também de propagar o amor, perdão e outros sentimentos que dentro do conceito prioritário de religião são ilimitados, a religião existe pata sanar as coisas que o homem moderno com toda a sua tecnologia não conseguiu sanar.
    “A religião é um destes mecanismos. Religiões são ilusões, realizações dos mais velhos, mais fortes e mais urgentes desejos da humanidade. Se elas são fortes é porque os desejos que elas representam o são. E que desejos são estes? Desejos que nascem da necessidade que têm os homens de se defender da força esmagadoramente superior da natureza. E eles perceberam que, se fossem capazes de visualizar, em meio a esta realidade ia e sinistra que os enchia de ansiedade, um coração que sentia e pulsava como o deles, o problema estaria resolvido. Deus é este coração fictício que o desejo inventou, para tornar o universo humano e amigo. E então a própria morte perdeu o seu caráter ameaçador. As religiões são, assim, ilusões que tornam a vida mais suave”. (Alves, 1999, p. 42).
    Bibliografia
    ALVES, Rubens. O que é religião? Ed. Loyola, 1999.
    ELIADE, Mircea. O sagrado e profano. Ed. Martins Fontes, 2010

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  68. Matheus Vitorino Machado

    Como diversos conceitos dentro da area das ciências humanas, Religião é um termo que tenta compreender uma gama de complexos conceitos, e seu significado é alvo de um intenso debate que se arrasta ao longo dos anos. A definição do termo religião possui multiplas origens que datam de pensadores e periodos distintos. A palavra latina que daria origem a palavra Religião, Religio, é compreendida como “atuação com consideração” e/ou “observância com cuidado”, estes significados remetem a prática correta de atos dirigidos a divindades, uma ortopraxia. Porém, durante o século III, um escritor cristão chamado Lactâncio indica um novo significado para o termo Religio, o derivando do termo Religare, de ligar de volta, levar de volta. Este significado seria adotado pelo teologo cristão Agostinho, que a complementaria definindo a religio vera, o ato de ligar a alma de volta a deus, ligando o termo a uma ortodoxia.Com o desenvolvimento das ciências, e o consequente aparecimento das ciências humanas, religião passou a ser considerado como um alvo de estudo cientifico. Destes estudos temos as definições que hoje correspondem aos significados mais aceitos. Entre eles podemos citar a definição de Gustav Menschling que “religião é o encontro experienciado do ser humano com a realidade do sagrado e a atuação responsorial do ser humano determinado pelo sagrado”(MENSCHING, 1959, p.15). Esta definição trabalha com a ideia de abstração para que se possa alcançar uma transcendencia com o sagrado. Klaus Hock, resume com exatidão o conceito de religião através de uma função, como alguns pensadores como Niklas Luhman utilizavam: “o mundo é contigente --- isto é, ele é como é por acaso,e poderia muito bem ser diferente; diante dessa insegurança e indefinição, a religião torna o indefinível definível, ao reduzir a complexidade: selecionando entre a infinidade de todas as possibilidades e, desta maneira, produz sentido”.(Hock, 2010, P. 26). Porém, deve se lembrar que a nossa definição de religião é fruto de um processo intelectual predominantemente ocidental, e que quando analisamos analogos ao termo religião em outras culturas, encontramos diversas divergências que mostram o quão amplo (ou restrito) o termo pode ser.

    Bibliografia:
    HOCK, Klaus. Introdução a Ciência da Religião. Loyala, São Paulo, 2010.
    MENSCHING, Gustav. Die Religion, Erscheinungeformern, Strukturtypen und Lebensgesetze, Stuttgart, 1959.

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  69. Religião, do Latim “religare” que significa re-ligar, ou seja, reconectar-se com o divino. A religião é uma tentativa de comunicação com Deus ou qualquer que seja a entidade metafísica que o religioso crê.
    A Religião pressupõe a fé. Fé é uma crença em algo metafísico com a forte convicção de que seja verdade e esta afirmação basta, sem a necessidade de prova ou aberta a qualquer contestação.
    A Religião explica o mundo com base em um ponto “central” fixado pelo metafísico. Este ponto central modifica a visão de mundo do homem religioso, tornando certas coisas e lugares sagrados. Estes locais se destacam aos olhos do homem religioso e para eles o mundo se torna heterogêneo, pois conseguem distinguir o sagrado do profano, que se define pelos locais não-sagrados.
    A Religião encontra sinais no cotidiano e na história que dão suporte às disposições sagradas. Esses sinais guiam o homem religioso em sua vida e lhe mostram a vontade Divina.
    Há sempre em uma religião a atribuição da criação de tudo ao ser metafísico ou ao grupo de seres que são adorados. A criação do todo e sua ordenação sempre se deve ao objeto de conexão, ou seja, com quem ou o que se deseja “religare”.
    A Revelação é parte essencial desse fenômeno. O religioso tem a verdade revelada por meio da religião, essa verdade se torna dogmática, o que a torna conservadora e tradicionalista. Ela pretende ser um conceito absoluto, tende a ser uma verdade para todos.
    O profano é equivalente ao caótico, o sagrado pressupõe ordem, o sagrado é o certo, correto.
    Por esse motivo, a religião determina uma ética aos seus fiéis. Esta ética é baseada no mesmo “centro” que define o que é sagrado e o que é profano. O homem religioso projeta sua vida dentro dessa ética para retornar ao divino tal qual era quando foi criado, quando “saiu das mãos do criador”.
    Concluindo, a religião é um fenômeno social que condiciona a vida cotidiana do crente,fazendo com que ele tenha uma visão filtrada do mundo e estabelecendo uma ética própria ao seguidor. Ela pressupõe uma fé nas disposições religiosas e baseia a criação de tudo a um ente superior. A Crença se funda em sinais e numa ordem metafísica regulada por um ser que é o “centro” de toda a estrutura religiosa.

    ELIADE, Mircea. O sagrado e profano. Ed. Martins Fontes, 2010

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  70. Janderson Alves Sauma
    O QUE É RELIGIÃO?
    Religião é um conjunto de ideias e pensamento no qual através de símbolos e dogmas procura encontrar resposta para aquilo que a ciência ainda não respondeu. Como de onde viemos, para onde vamos entre outros mais. Muitos encontram a “salvação” ou sinais e aderem aquele pensamento pois só assim ele pode ter uma razão para viver, como em exemplos de pessoas que vão à uma igreja ou culto e logo após recebem “uma benção” e acredita que aquilo aconteceu por causa da sua ida a aquele lugar então encontra na religião uma ideia de que sem ele não poderia viver. A religião contempla Deus ou até mesmo Deuses que são seres superiores ao qual estão além da metafisica e nesses Deuses se encontram dogmas, ritos e rezas.
    Existe diversas religiões para diversas culturas, existe também aqueles que não creem em nenhuma delas como os agnósticos, entre elas também existe muitas brigas por não concordarem ou por uma desacatar a outra. Esse tema é muito complicado de se falar pois muitas religiões não aceitam outras, e acontece guerras por esse fator como a guerra entre islâmicos e mulçumanos.
    O que não se pode negar é que religião está entre nos e sempre esteve e pode ser a salvação do mundo ou a destruição dele, mas é inegável que sem ela nós não conseguíramos viver. A religião é mais do que uma simples ideologia como dizia Marx. Ela é um estilo de vida que muitos sem ela não conseguiria viver. Pode ser ateu, agnóstico, cristão, evangélico, mulçumano, judeu o importante é termos respeito por cada divindade.

    ALVES,Rubens. O que é religião. Ed. Edições Loyola, 2008

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  71. Lucas Nunes Nora de Souza - O que é religião?


    Quando falamos de religião, não podemos deixar de citar alguns autores como, por exemplo, Durkheim, o qual, afirma que religião alguma é falsa, ou seja, para ele onde tudo se torna desprezível, a religião supera tudo. Logo, o sagrado está acima do homem e acaba sendo o criador, a fonte da força, a origem da ordem, a fonte das normas o centro do mundo, entre outros. Para Durkheim a religião pode se modificar, porém, nunca desaparecer.
    Já para Marx, religião acaba sendo fruto da alienação, ou seja, para este o povo desiludido com a banalidade da vida e tendo suas capacidades reprimidas via lógica mercantil do capitalismo, busca ao sentimento religioso como maneira de conforto emocional. Com isso, Marx condena a religião como forma de ilusão, e resultado da alienação tanto do proletário tanto do burguês. Logo, para o pensador quando alcançarmos uma sociedade evoluída, a religião será extinta.
    Portanto podemos concluir que religião é um conceito muito amplo o qual, pode ser visto e definido sob diversos ângulos, ao mesmo tempo em que ela pode ser usada para iluminar ela pode ser usada para cegar, ao mesmo tempo em que ela pode ser expressão de dor, pode ser expressão de esperança. Assim para muitas pessoas a religião acaba sendo geradora de sentido pra vida, tornando-se então, um poderoso instrumento de coerção social.

    ALVES, Rubens. O que é religião? Ed. Loyola, São Paulo, 2003.
    ELIADE, Mircea. O sagrado e profano. Ed. Martins Fontes, 2010.
    BRYM, Robert (et al.). Sociologia: sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Thomson Learnig, 2006.

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  72. Lisandra Queiroga Eliotério
    O que é religião?
    Definir algo tão amplo como religião é uma tarefa inegavelmente difícil. Costume este que acompanha o homem desde tempos milenares. Não há registro em qualquer estudo por parte da História, Antropologia, Sociologia ou qualquer outra "ciência" social, de um grupamento humano em qualquer época que não tenha professado algum tipo de crença religiosa. As religiões são então um fenômeno inerente a cultura humana, assim como as artes e técnicas.
    Vamos então, tentar defini-la. O homem estava separado de Deus e, uma vez reconhecendo seu pecado, precisava de algo que o ligasse novamente a Ele. Então, criou-se o termo religião, pra designar tal ato. A palavra religião vem do latim religare, ligar novamente, no sentido de retornar às origens, ou seja, ao criador. Religião é uma fé, crença, uma devoção a tudo que é considerado sagrado. É um culto que aproxima o homem das entidades a quem são atribuídas poderes sobrenaturais, uma crença em que as pessoas buscam a satisfação nas práticas religiosas ou na fé, para superar o sofrimento e alcançar a felicidade. Religião é um conjunto de princípios, crenças e práticas de doutrinas religiosas, que unem seus seguidores numa mesma comunidade moral. Todos os tipos de religião têm seus fundamentos, algumas se baseiam em diversas análises filosóficas, que explicam o que somos e porque viemos ao mundo. Outras se sobressaem pela fé e outras em extensos ensinamentos éticos. Hoje em dia, apesar de todo o avanço científico, o fenômeno religioso sobrevive e cresce, desafiando previsões que anteverão seu fim. A grande maioria da humanidade professa alguma crença religiosa direta ou indiretamente e a Religião continua a promover diversos movimentos humanos, e mantendo estatutos políticos e sociais.
    Bibliografia:
    http://www.dicionarioinformal.com.br/religi%C3%A3o/
    http://www.significados.com.br/religiao/
    http://www.xr.pro.br/religiao.html

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  73. Oque é religião?
    Lucas Nogueira Castanon
    Religiao como o próprio nome diz é religar-se. Religar-se a um ser maior, a uma força maior dominadora de toda nossa existência. É uma forma de amainar as dificuldades e problemas encontrados ao longo de nossas vidas, como forma de crença, como uma forma de terapia. Mas independente de fatores, de crenças ou ate mesmo fatores científicos, a religião continua sendo grande estopim de diversos conflitos no mundo, divergências territoriais, onde grandes dominadores ditadores disfarçados, escondem por de traz de povos que lutam pela vida, fatores políticos. Fazendo parecer aos demais olhos, maníacos, psicóticos, e claro, terroristas. O famoso meio da mídia, ditando junto aos ditadores. A nova D.I.P do presente é sim todos os meios de comunicação, manipuladores de opiniões, são verdadeiros analistas aplicadores, jamais experimentais, seus experimentos são as próprias aplicações. A religiosidade está imersa na vivência sócio-cultural e ocupa um lugar de destaque na construção do mundo como o conhecemos (BERGER, 2004). A intolerância religiosa não está distante de nós, no tempo e no espaço. Não podemos simplesmente fechar os olhos e lavar as mãos. Nosso compromisso com a Paz na Terra começa no nosso dia-dia. Dentro de nossa própria casa. Ao nosso redor. No relacionamento com nosso próximo. Na maneira como respeitamos ou deixamos de respeitar aquele nosso semelhante que, graças à infinita sabedoria do Criador, nasceu com a capacidade de pensar livremente. E, portanto, de pensar diferente.

    Bibliografia :
    ZILLES, Urbano. Filosofia da religião. Edições Paulinas, 1991.
    Biblia Sagrada.

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  74. O que é Religião?
    Religião é uma fé, uma devoção a tudo que é considerado sagrado. É um culto que aproxima o homem das entidades a quem são atribuídas poderes sobrenaturais. É uma crença em que as pessoas buscam a satisfação nas práticas religiosas ou na fé, para superar o sofrimento e alcançar a felicidade.
    Como podemos definir o conceito de Religião?
    Ao longo de milhares de anos, a religião tem evidenciado um importante papel na vivência dos seres humanos.
    Apesar da universalidade que caracteriza o fenómeno religioso, de uma forma ou outra, a religião marca presença em todas as sociedades humanas, influenciando a forma como vemos e reagimos ao meio que nos rodeia.
    Não existe uma definição de religião genericamente aceite, a sua concepção varia naturalmente de sociedade para sociedade, cultura para cultura.
    Não obstante a isto, poder-se-á enumerar algumas das principais características "comuns" ou "partilhadas" entre todas as religiões.
    Tradicionalmente, as diferentes religiões evidenciam um sistema de crenças no sobrenatural, envolvendo maioritariamente Deuses ou divindades. Implicam igualmente um conjunto de simbolos; sentimentos e pràcticas religiosas. Paralelamente, a religião apresenta-se como um fenómeno social e não apenas individual. O referido atributo de fenómeno social atribuido à religião perpetua-se através das cerimónias habituais, que decorrem predominantemente em locais de culto indicados para tal: igrejas, templos ou santuários.
    • Resumidamente, apresentam-se os principais indicadores comuns às várias religiões, que contribuem para uma melhor compreensão do fenómeno religioso: A tendência para a sacralização de determinados locais;
    • A forte interação com o divino;
    • A exposição de grandes narrativas que explicam, legitimam e fundamentam o começo do mundo e sua existência.
    Segundo o sociólogo venezuelano, Otto Maduro, o termo religião é "um vocábulo situado histórica, geográfica, cultural e demograficamente no seio de uma certa comunidade lingüística e que é esta situação particular que dá o sentido ao vocábulo; um sentido rico, mas, no fundo, um sentido complexo, variável, multívoco e confuso; Religião é uma estrutura de discursos e práticas comuns a um grupo social referentes a algumas forças (personificadas ou não, múltiplas ou unificadas) tidas pelos crentes com anteriores e superiores ao seu ambiente natural e social, frente às quais os crentes expressam certa dependência (criados, governados, protegidos, ameaçados etc.) e diante das quais se consideram obrigados a um certo comportamento em sociedade com seus 'semelhantes'."

    Bibliografia
    FILOMARO, Giovanni; PRANDI, Carlo, As Ciências das religiões, São Paulo: Paulus, 1999.
    Ó DEA, Thomas F., Sociologia da Religião, São Paulo: Pioneiro, 1969
    MADURO, Otto. Religião e luta de classes. 2.ed., Rio de Janeiro: Vozes, 1983, p.31.
    MADURO, Id. Ibidi., 1983, p.31.

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  75. Aluno: Carlos Felipe de Jesus Assis

    O que é Religião ?

    Religião é uma forma de explicação de mundo baseado na fé, buscando “verdades” em sinais que dependem do homem para serem interpretados, exigindo somente de crença e fé.
    A etimologia da palavra é originária do latim ( Religare ) que significa ligar o homem com o divino, o sagrado. Caracterizada por dogmas e a devoção ao metafísico, orientando as atitudes dos seguidores da religião em um universo caótico através de valores morais, é uma forma de explicar a origem do universo, o lugar do Homem nesse universo caótico e as questões de transcendência do profano.
    O fenômeno religioso está presente em diversas culturas nas mais variadas formas, possuem geralmente em comum a devoção a alguma divindade apresentando rituais corporais simbólicos para a ruptura com o cotidiano, o profano, conectando através desses rituais ao sagrado. Era comum na antiguidade, em varias sociedades humanas a idolatria de seres baseados nas forças da natureza, crença em divindades politeístas com divindades de características físicas zoomórficas. O primeiro surgimento de divindades com características antropomórficas é apresentado na Grécia Antiga. A revelação da existência desse mundo metafísico pode aparecer na forma de sinais, que indicam essa ruptura do cotidiano; os sinais podem ser variados, geralmente são fenômenos físicos e naturais de explicações plausíveis pela metodologia científica, mas para a racionalidade do religioso são “provas“ incontestáveis da existência desse mundo transcendental, do sagrado.
    A religião conforta o homem a nível existencial, principalmente em questões como a finitude de nossa existência, a morte, fato natural que incomoda o homem desde os primórdios da humanidade.


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  76. Lorena Rocha Dias

    Religião deriva do termo latino RE LIGARE que significa re-ligação com o divino.Essa definição engloba necessariamente qualquer forma de aspecto místico e religioso, abrangendo seitas, mitologias e quaisquer outras doutrinas ou formas de pensamento que tenham como característica fundamental um conteúdo metafísico, ou seja, de além do mundo físico.
    No livro, ‘o que é Religião?’ Rubem Alves define religião como “o esforço para pensar a realidade toda a partir da exigência que a vida faça sentido”.
    Nos pontos em que a cultura fracassa, brota o símbolo, testemunha das coisas ainda ausentes e surge a religião, formada por símbolos de ausência. É uma rede de desejos, uma tentativa de transubstanciar a natureza.
    Os símbolos sagrados são mecanismos que o homem construiu para exorcizar o medo. Nenhum fato, coisa ou gesto é encontrado já com as marcas do sagrado. Coisas e gestos se tornam religiosos quando os homens os batizam como tais. É o que autor chama de coisificação. As coisas culturais foram inventadas. No entanto, aparecem como se fossem naturais pelo processo de reificação. De tanto estes símbolos sagrados – criados pelo homem – serem repetidos, nós os reificamos e passamos a tratá-los como coisas.
    Conclui com honestidade que “as entidades religiosas são entidades imaginárias”. Pois brotam da fantasia e imaginação. Coloca a imaginação como algo positivo, que contribui a vida no sentido de ordenar e carregar de sentido o mundo, trazendo força a vida.
    Os símbolos depois de seu uso e desgaste se tornam coisas, são coisificados, deixam de ser hipóteses da imaginação e se tornam manifestação da realidade. Certos símbolos congregam os homens em torno de um projeto comum, esse é o caso das religiões. Expõe o poder do símbolo sagrado na idade média, onde o mundo invisível era mais real que o mundo visível.
    A essência da religião, portanto, não está em ser correta ou não, mas na força que dela decorre para o enfrentamento da vida.
    Pela lente materialista de Karl Marx se enxerga uma religião que não faz diferença alguma. A religião é o sintoma e não a causa. Para Marx o que determina a consciência é a vida, e não o contrário. Portanto a religião é apenas um efeito do viver. O homem é o produtor de suas concepções. O homem que faz a religião. Discute-se então as condições de vida desse homem que cria sua religião e esperança. Marx se atém as questões de trabalho e aponta a alienação existente nesse processo. As palavras sagradas passam a ser invocadas por oprimido e opressor para ser cúmplice de sua realidade. Nisso se ora “É a vontade de Deus”. Aqui Marx afirma a religião como ópio do povo. Felicidade ilusória. Ele traz sentido. Se a religião está numa esfera de experiência subjetiva, indiferente a análise sociológica, questiona Rubem Alves, isto a torna menos real? É possível entende-la como sonho? Se os sonhos são a voz do desejo, a religião nasce aqui, como mensagem desse desejo. Para Freud, os desejos estão fadados ao fracasso, a intenção de sermos felizes não está inscrita no plano da Criação. O principio de realidade é mais forte. O homem encurralado cria mecanismos de consolo e fuga, onde encontra na fantasia o que a realidade lhe nega. A religião é um desses mecanismos. Freud aponta o fim da religião com o amadurecimento e o conhecimento cientifico. Observa Rubem Alves, porque Freud não deu a religião o mesmo valor que deu aos sonhos em termos analíticos? Em contraste os coloca como confissões de projetos ocultos e subversivos, anúncios de utopias em que a realidade se harmonizara com o desejo, e então os homens serão felizes. A religião revela nossa projeção de desejos. É um homem falando das profundezas do seu ser de forma que nem ele entende. Deus é, nesse sentido, a mais alta subjetividade do homem.

    Referências bibliográficas:
    ALVES, Rubens. O que é religião? Ed. Loyola, São Paulo, 2003.

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  77. Wallace Silva Candido

    A palavra religião vem do termo em latim “Re-Ligare”, que significa “religação” com o divino. Portanto, o termo refere-se a tudo que é considerado sagrado, englobando, necessariamente, tudo aquilo místico e religioso, incluindo mitologias, seitas e quaisquer outras doutrinas que embarcam e se baseiam no mundo Metafísico. A religião é ainda um conjunto de crenças, ideais e práticas religiosas que se baseiam em livros sagrados e que une seus seguidores em uma mesma unidade moral, a igreja.
    Não se sabe ao certo o que levou ao surgimento da religião. No entanto, não se tem registros em estudos realizados por qualquer ciência social de sociedade ou grupos humanos de alguma época que não tenham tido algum tipo de crença religiosa. Nota-se então que, assim como as técnicas e artes, a religião é algo inerente à cultura humana. Nietzsche, por exemplo, afirma que a religião foi criada pelo homem de forma a “mascarar” o mundo como ele realmente é, escondendo uma realidade inquietante e assustadora e tornando-a mais aceitável e menos dolorosa, uma vez que cria uma espécie de porto seguro, alguém ou algo a que se firmar em momentos de dificuldade. Portanto, ela surge da necessidade de uma defesa contra os elementos e forças da natureza e no indivíduo ela surge do desemparo.
    A igreja é então um fenômeno social, que com muita frequência contempla a existência de seres superiores. Porém, religiões como o budismo são consideradas ateístas e não deístas, uma vez que não há crença em um Deus criador. As religiões que afirmam a existência de deuses podem ser classificadas como monoteístas e politeístas. Esta admite a existência de mais de um deus, enquanto aquela admite a existência de um Deus único.
    Embora toda religião possua suas características particulares, todas apresentam narrativas sobre o inicio da existência do mundo ou que “explicam” sua existência. Das narrativas, a mais famosa é a do Genesis, presente no cristianismo e judaísmo. Quanto à “explicação” e validação de um sistema religioso, este normalmente apela à obtenção de sabedoria ou revelação por parte do fundador, como, por exemplo, Muhhamad ao receber a revelação do Corão de Deus e Buda, que alcançou a sabedoria enquanto meditava aos pés de uma figueira. Todas as religiões tendem, pelos mais variado motivos, a sacralizar determinados locais, associando-os a acontecimentos miraculosos ou por terem marcado algum fato histórico de importância religiosa. As religiões tendem ainda a estabelecer determinados espaços de tempo determinados ao contato com o divino, com o cosmos. Podendo este tempo ser de horário, diários, mensais ou anuais, considerando sagradas certas datas.
    Por fim, a religião é a forma que o homem encontrou de se ligar a algo místico, uma forma de explicar aquilo que ele por si só não conseguia, de ver o mundo sob uma perspectiva menos assustadora. Enfim, é a maneira que a humanidade criou se explicar o inexplicável.

    Bibliografia:
    ASAD,Talal . A Construção da Religião como uma categoria antropológica, 1982.
    DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
    FREUD, Sigmund. O futuro de uma ilusão, 1927.
    GEERTZ, Clifford, Religião como Sistema Cultural, 1973.

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  78. CAMILA ZANIRATO SILVA

    A religião pode ser definida sucintamente sendo a ligação do homem ao divino.
    A criação da religião vem da necessidade do homem compreender os eventos que ocorrem ao seu redor, e que não é justificado com base nas tecnologias disponíveis. Podemos citar como exemplo a criação da religião no seu início, pelo homem primitivo, que não compreendia os eventos naturais e existenciais presentes em seu meio, assim criando um contexto de algo superior que explicasse tais eventos. No exemplo, a única tecnologia disponível para tal homem primitivo era a imaginação e o pensamento lógico.
    A religião hoje em dia pode ser vista de um modo diferente em relação a visão do homem primitivo, pois as tecnologias que temos hoje em dia são mais refinadas para explicar inúmeros eventos que nos cercam, assim criando uma contradição entre as explicações.
    As religiões podem ser vista como grupos, nos quais o indivíduo pode fazer parte se aceitar os costumes impostos. A participação em grupo religioso, altera a vida do indivíduo basicamente no seu modo de pensar, agir e socializar, variando do extremo ao singelo. Tais regras, ao serem seguidas, aproxima o indivíduo do divino. Sendo assim, a adoção de tais regras, se torna objetivo a ser alcançado pelo indivíduo para se chegar próximo ao supremo.
    Temos também a relação de religião como hierarquia e poder, no qual ao influenciar as massas, tem-se uma autonomia para conduzir atitudes dos mais diversos tipos, novamente variando do extremo radical ao singelo passional.


    Referencias bibliograficas:

    ELIADE, Mircea. O sagrado e profano. Ed. Martins Fontes, 2010

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  80. Lília Maria Teixeira da Rocha.

    O que é religião?

    Religião, cuja palavra deriva do termo re ligare, é tudo aquilo que significa religação com o divino, é uma fé, uma devoção a tudo que é considerado sagrado, é o que aproxima o homem do poder, da eficiência, da fonte da vida. Religião é também um conjunto de princípios, crenças e práticas de doutrinas religiosas, baseadas em livros sagrados, que unem seus seguidores numa mesma comunidade moral, chamada Igreja. Todos os tipos de religião têm seus fundamentos, algumas se baseiam em diversas análises filosóficas, que explicam o que somos e porque viemos ao mundo. Outras se sobressaem pela fé e outras em extensos ensinamentos éticos.
    A pessoa religiosa é aquela que consegue transcender o mundo cotidiano com o mundo espiritual através de espaços sagrados que são representados em algumas religiões pela igreja, e o próprio “mundo” que vivemos, para a pessoa religiosa, é um “mundo sagrado”.
    O que caracteriza a religião é a oposição que elas subentendem entre o seu território habitado e o espaço desconhecido ou indeterminado que o cerca e isso muitas vezes é representado pelo caos e pelo cosmos. O caos é o primordial, o que vem antes de tudo, enquanto o cosmos representa ordem, o que vem depois do caos, e um dos princípios da religião é converter o caos em ordem, é reconstruir o mundo a partir de ritos para se chegar ao transcendente.
    Quanto mais antigas são as religiões, mais próximas ao mundo natural elas estão, tecendo explicações para o que lhes acontecia através do que lhes era mais próximo, fosse através de símbolos ou até mesmo da própria natureza. Os primeiros a representarem os deuses como forma e semelhança do homem foram os gregos que tinham cada Deus com uma qualidade e um defeito particular de personalidade da forma humana. As diferentes crenças e religiões são sentidas de maneira diferente, são manifestadas de maneiras diferentes, porém apresentam o mesmo sentimento de proximidade com o sagrado com o transcendente. O mundo tem se tornado cada vez mais racionalizado tornando, consequentemente o mundo religioso substituível.

    Bibliografia
    ELIADE, Mircea. O sagrado e profano. Ed. Martins Fontes, 2010.
    http://www.grupoescolar.com/pesquisa/o-que-e-religiao.html



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  81. Francklin Batista Pedro
    O que é religião?
    Usada muitas vezes como método repressor ou de conflitos, a religião figura há bastante tempo entre a sociedade. Em paradoxo, hoje ela é fortemente manifestada como forma de libertação.
    Assim como já havia sido descrita por Marx como “o ópio do povo”, a religião mostrou-se muito mais poderosa que isso. Tendo como base o início da colonização portuguesa no Brasil, pode-se afirmar que a religião desempenhou fulcral papel no processo de flagelação e empobrecimento da cultura indígena - os ditos, pelos jesuítas, como os “sem fé, sem lei, sem rei”. A começar pelo cerceamento da cultura indígena, em que foram obrigados a largarem seus modos primitivos-caça, pesca e extração- e partirem para locais em que eram obrigados a moldarem suas necessidades de acordo com o local que viviam. Paralelo, temos também os conflitos religiosos entre judeus e cristãos, cristãos e islâmicos, etc. Ou, o papel diminutivo que destinava em relação a mulher- que ela deveria ser subordinada ao marido, não deveria ter voz, etc.
    Já em relação a história da religião, sabe-se que muitos acreditavam- e ainda acreditam- pelo fato de que ela, nos ofereceria a imortalidade, a promessa de tempos melhores, e uma –consequente- sociedade solidária. Tinha-se também a premissa de que era necessário viver em “cosmos”, já que tudo que girava em torno da religião, era considerado como caos, desordem, coisas mundanas, coisas do diabo. E que para se estabelecer, de fato, era necessário ter um “templo”, um local onde a transcendência com o divino pudesse ocorrer. Esse local era considerado como o “centro do mundo”, pois ali todos saiam do profano e constituíam o mistério religioso.
    Figurando a modernidade, temos o que alguns sociólogos chamaram de secularização da religião- termo que foi usado para explicar o subsequente declínio da religião. Tal problemática não ocorreu, porém, em certas regiões do mundo, ela foi perdendo seus espaços dentro da música, arte, arquitetura, literatura, etc. Contudo, com o advento da ciência boa parte deste monopólio foi-se embora.
    Um fato notável dentro de nosso país é a perda de expressão, representado em números, pelo catolicismo-já que o mesmo foi tido como religião oficial- e uma notável ascensão do ateísmo e de religiões evangélicas. Portanto, nota-se que individualmente, pessoas estão buscando o que lhe são mais cômodos e com isso, estão fazendo suas religiões pessoais, juntando o que lhe interessam em uma, com o que os identifica em outra.
    Em conclusão, observa-se que gradualmente, as religiões estão deixando de serem verdadeiros seres de imposição, e estão tornando-se objetos de escolha, de liberdade, de exaltação ao diferente- como o caso do Candomblé. E, de certa forma, cabe-nos apenas o respeito às mais diversas formas de expressão de religião existentes em nosso país. Deixar o etnocentrismo religioso de lado, é essencial para uma nação-que prega ser laica- e para um melhor convívio social.
    Referências bibliográficas
    BRYM, R.J. Sociologia: sua bussola para um novo mundo. SP: Cengage Learning. 2008
    ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo

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  82. Rafael Marcos da Silva Lima
    Religião é a "religação" (termo latino Re-Ligare) do homem com o divino. A Religião pode ser definida como um conjunto de crenças relacionadas com aquilo que a humanidade considera como sobrenatural, divino e sagrado, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que derivam dessas crenças. Cada um tem sua religião e sua crença. Cada uma dessas entidades definem um Deus, o que historicamente gera certos conflitos entre igrejas. A religião se tem como a salvação do homem perdido, que busca sua salvação, seu consolo. Ele crê e segue aquele que é soberano, um ser criado com toda a pureza. A ideia principal de uma religião são de que seres soberanos determinavam o destino do homem. Esses seres são principalmente deuses, que ficam no topo de um sistema que pode incluir várias categorias como anjos e demônios.


    ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
    http://www.xr.pro.br/religiao.html

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